Dias Coloridos
Que as cores deste dia sejam belas e intensas.
Que o seu coração bata no compasso da alegria.
A vida esta ai, para ser aproveitada com entusiasmo, fé e amor.
Ela é um presente de Deus para você ! Aproveite cada momento para ser feliz!
Para as cores, somente o dia. Que fosse ontem, o que será amanhã? Registros descontínuos de caras e corpos. Volúpias do animal em si como a melhor pose. Conseqüente fotografia em papel que se opaca e se esfarela como os lapsos encontros entre a lembrança e o tempo.
O dia encanta bastante com suas luzes, barulhos e cores.
Mas a noite ainda me fascina mais, com suas sombras, silêncio e amores.
Quais cores escolher
transmitir pelo caminho
traçado a cada dia?
Imagino que ecoar
uma vibração capaz de influenciar,
florescer, envolver, atiçar,
seja a complexidade da simplicidade
de se permitir ser...
...ser colorido para si,
e ainda assim,
permitir colorir outrem.
Cores
Vejo dia após dia cores mudando,
Talvez seja algo bom,
Talvez algo ruim,
Cores boas se tornam ruins,
Cores ruins se tornam boas,
Dias diferentes,
Perspectivas diferentes,
Mas o vivo perde a cor,
Não a recupera,
Perdendo assim toda alegria,
Sem objetivos,
Procurando novas cores a cada dia,
Desespero me consome,
Solidão se torna companheira,
Pensamentos passam por sua cabeça,
Sem cores,
Sem vida,
Procurando reviver as cores que se foram,
E mantendo vivas as que ainda restam,
Observando o mundo de outra forma,
Observando todos de outra forma,
Cansado da solidão que o atinge todo dia,
Cansado da falta de entendimento,
Cansado da tristeza eterna,
Buscando cores,
Buscando vida....
E então as cores se foram
Partiram em mil pedaços
E tudo ficou cinza
O dia não amanheceu
Paralisou naquele instante
Onde não havia mais o seu sorriso
Nem suas palavras
Ou o seu respirar
Lágrimas secavam em meu rosto
Enquanto novas surgiam
E eu simplesmente não conseguia
faze-las parar
Dizem que o choro alivia
Então quis chorar o tempo todo
Mas a dor não cessou
E os dias jamais amanheceram
Foram sempre escuridão
Tudo sempre cinza
E sem os seus sorrisos...
O amor compõe-se
de todas às cores,
quê à noite e o dia não subtrai,
às vezes, cobre-se nas nuvens,
certas vezes no pôr-do-sol,
e no olhar da lua,
tem o além d'profundeza do mar,
e dura como tempo, e não deixa pairar solidão.
No gélido dia de partida
Pelo embassado da janela
Eu vi as cores do horizonte
Pintados com as cores dela
Moldei na mente uma poesia
Palavras do meu caminhar
Com os sonhos doces e genuínos
Chorei pra que pudesse cantar
Ah, essa vida
Que corre demais
Igual um trem rumo ao destino
Gritando, sem olhar pra trás
Ah, essa vida
Que corre demais
Correndo mais que um cometa
Seu rastro é a sua paz
Essa vida.
DIA DAS FLORES
A natureza sem as flores,
aeria como um arco-íris sem cores
ou como uma estrela sem brilho
um caminhar sem o trilho...
mel
O sol
Espero que o Sol ilumine o seu dia
Que as flores do jardim tragam cores e brilho para o seu olhar
Que a brisa do outono traga paz ao coração.
As cores que vemos
Nós as vemos assim
Devido aos fenômenos da refração
No fim do dia
As roupas no varal desbotam
Não existem argumentos
Que demovam pedras
Nem palavra a resumir o tempo
Morreu sem germinar
Caiu na areia
O momento passou
E o seguinte também
Atrás do ouvido bem ouvinte
Nunca existiu ninguém
Existe a vida
Que um dia vem buscar a vida
A saber se alguém pensou
Em lançar luz diferente
Sobre a cor que vimos
O limo sobre a rocha
Resistente à luz do Sol
Prospera quando permitimos
E aquela voz suplicante
Amiúda
Um diamante raro
Perece perdido eternamente
Acontece assim na vida
Acontece assim com a gente.
Edson Ricardo Paiva.
Vida é tempero.
Mistura de cores
aromas
sabores
doces como baunilha
amargos como açafrão.
Tem dia que a gente acerta.
Tem dia que gente erra a mão...
