Divagações

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A morte é o descanso das repercussões sensórias, do titerear dos impulsos, das divagações do intelecto e dos serviços à carne.

Divagações filosóficas: Se a segunda maior autoridade dos Céus, o Anjo de Luz, Lúcifer, cometeu o grande pecado de se rebelar contra Deus, por que as religiões nos cobram tanto sobre o pecado, logo a nós, reles e ínfimos mortais!?

Você sabe como eu sou despreocupada, que me encerro neste quarto e me permito todas as divagações, as fantasias, obsessões, perseguições. Todos os dias você sabe que eu me viro de inventos, que eu me reparto e dou crias que eu mal me resolvo e me aguento... Carrego pedras no bolso e enfrento ventanias.

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Carta de despedida

Em minhas divagações fui motivada a te escrever. Engraçado, porque sei que essa carta nunca chegará a você. Mas é uma forma de me despedir. Sim! Me despedir de um sonho que perdurou por mais de seis anos. Quantas vezes ensaiei o fim. Tantos planos fiz. Dentre todos eles, o maior desejo era fugir. Tinha até criado um plano de fuga. Me organizaria por alguns meses, depois pediria as contas aqui no trabalho, colocaria as poucas roupas que tenho numa mochila e sairia para um ano sabático. Olha que essa ideia se tornou fixa dentro de mim. A cada crise, a cada desentendimento nosso eu dizia “é o que preciso fazer”, um tempo longe de tudo e de todos, numa busca desesperada de me encontrar. Mas a medida que nossa despedida foi, de fato, se aproximando, percebi que não adiantaria ir para muito longe. O sentimento de dor, frustração, culpa, raiva e ciúmes perpetuaria em meu peito. E aqui estou, depois de muito chorar, muito refletir, tive que fazer uma escolha. Escolhi o umbral da porta. Guardo nossa aliança numa pequena caixa. Determinei que vou passar por todas as fases do final de casamento. Todas elas, sem exceções. Inclusive já me abstive de todas as redes sociais. O que os olhos não veem o coração não sente. Vou sentir tudo que tiver que sentir. Raiva, medo, ciúmes, conformismo e, por fim, a aceitação. Por muito tempo, tentei não enxergar o muro que existe entre nós. O perdão ainda não brotou do meu coração, mas saiba que estou trabalhando para isso. Quero que ele seja verdadeiro, seja real. Não vou dizer que está sendo fácil. Sou uma chorona, sofro calada. Minha vida toda tinha a ideia de que família e casamento eram para a vida toda, juntos ultrapassaríamos qualquer adversidade. Dediquei meus melhores sentimentos para que construíssemos um lar. Mas os sentimentos mudam. Nossas diferenças se realçaram a ponto de sermos duas estranhas. Hoje, admito minhas falhas, e com todo meu coração digo sinto muito. Sim, isso mesmo, sinto muito porque de longe fui a pessoa que você sonhou. Sinto muito, por muitas vezes dar causa as nossas brigas. Sinto muito, por muitas vezes querer tanto te fazer feliz que não deixei que você caminhasse com suas próprias pernas. Mas também sinto muito por mim. Repito exaustivamente para mim mesma o quanto sinto muito. Porque ignorei todos os sinais, por causa de um prazer momentâneo, de uma felicidade passageira. Sinto muito a mim, por me fazer passar por isso. E peço perdão pela dor que me causei e te causei. Peço perdão por não ter conseguido preencher as lacunas da sua vida, por não ter a compreendido. Por ter sido tão intransigente quando tudo que você queria era um apoio. Te peço perdão de todo coração. Da mesma forma que me peço perdão. Me perdoa por ter ido aquela estação de ônibus. Me perdoa por não ter tido a maturidade de me curar primeiro antes de tentamos mais uma vez. Me perdoa por não conseguir me perdoar. Porque, no final das contas, somos responsáveis por nossas escolhas. Então, me peço perdão por todas as escolhas que fiz que me levaram a você. Isso não quer dizer que não te amei, ou até mesmo que não te amo, o fato de sentir esse sublime sentimento não exime o arrependimento de ter te conhecido. Sim, nunca pensei que fosse dizer isso de alguém, até porque sei que nossas escolhas nos tornam o que somos. Mas ter ido àquela estação é um dos maiores arrependimentos da minha vida. Mesmo assim posso te dizer de peito aberto que te amo. Engraçado como é contraditório, como posso dizer que me arrependo de ter conhecido uma pessoa que me despertou o amor em sua forma mais suprema. Uma pessoa que, apesar de tudo, me ofereceu a melhor oportunidade da existência, que é a maternidade. Sim, te amo com todas as cores do arco-íris. Durante muito tempo dediquei o melhor de mim a você. Mas eu também me amo. E como me amo! Talvez seja por isso que, por mais doloroso que seja, escolho cruzar o umbral da porta. Porque quero me amar ainda mais. Quero me conhecer ainda mais. Quero desvendar todos os meus segredos. Seu amor turvou o sentimento mais singelo da humanidade. Amar deveria ser a coisa mais simples. Amor é a soma da cumplicidade + confiança + amizade. Uma tríplice. Só que em nosso relacionamento perdeu-se um pé. A confiança. Eu não confio em você, e sinceramente não sei se um dia serei capaz de confiar em você novamente, a repercussão dos seus atos tornou-se tatuagem em meu peito. Meu coração diz que há muitas coisas obscuras sobre você, coisas que jamais serão verbalizadas. Mas vou respeitar isso, cada um com seus segredos. Mas apesar de toda dor que circunda meu coração, de todo medo que sinto com esse novo construir, sou grata. Porque você me proporciona a oportunidade de meu autoconhecer. Você me mostrou que nem sempre o amor é a coisa mais importante para manter um casamento. Sou grata a você por me dar uma chance de ser uma pessoa melhor. Por analisar os meus erros e tentar não cometê-los novamente. Sou grata por aprender na dor. E sou grata a mim mesma pela oportunidade de me buscar, para que num futuro breve eu possa emitir os mais sinceros sorrisos. O mais apaixonado brilho nos olhos. Sou grata pela dor que agora me abate para que, quando eu encontrar outro alguém, possa oferecer um amor sem medo, sem reservas, pautado na cumplicidade + confiança + amizade. Porque o amor tem que ser, acima de tudo, nosso melhor amigo. Então, finalizo aqui com essas três frases que permearão no meu coração, e todas as vezes que meus olhos queimarem como agora, que a vista embaraçar, que a respiração acelerar, vou correr para um lugar privado e sem vergonha e pronunciar: sinto muito, por favor, me perdoe, te amo e sou grata. Com lágrimas riscando meu rosto. Mas serão as lágrimas da cura.

