Dor de Amor
Sinto o peito apertar.
O ar falta aos pulmões e
é difícil respirar.
As lágrimas insistem
em molhar o travesseiro.
Sinto a boca secar e
há um mar de mágoas
que eu ainda preciso
mastigar...
depois engolir.
O nó da garganta
é que não deixa.
O sabor amargo
das desilusões
tem me enjoado.
Peraí...
Acho que vou
vomitar
Quando a nossa música tocar, tu ainda vai lembrar do ritmo?
Quando o mundo me machucar, tu ainda vai querer curar minha dor?
Tua voz e tua respiração são meus sons preferidos
Mas, quando eu esquecer de viver, teu olhar ainda vai me lembrar quem eu sou
Até que ponto me chegas com humilhação!? Se faz feio mediante a tua idade,
que de mim não importa nada,
além de fiel e terrível desastre.
Acompanha-te os meus passos,
que há muito tempo me são largos,
tão linda amplitude do teu sorriso,
tão bobo meus olhos em franzidos.
Teu abraço que não me toca,
dói mais que pedir esmola,
pois bondade ainda existe,
e teu "não", calado, já me apavora.
Olhar para seus olhos outra vez fora fascinante;
Lhe ter tão perto depois de muito longe é viciante.
O teu sorriso esbanjava tudo que eu precisava, mas há meia-noite o encanto sempre acaba, e acordado de madrugada eu chorava.
As vezes é um sintoma.
As vezes, só palavras não bastam.
As vezes, nem mesmo lágrimas são suficientes desabafos.
As vezes, nem o corte mais profundo é capaz de superar dores e tristezas.
As vezes, o único remédio que cura a minha vontade de ver o fim do mundo é:
-Uma dose de seu sorriso 1440 vezes por dia durante 365 dias por ano.
-Um beijo sempre que possível;
-Um abraço quando estiver próximos;
-Um "Eu te amo" enquanto for verdadeiro;
(Repetir isso até quando nosso amor durar)
Mas tudo isso é só "as vezes".
Eu te olhava e os olhos se enchiam de cor.
Os vícios acometidos de um castanho claro vibrante.
A formalidade da linguagem era pouco pra uma definição precisa.
Melodiosa voz que não atingia nenhum de nós.
Veia pulsante,
As cores do ócio,
Toque.
Prazer, Meu amor.
Sou eu para teu desprazer.
Ver e não ter,
Ser e não perceber,
Reflexos e dês-emoções.
Na tua igreja pecaminosa
A aurora manchava as mangas.
O teu coração enebriado puxava-me ao lado,
Ao teu lado errado.
Assume a direção,
Leva-me a viajar no banco de trás do teu carro,
O poder de dês-ver,
Dês-sentir,
Deixar partir,
Ir.
E foi,
Fui.
Fazer chover,
Sentir,
Tua carne,
Minha carne,
Nosso suor.
Calor e ausência em pudor.
Tenho-te em mim,
Trago-te em mim,
Tenho-te assim,
Tão meu,
Ou não...
O cheiro ficou aqui,
Suas mãos nos meus cabelos,
Acabamos numa pequena discussão,
Tão grande quanto o céu.
Amo-te,
Intensidade furacão.
Thaylla Ferreira {Poesias sobre um amor inatingível}
Ainda que doa e você pense que nunca vai passar, os erros devem servir para nos fortalecemos sempre!
Olhos que gritavam por piedade
Vc olhava para os céus, olhava para tudo oq está acima de nós, olhava para as estrelas, para os planetas, para as constelações, para os deuses. E vc pedia, rezava, mas era possível ver pelos os seus olhos que vc pedia socorro, pedia ajuda ao oq pudesse existir lá em cima.
Vc chorava e pedia silenciosamente misericórdia para mim. Vc pedia socorro ao que não conhecia e não acreditava para mim. Por mim. Clamava para que eu acordasse, para que a escuridão nunca mais me tomasse e me fizesse dormir novamente.
Eu fui o motivo da sua dor, do seu medo, do seu pânico, do seu clamor.
Me perdoe por existir e por existir na sua vida.
Você não merecia me ver entrar em colapso.
Você não merecia ficar com medo de me perder para sempre. O seu pânico estava estampado nos seus olhos.
Eu não te mereço.
Eu não te mereço.
Vc não merece sofrer.
Vc não vai mais sofrer por minha causa.
Queria eu, poder fazer tu sentires um terço do que sinto por ti, entretanto tu não aguentaria, pois teu coração queimaria, como jamais queimou um dia.
Sabe!? Muitas vezes o nosso papel é levar esperança, talvez um pouco de sinceridade para aqueles que estão sofrendo em um poço de ilusões. Nós seres humanos, mentimos para quem amamos, traímos sem o menor pudor, cuspimos na cara de quem nos estende a mão...
Não é preciso ir muito longe para encontrar alguém ferido...
Um pouco de sinceridade traz esperança!
Muitas vezes somos os agressores (mentirosos), outras vezes somos as vítimas (enganados), ambos disputando quem possui o direito de ferir, ferir por está ferido, ferir para não ser ferido...
