Dias Ensolarados
Dias...
Oh dias nublados...
Dias ensolarados...
Dias chuvosos....
Dias maravilhosos...
Na metaformose da vida...
Cada dia...
Uma tranformação....
No berçario da natureza....
Vidas que vem....
E no inverso...
Vidas que se foram...
E vidas que se vão..
Vidas racionais....
E Vidas irracionais....
Nós humanos....
Voamos em nossos pensamentos
Além do vento...
E além do tempo
Recordamos as marcas doloridas do passado....
E por vezes....
Deixamos enraizar em nosso coração...
Mas no mistério da vida...
Essa que muitos olhos carnais não veem...
Existe algo de minúsculas partículas....
Que precisamos entender de fato...
Só precisamos estar atento...
E buscando a sabedoria suprema...
Ela...
É a única de fato...
Capaz de nos mostrar...
Como tudo funciona....
Ao nescermos...
Temos um jornada traçada por Deus...
Mas cada passo...
Cada erro...
Faz nós seguir...
Por outros caminhos....
Passamos por muitas etapas....
Da gestação ao nascimento....
Do nascimento ao amadurecimento...
E muitas vezes nem se quer...
Chegamos ao envelhecimento....
Quem viveu até hoje sabe...
E quem morreu sem saber...
Que pena...
Ou que maravilha....
Basta olhar pros céus....
E contemplar...
Em mim....
Apenas uma carcaça emprestada....
E nela...
Uma alma plantada....
Misteriosa vida essa que vivemos
Pois é esse direito de acordar respirando... É que mexe demais com minhas emoções....
Suspiros...
Sorrisos....
Até a lagrima saudosa e salgada....
Vem marcando presença pelas manhãs...
Na vida...
Dois tipos de sentenças...
Ou a vida...
Ou a morte....
Basta ser sábio...
E buscar essa sorte...
O que se perder no breu...
Mas O Sol aparece....
Clareando o dia...
E nos da o direito de buscar e achar...
Oh Deus da Glória...
Me dê esse direito de voar sem parar...
Vem voar comigo...
Deixe me cantar nos céus contigo....
Só tenho que te agradecer por tudo...
Na tua presença...
Oh Espírito Santo da sabedoria....
Vivo meus dias sem lamentos....
Apenas agradecimientos intermináveis...
As recordações dentro de mim falam alto...
Só tive previlegios...
E nesse dom da vida....
Não posso deixar de te agradecer....
Faço isso noites e dias....
Das emoções vividas...
Das mais sentidas....
E tive que passar todo esse tempo...
Pra ter esse pensamento...
E agora estou aquí....
Eu...
Com esse poema...
Com meu profundo desabafo...
Passando por muitas estradas...
E Cheguei até aqui...
Rasgando o vento...
Com meu direito de fato...
Por mais um dia de vida.....
Obrigado oh Deus....
Muito obrigado....
Autor :José Ricardo
Em alguns dias nosso coração acorda ensolarado, em outros acinzentado e frio; e a vida é assim mesmo.
Às vezes tratam os desafios da vida de maneira romantizada,quando na real é só questão de chorar ou sorrir.
Chorando ou sorrindo,o importante é encontrar paz!
Lembro de quando eu deitava na entrada de casa pra ficar olhando as nuvens em dias ensolarados e sentir aquele ventinho gostoso, era, no mínimo algo normal, habitual, era uma criança que olhava as nuvens tentando dar-lhes formas. Não, não era. Eu, somente olhava, não pensava em nada, só.. olhava. Pacientemente, eu olhava.
Em outros momentos mais tarde, eu preferia dias nublados, sempre me fizeram sentir melhor, não sei, no mais profundo de mim mesma eu acho, como se eu pudesse entender coisas que não imaginava que fosse me perguntar. E era tão triste e intenso os dias nublados. Os dias nublados sempre são tristes e intensos pra mim.
E não sei que mania tem a vida de fazer chover, quando todos os dias deveriam ser ensolarados com aquele reflexo azul-turquesa dentro dos olhos da gente.