DIVAGAÇÕES COLORIDAS

Tudo branco e preto no vermelho do meu coração
Sua aquarela não enfeita seu mundo
E se escuto ainda a mesma canção
É saudade e medo do profundo:
Tempo que exista ilusão

Visões...
Saiam logo dos meus espaços!
Divagações...
Quando sinto, sinto aos pedaços

Se perco tempo
É com a tristeza de um sorriso
Mas se me perco por um momento
Ah... Então é a visão do meu paraíso!

E o branco deixa o céu mais azul
E o preto deixa o vermelho mais nu
Aos olhos de quem vê com ignorância
Vem descolorir meu arco-íris de papel
O preto e branco racional de ser adulto-criança

DIVAGAÇÕES

Que lugares alcança este meu pensamento
Que a cada momento
Me leva pra onde eu não quero ir?
O que são estes sons e ruídos,
Repetindo em meus ouvidos frases que eu não quero
ouvir?!

E porque as visões se sucedem se os receios impedem
Ainda que eu queira ,meus olhos abrir?!
Para que essas folhas,essas flores,
Dissolvendo em odores,que não posso sentir?!

Onde estão as cigarras cantantes,
Os poetas amantes, tão cordiais?!
O que dizem meus versos vazios ,
Despidos, tão frios,monótonos,iguais?!

Só me falam de amores esquecidos,
Tantos sonhos perdidos deixados para trás.
Quem me dera, pudesse talvez,
Começar outra vez e não errar nunca mais!!!

Divagações...

Quem me dera ser águia a voar através do sol, desconhecendo - das próprias asas - os limites... Ou notas musicais - em âncoras transformadas - eternizando fragmentos de um tempo intensamente vivido... Ou, então, mar de águas claras, de ondas valentes, de mistérios profundos a transmutar sentimentos do (a) poeta em poemas versados no ontem, hoje, sempre...

