Ditos Populares Mês de Setembro

Cerca de 951 frases e pensamentos: Ditos Populares Mês de Setembro

Preciso de você! O que passou,já passou, não importa.
Meu estado civil é aguardando sua volta. CG

Inserida por G566

Preciso esquecer dos problemas pois a solução é você
Preciso retomar o dilema de todo dia te querer. CG

Inserida por G566

CUMPRINDO O "IDE" DE JESUS

CRÔNICA

“Quem ganha uma alma sábio é...”
Segundo os evangelistas do NT, Jesus orientou seus discípulos a irem pregar o Evangelho da paz, por todos os lugares, por onde fossem.
“Em tempo e fora de tempo”.
Isso nos remete a duas situações: "Ir" a luta (ação) ao encontro das almas perdidas, como Jesus foi; e o fato de se “criar” situações para falar do amor de Deus a determinadas pessoas,como Jesus fez no caso da mulher samaritana.
Essa ordenança do Mestre aos discípulos, para que fizessem mais discípulos (ovelha gerando ovelha), foi uma ordem extensiva também a todos àqueles que abraçarem a fé cristã; e continuará a perdurar até a sua volta.
Pregar e ganhar as almas para o reino de Deus, não é um privilégio dos anjos ( e olha que eles gostariam muito de terem essa missão,mas isso não foi possível), do pastor, dos obreiros; mas, é uma obrigação de “todos” os salvos em Jesus.
Então, a obra de Deus conta com esses “trabalhadores” para crescer e frutificar.
Imagina só!... "Trabalhar para Deus!..." Que bom não é?! Mas...
O salário é o "amor".
E sempre há vagas!
“Como ouvirão se não há quem pregue, e como entenderão se não há quem explique”?
Portanto, "Ele nos impôs essa obrigação" e, "ai de mim se negligenciá-la" disse o apóstolo Paulo.
Quando convertido à fé cristã, eu queria falar de Jesus para o mundo inteiro ouvir; queria que todas as pessoas servissem a Deus, como eu estava servindo.
Havia um prazer incomensurável e incontido no meu coração, e eu só queria mesmo era compartilhar aquele júbilo com mais alguém.
Aquela satisfação era com certeza resultante da liberdade que o Espírito Santo encontrava na vida da gente.
No nosso relacionamento havia uma “folga”; e era bom está com Ele. E quando a alegria no Espírito aflorava dava para sentir que “a recíproca era verdadeira”.
Mas, eu não andava devagar com “o andor” como diz o ditado: era meio fanático, quanto a maneira de pensar,de agir e de falar das "boas novas" de Cristo.
Certa vez tentei proibir minhas irmãs de assistirem suas novelas preferidas, lá em casa; mudava de canal ou desligava a TV. Aí, o “caldo engrossava...”
Às vezes tinha que sair numa velocidade!...e evitar um problema maior.
Eu estava totalmente equivocado: pois, não é “por força ou violência”, que a gente vai fazer as pessoas entender o que deve ser melhor para suas vidas.
Mas, somente o Espírito de Deus pode trabalhar no coração do homem.
Admito meus erros em dados momentos, ao cumprir o “ide” de Jesus:
pois na tarefa de falar do seu amor, eu realmente incomodava muito, às pessoas.
Porque me faltava mais qualificação, ou mais sabedoria, para isso.
Como mensageiros de Cristo, não devemos levar as coisas a "ferro e fogo" ou sobrecarregar as pessoas pelo muito falar.
O alimento da palavra de Deus deve ser dado com moderação;
assim como se deve observar as leis da nutrição quanto a quantidade, a qualidade...
