Durma bem meu Anjo
Vou desligar meu celular
Quem sabe assim você para de ligar?
Meus pais me dizem que eu devo estudar
Mas eu só quero dançar!
Teatros mal encenados em meu cérebro dão espaço a uma nova adptaçao linguística
Fardada o forge não é visto pelos cujo a vista não alcançam meus reais e notórios sentimentos.
Sigo em passos rápidos para não me perde junto a mansarada da qual pertenço agora.
Novos trajes me obrigam voltar ao espelho e repor a maquiagem que tapa as olheiras e cega-me no espelho.
Diante a essa nova percepção do real supostamente real.
O que eu queria era me misturar no meio da multidão de pessoas que não sabiam do meu passado e sumir.
A batida do seu coração dá a sonoridade que emudece o meu entender a ninguém
O meu pulso que me dá a pulsação, guarda os pensamentos também
Mas é ouvindo a sua alma, que de surdo me ouvi para o tempo da vida
Fixando nos meus sonhos e quando você me trás alegria;
Você é meu presente diário de amor, com esperança de um futuro feliz até que venha a separação pela morte;
"Penso que, minha morte"
Meu olhar criou uma intensidade
meu coração perdeu a numeração de Mississipis
minha mente parou e por um momento voltei a vida
e percebi que foi apenas um sorriso seu.
Criar pessoas e cenários falsos foi uma decisão tomada pelo meu consciente para eu não me sentir tão sozinha assim.
Um certo dia...
Remoto, porém atrevido e ousado
declarei aquele desejo velado
e de modo gentil meu querer revelei.
Será que sequer fui notado,
me mostrei intruso ou provável?
Hum! Não sei, mas sei que abeirei...
Suspirei ao sentir um olhar imprevisto,
entendi o sorriso, foi o tudo que pedido;
o coração entendeu o recado-pecado,
do memorável beijo molhado!
O meu coração já é seu.
Então uni o útil ao agradável.
Coloquei nele flores.
Tulipas vermelhas.
As suas preferidas.
Quanto ao amor.
Vai em cada uma delas.
Pra te contar.
O quanto vocé é especial.
Te amo.
Estar numa posição vulnerável
Fez o meu eu não me pertencer
Por tempos andei no escuro
Mas isso fez com que o sol
Não me deixasse estar
À sombra de ninguém
PASSARÃO
Podes meu eu repudiar, quando quiseres
De súbito, quando a desilusão me crucia
O ideal da má sorte uno, se, assim, preferes
Apressa-te e me asfixie nessa árdua poesia
Ah! deixe então à mercê da vil crueldade
O meu trovejar piegas, e que então fine
Na desilusão a fúria bravia da tempestade
Do desprezo, assim, então o desejo arruíne...
Se me hás de desprezar, afirmo, seja logo
E não depois em que o afeto estiver calado
Desdenhe-me de pronto, assim, me afogo
Na ilusão do ideado tão querido pelo fado
Dores, pranto, suspiros vou ter no coração
Tendo-te perdido eu, mas, eles passarão!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14/05/2016, 09'35" - Araguari, MG
Ah este amor
Ah este amor
Minha pepita de ouro.
Meu diamante raro.
Melodia mais pura.
Amor que a minha alma acalma.
Cessou a chuva.
Passou o inverno.
Os campos floriram.
"A vide em flor seu perfume exala."
Aroma de paz... eterno.
"Lírio entre espinhos.
Um saquitel de mirra..."
O meu amado é assim...
de eternidade a eternidade...
... só pra mim. ❤
Rosangela Calza... lendo Cântico dos Cânticos, de Salomão ❤