Rendo-me ao anoitecer, ao desaparecimento de mais um dia, estou a sós com minhas divagações, o olhar perdido, penetrada p'la nostalgia, p'ra falar verdade perco-me um pouco, tudo o que parecia distante está agora tão próximo... pensarão, qual o espanto? Só Deus sabe!

Divagações

a muito o que sorrir, só de estar aqui no meio do caos,
fragmentos de sonhos espalhados pelo ar,
amores pela metade,soltos por ai,

no sofá do tempo, pés com meias, escondem o frio que o coração sente,

mas insisto em não deixar partir ir,o pouco de esperança

que minha alma alimenta

No quarto escuro vago, nas ruas cheias vago,na imensidão do Mar vago,

no labirinto dos meus desejos vago,vago vago...,
como se não encontrasse a saída

Meus olhos veem, mas não enxergo, seria as minhas contradições se remoendo

amei a quem não devia, e dei pouco amor a quem merecia,
mas a muito que sorrir, só de estar aqui no meio do caos,

não sei quando partirei,data hora local, mas estou a caminhar enquanto houver ar nos pulmões, sangue na veia e ideias vagas na mente,fé no presente,saudade no passado e divagações no amanhã...

⁠Na ferida aberta
plantei semente em carne viva,
virei a flor da pele.

Inserida por guarnier_1

DIVAGAÇÕES

Divagando em minha teia de pensamentos
Enquanto tecia memórias
Quis saber qual palavra mais causa tormentos
Morte, dor, desprezo, escória...
Entre tantas mazelas
Lá estava ela
QUASE
Quase é a palavra
Palavra que mais maltrata

Quase passou no concurso
Quase chegou a tempo
Quase conseguiu o aumento
Um quase beijo
Quase amor
Quase se libertou
Quase foi escolhida
Quase ganhou a corrida
Quase, é a mais doída
Quase, jamais gera vida

Quase, é a palavra daquele que não alcançou
De quem não ficou e nem chegou
De quem se perdeu no caminho

Ainda em minha divagação, pensei
A água quase quente não serve pro café
Ah!! Uma vida sem café não dá...
Nem tem discussão. Né?!

divagações

Sou a torrente de águas bravas, margeando uma luz no fim,

Na pergunta a resposta, eis que já cheguei mas talvez seja tarde pra vislumbrar a imensidão do todo

beijei seus lábios doces e incertos como meus sonhos inseguros,amor? talvez, para sempre talvez?

Me deixei a seus pés, e fiquei a esperar a sua volta, mas a demora calada, silenciosa de dias e mais dias, aos poucos sucumbindo

Na incerta certeza da dúvida, meu coração ... se fez fraco e como no ultimo suspiro de vida, se fez vivo, a procurar - te

Mas nas veredas da vida cair, e passado longo tempo seus olhos aos meus não se encontram mais,

No agora desapercebido das horas enquanto velejo em minhas reminiscências,

fica a espreita dos sentimentos uma lágrima que jorra, ao cair da tarde de mais um setembro...

Nas minhas habituais divagações, conclui que toda porta sonha ser janela. Veja bem, as portas são essenciais, não nego, mas servem apenas de passagem. As janelas, inúteis, são dadas a contemplação.
Não sei você, mas se eu fosse porta, viveria com inveja das janelas.