Para que o nutriente cumpra sua função de dar a vida e não a morte.
Mas só soube dessas verdades muito depois.
Tudo deve ser no tempo de Deus, na vontade Dele. Aprendi que a persistência e a prudência é o segredo do sucesso de quem faz a obra do Senhor.
Certa vez, fiz um “pacotão” contendo bíblia, harpa Cristã, revista da escola dominical, jornal Mensageiro da Paz;
folhetos evangelísticos, e uma carta com oito laudas e trinta e sete referências bíblica e o enviei ao amigo João, fiscal da Receita Estadual; que havia sido transferido para uma cidade no estado do Tocantins;
pois desejava muito que ele aceitasse Jesus como Salvador; éramos muitíssimos amigos e parceiros de jogos de damas e xadrez.
Tempos depois, João regressou a minha cidade,e fiquei sabendo dele ter dito a uma pessoa, que eu estava meio "chato"com aquele “negócio de Jesus”;
mas a mim, fez uma declaração diferente e interessante:
disse que a bíblia que eu o havia lhe dado, e a carta que recebera, iria acompanhá-lo pelo resto da sua vida.
Verdade ou não, isso não importava muito para mim; eu queria mesmo ser “chato” e falar das boas novas de salvação a todos que cruzassem o meu caminho.
O certo é, que nos foi “imposta essa obrigação” tão sublime (ganhar almas para o reino de Deus), não pode ter uma honra maior do que essa.
Cumprindo com as obrigações de Jesus, eu fui falar do seu amor a uma alma que estava internada na "Casa de Saúde" de Campos Belos.
Convidei a tia Lídia Vieira, para me assessorar nessa tarefa;
ninguém melhor do que ela na cidade para essa tão nobre missão:
pois, além de ser uma das fundadoras e lideres da instituição religiosa a qual eu fazia parte:
era (é) também a própria mãe do paciente que estava em tratamento naquele hospital, que estava na pauta dessa visita.
O primo Jamil estava mesmo muito debilitado.
Havia contraído uma terrível febre amarela no estado do Pará, quando se aventurava nos garimpos de ouro, daquela jurisdição, em companhia do seu velho pai, o tio “Vieira” como era conhecido.
O Jamil pensava muito em morrer sem Jesus e sem salvação.
Quando comecei a lhe falar do plano da salvação, que Deus traçou para o homem, parecia que ele bebia aquelas palavras.
Antes de despedi-me dele, fui ao carro e peguei uma literatura cristã, “O Coração do Homem” para que ele lesse.
Pronto!
Era tudo o que o Espírito Santo precisava para concluir a obra de salvação em sua vida.
Disse-me depois que desde o primeiro momento que começou a leitura daquele livreto; seu coração “ardia” de coisas boas.
E a partir de então nunca mais foi o mesmo: “as coisas velhas passaram e eis que tudo se fez se novo” em sua vida.
O Espírito Santo o convenceu do pecado da justiça e do juízo.
Aceitou Jesus como único e suficiente Salvador de sua vida! Numa igreja mais próxima da sua casa, naquela igrejinha que fora demolida na Vila Baiana..
E, não parou mais de caminhar com os salvos, para a Canaã celestial.
Até hoje, o Jamil da tia Lídia, têm dado um bom exemplo cristão;
e sempre cooperou grandemente na obra de Deus:
foi presidente da mocidade, diácono e atualmente é presbítero da Igreja Assembléia de Deus em sua cidade.
E nesse caso e noutros, me senti muito honrado de cumprir com o "ide" de Jesus, nosso Senhor!

