Dor Fracasso
Me sinto tão ferida por dentro, é uma dor na alma...Uma tristeza sem fim. Queria eu poder mudar certas coisas na minha vida, me sinto tão inútil as vezes. Queria saber o que de errado fiz para merecer uma vida assim, queria respostas. Detesto ficar reclamando, na verdade isso é um desabafo...Queria saber os motivos das pessoas sempre me magoarem e fingirem sentimentos.
De repente me deu um aperto no coração,
Uma dor que não fere mas machuca,
Me consumiu nesse momento,
Me deu mais saudade!
Te amo...
Quando Matam Um Sem Terra
Quem contar tráz à memória,
sabendo que dor existe,
quando a morte ainda insiste
em calar quem faz a História.
Pois quem morre não tem glória,
nem tampouco desespera.
È um valente na guerra,
tomba em nome da vida.
Da intenção ninguém duvida,
quando matam um Sem Terra.
Foi assim nesta jornada,
quando mataram mais um,
o companheiro Elton Brum,
não teve tempo prá nada.
Numa arma disparada,
o Estado é quem enterra
e uma vida se encerra
em nome da covardia.
Toda a nossa rebeldia,
quando matam um Sem Terra.
È o desatino fardado,
armado até os dentes,
até esquecem que são gente,
quando estão do outro lado.
E vestidos de soldado,
todo o sonho dilacera,
violência prolifera,
tiro certeiro, fatal.
Beiram o irracional,
quando matam um Sem Terra.
Quem és tu torturador,
que tanta dor desatas,
desanimas e maltratas
o humilde plantador?
Negas a classe, traidor,
do povo tudo se gera,
te esqueces deveras,
debaixo de um capacete.
Dá a ordem o Gabinete,
quando matam um Sem Terra.
Em algum lugar da pampa,
Elton deve de estar,
tranquilo no caminhar,
jeito humilde na estampa.
E algum céu se descampa,
coragem se retempera,
outras batalhas se espera,
dois projetos em disputa.
Não se desiste da luta,
quando matam um Sem Terra.
(Para Elton Brum MST/RS, assassinado covardemente pelas costas, em 24.08.09)
Toda a sua vida, todo o seu amor, todo o seu ódio, toda a sua memória, toda a sua dor. Era tudo a mesma coisa. Era tudo o mesmo sonho. Um sonho que você teve dentro de uma sala trancada. O sonho de ser uma pessoa.
(Rustin Cohle)
Quem dera tivéssemos o poder de controlar o tempo.
Tempo do encontro, tempo da dor do desencontro
Aprendi desde cedo que para tudo na vida há um tempo certo, tempo de plantar, tempo de se colher o que plantou...
Quem dera pudéssemos controlar o tempo de um abraço e diluir no tempo o sentimento de vazio que aqui se faz.
Tenho por certo que o tempo tem sua maestria na dinâmica da vida, o tempo carrega consigo a sabedoria divina, a força exata que necessitamos para recomeçar, reinventar e entender que nosso desejo nada é, diante do tempo e do espaço que estamos.
Um dia você descobre
que a vida não foi à toa
e que, apesar de não ser tão boa
não há dor que não se cure
não há dor que pra sempre dure
e que, infelizmente
não existe dor que não doa
o que existe realmente
é dor que se sente à toa
tem a dor que te consome
e a dor que sem pena te rói
mas a dor menos amena
é a dor que apesar de ser dor
você nunca sabe onde dói.
Enxergo no outro a dor da não-aceitação, a súplica,
o tédio, o conformismo e uma enorme frustração.
Busco no olhar de alguém o elo que nos une,
o segredo do além, a culpa que nos pune.
A ausência de um ente querido machuca de tanta dor, mas o tempo acaba nos ensinando a aceitar essa separação. Embora o amor e a saudade nunca se esgotem, um dia nos conformamos.
Sacrifícios por amor têm menos dor.
Há muito a construir todos os dias...
Sinceridade, coragem e amor fazem toda a diferença.
É mais agradável e prazeroso aos meus olhos a dor de uma grande derrota que o conforto de uma desprezível e mediocreira mesmice
Enfim, acredito que cada um lida com a dor da sua maneira. Existem os que a negam, os que a curtem. Tem quem glamouriza. Eu passo adiante.
Às vezes as pessoas tem medo de magoar as outras, só esquecem que a dor maior que causam a alguém é quando lhes faltam com a verdade... Quando omitem sentimentos, sejam eles bons ou ruins, Tomando atitudes que por mais que parecem corretas, ferem e machuca...
A gente apanha, apanha, e nunca aprende, mas a verdade é uma só: Nunca queremos perder a esperança de acreditar e confiar nas pessoas...
Choramos, sofremos, decepcionamos, mas nunca deixamos de acreditar que um dia toda atenção, todo carinho, toda amizade que damos a alguém valerá a pena...
No mais também entendo, e sei que não dá para insistir naqueles que fazem da nossa existência um "tanto-fez-um-tanto-faz".
Viverei acreditando no ser humano... Mas não viverei para servi como “falta de opção”.
Não é nada pessoal... Nem tanto particular...
Mas está mais que na hora de começar a praticar o desapego, retomar a minha vida antes que eu perca o controle, e a chance de ser feliz me fuja das mãos.
Acho que já sofri demais, já chorei demais, me decepcionei demais...
Vou cuidar um pouco mais de mim.
Pensar um pouco mais em mim...
Permitir que as coisas aconteçam naturalmente, pois o que tiver que ser será!
Se fosse possível escrever a dor do amor não correspondido, não haveria árvores suficientes para fabricar todo papel necessário.
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