SAUDOSISMO MUSICAL

Gostaria de expor um pouco das minhas divagações e conceitos a respeito do saudosismo que ataca o coração dos mais sensíveis a um conjunto de sons compostos e dispostos de forma a chamar música, um relacionamento sem DR entre o tripé sonoro, harmonia, melodia e ritmo.
Quem não se lembra daquela música popular que se fazia com melodia, harmonia
e ritmo em doses exatas de elegância inteligência e "wit" ? E de letras que, quando
eram boas falavam de sentimentos profundos. E, quando eram ótimas, de sentimentos
superficiais, mas sempre com pitadas perfeitas de sincera ironia. Para completar, era
uma música popular que só ficava bem nas vozes de cantores e cantoras que sabiam
cantar - digo, que faziam questão de decorar as letras e colocar as notas nos lugares
certos, enfeitando ainda mais a melodia com peculiares intervenções e interpretações. No dia em que se escrever a história de como as emoções humanas se
transformam à luz difusa do abat-jour lilás, será para esses cantores e cantoras e
suas canções que teremos que apelar.
Hoje estou com o espírito aberto e, também, mostrar um pouco da minha face oculta
do conhecimento geral da matéria em questão. Muitos dos que me conhecem me
ouvem divulgando a Música Popular Brasileira (MPB) mas quero falar dos diamantes
lapidados da música internacional, que se transforma em música popular internacional.
Vocês sabem do que estou falando: de The man I love, com Billie Holiday; When I fall
in love, com Nat King Cole; I get a kick out of you, e, My way com Frank Sinatra; My funny Valentine, com Sarah Vaughan;
The lady is a tramp, com Ella Fitzgerald, Night na day,
April in Paris, As time goes by, canções que milagrosamente conseguiram sobreviver
à zorra que nos azucrinou nas trevas dos últimos anos. E sabem por que sobreviveram ? Porque foram escritas
para isso. Seus autores quando abriram os
pianos e fizeram pontas nos lápis, há muitos e muitos anos, imaginaram que haveria
um futuro e capricharam para não desapontar os pôsteres.
Mesmo com toda evolução tecnológica e o advento da internet, não é raro nos
depararmos com postagens de saudosistas de almas sublimes, brindadas e nos brindando com
tais lembranças. Música boa não passa, não esquece e não morre...(Mais uma taça de vinho, por favor...rs)

Em suas divagações sobre sua fragilidade diante do universo, percebas antes que, você é parte integrante
desta imensidão descomunal.
Se der ao universo tamanha grandeza, não cabe em ti achar-te
inferior a qualquer coisa.
Lembre-se que tudo que sua vista alcança e muito, além disto, numa proporção inimaginável, foram concebidos pelo mesmo Criador que te colocou neste mundo.
Então se rejubile diante sua importância por aqui, pois podes não ser nenhum deus, porém es filho Dele.
(Teorilang)

Em seus momentos de tristezas, quando em suas divagações perceberes-te solitário, em relação ao Seu deus, busque lá no fundo de seu baú aquele livro embolorado e fora de uso.
Volte a fazer desta bíblia esquecida o seu canal de comunicação com Ele.
(teorilang)

Em nossas divagações, às vezes nos pegamos sonhando com coisas absurdas supérfluas e banais.
Imaginamo-nos milionários, com todo luxo possível, e admirados por todos, na nata da sociedade.
Porém como pensava Chico Xavier, nada disto tem a menor importância, pois a única coisa que nos envolve hoje é nosso corpo, e a oportunidade de estarmos bem com nosso íntimo.
Depois de nossa partida,nem deste corpo precisaremos mais.
(Teorilang)

Sou isso, sou aquilo, sou tantas coisas. Sou meios termos, divagações, buscas infindas, propostas esquecidas, relacionamentos furados, amores inacabados, perguntas sem respostas, a dor de outrora que jamais esqueci. Sou mudo, sou surdo, mas também escuto. Às vezes não vejo, outrora se quer percebo, mas vou andando por aí... Em um mundo perdido, em tantos labirintos, sem respostas dadas, apenas palavras sonhadas, vou buscando um futuro, entrando em rumos que jamais esperei. Sou o porquê, sem resposta, a vida chorosa, de alguém que já fui... Sou tantos, buscando apenas um simples sim.

Divagações filosóficas: Por que Deus nos fez tão imperfeitos para nos castigar pelos nossos defeitos?

DIVAGAÇÕES

Ah, esta vida sestrosa,
Em que tocaia me espera,
No tanto que ela é medrosa,
Não dá um passo sem a escora.
Que sou eu, sua confiança e o esteio.
Veja o disparate: a agonia,
Em vez de uma aliada,
Ela se perde no dia,
De noite eu deixo ela de fora
E morro mas nada dela eu imploro.
Nem que arrede o pé,
Nem que inútil deite,
Num pano que eu largo armado,
Longe da porta do quarto,
Até que o dia amanheça.

Vida tão maliciosa!
Fala pra todos de fora,
Que é ingratidão o que lhe faço,
E nem me pega na mão.
Só que elas tem seus dias,
E eu tenho só, minhas noites,
Isso na vida é tão bom,
Não viver só de açoites.
O dia pra ela é dado,
E a noite pra mim é ludo.
Eu chamo a ela de ausência,
E ela me chama de escuro.