04.09.16

Inserida por NemilsonVdeMoraes

"GRAÇAS A DEUS"

CRÔNICA

Estejam sempre alegres, orem sempre e sejam agradecidos a Deus em todas as ocasiões. Isso é o que Deus quer de vocês (1 Tessalonicenses 5:16-18).
“Cobra de vidro”, como era conhecido não saia do bar de Betinho, tomando pinga com mel...
O irmão João e a irmã Maria, seus pais, viviam intercedendo a Deus por ele para que o Senhor usasse de misericórdia e o libertasse daquele maldito vício.
Mas, Jucélio só pensava “nela” na bebida.
O levei à igreja evangélica no Céu Azul, num certo domingo de abril, onde participamos de um culto abençoado.
A pregação daquele dia tocou-lhe bastante.
Falava do “amor de Deus que pode nos tornar mais fortes para enfrentarmos os problemas da vida."
Depois do sermão, o pastor regional fez o apelo aos visitantes, que ainda não professavam uma fé:
“Caso haja em nosso meio,alguém interessado em seguir o caminho maravilhoso de Jesus se manifeste!”
Jucélio, já envolto em lágrimas, não resistiu o apelo, e levantou as duas mãos em sinal de aceitação a Jesus, como Salvador de sua alma.
Mas, ele não rompeu muito tempo na fé cristã, e voltou para o “mundão”.
Começou novamente ser visto nos ambientes mundanos.
Gente boa o Jucélio! Trabalhador e muito prestativo. Tínhamos uma boa afinidade.
Quando nos víamos era uma alegria só. E me cobrava uma visita à casa de seus pais para conhecê-los.
Jucélio, mais recentemente, fez a opção de morar nas ruas do bairro onde foi criado;
em “malocas” com os seus antigos companheiros de bebida.
Já estava usando armas. Na última vez que nos encontramos foi na praça da igreja matriz, do bairro Lagoa, região de Justinópolis.
Depois dos nossos cumprimentos, puxou da cintura uma enorme faca de aço inoxidável de 12’ polegadas, que clareou na luz do dia, ofuscando a minha visão.
Pedi a ele que guardasse aquilo, pois era perigoso se cortar com ela e também poderia ter algum policial o observando.
Atendeu o meu pedido, e voltou com a lâmina fria, para a cinta, sem bainha mesmo.
Ainda que vivendo a perambular, não deixou de me convidar a visitar seus pais.
Desta vez, não me foi possível resistir; e fui com ele fazer aquela visita.
Parece que seu velho pai, o irmão João, nos aguardava, e nos recebeu no portão, com alegria.
Quando o cumprimentei com a “paz do Senhor” como usam fazer os santos, ele respondeu-me com um “graças a Deus”. E nos convidou a entrar na sua humilde residência.
Como uma boa mineira a irmã Maria, nos ofereceu queijo fresco e cafezinho feito na hora, com uma fumaçinha subindo da beira da xícara.
Na despedida, seguindo um velho costume ainda muito usual no seguimento evangélico, li um texto na bíblia sagrada e oramos coletivamente antes de seguir meu caminho.
O irmão João não conseguia dizer palavras alguma, em diálogos que tentava fazer, a não ser “graças a Deus”.
Então, despedi-me dos demais, e o irmão João, muito cortês, acompanhou-me até o portão;
ao despedi-me dele com a paz do Senhor, novamente ouvi da sua boca, o último “graças a Deus” da sua vida.
Tempos depois, encontrei-me com o seu neto:
- “Roger, outro dia estive na casa do seu avô e tudo que ele ia falar só saia “graças a Deus” da sua boca, eu fique preocupado com aquilo.
- Te explico:
tempos atrás ele sofreu um fulminante Acidente Vascular Cerebral (AVC), e, esse problema de saúde afetou a sua fala e memória, de tal maneira que ele esqueceu-se de todas as palavras que você possa imaginar; menos o “graças a Deus”.
Aquela expressão de gratidão do irmão João, o acompanhou ao túmulo.
“Quão grandioso é o nosso Deus!” A sua "graça", na vida de seus servos, atrai os pecadores a Cristo. Por isso, ela deve sempre está presente na vida do cristão.
A doença poderá tirar todas as palavras da mente de um salvo.
Mas, neste caso especial, ela não pôde tirar a palavra de agradecimento "graças a Deus" da cabeça do irmão João;
porque ela não estava mais lá, e sim no coração.
A grata palavra a Deus é o que fica!
Graças a Deus!

- 07.09.16.

Inserida por NemilsonVdeMoraes

EI NEMILSON!...

