Disputar uma Pessoa

Um tropeço pode evitar uma queda.

O amor por um só é uma barbaridade: porque se exerce à custa de todos os outros. O mesmo quanto ao amor por Deus.

Como defender uma civilização que somente o é de nome, já que representam o culto da brutalidade que existe em nós, o culto da matéria.

O coração é uma riqueza que não se vende nem se compra. Presenteia-se.

Uma fé que não duvida, é uma fé morta.

A sinceridade imprudente é uma espécie de nudez que nos torna indecentes e desprezíveis.

A Raposa e o Leão

Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela floresta e deu de cara com um leão.
Ela não precisou olhar muito para sair correndo desesperadamente na direção de um esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar antes de fugir. Mas, na terceira vez, a raposa foi direto até o leão e começou a dar tapinhas nas costas dele, dizendo:
– Oi, gatão! Tudo bom?

Moral da história:
Da familiaridade nasce o abuso.

Há quem defenda os seus erros como se estivesse a defender uma herança.

O declínio da literatura indica o declínio de uma nação.

Não há nada que um homem não seja capaz de fazer quando uma mulher olha para ele.

O livro é uma extensão da memória e da imaginação.

A liberdade é uma coisa tão preciosa que devia ser racionada.

Quando se percebe que tudo é uma piada, ser O Comediante é a única coisa que faz sentido.
(Eduard Blake, o Comediante em Watchmen)

A primeira regra de qualquer tecnologia utilizada nos negócios é que a automação aplicada a uma operação eficiente aumentará a eficiência. A segunda é que a automação aplicada a uma operação ineficiente aumentará a ineficiência.

A estupidez humana é a única coisa que dá uma ideia do infinito.

A velhice é uma tirania que proíbe, sob pena de morte, todos os prazeres da juventude.

De vez em quando você tem que fazer uma pausa e visitar a si mesmo.

Uma vez descoberto, o ciúme passa a ser considerado por quem é objeto dele como uma desconfiança que autoriza a enganar.

O desprezo é uma pílula amarga, que se pode engolir, mas que se não pode mastigar sem fazer caretas.

Em certas pessoas, o alegrar-se com um elogio é apenas uma delicadeza do coração - e precisamente o contrário de uma vaidade do espírito.