Há tantos modos de se viver. Há tantos jeitos de ver, de sentir. Há dias ensolarados, há dias chuvosos. Mas o que eu gosto mesmo é do dia nublado. Onde o sol não ameaça de forma violenta, nem a chuva planeja fazer uma visita. O clima que eu mentalizo, talvez não exista. Ou talvez, eu viva nele em outra dimensão. Gosto do tempo nostálgico. Pôr-do-sol, vento forte, céu laranja, poderia ser o meu chamado “dia” perfeito; céu escuro, raios, trovões, por sua vez, poderia ser chamada de “minha noite”. Crio muitos universos, personagens. Sou protagonista, sou coadjuvante, sou figurante. Sou rainha, princesa, plebéia e mutante. Tenho tantos ‘eus’ guardados dentro dentro de uma personalidade complexa, vivendo histórias que muitos homens, talvez, sejam incapazes de compreender. História que só eu conheço, com detalhes que ainda desconheço, detalhes expontâneos que dão vida a cada ‘ser’. Sou tão desligada, desastrata, inquieta e impaciente. Não é por mal. Podes não ter se dado conta, mas é nessa hora que governo meu universo telepaticamente. O universo que conspira a meu favor e que me faz crer que, o que eu tenho e o que sou, são frutos da minha lei, da minha crença, do meu modo de viver, da minha maneira de sentir, do meu ver…
É preciso saber esperar pelos dias ensolarados e pelas noites estreladas depois das grandes tempestades.
QUASE TANTO QUANTO EU
Os dias passam e o mormaço do tempo ensolarado
infiltra-se nas almas desacreditadas.
Meus pulsos sedem a repulsa do tempo
e a, antes tradicional, cabeça dura,
mostra-se a cada dia mais firme,
embora, ao mesmo tempo, frágil.
E as almas acaloradas setem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é firme, quase tanto quanto eu.
Os dias passam e o tempo encurta as pernas,
dobra-as e não sede.
Deixa, as pessoas desesperadas a sua procura,
por sua ajuda, por sua ida, que fica pendente,
nas paredes corroídas por excesso de respiração e
as pessoas desesperadas sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é cabeça dura, quase tanto quanto eu.
As noites se estendem, mas permanecem rápidas
para abrigar os sonhos que o sol queima.
“Soul”,
raios soltos, os quais agrupados nos impedem de ver.
A luz clara não ilumina os pensamentos confusos,
só quando a luz se apaga voltamos a cair
no maldito clichê, que sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é previsível, quase tanto quanto eu.
E que maldito,
pobrezinho,
dizem tão mal mas não bendizem,
mesmo que peça bença aos seus padrinhos.
Tão malditos, com juras de amor que não se realizaram
e sonhos perdidos que voltam a estampar
os jornais imaginários, que guardamos em gavetas mofadas,
repletas das lembranças
daqueles que sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é imaginária, quase tanto quanto eu.
Ensolaradas e sem óculos escuros.
Impossível de enxergar, impossível de não se ver.
Se move em um vai e vem descontrolado e descontrola-se
batendo a cabeça no som do rock que toca em sua alma
e não se perde, não se deixa ir, se faz voltar e
fica e sente, sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é descontrolada, quase tanto quanto eu.
Tão serena,
como se o próprio clássico aplaudisse
em suaves estalos uma sinfonia grave
e como eram.
Seus problemas intermináveis, em viagens de barco não saiam de sua maré.
Sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é grave, quase tanto quanto eu.
E eu sou grave
como o surto ensurdecedor de uma arma com silenciador,
a qual não deixa resíduos a não ser suas vitimais infiéis,
morreram e levaram, levaram ao além,
para o além, vão além do que a própria e mísera vida
pode proporcionar e sentem,
mais que alívio, mais que salvação,
mais que perdição e arrependimento,
sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é infiel, quase tanto quanto eu.
Como propina a almas desvalidas da própria crença pela vida,
que insisti em se torturar e voltar,
retornar sem deixar para trás o futuro que nunca chegara,
a não ser pelas contradições
que chegam e sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é contraditória, quase tanto quanto eu.
E crentes não acreditam que possa haver vida,
naquilo que vivem e torcem, rezam, cantam
e fazem ritos, sambas, bossa-nova e velha,
apenas bossa sem idade ou sentimentos,
sonhos ou razão só fazem e sentem que voltaram a mesma contradição,
a mesma condição, ao mesmo sonho desvalido de qualquer crença reprimida
e sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é reprimida, quase tanto quanto eu.