CRÔNICA

É sempre muito bom, quando vivemos numa terra, distante das nossas origens,e de repente encontramos um conterrâneo.
Residindo na capital mineira por pouco tempo, fui ao centro da cidade para comprar uma camiseta com um preço mais em conta;
entrei na antiga Mesbla Magazine na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua Curitiba;
mas, não achei graça no preço da referida vestimenta, por lá.
Como bom 'pechincheiro' que sou, fui visitar outra loja, a C & A, e segui pela Rua dos Tupinambás, no sentido a zona sul.
Logo depois que cruzei a Rua, Rio de Janeiro, ouvi alguém gritar o meu nome no final do quarteirão à frente: “ei Nemilson!... ei Nemilson!...”
Que bom!... Alguém me chama!...
Se for um conhecido meu, lá do nordeste de Goiás, vai ser uma alegria muito grande! Pensei comigo.
Apurei os sentidos e fui me aproximando do emissor daquela voz; insistente:
"Ei Nemilson!..."
Mais próximo desse chamamento, a “fixa caiu”:
ele não estava preocupado com a minha pessoa,não era um conhecido meu e nem um conterrâneo: tratava-se de um vendedor de mangas.
Naquela época a moeda corrente do nosso país, ainda era o “Cruzeiro”; então, poderia se dizer:
“Vendo isso ou aquilo, por mil cruzeiros, dois mil cruzeiros..."; e assim por diante.
O camelô trabalhava numa banca na esquina da rua que eu estava, com a Avenida Amazonas, e não era o meu nome que ele pronunciava, como pensei inicialmente;
mas, ao oferecer suas frutas eu entendia direitinho como sendo: "ei Nemilson!"
A história mudou e a verdade clareou, quando pude ouvir nitidamente:
“Três é mil!... Três é mil!... Três é mil!...” - Três mangas por mil cruzeiros.
Por aquele apelo não se tratar de ‘ei Nemilson’ e nem de alguém da minha 'terrinha'.
Afastei-me do alcance sonoro daquele apelo comercial; um pouco melancólico, pois, eu desejava tanto encontrar um amigo, naquela “selva de pedra”...
Tão bonita! Mas ainda tão estranha!...

16.09,16

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Primavera.

A primavera traz tantos tons, tantos olores, tantas cores, muitas paixões, contados amores.

A primavera está logo ali, está aqui, está em mim, em nós. Cromática, a primavera brinca com meus sentidos. São devaneios, anseios por mais dela.

É como um imã: fui até a porta e...
Bom, parece que estava esperando por ela: a primavera.

E a cada primavera, pelo que recordo, uma face bela.

A tez macia da moça que parecia me pedir um beijo. Hoje, tenho quase certeza:

Era a rosada pele à minha espera, primavera!

Inserida por RaymeSoares

O 'SABER’ PRECISA SER REPASSADO

CRÔNICA

As artes, as tradições, os bons costumes, a circulação das informações,os saberes; devem ser perpetuados de geração em geração. Para que a cultura de um povo não morra.
Não devemos ser egoístas, a ponto de reter só para nós, o conhecimento, e a capacidade de reałizarar algo proveitoso,que um dia nos foi dada.
O compartilhamento com o próximo, daquilo de bom que chegou a nossas mãos e nos faz bem, é sempre muito bem vindo para a alegria e o bem-estar do nosso irmão menos favorecido.
Geraldo, foi meu colega num curso de Eletricista Bobinador, numa unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) do Rio Branco, e nos tornamos bons amigos.
Ele morava no bairro Saudade, região Leste de Belo Horizonte. Num trabalho escolar, em dupla, estive em sua residência para providenciar a elaboração mesmo.
Num ‘bate papo’ ligado ao mundo do trabalho ele me relatou um fato interessante quanto ao ‘repassar o saber’.
Este meu amigo trabalhou por muitos anos, numa conceituada empresa gráfica, na capital mineira.
Dentre os muitos equipamentos para a execução dos serviços, estava uma impressora Off -set de fabricação alemã.
-Outro dia o mestre Afonso me fez conhecer uma relíquia dessa, na sede do Ministério da Fazenda de Minas Gerais, ainda em atividade.-
Aquela 'raridade' era o ‘xodó’ da referida empresar.
Abaixo de Deus, ela era a responsável pela manutenção daquela instituição prestadora de serviços.
Com mais de quarenta pessoas que dependiam dela, para se manterem empregados.
Infelizmente não houve a preocupação por parte da administração,em qualificar pelo menos mais um colaborador, para trabalhar com aquele maquinário.
Somente o Celestino sabia como ninguém, operá-la. Desde que a firma se estabeleceu por volta de 1960.
O Celestino não ensinava a nenhum dos colegas aquele seu trabalho e não permitia ninguém passar por perto do tal equipamento.
Havia aprendido aquele ofício noutro Estado;
"quem quiser aprender essa profissão, que vá a São Paulo como eu fui." Chegou dizer isso, certa vez, à alguém.
Qualquer folguinha, o Celestino estava com a flanela na mão; tentando tirar uma sujidade real ou imaginária do seu instrumento de trabalho.
Até que num certo dia, como de costume, às sete horas da manhã, Geraldo estava batendo o seu cartão de pontos e assumindo o seu posto de conferente no setor de recebimento.
E não demorou muito a ouvir um ‘zum...zum.. zum...’ no interior da firma.
Procurando saber do que se tratava, logo soube:
Celestino “havia partido desta para uma melhor” sofrera um infarte fulminante, não resistiu, e entrou em óbito.
Aí foi um ‘Deus nos acuda’: para se fazer o traabalho fluir como antes;
travou-se todo o processo produtivo de uma vez. Ninguém sabia trabalhar com aquela ferramenta.
A demanda, por aquele tipo de serviço,se acumulou muito rapidamente!
Então, a diretoria tentou de tudo quanto foi jeito sanar aquele problema, mas, não teve sucesso.
Postou inúmeros anúncios em todos os classificados e mídias existentes - até em outros Estados da Federação -,procurando um profissional habilitado para ocupar aquela vaga. Foi tudo em vão.
Não apareceu ‘um filho de Deus’ sequer para operar a Off-set.
Estava decretado então, a falência:
não demorou muito e todos os funcionários estavam no ‘olho da rua’ engrossando as filas do desemprego que assolava os anos de 1980.
“Quem não têm não pode dar.” Mas se Deus nos confiou uma condição melhor ou uma habilidade a mais, não custa muito, dividir um pouco do que temos com quem não têm.
Porque se for para o bem de todos, o saber, precisa ser repassado.Para quê, não haja falta.

