Dúvida
Skåne
cabelos que contornam o dorso e que em nada contribuem para mitigar a dúvida acerca do real e do imaginário; do desejado e do atingido ... da fantasia e do vivenciado.
Enquanto perene o desalinho, me dedico a contemplar o contorno dos teus cabelos
*INDECISO*
_comece sempre na certeza que vai dá certo!_
_Não na dúvida indeciso as pessoas com dúvida do que quer começam com um pé na frente e outro atrás na certeza que se der errado ela volta!_
_digamos que um pé está de um lado do buraco e o outro pé na frente tente voltar e cairá dentro dele!_
_Pessoas decididas fazem a mesma coisa um pé na frente do buraco e outro atrás! Só que si de errado ele vai usar o pé de trás para dá impulso para pular para frente!_
*_Jesus afrente sempre meu amigo tenha boas decisões_*
Por diversas vezes, peguei-me a pensar, em uma resposta de uma dúvida simples. Por que os homens pensam tanto em um "apocalipse"?
E a resposta em meu senso-comum, talvez seria pelo simples fato de sermos tão impotentes, diante a tamanha tolice humana.
Saudades
Que falta faz!
Aquelas amizade
Que duplicava o olhar
É sem dúvida uma igualdade.
De personalidades tão diferentes
Seria eu sortuda
Duplamente feliz
Por ter aquelas doces amizades.
Que faz tanta alegria a vida!
São irmãs, são minhas irmãs.
Quem dera pudesse dar um abraço?
Na rocha e na pluma
Quem dera!
Se tem algo que abomino
Sem dúvida que é a hipocrisia.
Dito isso, prefiro acreditar
Que o grande números de brasileiros
Que apoiam esse desgoverno homicida, se o fazem é por ignorância,
Incapacidade de perceber o óbvio,
E são incapazes de reconhecer o erro
De tê-lo eleito. Caso eu esteja errado,
Tenho a infelicidade de ser vitimado
Pelo estereótipo de pertencer a uma
Nação hipócrita.
"Existem dias que meu coração bate tão acelerado, que fico na dúvida se aquieto meu corpo ou se saio correndo."
Não há dúvida quanto a necessidade de revermos alguns conceitos quando chegamos a determinada idade. Que sejamos mais consensual e menos céticos. Não somos dono da verdade.
A minha filosofia só pode ser a desconstrução da dúvida, pois a desconstrução da certeza não existe!
As minhas capacidades estão sempre no singular
Você dúvida o que posso fazer?
Mas eu não tenho que te provar!
Aí você me pergunta
Como posso acreditar?
Que você está apto pro trabalho executar?
Nunca pedi pra ninguém que viesse acreditar
Sou PCD, eu sei! E sou capaz das minhas dificuldades superar;
Acomedido é aquele
que utiliza da dúvida
para obter a verdade,
pois ao partir da negaçao
do que lhe foi apresentado
oportuniza o confronto
de possibilidades que
o conduz a negar ou confirmar
o que foi duvidado.
Não queria ser o ar
que tu respiras,
nem ser o espaço
que tu ocupas,
mas não tenho dúvida:
dar-te-ia minha vida
para ser minha, a tua.
Demasiadas certezas, num mundo com tanta ignorância e dúvida. Críticas em demasia, onde plantas nunca argumentam. A quietude é sólida - assim como o conhecimento e a sabedoria. Pois eu… nada sei.
Entre a dúvida e a incerteza, mais seguro trabalhar com a incerteza. A primeira, depende de conhecimento, nem sempre disponível, a segunda de probabilidades. A escolha, entretanto, é de cada um.
Desbravar as terras da incerteza conduz ao campo da dúvida,
mas há em mim um desejo pulsante de experimentar as consequências.
Esse anseio instiga-me a descortinar cenários velados,
ainda que o desfecho seja infortúnio, complicações ou desalento.
Mesmo assim, ao final da jornada, retorno ao ponto de partida,
com mais do que nada — com o muito de ter tentado.
Pois, mesmo que o término seja início, há valor no caminhar,
e o começo que renasce traz em si a coragem de recomeçar.
Se alguém tem alguma duvida de que os reformadores, em particular os calvinistas, foram cruéis e diabólicos, basta observar que, nos anos seguintes a reforma, milhares foram silenciados, intimidados, presos, torturados, desterrados, queimados vivos e assassinados por crerem diferente das doutrinas dos reformadores. Se alguém tenta de algum modo justificar isso, essa pessoa está completamente cega quanto à mensagem do Evangelho do Reino de Deus.
