E no meio de Tanta Gente Chata

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A característica da maturidade está em, justamente, a gente aprender a lidar com a vida que não precisa ser perfeita.
A maturidade chega no nosso coração no dia em que descobrimos que nós temos problemas na vida, mas que ter problemas na vida não significa que a partir de então nós precisaremos ser infelizes por causa disso.
Ter problema na vida não é ter vida infeliz.
Porém, é preciso maturidade para compreendê-los.

A palavra amor anda vazia. Não tem gente dentro dela.

As pessoas valem o que vale a afeição da gente, e é daí que mestre Povo tirou aquele adágio que quem o feio ama bonito lhe parece.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Às vezes o mais difícil da vida é isso: não é dar o que a gente tem, é dar o que a gente é!

A gente não pode perder as oportunidades de interferir de maneira positiva na vida do outro. É nossa missão como pessoas!
Você tem a oportunidade de ser caminho...
Agora se você é um caminho que chega a um lugar bom, muita gente vai querer passar por você. Mas se você tem fama e já se transformou, fez questão de ser um caminho onde só passam coisas ruins, é bem provável que você irá ficar sozinho e vazio ao longo de sua vida.
Seja um caminho bom!
Muita gente vai querer passar por ele.
E você deve deixar essas pessoas passarem de maneira respeitosa.
Não queira que elas fiquem por muito tempo não. Você é caminho! Não perca isso de vista. Você é um trajeto, um lugar de passagem.
As pessoas vão passar pela nossa vida e à medida que você tiver a oportunidade de ser este lugar por onde elas passam, seja o melhor caminho que você puder ser. Independente se o outro te machucou, te magoou; seja o melhor caminho.
Se ele veio até você é porque ele descobriu o seu valor. Deixe que ele passe!
Isso é cristianismo... É quando se descobre que há um jeito interessante de você transformar o mundo, fazendo opção por aquilo que Jesus fazia.

Eu não sei se tem alguma coisa que alivia a gente
mais do que quando chega alguém perto de nós naqueles
momentos difíceis. Pega nossa mão e diz: “Eu estou aqui!”

Por que nós estamos tão sequestrados por essa idéia de que a gente só tem que prestar atenção no que perdemos? Quem presta atenção demais naquilo que perdeu, corre o risco de não ver o que está ganhando hoje!

Os contos de fadas são assim.
Uma manhã, a a gente acorda
E diz: "era só um conto de fadas..."
E a gente sorri de si mesma.
Mas, no fundo, não estamos sorrindo.
Sabemos muito bem que os contos de fadas
São a única verdade da vida.

Quando a gente anda sempre em frente, não pode ir muito longe...

Eu não devia te dizer , mas essa lua, mas esse conhaque, botam a gente comovido como o diabo.

...Porque a vida é fugaz,
tão veloz, tão passageira.
A gente sofre demais,
por bobagens, por besteira.
Tudo um dia se desfaz
mesmo que queira ou não queira.

Importa é viver em paz
pois quando olhamos pra trás
lá se foi a vida inteira.

Jenário de Fátima

Nota: Poema publicado em Novembro de 2014, na página de Facebook do autor.

As pessoas valem o que vale a afeição da gente.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Quando a gente anda sempre para frente, não pode mesmo ir longe…
(O Pequeno Príncipe)

A felicidade é tão oposta à vida, que estando nela, a gente esquece que vive.

Mário de Andrade
ANDRADE, M., Amar, Verbo Intransitivo, 1927

Uma coisa é a gente se arrepender do que fez! Outra coisa é a gente se sentir culpado.
Culpas nos paralisam. Arrependimentos não!
Eles nos lançam pra frente, nos ajudam a corrigir os erros cometidos.

O peso que a gente leva

Olho ao meu redor e descubro que as coisas que quero levar não podem ser levadas. Excedem aos tamanhos permitidos. Já imaginou chegar ao aeroporto carregando o colchão para ser despachado?

As perguntas são muitas... E se eu tiver vontade de ouvir aquela música? E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez?

Desisto. Jogo o que posso no espaço delimitado para minha partida e vou. Vez em quando me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que mais da metade do que levei não me serviu pra nada.

É nessa hora que descubro que partir é experiência inevitável de sofrer ausências. E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence.

E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: “Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!” Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo. Ao ver o mundo que não é meu, eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território. É conseqüência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou.

É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro.

Vida e viagens seguem as mesmas regras. Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias... Hospitais, asilos, internatos...

Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar.

Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro. Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve.

Por muito que se recuse deixa sempre algum gosto a paixão que a gente inspira.

Machado de Assis
Memorial de Aires (1908).

Caminhando só pra frente a gente não vai muito longe

Que os segredos, amiga minha, também são gente; nascem, vivem e morrem.

Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).

O que falta muitas vezes para a gente poder resolver os nossos problemas é a simplicidade em enxergá-los. Retirar os excessos. Não permitir que os nossos excessos venham obscurecer a nossa visão, ou até mesmo nos impedir de encaminhar uma solução para aquilo que nos faz sofrer. Isso é ter fé. É a gente acreditar que Deus está do nosso lado no momento da nossa luta, no momento da nossa dor. E que, portanto, a gente tem o direito de ser simples. Quem traz no coração a certeza de que Deus é por ele tem mais facilidade de adentrar nesse território da simplicidade. Porque não se sente sozinho sendo simples.

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