19.09.16

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Em meu ofício de colher palavras,
realizei proezas...
Como o garçom que serve às mesas,
servi palatáveis desejos...
Ao ser amigo das letras e dos versos,
achei-me livre e solto, no universo da leitura;
e amadureci bastante em ideais de completude.

21.09.16.

Inserida por NemilsonVdeMoraes

⁠Flores que não florescem.
E, de repente, mais uma vez eu sinto necessidade de você, vida. Ao acordar, e
tudo me lembrar: a brisa da manhã, alta velocidade e ipês floridos, a sua alegria
e beleza ao vê-los retratados, além de tudo de mais bonito que avistava e
admirava. Tudo só não é mais bonito que nossa paixão louca, estridente e
incandescente. O pior que lembrar é ter a certeza que ela não voltará para ele.
Miguel e Jade se conheciam há bastante tempo. Ele, um rapaz da cidade grande; e
ela, uma bela mocinha do campo. A forma que se conheceram foi um pouco inusitada:
Miguel trabalhava com vendas. Um dia de inverno, Miguel precisava vender móveis por
aquela região. Se sentia um pouco perdido, o tempo escurecido e sem sinal de vendas, até
que começou uma tempestade. Era uma região pequena, pouquíssimas casas a compunha.
Em meio àquela grande chuva, Miguel bateu na porta de uma casa. Um senhor o recebeu e
lhe disse que passasse a chuva lá. O que esse senhor não sabia é que aquele dia mudaria
a vida de sua querida filha, Jade, sua maior riqueza.
Sr. Henrique, pai protetor, mas distante emocionalmente, pediu que alguém
trouxesse um chá quente, para que o rapaz se aquecesse. Sempre obediente às ordens de
seu pai, Jade o atendeu e levou o chá para o mocinho.
Ao chegar na sala em que estavam, a jovem Jade se sentiu encantada por aquela
beleza: um homem diferente, alto, forte, moreno, olhar de anjo caído e misterioso. Miguel
carregava um mistério no olhar. Ao avistar a mocinha, ele também se sentiu atraído, avistou
em Jade uma pureza, uma beleza extraordinária e um olhar de luz, a luz que poderia clarear
sua vida ou escurecê-la de vez. Estremeceram por alguns segundos se olhando, até que o
senhor Henrique tossiu e Jade entregou a xícara ao rapaz e voltou em seguida ao seu
quarto, onde permaneceu até o fim da tempestade.
Ao terminar a chuva, Jade voltou à sala. Lá só encontrou seu pai. Tentou perguntar
quem era o moço que estava em sua casa. Senhor Henrique, desconfiado de tanto
interesse da filha em um desconhecido, apenas retrucou que não sabia o nome do infeliz e
que só o recebeu por causa do temporal. Jade, aborrecida, não o questionou mais. Depois
daquele dia, Jade e Miguel ficaram presos em pensamentos.
Passaram muitos dias, mas nenhum dos dois haviam esquecido aquela maravilha
de encontro. Jade, como costumava ir para a escola todos os dias de manhã cedinho,
estava no caminho admirando as árvores. O ipê amarelo que tinha ali era seu favorito,
quando viu alguém se aproximando. Não recuou e continuou caminhando. Ao se aproximar
mais, viu que era Miguel em sua linda moto cor de vinho e um capacete meio estranho. Os
dois se olharam fixamente e riram timidamente.
— Que bom te ver novamente — disse Miguel.
Jade, sempre tímida, apenas riu faceiramente. Conversaram pouco, tão pouco que não
tiveram chance de perguntarem seus nomes. Logo o caboclo subiu na sua moto e
rapidamente, em grande velocidade, desapareceu naquela estrada deserta. Depois daquele
dia, a mocinha não tirou Miguel de sua cabeça. Era seu primeiro pensamento do dia, e em
silêncio, pois os pais de Jade eram conservadores e não aceitariam a filha apaixonada por
um rapaz de tão longe e que não conhecessem. Mesmo em segredo, a garota só pensava
em Miguel e pensava em quando o veria novamente. E assim continuou, na espera de seu
misterioso. As esperas sem sucesso fizeram com que Jade acreditasse que não veria mais
seu amado, pois de repente Miguel se distanciou da região, mas poderia ser por conta do
