E no meio de Tanta Gente Chata
Há um lindo momento no início de uma amizade no qual essas pessoas não fazem ideia de que um dia elas vão se odiar.
Não é sobre a pandemia, é sobre o que acontece com um artista quando se está passando por uma pandemia. Você começa a sonhar.
Quando me perguntam por que que eu não gosto do Natal, eu tenho uma razão bem simples: eu nasci no Natal.
Não se chama uma pessoa gagá de gagá na frente da pessoa gagá. A pessoa gagá pode ficar magoada e até ficar meio gagá.
Se eu tomei uma pancada na cabeça e perdi a memória, basta baterem na minha cabeça novamente que a memória volta.
Parece que eu acordei de um sonho, e aí eu olhei pra você, nossos filhos, nossa vida. E isso me fez perceber que tudo isso aqui é valioso. É como se eu dissesse pra mim mesmo que eu preciso viver esse momento.
O Natal pra mim hoje é o dia perfeito pra parar, respirar e sentir que a vida é mais do que acontece com a gente enquanto trabalhamos e pagamos as contas.
Meu amor minha vida, minha majestade que me faz perder as palavras pela manha ao te ver, como e bom te amar desejo que seja para sempre sua presença na minha vida. ate a consumação dos seculos estaremos juntos eternamente meu profundo imaculado amor...
te amarei para sempre meu eterno amor.
Meu amor sua voz encanta minha mente, seus olhos penetrantes e brilhantes. faz se ver o quanto tu es lindo, com um espirito sereno e calmo, Como as águas reais de desce de uma fonte em um lindo planeta que esta dentre nossa imensidão neste espaço infinito que não tem fim nem limites, se estendendo ao seus olhos puros que eleva os meus olhos me dando paz...
אתה האהבה שלי
Você é meu amor
Atah haahavah sheli
Reminiscências é a força do resgatar a memória do passado e fazê-la perdurar por toda a vida, levando-nos a infância e a adolescência"
Não procure, não creia, não devolva, não retribua, não queira, não aceite, não afirme, não pergunte, não fale, não atenda, não responda, só respire.
Os véus de Maya (= ilusão ) atraem pela beleza da seda voante e nos ampliam o Existir quando descerrados.
UMA VOLTA AO PASSADO
Com a maturidade, que adquirimos, ao longo da vida, olhando o que já fizemos, voltamos à mesma varanda, onde respirávamos o vento doce de outrora... Lembramos, então, os tempos distantes...
Se fecharmos os olhos, o silêncio vai nos levar de volta ao passado, com o nosso pensamento....
O tempo passou, deixou suas marcas, as palavras adormeceram, mas,o vento, este ainda tem o mesmo perfume, que nos faz dar uma volta ao passado, rememorando a fragrância do passado...
Recordamos, então, todo o advindo, que a fugacidade nos traz, através do vento doce, que tem o mesmo bálsamo do passado, que nos faz recordar...
Sentados, naquela varanda, sentindo o perfume das flores, que o vento trazia e ficou em nossa memória, ali, revivemos o passado, que ficou para trás...
Marilina Baccarat
O Eu De Mim
A inteligência não é para o eu de mim mesma. Tenho a minha própria maneira de ver as coisas... Pessoas acusam-me de ser intelectual, o que não é verdade. Quem sou eu para po¬der ter esse título, nem tenho estofo e, muito menos, cátedra para isso.
Eu sou eu mesma, penso pela minha própria cabeça, escrevo para o meu povo brasileiro, abro o meu coração, que¬rendo que meu povo leia os meus escritos, mesmo quando o assunto não é muito agradável.
Esse é o eu de mim, mesmo que a maioria das pessoas pensem ao contrário.
Mas, ao olhar, à minha volta, vejo pessoas que não con¬seguem pensar com suas próprias cabeças, chegar a conclu¬sões sobre os assuntos, precisando de um aval, de uma opi¬nião de outro ou de outros, para então, emitir a sua.
Lembro-me da minha infância, desde bem cedo, nunca ninguém me obrigou a fazer o que eu não queria. Sempre tive quereres e sempre tive amor próprio.
Há pessoas, que chamam isso de egoísmo, eu costumo chamar de gostar do eu de mim em primeiro lugar.
Mas essa necessidade, que tenho de escrever, muitas ve¬zes, escritas contrárias ao gosto da maioria, não é que eu seja do contra, mas, simplesmente, porque fui acostumada a pen¬sar desde criança. Eu pensava e concluía sozinha... Nada para mim veio mastigado. Tive que romper amarras e pular muros.
Assim é o eu de mim, meu modo de ser, que tem neces¬sidade de expor o que pensa, gostem ou não, da minha escrita.
Tenho encontrado grandes donos da verdade, em mi¬nhas andanças pela vida. Aqueles que não admitem que os contradigam ou sequer levantam a hipótese de que possam estar errados. Poucos são os que aceitam suas falhas, suas fal¬tas, seus erros e voltam atrás. Poucos, muito poucos, são, na verdade, os cordatos e bonzinhos, que tentam passar aos ou¬tros a imagem, que fazem de si próprios.
Mas, como já disse, o eu de mim é mais forte do que eu mesma... Muitas vezes, acabo ficando com litros de amargor, acumulados em minhas veias, porque não falei o que desejava ter falado.
Aí é que entra a minha escrita. A escrita, por mais con¬tundente que seja, não machuca como as palavras ditas. Pre¬firo escrever, a falar, porque sei o quanto posso ser afiada e cortante quando falo.
Desejei, muitas vezes, ser de outro jeito. Pensar menos, ouvir mais, concordar mais e aceitar mais...
Mas, aí, não seria o Eu de Mim. E eu não seria eu mesma
Marilina Baccarat escritora brasileira
Trazemos, em nós, tudo o que nos aconteceu.
e até o que nunca vivemos... Mas, para mim, meu
tempo é hoje, meu tempo é o amanhã... por isso,
lembramos o passado, guardando boas lembranças,
algumas, nem tanto, mas, sabemos transformá-las
em puras lembranças boas...Marilina no livro "Viajando nas Lembranças"
