Dor de Amor
A vida pode ser breve, mais o caminho é longo
A dor pode ser constante,mais as lágrimas podem ser passageiras
O sorriso pode durar minutos, mais também pode se perder em um segundo
O mundo gira, mais não ao seu redor
O tempo passa, mais ainda pode dar tempo.
O amanhã chega, mais o presente é agora
O passado marca, mais o futuro promete
A maldade fere, mais as feridas curam
Podemos não saber nada, mais estamos aqui para aprender
Tudo na vida é por uma razão, e a vida tem razão de ser
Não precisamos ser simpáticos com todo mundo
Mais o mundo é educado e educa
A verdade um dia aparece. A mentira é só uma desculpa pra mentir
Feliz ou infeliz, sorrir sempre faz bem
A dor que sangra em nosso peito é apenas o acalanto da nossa alma; teima em queimar de saudades...E também de gratidão pelos presentes dados pelo PAI maior.
Sigamos na certeza que tudo foi empresso no coração pela bondade DIVINA.
Dói... Deveras
Mas é tão bonito
E essa dor no coração, tão forte, tão sincera, tão cheia de si
É reflexo fidedigno do que você representa pra mim
Por isso as palavras são do jeito que são...
Só que as palavras ficaram mais bonitas quando foram pensadas em você...
E o verbo transmuta-se
Caso um dia você venha se despedir em um aceno
Quem sabe para um nunca mais...
Eu vou entender
eu vou ter que entender
E vai doer!
E as palavras irão ficar mais tristes
Quem sabe desaparecer, num sussurro, num vento
Em um instante sumir o que era constante e lindo
Verdadeiro
E os poemas irão quase chorar,
Quem sabe, para um nunca mais...
UM NÓ
Sem dor do nó
De escrever um poema
Sem tremer na métrica
Com rima sem lima.
Não ser o poema
Um nó Gordio
Amarrado de fato
Seguro e apertado.
Ser uma lâmina de dor de amor
Um sentimento sem pele.
E assim descrever o mistério
De um poeta sem dó
E um poema sem nó.
Eu já senti muitas vezes, senti ódio, dor, agonia, rancor, mas também felicidade,paz, tranquilidade e amor. Um amor do tipo chama, que arde sem doer, amor que nunca se esquece, que se ganha, que se perde. Amor que dá certo, amor que dá errado como os encaixes errados de um quebra-cabeça. Amor confuso como as peças de damas em um tabuleiro de xadrez ou cartas de Uno junto com cartas de baralho.
Porém, entre toda essa discórdia e transtorno, foi você, entre milhões de amas perdidas, que eu escolhi resgatar. Que escolhi tornar meu, mesmo sem saber. Entre todas as flores do jardim, foi você, meu cacto, que escolhi para deixar na janela do quarto. Foi você, no meio de todos os vícios, minha nicotina, que escolhi para me acalmar e então, com o tempo, me destruir.
Lhe dei meu coração e você o desfarelou como bolacha quebrada de uma criança triste. Você o quebrou e depois tentou consertar, como o espelho de nossa sala naquela noite de inverno. E eu decidi destruir o eu também, como fiz com nossa casa durante nossa primeira briga. Mas você não deixou assim, não é? Como poderia? Somos o negativo, a troca, o casal que nunca deveria dar certo, mas que no final, deu.
Diante dos cacos de nossos corações jogados no chão, você abraçou-me, beijou-me e jogou-me na cama, fazendo com que todos os nossos gritos de raiva virassem gritos de prazer que nem os vizinhos deveriam ser obrigados a ouvir, se não teriam inveja de um amor tão gostoso quanto o nosso.
Destrupimos nossos corações e sentimentos, então catamos cada pedacinho, juntamos com durex, fita isolante, cola bastão e até super bonder e, por mais que os quebrássemos e dia em dia, mês em mês, sempre descobríamos o melhor jeito de recolher os caquinhos. Os vestígios de amor que sabíamos ainda existir.
E somos o oposto um do outro, enquanto sou chuva, você é sol. Enquanto sou o escuro, você é a luz e, de repente, decidimos trocar de papal. Nunca seremos iguais e, talvez por isso ocorra tantas brigas e confusões. Mas que graça existe no igual? O diferente também trás declarações e amor de verdade, trás esperança no que é certo e errado, cria nossa própria realidade, cujo escolhi viver apenas com você.