seu trabalho.
Muito tempo depois, a família de Jade precisou ir embora dali, para cuidarem de
familiares que viviam adoecidos. Jade não sabia que agora viveria na mesma cidade que
seu grande amor. Depois de uns dias tentando se adaptar à vida longe do campo, lá estava
a jovenzinha dentro de uma biblioteca lendo seu livro favorito de romance, quando viu
alguém com a mesma fisionomia de Miguel brincando com uma mulher e uma criança na
praça, em frente. Jade apenas tentou observar de longe, não tinha certeza de quem era.
Ficou pensando, foi para casa, mas aquilo era sua única preocupação. A garota sempre
voltava ali, era seu lugar favorito. Um dia, ao sair lendo seu livro, não percebeu e esbarrou
em alguém. Quando levantou para pedir desculpas pelo descuido, viu o belo rosto de
Miguel rindo para ela. A alegria de Jade estava estampada em seu semblante, igual era a
expressão de Miguel. Logo ele a chamou para entrarem na biblioteca, mas nunca, jamais
conversaram na praça. Jade não questionou nada. A felicidade dela era tão grande que ela
não se importava em lhe perguntar nada. Ficaram juntos ali por um tempo, agora se
sentiam mais próximos. O rapaz lhe perguntou se ela podia lhe acompanhar a um lugar. A
mocinha não hesitou e foi com ele. Lá ficaram a tarde toda, em uma casinha afastada, que
não morava ninguém. Conversaram muito, até que a menina perguntou se aquelas pessoas
que ela viu se tratava dele. Logo ele a olhou com uma expressão assustada e lhe disse que
sim, que estava com sua irmã e sobrinha. Jade, tão ingênua, acreditou. Logo voltaram para
a realidade. Ali era o lugar de fuga do casal, mas Jade precisava voltar para casa e Miguel
para sua vida verdadeira.
Os jovens viveram bons momentos. Eles batizaram esses momentos de refúgio,
fuga e descanso, onde se sentiam bem e longe dos problemas. Ali era um lugar mágico,
não havia preocupação, apenas o amor importava. Era sempre no mesmo lugar, na casinha
abandonada e afastada. Miguel sempre trazia presentes para sua amada, trazia belíssimas
fotos de ipês floridos, representações de rios, riachos, de belezas naturais. Ele sabia que
ela amava. Depois de um tempo, Miguel se afastou, havia algum problema.
Certo dia, Miguel escreveu para Jade que precisava vê-la. Logo se encontraram no
refúgio, mas agora era diferente, existia um problema ali, e Miguel se dispôs a contar para a
garota. Lhe contou que não poderiam continuar se encontrando e que existia uma parte em
sua vida que ela não conhecia. Miguel lhe disse que a mulher e a criança que estavam com
ele eram sua esposa e seu filho. Jade não poderia acreditar e jurou ser blasfêmia dele. Ele
ainda disse que a amava, mas não podia abandonar sua família e que não poderia a
envolver em problemas da sua vida.
Os dias de Jade mudaram completamente. Pensava que Miguel não poderia tê-la
enganado de tal maneira. Passou a viver dias tristes e doentios. A família de Jade não sabia
que tristeza era essa da garota, tentavam ajudá-la, mas era impossível. Ela sabia da
ignorância de seu pai e como ele não a compreenderia. Eles não sabiam da história de
amor que a filha viveu. Se passaram muitos dias e semanas. Jade não levantava da cama.
Com tanta tristeza, a menina não sentia necessidade, nem vontade de nada. Ela só
pensava em Miguel, como tudo isso não significava nada para ele. Com tudo isso em sua
cabeça e em silêncio, a dor silenciosa de Jade culmina em sua morte: suicidou-se.
Suicidou-se por não aguentar viver tudo isso sozinha, carregando a culpa do amor, da
confiança, por ter se entregado a alguém que não a queria em sua vida.
Senhor Henrique sofreu muito, por ter perdido sua riqueza tão precoce, tão jovem,
tão linda. Miguel também sofreu ao saber do acontecimento, e se culpou muito. Mudou de
cidade para tentar esquecê-la e conseguir viver com sua família.

