Dor
"É bem menos doída a dor da saudade quando conscientizamos de que lá no fundinho de nós mesmos, aquele alguém que tanto amamos vive pra sempre, eternizada e que podemos trazê-la à tona em nossos pensamentos no momento em que quisermos, pois o verdadeiro amor é eterno e transcende a morte."
Os desfechos da vida
Me canso da vida
Nos descasos de todos
Perante a dor que era tida
De quem não vivia nos entornos
Satirizando o sofrimento
Rindo da desgraça alheia
Sem demonstrar um pingo de dó ou ressentimento
Porém a plantação se prepara para a colheita
Porém na sua desgraça irás entender
Que dos outros necessita
Porém nada mais poderás fazer
Na histórias que já está prescrita
Seu momento chegarás ao fim
E tudo que restas é sofrer
Com suas atitudes que se tornaram o estopim
E ninguém irás te socorrer
Então espere lentamente
A Morte que vem friamente.
Queixas noturnas
Quem foi que viu a minha Dor chorando?!
Saio. Minh'alma sai agoniada.
Andam monstros sombrios pela estrada
E pela estrada, entre estes monstros, ando!
Não trago sobre a túnica fingida
As insígnias medonhas do infeliz
Como os falsos mendigos de Paris
Na atra rua de Santa Margarida.
O quadro de aflições que me consomem
O próprio Pedro Américo não pinta...
Para pintá-lo, era preciso a tinta
Feita de todos os tormentos do homem!
Como um ladrão sentado numa ponte
Espera alguém, armado de arcabuz,
Na ânsia incoercível de roubar a luz,
Estou à espera de que o Sol desponte!
Bati nas pedras dum tormento rude
E a minha mágoa de hoje é tão intensa
Que eu penso que a Alegria é uma doença
E a Tristeza é minha única saúde.
As minhas roupas, quero até rompê-las!
Quero, arrancado das prisões carnais,
Viver na luz dos astros imortais,
Abraçado com todas as estrelas!
A Noite vai crescendo apavorante
E dentro do meu peito, no combate,
A Eternidade esmagadora bate
Numa dilatação exorbitante!
E eu luto contra a universal grandeza
Na mais terrível desesperação
É a luta, é o prélio enorme, é a rebelião
Da criatura contra a natureza!
Para essas lutas uma vida é pouca
Inda mesmo que os músculos se esforcem;
Os pobres braços do mortal se torcem
E o sangue jorra, em coalhos, pela boca.
E muitas vezes a agonia é tanta
Que, rolando dos últimos degraus,
O Hércules treme e vai tombar no caos
De onde seu corpo nunca mais levanta!
É natural que esse Hércules se estorça,
E tombe para sempre nessas lutas,
Estrangulado pelas rodas brutas
Do mecanismo que tiver mais força.
Ah! Por todos os séculos vindouros
Há de travar-se essa batalha vã
Do dia de hoje contra o de amanhã,
Igual à luta dos cristãos e mouros!
Sobre histórias de amor o interrogar-me
É vão, é inútil, é improfícuo, em suma;
Não sou capaz de amar mulher alguma
Nem há mulher talvez capaz de amar-me.
O amor tem favos e tem caldos quentes
E ao mesmo tempo que faz bem, faz mal;
O coração do Poeta é um hospital
Onde morreram todos os doentes.
Hoje é amargo tudo quanto eu gosto;
A bênção matutina que recebo...
E é tudo: o pão que como, a água que bebo,
O velho tamarindo a que me encosto!
Vou enterrar agora a harpa boêmia
Na atra e assombrosa solidão feroz
Onde não cheguem o eco duma voz
E o grito desvairado da blasfêmia!
Que dentro de minh'alma americana
Não mais palpite o coração - esta arca,
Este relógio trágico que marca
Todos os atos da tragédia humana!
Seja esta minha queixa derradeira
Cantada sobre o túmulo de Orfeu;
Seja este, enfim, o último canto meu
Por esta grande noite brasileira!
Melancolia! Estende-me a tu'asa!
És a árvore em que devo reclinar-me...
Se algum dia o Prazer vier procurar-me
Dize a este monstro que eu fugi de casa!
Sorri sempre, não importa a dor
O que sentes !
O sorriso leva de ti
O negro, escuro...
Sorria, te mostre alegria
Viva felicidade, divida
Positividade, alto astral
Energia !
Sorria para você e para os outros
Por onde passa deixe teu sorriso
Abraço, aperto de mão
Sorria, espalhe no ar
Sorrisos !
Sorri, faz muito bem.
Carrega as mágoas, afasta...
Trás cores, vida,
Luz !
Quando ficarmos velhos
Há que dor na alma, há que dor...
Diante do velho, diante do ancião, eu o mais novo, ele o mais velho; há que dor...
Diante daquela figura enrugada, sua pele murcha, seus olhos fundos e seus cabelos brancos; há que dor...ha que saudade...
A idade, o tempo, a ingratidão, o relógio e seus ponteiros que não param, giram sem titubear, a milésimos, a segundos, a minutos e horas... É o velho tempo insano, incorruptível, sem pena, nem dó, ha nos espiar a passar e nos engana como quem nos remeda a dizer `` Faz alguma coisa, aproveita, você vai desaparecer em breve´´ E nós, iludidos sorrindo como quem diz ``Há, velho tempo a quem quereis enganar é tú que estais a passar´´ E o tempo a rolar sorridente e corrente sempre novinho enquanto o bobo iludido age feito inocente e só se dá por gente quando no espelho se depara e vê que seu tempo já se foi não há mais tempo pra nada.
