Que me roubem, que me roubem a paciência, que me roubem a vontade, que me roubem o dinheiro, que me roubem bens, dos mais materiais, que roubem as horas, me roubem o tempo, que me roubem de mim, mas que não me roubem o amor próprio, esse é só meu, uma taça de mim que pretendo beber diariamente até que a vida me leve a morte
A falta de outras coisas — ambição, desejo de sexo, dinheiro, prestígio, aplauso, popularidade — proporcionava uma visão mais pura. Não foi esse
desprendimento a verdade pregada por Buda? Talvez fosse, mas ele preferia o caminho dos gregos: tudo pela moderação,