E mais Facil Mudar a Estrutura de um Atomo
Fogo-fáuto
Como eu queria ser o desumano vagabundo a sobrevoar sem norte, sem medo, o mundo.
À sorte o meu lugar de não saber se atravesso o ser da pedra que sou e desmereço,
Barão fino puro o traço da goela ao laço, dádivas, duro dizeres trovas e apanhares sovas.
Do desgosto que foi do outro morte só por selo, trovador e fogo posto, finado em fim de Agosto,
Que do meu jazido brotem noites de fogo-fáuto que eu o verei de azul do alto,
Desde que sobrevoe o mundo desumano e vagabundo, deixem-me pérfido morar no fundo.
Pela minha cadaverina fecundo o solo onde amarei de novo, serei broto, povo e Papaverina
E ao meu lugar vou ousar ser bela sem que ninguém me atropele... ali irei ser flor a brotar.
Hei-de ser pelas mãos de quem amar deslumbrando de mim e do o meu encanto.
Nada posso contra o querer, sou de novo vagabundo, sobrevoo sem medo nem norte o mundo
Não vejo mar nem o azul do fundo, vejo purpura, cor de encanto e de novo morro pro mais belo acordar.
METAMORFOSES DA SOLIDÃO
Presa em mim.
Introspectiva
Perdida
Desiludida.
Dor interna
Afastamento
Solidão
Isolamento.
Choro insano.
Me perco
Desabafo
Entorpeço.
Lentamente
Enlouqueço.
Sim?!
É o fim?!
Da dor
Da ausência
Da falta?!
Que alegria
Euforia
Agonia!!!
Que lástima!
Me conheci
Redescobri
Sobrevivi.
E agora
Mundo afora
Espera
Por alguém
De outrora
Que chegou
E foi embora.
Já é hora!
Nara Minervino
Escárnio
Por estar fronteiro olho voltado,
Finjo não ver jocoso enfastiado,
Galanteios vindos de dois lustres,
Às minhas madrugadas ilustres.
Atalhar meu perplexo tagarela,
Tácito oco escudado da janela.
Delas faço vénias suas puerícias,
São incautas naturas vãs carícias.
De nereidas trajadas ousam ensaiar
O meu fronteiro voltado pro mar.
Sou injusto inauguro cem na vida.
Nereu em turba vulga nereida garrida.
Árduas por mim velejaram tal a afã,
Que vísceras trópicas alastram piã.
Sujeiras imperativas vossa libido eros,
Que importa a mim se um e um é zeros.
A sobeja supera excedente mínimo,
Em vós Minerva admiro o acrónimo.
Apego-me ao asco julgo-o plagas vossas,
Nós nobres patrícios gozamos das nossas.
Pobre idílio meu não evoca sufrágios,
Só verde salpicando de tardo adágios.
Quotidiano rural que de cabal não cabe,
Mito de Zeus sem ética de que se gabe.
Vivo coral sou de espelhos que te espelhas.
Mãe de Braga por um canudo vê fedelhas,
Na pátria retórica trovam outras histórias,
Bem-ditos dizeres que de vós faz simplórias.
Do quotidiano sepulcro jazo vivo e a andar.
Desde que li gregório suco puro quis vomitar.
Brando digo lado-a-lado com o inimigo,
Estarei eu exacto limitado lobrigado comigo?
Cã minha cariada lucidez não é com certeza
De omnisciente, nem exórdio olhar de clareza.
Não há curso que me diga nem polpa que toste
O tártaro cuspo obliquo pra que não mire hoste,
Na verdade, não estou fronteiro, não olho voltado.
Púlpito verdades eloquentes temo não ser tocado,
Temo demasiadas barreiras sou homem galego,
Dúbio de mim, estimo que não instiguem mais degredo.
Quando me intitulei ser sabendo da sensibilidade,
Não esperei despudor nem ambíguo de humanidade.
Curso rio da mesma veia que em vós algoz se ateia.
Orgulho-me de vis incubada ser mãe de mim e não freira.
Se sou nada e ao nada reduzido estou vou ser bicho.
Não porque mo disseram, mas porque bicho vive no lixo.
Sou sentida hipérbole de mim ser humano em auxese,
Coo o estranho sem maldade fico aturdido com lustres.
𝑶𝒏𝒐𝒎𝒂𝒕𝒐𝒑𝒆𝒊𝒂 𝒅𝒐𝒔 𝑺𝒆𝒏𝒕𝒊𝒅𝒐𝒔
Pele com pele, na pele._________𝗖𝗿𝗿𝗿!
Mel na pele te barro,___________𝗖𝗿𝗿𝗿!
Tua melanina tom pastel,_______𝗪𝗼𝘄!
Nu, minha pele te narro!________𝗕𝗹𝗮́!