Os dias estão sempre ensolarados e as noites, estreladas; por isso, não se deve culpar as nuvens por não os perceber.
Um mundo ideal
teria dias ensolarados
e piqueniques no campo,
teria flores no jardim e gramados verdinhos. Em um mundo ideal ninguem acordaria sozinho.
Eu sei...
Nem todos os dias são rosas!
Nem todos os dias são ensolarados e iluminados!
Nem todos os dias a felicidade faz morada...
E nem tudo é perfeito e repleto de paz e alegrias...
Mas...
Eu sei que nos dias que a escuridão persistir, eu tenho Deus,
Ele é meu socorro presente.
Nos dias que a chama da minha fé enfraquecer,
Deus me renova com seu amor e com sua bondade.
Nos dias que a tempestade insistir em devastar tudo,
Deus me sustenta e não permite que eu fique no chão.
Nos dias que as minhas forças já não mais resistirem
e eu esmorecer, meu Deus me põe no colo e com suas
mãos toca meu coração e me faz compreender que é
apenas uma luta e tudo isso vai passar...
O sol voltará a brilhar...
Os campos floriram...
E a minha vida será repleta de alegria e paz!
Aquilo que parecia o fim da estrada, nada mais é do que um curva,
e depois dessa curva encontra-se a minha vitória!
Deus não é um homem de promessas mas sim de MILAGRES!
Lindo dia pra você, pra mim e pra todos que acordaram em paz e
dispostos a vencer as dificuldades da jornada! Deus seja contigo...
((Priscilla Rodigheiro))
...A vida não é um mar calmo e ensolarado todos os dias. A dias de tempestades e ondas enormes, mas se aprendermos a surfar as ondas para cair o menos possível e que não existe tempestade que nunca termine, iremos aproveitar a vida cada vez mais...
É que em dias ensolarados eu não penso muito no que acontece,porque eu saiu,me divirto como se não tivesse uma vida pra cuidar,porém quando a chuva chega o que eu mais penso é em você e o porque exatamente que você não se encontra ali naquele cenário pensando em NÓS!Não sei explicar,é que me falta forças ao escrever..
O tempo passa para que dias ensolarados possam vir e nos cobrir com orgulho, felicidade e esperança.
"Ele buscava dias ensolarados, ela era tempestade ininterrupta. Ele escolheu seguir em sua direção, afinal, nunca temeu as grandes tormentas."
Espero que você esteja lendo isso em mais um daqueles dias ensolarados de salvador,
me prometa que antes de ler o restante desta carta você irá até o pier perto da praia, e sentará em um daqueles bancos descascados, o mesmo que nos conhecemos foi o mesmo que nos despedimos no dia do embarque.
E eu tive que partir né, foi a grande aventura de nossas vidas, eu gostaria muito de dizer que era de termos uma familia, pois seria a aventura mais incrivel que nos teriamos juntos. Eu prometi que voltaria aos teus braços em breve e que logo toda essa agitação terminaria e nós ficariamos juntos novamente.
Cada dia que passa vejo o céu mais cinza, como se estivesse de luto por tudo que está acontecendo, familias diminuindo, amigos morrendo e casais se perdendo. Você sempre está em minhas orações e rezo a deus todos os dias para ver seus lindos olhos sinceros mais uma vez.
Eu prometi vencer essa batalha por você e que quando nos encontrássemos de novo eu estaria bem, mas eu nunca fui de cumprir muitas promessas né?
Sempre achamos que nunca irá acontecer conosco, mas o acaso aconteceu, e cá estou eu, lhe escrevendo uma carta idiota, a mesma carta que eu prometi para você que nunca escreveria.
Se soubéssemos que nunca mais iriamos nos ver, eu jamais teria soltado sua mão naquele pier e ver você se afastar lentamente de mim até a linha do horizonte.
Bom, eu não cumpri minha missão, mas espero que você cumpra a sua soldado,
e volte para casa para ler está carta.
Se estiver sentindo o calor do sol em suas bochechas rosadas, saiba que estou ali, lhe abraçando pela ultima vez.
(Carta encontrada em um hospital de oncologia em 1943)
#história fictícia
Quero acordar nos dias ensolarados
apesar de estarem cinzentos para mim
e poder chorar no verão
como se fosse no outono