A sua vida importa! Converse com sua família ou alguém próximo, não sofra em silêncio. A
sua dor merece ser ouvida, você é maior que ela.

⁠Os verdadeiros patriotas são as pessoas que lutam e contribuem para a construção de um Brasil melhor a cada dia.

Inserida por jose_jairo

⁠Sempre olhe para todos os lados e perceba que muitos sorrisos podem ser uma barreira para o que realmente sente. Ajude os demais a superarem seus obstáculos!

Inserida por PoliciaDPH

⁠Será aquilo que deve ser, uma vez que sempre há uma razão por trás do que nos acontece.

Inserida por PoliciaDPH

⁠O que te desafia, te transforma. Capacidade é o bem que ninguém pode te privar de tê-lo.

Inserida por PoliciaDPH

⁠Você estar vivo hoje já é o resultado de muitas guerras vencidas. Sempre há uma razão para lutar, seja por nós mesmos ou por quem amamos, siga firme e vença um dia de cada vez.

Inserida por PoliciaDPH

Não abra mão da vida que Deus te deu(poema)

Na penumbra de um rio misterioso e sem movimento em suas água havia um ser que de vez enquanto aparecia para colocar seus ovos ali e assim vigiava-os até que houvesse se transformado em pequenos unicórnios falantes e com o passar de alguns dias eles já podiam voar.

No alvorecer via-se as suas asas que com grande estrondo pairava e se inclinava pela floresta a dentro sem serem mais vistos.
De onde saíram esses animais?
Perguntou o cacto de mais de 100 mil anos.
Não sei bem, mas creio terem vindo de um outro continente para a nossa floresta e saíram de ovos que estavam a beira do riacho sem vida e depois de alguns dias apareceram por aqui.

Meu Deus gritou o jumento Tibério, esses monstros não deviam nem ter nascido, pois o mal que há sobre eles é terrível e pesa a nossa floresta com o mal cheiro de enxofre.
Tem razão , como podemos fazer para que isso não aconteça novamente?Senão tomarmos medidas eles continuarão a crescer aqui .

Senhor João o que aconselha?
E o cascudo na hora disse:
Se vieram de ovos perto do rio sem vida então é para lá que nós vamos agora.

Ao chegar viram que havia mais um monte de ovos desses animais lá e começaram a quebra-los porém logo um deles partiu lontra a bicharada e viram que era muito forte para lutarem sozinhos e os expulsarem de lá.

