Distante de Mim
Não odeio o mar
porque uma onda me arrastou
para longe de mim.
Nas marés que vêm e vão,
aprendi a nadar.
Devolvo-te o apelido de pássaro,
mas não fecho o céu.
Há asas que ainda merecem
o desenho do vento,
e o nome que era nosso
não mancha o silêncio.
No fim, resta a calma,
um suspiro que se faz espaço.
O que ficou não pesa,
é só memória,
sem dor.
A luz que sobra
é o que preciso agora.
A natureza incerta de tudo cultivou em mim resistência a uma crença maior que me tirasse do papel de ser breve, material e fortuito. Até que compreendi que tomar algo como verdade é uma forma de mitigar a exaustão de uma existência tão probabilística, não torná-la certeira.
Eu percebi como sozinho eu vejo as coisas transbordando de dentro de mim. Como transborda o que eu tenho de pensamento, de sentimento, e sensação e percepção. E com aquilo que tá transbordando, eu preciso fazer alguma coisa.
Acho que é no estômago que a saudade acontece em mim.
Nada preenche, e no entanto tudo estufa.
É a presença atrofiada de ti, no passado e no agora que durará para sempre.
Às vezes, quando teu olhar se demora sobre mim, sinto que vês tudo: minha alma, meu coração, o amor que sinto por ti e o quão confusa estou.
Então, sinto-me abençoada, pois isso não te afasta.
Obrigado por ser amor!
❤️
Que eu seja luz e amparo para todos que de mim precisarem. E que a paz que carrego sirva de abrigo aos irmãos de alma que, por ventura, se perderem ao longo da jornada.
Hoje eu acordei com saudade do "trem".
Mesmo a estação sendo bela, algo em mim clama por notícias do passageiro.
Será que está bem? Será que as paisagens que agora contempla são tão belas quanto as que um dia dividimos?
Me deu vontade de sentir de novo o abraço, o cheiro, de mergulhar no universo dos seus olhos.
Mas eu choro.
E dói.
Dá vontade de pegar o telefone, de buscar a voz que acalmava, mas não posso.
Na nossa última conversa, algo em mim se quebrou.
Houve um “ponto final” – literal e escrito (ponto final).
Ainda assim, eu não consigo guardar ódio.
Não consigo apagar o brilho do trem que passou por mim, mesmo que tenha partido. Foi lindo.
Foi uma viagem que me ensinou tanto sobre mim, sobre o amor, sobre a vida.
Como eu queria sentir aquele abraço mais uma vez, o carinho que parecia eterno.
Mas o medo me trava.
O medo de me aproximar e ser deixado novamente, despedaçado em pedaços tão pequenos que mal conseguirei recolher.
O medo de expor o que sinto e encontrar do outro lado um silêncio que fere mais do que mil palavras.
O que aconteceu entre nós é grande demais, complicado demais.
Parece que não temos volta.
Parece que esse trem nunca mais parará na estação onde eu estou, mesmo que eu fique esperando, mesmo que eu deseje tanto que o som dos trilhos ecoe novamente.
Eu sinto saudade.
Uma saudade que parece querer explodir meu peito.
Eu sinto sua falta.
Se um dia você ler isso, saiba:
Eu agradeço.
Agradeço por tudo o que fez por mim, por cada instante, por cada ensinamento.
Agradeço até por ter resistido tanto antes de desistir de nós.
E, apesar de tudo, eu não quero dizer adeus.
Eu digo: até breve.
Sinto brotar em mim um vazio imenso,
Não qualquer vazio, mas algo tão intenso.
Não sei explicar, mas não dá pra esquecer,
Desde cedo aprendi o que é não viver.
Sonhava em crescer e ter liberdade,
Acreditava que isso traria felicidade.
Mas hoje, cansado, só tento lembrar
Do brilho nos lábios que costumava me encantar.
Me esforço pra rir, mas tudo parece fugir,
Já não sei como é, de verdade, sorrir.
A vida segue, mas parece tão vazia,
Será que algum dia vivi essa alegria?
Ainda assim, sigo tentando buscar,
Alguma razão pra voltar a alegrar.
E percebo que a felicidade não se perdeu,
Só estava esquecida, e não desapareceu.
O vazio me cerca, insiste em ficar,
Mas não vou deixar minha vontade escapar.
Deixo aqui essa ideia pra refletir:
Somos tristes ou esquecemos como sorrir?
Eu era inimigo de Deus, não tinha paz, até o dia em que cri em Cristo e na sua obra na cruz por mim, deste dia em diante passei a ter paz com Deus.
Ai de mim
Ai de mim
Quem me dera
Ser sincera
Ai de mim
Quem soubera
Quem eu era
Ai de mim
Quem deveras
Compreendera
Ai de mim
Quem me dera
Quem deveras
Me amou.
Essa sou eu
Eu sou ela.
Às vezes me vejo e não a reconheço em mim e nem nos outros.
Sou múltiplas e uma só.
Há um conflito do que sou, de quem desejo ser, do que nunca fui ou gostaria e do que serei (a partir de minhas escolhas ou para onde a maré das circunstâncias me levar).
A mim, cabe viver o eu de agora. Perdoando e acolhendo a mim mesma, na alegria e na tristeza, nas frustrações e realizações…
As derrotas, acolho-as também. Acolho tudo. Cada coisa, menor ou maior, boa ou ruim, sedimenta quem sou e quem serei.
Vivo em mim agora. Depois, talvez.
O Dourado Estelar que Permanece em Mim
Minha avó:
Amor sereno que guardo no meu sorriso,
Saudade que não está mais no meu choro contido;
Mestra transfigurada em mim.
Em momentos assim
Liberto o meu riso, rio
E todas as sombras desistem
De escurecer o meu dia
E o dourado estelar é
Lembrete do que
A minha avó dizia...
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