Poucas situações fascinam-me
No entanto, as que conseguem são as melhores sem dúvida
Hoje
Cada vez mais o céu fica limpo com a graciosa presença do vento frio
Da pequena parte escura do meu quintal
posso contemplar essas pequenas piscadelas
imaginando
Pode ser um quadro pintado a mão,
o melhor pintor
eu afirmo
ou ser um pouco mais racional e
ver além,
Além das nuvens
Projetar meteoros
Galáxias
Planetas lá fora
E eu aqui
Nessa noite de Janeiro
A admirar e gozar da fértil imaginação de quem adora
O universo e seus mistérios.
UMA PROSA SOBRE FERNANDO PESSOA
Fernando Pessoa foi um lunático, visionário, sem dúvida um esquizofrênico consciente, inofensivo e adorável. Homem subterrâneo, viveu isolado, entre aquilo que ele era e aquilo que desejava ser. Tinha, como eu, todos os sonhos do mundo. Não se achava especial, apenas superior a todos os seus contemporâneos.
Para suportar o peso do mundo inventou outros mundos, outro universo, onde ele podia facilmente se livrar do mundo real, ou pelo menos daquele opressivo em que todos vivem, onde se acham normais, pessoas comuns que se casam, têm filhos, bebem e fornicam, sem muita preocupação com arte ou metafisica.
Fernando não teve um grande amor, pelo menos não foi correspondido, por isso achava que o amor era uma perda de tempo, uma ilusão que causa muito sofrimento e dor.
Eu sou visionário, como ele, mas tenho um amor correspondido, tive filhos, publiquei mais que ele em vida. Tenho bons e maus hábitos, similares aos dele. Gosto de vinho, de café e de solidão para pensar e escrever. Sou músico, ele não foi. Vivo em uma época fascinante com muitas facilidades e distrações que poderiam muito bem me desviar do meu objetivo cósmico-divino, e com isso me diminuir, no que diz respeito ao talento do qual fui dotado. Tenho a obrigação, assim como ele de contribuir com a evolução da humanidade, no que tange ao desenvolvido cultural e espiritual do homem.
Portanto, não isento-me dessa responsabilidade, cada artista deve entender qual é sua missão, seu papel no mundo.
Não se faz necessário ser erudito, estudar em grandes faculdade, coisa que Fernando não fez, ora por não desejar isso, ora por não corresponder aos critérios exigidos na sua época. Ele poderia ter se formado em letras, mas percebeu que sabia muito mais do que seus instrutores, foi isso que lhe permitiu produzir tanto, pois sua formação intelectual era algo incomum pata qualquer mortal, ele já tinha ajuntado todo cabedal de conhecimento suficiente para compor sua obra. Este conhecimento oriundo dos livros, os quais ele lia com uma velocidade espantosa. Chegou ao ponto de dizer que não havia mais nada de interessante para ler, foi quando percebeu que era hora de observar mais a natureza e as atitudes dos homens, para completar sua magistral obra.
Eu penso assim como ele, que já li tudo que valia a pena, rejeitei, como ele a instrução formal de uma faculdade de jornalismo, onde aprendi algo muito significativo, o que é estudar. É saber ler, saber escolher o que ler... Abandonei, como ele a faculdade para me dedicar ao meu oficio, escrever, produzir conhecimento.
Fernando teve muita preocupação com o mito; leia-se Deus, religião, espiritualidade, às vezes ia muito fundo nesta busca, outra hora retrocedia e negava tudo, mesmo que por intermédio de outros, com seus heterônimos. A verdade é que ele mesmo não cria em nada além da vida, e muitas vezes duvidou de que a vida de fato fosse real, se perdia em delírios de que a vida devia ser uma grande ilusão.
De qualquer forma ele foi único a definir o mito, de forma poética e filosófica resumiu o mito e toda metafisica em uma frase: “O Mito é um nada que é tudo.”
Fernando Pessoa, mesmo não crendo em metafísica, nem em vida em outro lugar, continua vivo, e escrevendo com a mente e as mãos de muitos autores em todo o mundo.
Quem mais escreveu com a sapiência e astúcia de Fernando Pessoas, foi José Saramago. Saramago deu sequência à obra dele, boa parte do que produziu teve influência direta da mente criativa de Fernando Pessoa. Se você não sabe do que estou falando, leia este livro do Saramago. O Ano da morte de Ricardo Reis, contudo só vai inferir completamente o que eu afirmo se for capaz de se aprofundar nas obras dos dois autores portugueses geniais.
Evan do Carmo
A dúvida agride, a indecisão maltrata e a incerteza tortura. Seja firme na luta pelos seus ideais e seguro na busca pelos seus desejos.
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