Digo-te ao pé do ouvido,________𝗠𝗶𝗮𝘂!
Escrito em papel papiro,________𝗖𝗿𝗿𝗿!
Travesso lascivo deliro,_________𝗡𝗵𝗮𝗰!
Pele de clitoria ternatea,________𝗥𝗼𝗻𝗿𝗼𝗺!
Clímax, libido trago fluido._______𝗔𝗮𝗮𝗵!
Pele com pele, esse sabor a mel..._𝗣𝗮́𝘀!
Esse nosso fel... esse teu abrigo!__𝗛𝘂𝗺!
Ao passar entre meio as pessoas a tua volta, passes como uma cruz, pois serás por elas crucificados ainda que tenhas o coração puro e a alma transparente, porque assim foste Jesus Cristo em meio a multidão.
Carpe Diem
De repente o tempo no tempo,
Feito ora, que tanto há demora!
De repente no nada, nada mora,
Tão rápido, vai no sopro do vento!
Ah! Aproveite o tempo, Carpe diem...
Se vê-lo, também o logo escorreu,
sem que, de repente se percebeu!
Depois não mais que, tão carente,
Põe-se a buscar o que se perdeu!
De repente também há o consolo,
Porque nada é nosso! É de Deus!
De repente o nada, nem firme solo...
Pra que, convencer-se do ego seu,
De repente não sábio, apena
200mg de Apatheia
No paradoxo das minhas visões,
Entre a fantasia e a realidade,
Não há, nem afirmações,
Nem abraços, na verdade!
Só há nós que se dão nos laços,
À força de algumas vontades.
Quinquagésima mecânica do amor,
Onde há falta de abraços, dor...
Onde há águas de amassos, cor...
Onde há verdejantes regaços,
Mil maravilhas espectrais... flor!...
Se algum um dia eu te quiser dizer
O quão foi importante viver,
Desfeito no bordo da boca,
Derramado ao cabo acabado.
Águas, lágrimas e gota,
Nos braços de quem eu devia ter chorado;
Quão importante a chuva,
cair em terra seca?
- Uva!
Quão importantes os nós,
desfeitos na garganta?
- Quanta!
Quão importante eu,
ser desafio?
- Bio!
Quão importante o barro,
desfeito em cacos?
- Fracos!
Se sou na liga das teias,
Feito de más ideias.
Se outra sorte tu me desses,
Não haveriam caras feias.
Nem liga que me fizessem,
Para que eu tivesse ideias.
Por isso morro por um abraço,
Desfaço-me em mil do laço.
Filho da pouca importância,
Entre si e o seu regaço.
Vivo só em mim, sorvo da distancia!
Vivo à luz do sobreviver
Entre o dia que me deu berro
E a noite em que o berro morrer!
Que o nosso coração seja sempre o estrado da Sua Presença, e que as Suas pisaduras esmagem as trevas que buscam sufocar a nossa fé em Cristo.
A DISTÂNCIA
Não há distância quilométrica
Que o amor não afeta,
Que o coração não injeta
Numa saudade tão certa.
Não há distância de espaço
Que não meta no embaraço
O amor sem cansaço
E tão carente de um abraço.
Não há distância de amores
Que não provoque dores,
Que não cause dissabores
Na vida de quem colhe flores.
Mas há a distância que existe
No coração de quem insiste,
De quem no amor só persiste,
Porque dele jamais desiste.
Há a distância que incomoda,
Que mais emagrece que engorda,
Que torna a poesia prosa
E que ao amor só renova.
Há a distância, enfim,
Que põe um aqui e outro aí,
Que não permite ir e vir
E faz qualquer peito explodir.
Há a distância que dói,
Que a alma do peito corrói,
Mas que nem de perto destrói
O desejo de se ter logo após.
Nara Minervino
Aprendi que:
Tem escolhas que não leva a lugar algum, assim como existem decisões que mascara qual melhor rumo ou direção a tomar, que mentir nunca foi a melhor opção,adiar ou atropelar sonhos não e sinal de fraqueza, aprendi que dinheiro nenhum no mundo paga uma boa noite de sono que correr nunca foi garantia de sucesso na chegada,
Que a sabedoria adquirida com o tempo e a chave prá seguir em frente nessa longa e dura caminhada.
Que viver simplesmente viver e a melhor escolha pra construção da minha longa e própria estrada.
Hip hop da galinha
Hei, hei saca só...
uma galinha falou:
- Pó pô pó?
A outra disse:
- Pó pô!
Foi o pó pro coador
depois foi a água quente,
a galinha fez...
um café pra gente!
O café botei na xícara
tomei enquanto é quente,
pois, se esfriar...
Tomar...não há
quem aguente!
Depois que tomei café
fiquei feliz e tão contente
ajeitei o meu cabelo
de um jeito diferente!
