Dignidade de um Homem
"A educação do homem existe por toda parte e, muito mais do que a escola, é o resultado da ação de todo o meio sociocultural sobre os seus participantes. É o exercício de viver e conviver o que educa."
O homem deve ordenar inteligentemente suas ações para que a sua alma seja polida por intermédio de seus movimentos interiores e exteriores.
É impossível para um homem matar definitivamente o seu semelhante. Deus não deu esse magistral poder aos mortais.
Freguês de membresia é reconhecido pelo egocentrismo do homem público que manipula as mentes ingênuas com falsos propósitos espirituais.
Um homem sábio já dizia,
Que o pôr do sol de Sátiro Dias,
Era o mais bonito da Bahia.
Devo acrescentar,
Que em nenhum outro lugar,
Um pôr do sol mais bonito há.
Sou uma pessoa amável, doce, romântico,
simpático e um grande homem. Fico admirado de ver que eu existo mesmo, homem como eu raro de se ver...Pois a mulher que namorar comigo vai ser a mais feliz do mundo, porque serei tudo o que elas precisa, romântico e amigo a toda hora, feliz e fiel a todo momento. Espero que meu coração encontre a mulher dos meus sonhos, pois todo mundo merece ser Feliz.
O poder sobre o sucesso nunca esteve nas mãos do homem, mas o poder sobre o fracasso nunca saiu delas.
- O Homem Azul que odiava o Mar -
Como uma nuvem cinzentano meio de todo aquele azul -o céu -mas a diferença é que esta nuvem, apesar de branca como as outras, se comportava como uma cinza.
Este lugar é como eu, azul. Em meu sangue, corre essa cor fria; indigna e impura.
Eu tenho a marca celeste representando minha ligação com esse ambiente,
Entretanto;eu o odeio.
Este azul dentro de mim é incapaz de estabelecer harmonia para com meus desejos.
Há uma ambição que me queima por dentro, porém, é apagada por esta cor fria.
Uma cor fria que reina nos oceanos gelados, a cor que faz seguir ao mesmo rumo à estética.
Mesmo que ambos desfrutem do mesma iguaria, a diferença das substâncias ainda influenciam.
O motivo pelo qual as meninas amam tanto o seu pai, é porque sabem que ele é o único homem no mundo que nunca as magoará.
Enquanto o homem não buscar descobrir meios próprios para encontra-se com Deus, permanecerá submetendo-se àquele que o faz crer... que Deus encontra-se com ele.
O comodismo é semelhante a um homem que pisa na areia movediça. Aos poucos vai se afundando. E a tendência é ficar cada vez mais fundo.
OLHOS AO MAR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A discreta e profunda paixão daquele homem eram os olhos daquela mulher. Não era o corpo, já proibido mesmo pra ele, nem mesmo a alma, igualmente proibida, e sim, as janelas. Ele adorava ser olhado por aqueles olhos. Pelo menos ter a impressão de que o era. Embora devotasse grande amizade pela proprietária dos olhos e não tivesse qualquer intenção de pular os muros daquele afeto, aquele homem queria ser cada vez mais olhado. Ser a passarela, o pasto, a passagem obrigatória dos olhos daquela mulher.
Em nome dassa impressão - possibilidade mais próxima -, o escravo daqueles olhos passou a fazer empenhos para conquistar mais olhares. Passeios mais intensos. Incursões mais profundas e curiosas. Começou a disponibilizar imagens outrora escondidas entre os panos descuidados. Doravante, cuidadosamente mais descuidados. Abriu caminhos para visões bem secretas, paisagens bem escondidas e atalhos que apontavam para destinos que permaneceriam lá, em nome da probidade; ou do bom senso restante; ou do seu temor de perder até mesmo aqueles olhares do início, tão discretos e velados. Queria ser um roteiro turístico levemente mais radical, para se oferecer aos olhos que nunca saíam de seus olhos nem de seu pensamento.
Aquilo não era uma perversão. Não havia mesmo intenções ocultas ou escusas. Aquele homem não desejava tocar, possuir, ter prazeres palpáveis com aquela mulher, até porque isso quebraria o encanto, além de ferir a probidade ou a lei dos laços que já formalizaram outros contextos. A troca dos mesmos obrigaria um processo doloroso por algo inviável, previamente quebrado, e por isso mesmo vencido. Validade vencida já no começo. Sua culpa não tinha dolo. Era culpa sincera. Culpa inocente. Não seria capaz de qualquer ato que gerasse uma exposição além daquela, entre a dona dos olhos e seus empenhos. Nem à consumação do crime ou pecado, por mais seguro que parecesse. Sabia conter qualquer arroubo.
Com o tempo, a dona daqueles olhos pareceu decidir que já era tempo de retirá-los de cena. De cenário. De pasto. De passarela e roteiro. Delicada e sensível, teve o zelo de fazer isso lentamente. Não queria causar de uma só vez todos os ferimentos emocionais que sabia inevitáveis. Ela só não sabia que os olhos daquele homem não sabiam viver sem ver seus olhos. Eram dependentes dos passeios, das curiosidades, incursões discretas e delicadas daqueles olhos. Com a retirada, o pobre homem sofreu profundamente, chorou fontes, rios, mares, e quando a dor de não ver os olhos daquela mulher sobre ele não era mais suportável, resolveu não ter olhos.
Foi assim que os mares, criação final do choro dos olhos daquele homem tiveram a companhia de nada menos que aqueles olhos. Agoniados e deprimidos olhos, que se uniram na dor eterna e profunda - mais profunda que os próprios mares - de saberem que nunca mais o seu dono seria mapa; roteiro turístico... nem o simples pasto e a passarela dos olhos daquela mulher.
O que o homem tem em menor quantidade é a lágrima, por isso ela só é derramada nos momentos mais amargos da sua existência.
A porta para o homem de bem se abre com muito mais facilidade do que para um homem de sucesso profissional.