Você é minha sensação mais gostosa, o sentimento mais divertido, o abraço mais reconfortante e o beijo mais viciante. Sei que podemos ser a troca ou o oposto e, você pode ser minha alma perdida ou meu cacto no jardim, mas o importante é que nunca desistirei de você, meu amor.
Sei que ainda teremos muitos caquinhos de corações partidos para juntar, mas mesmo assim, todo trabalho valerá à pena por estar em seus braços. E se um dia, de repente, não houver mais conserto, então, tudo bem, pois criaremos outros corações. Somos o começo, as renovações do meio, mas nunca o fim.
E eu serei eternamente sua, até meu último suspiro.
Estou em solidão;
E nesse verso declaro minha dor;
Entrei em mansidão;
Porque não sinto seu calor;
Agora é só escuridão;
Pois perdi seu amor.
Se você ama, viva. É sempre melhor “amar”, que “não amar”, pois pior que a dor da perda, do fracasso ou do dissabor é a sensação de vida vazia. As grandes histórias não narram a acomodação, a monotonia e a tibieza.
Não se endurece
Não se endurece
Não se endurece
Seja flor, beijada pela dor
Não se endurece
Não se endurece
Seja minha flor, beijada por outro amor
Não se endurece
O meu jardim não vai ter vida,
sem minha flor preferida. Só não se endurece,
o meu beijo te amolece? Eu sei que amolece.
oh flôr, frô, amor, dor...
venha seja minha frô, flor, amor
seja como flor, for, quem for.
Mas não seja minha dor
Não se endurece.
Existência
Venha comigo, fique comigo, ó amada minha...
Se não fosse ela a minha dor
Seria por um instante meu grande amor,
Ela que chegou em minha vida já de partida.
Já não tenho tamanho e nem medida
E esse buraco que ficou, é negro na minha vida.
Se me tenho em mim mesmo sem você
Nada tenho em mim que já não seja de você.
E nessa existência inexistente
Não existe mais outra que seja existente.
Uma só existe, é você meu grande amor,
Amada da minha alma.
Edney Valentim Araújo
Chora coração... grita coração.... põe pra fora a dor que está sentindo. Chora coração... grita coração... que a sua dor amigo... eu também sinto...!
E de repente o mudo vira de cabeça pra baixo
O ego se recolhe e dá espaço a dor
O dia passa a ser estranho
Cada vez que te vejo é um aperto
Não mais há alegria ao te ver
Há uma mágoa
Uma angustia
Não de você, mas de mim
De alguém que teve tudo
O carinho
O calor
E deixou tudo se desfazer
Não poderia te pedir nada
Mas vou te pedir
Fica
Só fica, e se sentir vontade de ir embora mais uma vez
Então vou largar minha felicidade
Vou buscar na noite algo parecido com sua boca
Algo parecido com o que tive com você
Sabendo que não vou encontrar
me sinto tão perto olhando de longe a tua foto na tela do computador, ja nao sinto mais dor, ja nao sinto mais solidão, me engano, engano a mim mesmo, e ao meu coração
Se um dia você ler essas frases é porquê minha vida já se esvaeceu...
O tempo como a dor, infinitos e efêmeros, acabam com meu ser que se põe a desabrochar...
E aquela rosa que uma dia não me deu, por vergonha, se foi junto com todos os meus sonhos...
Bem me quer. Mal me quer. Ele me quer? Não me quer...
Sozinha naquele banco, no final da praça, eu te esperei...
Eu te esperei, esperei, esperei e esperei...
Por que você não apareceu? Por que fez isso?
Eu estava tão instável que não podia nem andar sozinha!
Você prometeu que estaria lá com um agasalho quente e um par de luvas para me emprestar!
Mesmo que estivéssemos na primavera, estava frio...
Sem perceber o quanto o outono derrubou minhas pétalas...
O verão queimou meu coração...
Mas não foi pior que você, que congelou-me na solidão!
Enquanto escrevo essa carta...
Choro e me corto...
Estou ciente dessa depressão...
E do quanto ela me machucou...
E do quanto ela vai te machucar...
Mas não aguento mais...
Ser abandonada
Paisagem Bela, Cores e Mentiras.
Em cada Rabisco a dor foi posta,
E ainda assim sua beleza foi imprimida.
Solitária Flor, solitária a dor.