Com cabelo ajeitado
meio caído de lado
fiz uma dança,
de caráter requebrado!
Dancei no chão
girei feito um pião
me equilibrando
em cima de uma mão!
E pra acabar levantei,
dei uma cambalhota,
ajeitei o cabelo
e sai pela porta!
Da porta enxerguei
um mundo diferente,
só porque a galinha fez...
um café pra gente!
A teoria da propriedade
O direito privado da posse da terra,
que cercou o espaço do mundo
foi que apossou da Terra de Deus!
A dona sem pedaço é a Terra de fato,
se pegou e ninguém contestou,
se tornou seu dono e apropriou
porque a Terra não falou nada!
Pega, pega logo o que é de todos,
coloca a cerca com tiro e bomba,
levanta o muro, cerca tudo e vigia...
levanta o muro do mundo o aço!
Olha o aço! Olha o ferro duro!
Olha o furo da bala e do canhão!
Olha o latifundiário!
O presidiário sem pedaço de chão!
No cemitério se fala sério
todo mundo tem uma cova pra ficar!
parece apertado para o deputado,
pro político, pro rico!
Para o pobre é muita terra!
Para o pobre é a Terra seu pedaço
e sem ela ...no final,
cada um ganha um teto,
pra servir de lugar,
deitar o corpo pra descansar!
Maria Lu T S Nishimura
Numa folha se esconde alguém
Não sei quantificar a descoberta
nem a variedade de toda a planta
mas, sei que encantos tem a terra
e nesta terrra a belezas se encerra!
Não sei dizer o que mais encanta,
se é a flor ou se é o verde da planta
que em folhas trazem mil formas
em tons e mistério que os contornas!
Se eu fosse fazer coleção de tudo
O mosaico colorido seria uma santa
em folha escondendo a libido...
porque foi assim no jardim do Éden
em que Eva revelou à todo o mundo
que nas folhas se esconde alguém!
Maria Lu T S Nishimura
Uma planta de sapatos pra mim
Toda flor que nasce é uma menina
porque o menino não é uma flor!
Menino tem bola e quer ser jogador
e flor combina mesmo com menina...
Meninos podem gostar, mas ser não!
A flor é "a"de menina assim vem o artigo,
mas na sinceridade não quero confusão
se menino da flor quer ser o tal amigo...
que de repente tem um salto no seu pé!
Eu flor sou tão sincera e tenho tanta cor,
que posso colorir menina e menino na fé...
II
Porque na fé tem as religiões e tudo mais,
que de gênero se entendem muito bem
e quem põe oponência em tudo o que faz
é a discriminação no mundo do homem!
Eu também vou usar da sinceridade da flor:
- Sou uma flor menina que ama sapatos!
E igualmente está planta com está flor
tenho a minha coleção de tantos saltos:
- Uns de salto altos iguais desta planta,
outros são baixos do tipo mocassim
mas, todos os pares...Ah... me encanta!
Já pensaram uma planta desse jeito assim?
Vi logo nela como uma planta encantada,
que todas as flores seriam sapatos pra mim!
Maria Lu T S Nishimura
O enigma do espelho
Ao refletir o que na frente se coloca
o espelho devolve tal e qual o reflexo
mas, seu plano intacto não se desloca
e isso parece ser muito complexo...
pois, se ele tem a ação de refletir
há reação diante de uma imagem
quem é que pode isso nos garantir,
que nesta ação, espelhos não movem?
Visto que o reflexo é uma ação
própria das coisas que refletem
por que o que não reflete tem não...
Logo, o espelho é um respondão,
se não fosse, não devolveria a imagem
igual a projeção de sombra no chão!
Maria Lu T S Nishimura
Sem abelha, sem flor, sem nada
A abelha beija a flor feito beija - flor,
e suas patas as agarram com fervor.
Ao acaso as patas cheias de pólen
vai por aí ajudando ao homem...
porque as abelhas quando beija
beija com carinho e com amor
e se assim à flor ela a deseja
quem dera ao seu senhor!
Não que o homem fosse seu dono,
mas pelo menos deixam nascer a flor,
sem deixar a abelha sob o abandono!
Porque se a natureza for abandonada,
na terra não iria nascer linda a bela flor
e sem flor...sem abelha...sem nada!
Maria Lu T S Nishimura
Degustando as construções
Ergueu o templo sob o astro
tal e qual ficou a lua a olhar
feito bola em um mastro
e passarinhos puseram a voar!
Cidade de templos e torres
que mais que tudo quer ser
parace comida em sabores
sempre pôstos pra comer!
Pois comem - se as cidades
degustam suas construções
rezam louros nos teus nomes
caem em ti o pé das tentações
morrem por ti e suas vaidades
e põe nome a fé em seus brasões!
Maria Lu T S Nishimura
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