Correram de volta a floresta e começaram a buscar uma resposta até que abelha tartaruga que era muito sabia disse a eles:
Não será pela nossa força ou com as nossas pequenas armas, pois eles são muito forte se são grandes também, porém eles vieram porque o estado do Rio sem vida pareceu bem a eles, então sugiro que limpemos o rio para que novamente tenha frutos , flores, peixes e árvores frondosas para que eles não queiram mais ficar lá.


E assim no outro dia partiu a bicharada da floresta inteira para limpar o rio e em poucos dias o riacho mudou a cor da água, os ovos já não estavam lá mas sim um pouco mais escondidos a espera de eclodirem.
No caminho foram plantando mais árvores e mais flores e em poucos anos viram que aquele ambiente era ideal para que a floresta que agora contava com mais este território para os bichos devia expandir suas fronteiras e assim a bicharada tomou posse daquele lugar que estava sem vida, sujo e sujeito a ataques de seres malvados e assim os poucos ovos que aí da tinha desapareceram.
Resumo da história
Quando a mente humana está em um lugar vazio e sem esperança, logo vem o pensamento ruim e as coisas começam a perder o sentido e a vida também.
Mas se essa mente começa a entrar em um lugar de paz e criatividade dentro dessa paz então começa a florescer os bons sentidos da pessoa,logo os bons sentimentos e principalmente as boas atitudes começa a se tornar visível e sem imaginar o porque você voltará a sorrir e a ser feliz .
Não desista da vida que Deus lhe deu .
Com amor Jesus.

Inserida por artigos_diversos

⁠Pós-Morte

Um dia impetrei a Deus
Alguns momentos após morte,
Momentos de dor,
Em que eu precisava ser forte.

Queria que fosse um sonho
Ou pior, um pesadelo
Esse vazio que havia na minha alma
Já não era mais o mesmo.

Todos à beira do meu caixão, contando suas lembranças
Ao mesmo tempo que estavam perdendo as esperanças
De ser apenas uma mentira, uma piada ou brincadeira de mau gosto
Dava para ver a tristeza estampada em seus rostos.

Chegando em casa, minha família não conseguia acreditar
Eu era muito quieta, meus sentimentos não fui capaz de expressar
E por uma ajuda psicológica nem se quer quis passar.

Eu queria estar de volta
Poder dar um abraço em meus pais
Com as pessoas conversar demais, aproveitar tudo que podia antes
Mas agora não posso mais.

Digo a você que tudo irá passar
Às vezes parece sem escape, sem solução
Parece que não tem ninguém para estender a mão,
Até coisas que escuta pioram a situação.

Você pede ajuda em meio aos sorrisos,
Sei que é difícil passar por tudo isso
Mas te peço para amar a vida
Mesmo que conheça a parte ruim dela ainda.

Ame-a com desvelo,
Esse é meu simples e último apelo.

Inserida por gi_rodrigues

⁠De quantos setembros precisaremos para lembrar que a vida pode ser primavera?

Inserida por PalavraMotriz

⁠Certa vez, revoltado por sucessivos
infortúnios amorosos,
com a íris acinzentada de dor,
matei uma flor.
Matei apenas porque ela era flor.
Matei somente porque eu era dor.
Matei porque vi nela amor.
Em retaliação,
a flor,
em ato agonizante,
perfumou-me.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Só quem luta arduamente se cansa,
Só quem se quebra, se fere e tem cicatrizes.
Junte seus pedaços, menina, mulher guerreira,
Pois cada marca é um símbolo de força e resiliência.

Em setembro amarelo, lembre-se:
Você é luz, mesmo quando a escuridão tenta te envolver.
Levante-se, reconstrua-se,
E brilhe, pois o mundo precisa do seu brilho.

Inserida por PatySdQ

⁠Tenho caminhado procurando estrelas em um céu nublado que me acompanha.
A tempos não vejo a lua nem sinto mais o sol arde em minhas costas. toda essa escuridão que a tristeza habitou dentro de mim
Inebria meus olhos, mesmo que não veja a luz, contínuo procurando alguma beleza na sombra desses passos carregados de saudades e muita luta. Ainda vou sorrir.

Paulorockcesar

Inserida por PauloRockCesar