E segue há rolar o tempo, como se não estivesse nem ai, pra mim, pra você, pra todos. Põe-se a passar sem se quer notar que eu hoje novinho e amanhã igual a um maracujá, de canto, de lado, esquecido desiludido a chorar, por lembrar que desperdicei beleza e vigor nem imaginava em aproveitar.
Nilton Mendonça
O amor não é uma forma plena de sentimentos, ele é uma forma de dor. A felicidade sim, é a mais perfeita forma de amor!
És tudo pra mim
Quando a dor está muito grande,
eu busco das lembranças,
o prazer de estar contigo.
É um estar quase sem estar.
Porque mal posso te tocar.
És um sonho, só posso te sonhar.
Eu preciso de você
pelo resto de minha vida
eu preciso mesmo de você.
Não sei o que faço,
se acordar e não te ter em mim.
És meu primeiro pensamento.
És a razão de o meu despertar.
É o tudo que tens pra mim,
então, é o tudo pra mim.
Enide Santos 09/05/14
Alerta...
Há dias,
que sou apenas dor,
em outros, somente sorriso,
mas há em todos eles,
um alerta especial
para não esquecer
de onde vim,
o que trouxe comigo
e para onde vou,
lembrando
que nada levarei,
nem mesmo meu corpo.
by/erotildes vittoria
Se o sangue pára, coagula
Se o tempo pára, desinteresse.
Se a pessoa pára, atrapalha.
Se a dor pára, morte.
Livre pra se desperdiçar,
o ser humano não raciona.
Derrama essência desmedida.
E se escraviza no despropósito.
Qual a sua carta de alforria nêgo?
Pága com seu suor, suas lágrimas?
O que compra, não te liberta, te estorva.
Sua necessidade é desnecessária.
Muda o canal da tua vida.
Pare de sintonizar em princesas ou Isabel's.
A tua liberdade é sorrir ao se molhar.
Se molhar de tanto rir.
Liberte-se de si,
Do meu poema, do seu edema.
Da vida que te mata, da morte em vida.
Se liberte.
Não é camuflando espinhos que se cura um ferimento,
ou com cicatrizes que se esvai a dor.
É com sangue, aço, e força,
que se arranca do viceral todo o obstáculo
que impede a reformulação
do pensar, e do agir.
A Mente esquece, a Alma não!
E para questões da Alma
é necessário muito mais que
determinação!
AMAR
Amar é queimar sem sentir dor
É acordar na ânsia de dizer bom dia
É brigar com a noite,
Para trazer você em forma de sonhos
Amar é sonhar contigo como a mais doce companhia
É ter seus lábios divididos entre carinhos e carícias
É ter seu corpo somado na ânsia de um único desejo
Amar é abrir os olhos apenas para te ver
É sentir a brisa faceira passando
É imaginar o leve toque de tuas mãos
Amara é rir sem motivo aparente
É ter os olhos a brilhar sem saber explicar
É ter a alma leve como a flutuar
Amar e a soma de dois
Em um exponencial infinito
Amar e elevar-se ao quadrado
E ter a integral de suas vidas sempre se multiplicando
Por fim ao final desta matemática
É ter seus corpos somados
Resultando em um só.
(Marta Freitas).
A dor no coração e a solidão foi o que me restou quando vc me abandonou, a saudade e a desilusão foi o que ficou em meu coração, o amor e a paixão destruindo a esperança da sua volta, da volta dessa paixão. Como o rio sem o mar, como a prancha sem a praia, como a noite e o luar. Estou sem meu folego, sem meu ar, sem vc sinto que já não posso respirar.
-ÁG-
Inocência
Amor incondicional amor
Puro, Único, Sincero
Mas também cheio de dor
Amor incondicional amor,
Doença incurável,
Transmitida pela delicadeza de uma flor
Sentimento impossível
Que chegou imprevisível
Moça tão bela,
Inocência descrevia ela
O desfecho dessa história foi cruel
Mas a beleza de uma borboleta descreveu
A moça que foi voar no céu...
Caminho
Na beira da estrada da saudade...
A minha alma grita de agonia.
De dor
Alma em desassossego.
Pela ausência
Pela falta
Do toque dos teus dedos.
Do silêncio.
Dos lençóis acetinados.
Perdido no brilho.
Brilho do teu olhar doce.
Onde toca o meu coração quente.
Percorrendo cada canto do teu corpo.
Arrepio inimaginável desejo partilhado.
De memórias
Emoções
Suspiros de ternura.
Unindo os nossos corpos.
Como um raio de sol.
Magia dos sentidos.
Sentidos das as almas dos corações unidos!
Nos dias de silêncio.
O meu coração não tem voz.
A dor dos outros, são os meus olhos.
Que vê a profundidade da alma.
Os segundos passam.
Ficam as lembranças.
Na mente.
No corpo.
Elas só dizem que o tempo passou.
O resto é só saudade.
Triste das ondas, de uma voz calada.
Boca fechada.
Olhar ausente.
Hoje simplesmente.
Joguei o devaneio ao vento.
Num breve momento.
Sinto que a alma é livre.
Para toda a eternidade de uma vida vazia.
Murmurada ao vento.
Na sombra.
Cantada numa melodia triste.
Triste das ondas de uma voz calada.
Nos dias de silêncio, é só silêncio!
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