Não importa quantas marcas você tem, Não importa quanta dor você já sentiu, não importa quanta dor você já causou... Hoje é um bom dia para mudar e recomeçar!
Meus sentimentos são tão intensos. Eu demoro tanto pra me apaixonar, é difícil alguém despertar esse sentimento em mim, mas quando me apaixono é rápido que nem percebo que me apaixonei, e quando me dou conta já estou confusa e perdida dentro daquele sentimento. A coisa mais difícil pra mim é não poder demonstrar o meu amor, o meu gostar, o meu carinho: quando, por algum motivo, preciso me manter em silêncio e não falar nada sobre meus sentimentos, isso é tão difícil. Meu corpo treme e meu coração arde, é como se fosse algo que não pudesse ficar apenas em mim, é uma necessidade de compartilhar e tentar. Me sinto uma fracassada quando não conto pra pessoa que o amo, mesmo com a quase certeza de que não adianta, mesmo sabendo que vou quebrar a cara e me arrepender imensamente de ter falado; preciso falar, preciso tentar, fazer algo pelo que sinto. Se eu não falar ele nunca vai saber, e eu nunca vou poder dizer que eu tentei. Eu não consigo conviver com isso, eu tenho necessidade de esclarecer as coisas e os sentimentos, como uma pessoa tem necessidade de oxigênio.
Ate eu conseguir te esquecer ...
Até eu conseguir te esquecer, vou fingir que não sinto mais nada. Até eu conseguir te esquecer, vou ignorar aquele frio na barriga. Até eu conseguir te esquecer, vou jurar para mim que a nossa história não foi importante. Até eu conseguir te esquecer, vou passar por você na rua e seguir em frente. Até eu conseguir te esquecer, vou parar de ler as conversas antigas e parar de pensar no quanto era bom ter você comigo. Até eu conseguir te esquecer, vou deixar de lado aqueles planos que eram tão nossos. Até eu conseguir te esquecer, vou ignorar a saudade. Mais do que isso, vou fechar a porta quando a saudade decidir entrar tarde da noite me lembrando você.
Até eu conseguir te esquecer, vou ignorar todas as mensagens recebidas. Vou ignorar também todas as minhas vontades de te mandar uma mensagem simplesmente para saber como foi o seu dia. Até eu conseguir te esquecer, vou mudar de assunto quando perguntarem sobre você. Até eu conseguir te esquecer, não vou citar o seu nome na rodinha dos amigos. Até eu conseguir te esquecer, não vou procurar saber da sua vida.
Até eu conseguir te esquecer, vou fingir que não amo mais você. Até eu conseguir te esquecer, vou me forçar a te esquecer. Até eu conseguir te esquecer, vou fingir que te esqueci.
Eu não queria que você fosse perfeito... Apenas queria ter um parceiro, alguém que além de namorado fosse amigo, alguém que estivesse sempre ali pra me ajudar, alguém que estivesse sempre ali pra me ouvir e me aconselhar, alguém que fosse meu, unicamente meu.
Minhas botas surradas
Já me levaram a tantos lugares e já viram tantas coisas.
já caminhei pelo mundo, já voltei pra casa, já sai de volta.
Já andei a pé, já andei de carro, já andei a cavalo, já andei ajoelhado.
Já me viu na fé, já me viu orando, rezando, abençoando, clamando a Deus e a nossa senhora, já me viu quebrantado e reconstruído pelo amor divino e já me viu revigorado.
Já viu amores virem, já viu amores partirem, já viu amores ficarem, já viu amores sumirem.
Já me viu sorrir, já me viu chorar, já me viu cantar, já me viu orar.
Já me viu deitado, já me viu ajoelhado, já meu viu de pé e já me viu a caminhar.
Minha botas surradas;
já viu quem veio, já viu quem foi, já ja viu que foi e voltou, já viu quem decidiu ficar, já viu que decidiu partir.
Já viu as lições, os meus aprendizados, as minhas conquistas e os meus resultados.
Já me viu com amigos, com inimigos, com colegas e apenas com conhecidos.
já me viu sozinho, já me viu acompanhado, já me viu em família, me viu com meus pais e meus filhos, já viu minha vida.
Já presenciou vitórias, já viu derrotas, já viveu dias de lutas e já viveu dias de glórias.
Já me viu na lida, já me viu no campo e na cidade, já me viu sonhando e já me viu na realidade.
Minhas botas surradas já não são mais novas, nem as mais modernas ou as novidades, mas fazem parte de um caboclo com Histórias vividas, contadas, cantadas, e moldadas pelos caminhos percorridos por todas essas estradas.
Não, elas não são novas, são surradas, mais nelas possuem verdades, possuem valores, sabedorias, aprendizados e muito pó dessas estradas.
Minhas botas surradas, estão cansadas, já percorreram muitos caminhos, sinto que chegou a hora de aposenta-las.
Mas não de tirá-las da minha vida, ou da minha história, ou da minha jornada.
Elas estavam comigo quando mais precisei e vão estar comigo para onde eu irei.
Não mais sendo usadas, mas ali guardas em um lugar onde ela possam ver as novas caminhas, as novas estradas.
Minha botas surradas hoje descansam de sua jornada.
Autor
Roberto Viegas
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