Dor Fracasso
Errei, assumo, peço perdão, encaro de frente… queria que não fosse como foi.Estou conhecendo a dor da inconfidência… que fiz à mim mesma.
Mas estou afrontando frente a frente o meu próprio ego… não contesto.
Flávia Abib
Pedi ao vento para que ele levasse toda sua dor...
Que ele soprasse tão forte,
que apenas ao longe,
pudesse ver o que passou.
Que essa dor fosse tirada de você...
Que ainda assim,
soprando trouxesse a sua paz.
Que esse bom vento leve para longe o que te fere...
Que ele em sua infinita bondade lhe traga sorrisos
Que você não tenha nem mais um dia de vida roubado de ti,
Que se algo lhe for tirado, que seja apenas...
o medo de ser feliz!
Não tenha medo,
como diz nosso eterno poeta...
“se é de batalhas que se vive a vida,
tenha fé em Deus,
tenha fé na vida,
tente outra vez”...
Nada é tão seu quanto o direito de ser feliz.
Viva! Lute! Tenha fé! Se deixe amar!
Esse mesmo vento, que tira, que dá...
Está ao seu favor.... Esteja você também!
Me desculpem por favor mas na hora da dor do outro, ainda sou aquela criança que se esconde atras da porta.
Assim como não existe vacina para arrependimento
não existe também nem um remédio para dor na consciência ou remorso por qualquer acontecimento ruim
que consequentemente devido a teimosia e falta de bom senso de alguns
possa vir a prejudicar ou condenar ao fim
o destino de muitos
Só Deus é quem tem o poder de aplacar a dor,
aliviar o cansaço.
Assim como, concede todos os dias
o sopro da criação.
Disseram que o gelo estanca a dor. Então coloquei em meu coração, mas não deu muito resultado. Eu só me tornei uma pessoa fria.
Que esse sorriso não se suicude
Que a tristeza não se eternize
Que a dor não venha devastar
nem um coração
Que uma lágrima não venha cai ao chão
Que o choro não seja de dor
Que a lembrança não seja ferida
Que a sicatris não venha fazer
Parte da minha vida...
LUA EM LÁGRIMAS.
Chorou a lua
Quando soube da minha partida
Uma grande dor,
no peito uma ferida
Caiu lágrimas do céu
Como melodia ao vento
Quando você se foi,
me deixou um grande sofrimento
Chorou a lua...
Por que não vou poder mais voltar
Não viu minha partida
Nem despida pode dar
Pela distância, pelo momento
Me causou dor e sofrimento
Com você, não vou poder mais contar...
Hoje, sorrateiramente, venho escrever sobre algo que nos inquieta, da dor iminente que nos assola e nos isola em uma bolha. Falar do luto, automaticamente, nos remete a perdas e as suas formas de morrer. Não estamos preparados para quando isso chegar a acontecer, talvez nunca estejamos. Do luto que falo agora, prevejo, renego, não aceito, mas acolho inevitavelmente como aquele que acolhe um sorriso. Neste momento, brindo com a morte que chega de mansinho e, amigavelmente, ecoa da sua boca que ainda não é o tempo. Enquanto o tempo não chega... bailamos! brindamos! proseamos! flertamos! Flertar com a morte é saber o quão insignificante é essa passagem por aqui, principalmente se você não tiver vivido tudo àquilo que você sempre quis ou pensou. A cada brinde, a cada drink: um salve! salve salve! A morte, este momento obscuro que sempre atormentou e assolou a humanidade, também nos traz boas novas. Tim, tim! Dessa vez o brinde foi à morte concreta, de fato. O que dizer dela... aqui se findou uma etapa, a outra que se inicia não ouso falar, pois seria enorme audácia da minha parte, até. Tim, tim! Dessa vez o brinde foi à morte simbólica, perfeito! Todos os dias morremos em algo para que possamos renascer e viver àquilo que desejamos. Talvez a morte simbólica nos permeie durante toda a existência e, brindamos dia após dia sem percebermos. Tim, tim! Este brinde é para a morte que está acontecendo neste exato momento em você. O que tens matado e, por conseguinte, deixou viver logo após? O que está nascendo em você, viverá ou morrerá? Ou será apenas mais uma morte inevitável nesta vasta imensidão do que é viver? Viver é um constante morrer infinito. Cá entre nós... que texto fúnebre que me deu vida! Uma lágrima de esperança escapou dos meus olhos e começo a pensar: e se não morrermos diariamente, que sentido terá a vida? Um brinde àquilo que renasceu!
Força! Força!
A dor é forte, e o único consolo é a palavra força!
Será que isso te faz mais forte?
Para a dor da morte não há consolo.
Podemos clamar:
Tempo! Tempo!
Para que a dor se vá!
Ou quem sabe:
Sorte! Sorte!
A sorte de ter tido alguém especial na vida!
Que ficará para sempre na memória.
Ou até que chegue a morte!
NASCI
A Vida veio até mim
Num sopro de amor,
Mesmo com o passado estranho
E também com cada dor.
Importa que sou minha mãe,
Sou meu pai e meus ancestrais.
Importa que deles ganhei a Vida
E não importa nada mais.
O que seria de mim
Se não tivessem sofrido,
Lutado, amado
E tudo o que foi vivido?
Sem todos eles
Aqui eu não estaria
E não teria a oportunidade
De crescer no meu dia a dia.
De servir com carinho,
Respeitar o vizinho,
Amar às pessoas,
Os familiares, os netinhos...
E a linda oportunidade
De estar no Agora,
Vivendo com liberdade
E tudo que me vigora.
Gratidão, gratidão
É só o que posso dizer.
Àqueles que estão longe
E aos que sempre vem me ver
Desprovida de mágoa
Cheia de bênçaos, me inundo.
Uma mulher que deságua
Pois pretendo ir profundo.
Que eu tenha o que e bom por merecer, não pela dor, Porque pela dor. Eu não mereço eu pago. Querer eu quero não sentir dor. É Merecer eu vou merecer quando for bom de verdade.
PAZ NA TERRA
Que a paz reine naqueles que estão com os corações feridos, pela dor da perda dos seus entes queridos, na tragédia em Suzano SP.
Não basta entender e respeitar, estenda a mão e ajude como puder.
A dor do próximo pode não ser igual a sua, mas uma palavra um gesto pode aliviar seu sofrimento e muitas vezes até curar.
Quanto mais nós procuramos o prazer, mais ele nos foge. Quanto mais a gente foge da dor, mais ela consegue nos alcançar. A morte faz parte da vida. Tentar negar a morte não impede que ela chegue. Isso faz com que a morte seja dolorosa.
Quando ficamos verdadeiramente doentes (não é apenas uma simples dor de cabeça e coisas do tipo), é aí que percebemos quão insignificante é um batom nos lábios, o retoque das raízes brancas dos cabelos ou até mesmo pentear-se.
Nada disso tem importância quando a prioridade é a sua saúde, a sua enfermidade. E isso ocorre de repente, quando menos se espera. Quando adoecemos, nos agarramos à fé e a qualquer fio de vida, de esperança que nos tire daquele momento tão doloroso (por dentro e por fora).
Por isso, a cada dia que passa, tenho a maior certeza de que essas coisas supérfluas, essas trivialidades, essas normas de beleza midiática não fazem parte de mim. O que realmente importa é a saúde, a longevidade e o nosso bem-estar.
Estar verdadeiramente viva e estar próxima daqueles que amo e que gostam de mim. Não sabemos o que o amanhã nos reserva...
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