Durmo
Meu sonho é você
Os dias vão passando
e a vontade de te ter vai aumentando
sonho quando durmo
te abraçando te beijando
quando acordo choro
por que estava apenas sonhando
não to mais aguentando
essa saudade está me matando
sem você do meu lado
meu coração vai parando
doi muito querer alguem que está longe
e não poder cuidar
dar muito carinho e amor
te abraçar te beijar.
se estamos longe
temos motivos
sonhos para realizar
sonhos ainda não vividos
e o meu maior sonho
é ter você aqui comigo
e viver um destino proibido.
”Todo dia quando vou dormir eu me pergunto porque amo, nunca tive a resposta. Sei que amo, durmo e acordo com você em meus pensamentos.”
No escuro e ao vazio da noite, durmo com a janela aberta que é pra você entrar, me abraçar, e, por fim, me beijar. Não consigo dormir. Levanto, pego um caderno para anotar com a força de quem mais uma vez quer estar, abraçar, beijar. Erro! Faço um novo rascunho daquilo já não pode mais ser dito, pois agora, tudo que posso é lembrar, aos olhos fechados, mais uma vez sentir, sonhar. Se hoje escrevo, é porque o meu coração permite, nesse breve e errante rascunho, de novo sentir a tua falta e desejar, para sempre, me amar. Sei que de mim nunca partiu e jamais o fará, pois também sei que a sua maior vontade para sempre será: me amar. Te deixo ir; ao voo tornar, com a certeza de que outrora, mais uma noite, irá voltar.
Com todo o meu amor, daqui para a eternidade, papai. 09/03/2012
Durmo
Durmo...
Meu sono livre
É quando me sinto
de volta à vida
Leve e solta
Sem peso nenhum
Voando no espaço
Que conheço cada palmo
E vou de encontro
À quem me espera
Na calada da noite
Sem mais distância
Separando e impedindo
O olho no olho
O toque desejado
O amor enfim...
Durmo...
Meu sono libertador
E é quando me fortaleço
Ao te encontrar
Para quando amanhecer
Me restar forças
Na vida inócua
E sem sentido
Que me espera e me suga
À cada amanhecer...
Durmo...
Meu sono de luz
Onde encontro a paz
E a felicidade
Por estar livre
Sem pressa e sem peso
Enquanto te olho
E te sinto comigo
Selando o destino
Dos nossos espíritos
Separados na vida
De um amargo despertar
Então eu...durmo
Só te esqueço quando durmo
Mais uma vez tentei pegar no sono, só pra te esquecer, não deu muito certo hoje, pois estou aqui escrevendo essas palavras quando devia estar dormindo e esquecendo por instantes do mundo e do quanto eu gosto de você, mas o problema é quando acordo e você vem de repente na minha mente trazendo tudo que passamos de volta, por isso só quero dormir, ficar inconsciente e esquecer o quando gosto de ti.
Ando sem direção. Durmo sem um propósito objetivo. Pensar, ás vezes é insignificante. Mas ao te ver, retomo meus caminhos, durmo como se fosse com você e pensar? se torna prioridade.
Eu não acredito em destino, não gosto de mapa astral,
Não frequento a numerologia, não durmo se leio jornal
Não olho para os dois lados, não sei diferenciar pink e rosa
Uns dias escrevo poemas, em outros escrevo prosa.
Não consigo dormir cedo, sempre leio a madrugada
Há dias em que tenho sono,em outros não tenho nada
Nestes dias vago pela casa, ouço rock, leio Camões
Borro as unhas dos pés, componho canções.
Há dias em que durmo profundamente,
Em outros amargo em solidão.
Leio horoscopo, mas somente se for bom.
De outra forma exercito o ceticismo, fecho a cara e lá se vai meu humor.
E se alguém me pergunta, digo que meu dia não está bem
Há dias em que tenho o mundo inteiro, em outros não tenho ninguém.
E há rumores por aí, de que as vezes perco a razão.
Alguns dias tenho essa senhorita, e em alguns (como hoje)
Me falta inspiração.
- Eu acordo limpa e durmo suja
Eu acordo suja e durmo limpa
Eu acordo e durmo
Eu sujo e limpo
Eu, suja e limpa.
Eu esqueço e recordo
Eu garganta seca.
Recordo-me dos rostos, dos restos, dos riscos.
Esqueço-me dos mundos, dos mudos, dos mitos.
Seca garganta seca, seca garganta seca
Boca com boca seca, boca com boca beca.
Eu me afasto e me aproximo
Afasto-me dos fatos e feitos antigos
Aproximo-me dos leigos dos loucos dos livros
Chora tristeza cheia
Cheia tristeza chora
Rebeca chora de risos
Risos mal vistos mal lidos. Risos.
BRADO NATALINO
Não vou ganhar presente de Natal,
não tenho sapatinhos, nem janela,
pois durmo nas calçadas da capela,
sou fruto deste mundo desigual.
Eu trago em mim as marcas da mazela
que herdei da escravidão colonial,
desse abandono imenso e estrutural
que agora se renova na favela.
A minha vida é chama d’uma vela,
que frágil pulsa em meio a um vendaval,
ninguém escuta meu grito ancestral,
que é eco dos mil brados de Mandela!
Escravos no passado e sem devir
não têm Natal! Não têm porque sorrir!
Durmo com tranquilidade...pois...tenho como travesseiro...a minha consciência limpa...e nada...paga o meu sossego...não devo nada pra ninguém...minhas contas estão em dia...meu nome está limpo na praça...minha moral está intacta...e tenho liberdade...pra falar.. .e fazer...o que eu quiser...para aqueles que não gostam do meu jeito...azar é de vocês...pois...eu estou muito bem obrigada!
Conta a Lenda que meu sono chega rápido e que eu durmo sereno e lindo feito anjo. Lenda é a governanta que todas as noites conta histórias para eu dormir.
Às vezes acordo arrependida,
às vezes durmo com vontade..
depende muito do meu senso de humor diário...
E quantas vezes já deixei um espaço vazio na cama enquanto durmo com a esperança de acordar com seu corpo perto ao meu.
Ao escrever lembro-me do seu sorriso antes de um beijo.
Ao dormir, durmo. Porque sei que você está aqui no meu coração.
Não importa de onde meus textos saem e para onde eles querem seguir, o que sei é o que sinto e o que sinto eu os transformo em palavras.
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