Escolha as cores perfeitas para iluminar o teu dia, isso te fará brilhar, ganhar notoriedade e o dia.
Flores para a vida e suas cores que nos enchem os olhos todas as manhãs, flores para o dia que vem nascendo dentro da alma com gostinho de bem aventuranças.
Bendita seja a coragem que nos acorda para os desafios, bendito seja Deus que planta a fé em nosso coração dia após dia.
Flores para você que abre sorrisos, se encaixa como amigo, e com a sua verdade em estar,
me faz cada dia mais feliz!
---Lanna Borges.
Doce Manhã
Despertou o dia com olhos dourados de verão
Avivando cores, aquecendo plagas infindáveis
Na vibração do brilho intenso da estação...
Águas límpidas correm por recantos deletáveis.
Dançam as aves do céu, com alegria estridente,
Num show acrobático girando em torno do sol
Esse espetáculo diurno de beleza eminente
É glória da doce manhã e do festivo rouxinol.
Imóvel não ficará meu impetuoso pensamento
Ao ver a harmonia da luz que desce do infinito
E tão cheio de delicadeza tornou-se o momento
Inflamando uma inspiração mística, um teor bendito.
Suprema ventura é ver a realidade tal qual um sonho
Percorrendo a mente nas madrugadas silenciosas
Maravilhas eu vejo e poemas eu componho...
Viajando em fascínio pela natureza faustosa.
Melhor dia da sua Vida...
A graça é inventar a vida com as cores que você pintar.
Deixe chorar o choro, rir o Riso, Vai, não deixa tudo isso te assustar.
Nem todos vão abrir o caminho, mas para este, mostre a que veio.
Dance com Lobos, beba com bêbados, durma o sono dos Justos,
Afinal, amanhã será o Melhor dia da Sua Vida.
Alan Rohrig
As cores de Helena
Hoje recordo o ontem, um dia em que a princípio tudo era normal, tendencioso à mesmice, sem surpresas. Minha rotina estava toda escrita, e pelo que parecia, não havia nada no caminho capaz de transformar aquilo que era tão comum em algo estrondoso.
Fui cortar o cabelo, algo normal de se fazer pelo menos uma vez ao mês. Enquanto esperava, conversava, mexia no telefone, apreciava a vista do chafariz, que por causa da luz solar e das flores à sua volta, parecia colorido.
Sentia que as cores me atraíam mais do que o meu próprio aparelho telefônico. O lugar era simples, não era para chamar tanto assim a minha atenção, mas não conseguia olhar para outro lado, até meu telefone tornou-se desinteressante.
Pedi licença aos que estavam por perto, levantei-me e fui andando em direção ao chafariz, ainda não o tinha visto brilhando, colorido daquele jeito.
De um lado, uma criança andava de bicicleta, nada anormal nisso. Um outro menininho, estava sentado em um banquinho jogando pipoca, as que caíam no chão eram atrativos para os pombos, que se fartavam naquele lugar.
O que ainda não entendia era o reflexo colorido, que me atraiu enquanto eu estava no salão, do outro lado da rua.
Parei no meio da praça. Será que alguém achou estranho? Será que alguém percebeu que procurava por algo?
Só queria entender, discernir aquelas cores, afinal, inicialmente pensei que faziam parte da paisagem fixa do lugar, ou que fosse reflexo da luz solar, mas ainda não havia descoberto, e isto tornara-se um segredo a ser desvendado.
Circulei o chafariz, ainda seguindo as cores, que insistiam em me atrair. O reflexo desapareceu enquanto eu circulava, e à minha direita, um senhor, um velhinho pachorrento ostentava uma cesta colorida sobre o banquinho cinzento da praça.
Admirei a sua solidão , e perguntei-me sobre o quê estaria ele fazendo naquele lugar, naquele dia, naquela hora. É interessante que perguntei a mim mesmo, não a ele.
Um boné com o logotipo de algum posto de combustível, deixava a mostra um pouco de sua grisalhisse, a camisa xadrez, o suspensório, o chapéu, e um livrinho no colo; coisas características de alguém de sua idade, que não era, de acordo com meus conceitos, apropriada para sentar-se em um local daquele à espera de alguém, para um encontro romântico.
Por ter minha curiosidade aguçando a cada observação, sem dizer palavra alguma, sentei-me ao seu lado, ousei sentar no mesmo banquinho; agora éramos três elementos ali: eu, o curioso; o velhinho, o pachorrento e a cesta, a colorida.
-Você deve se perguntar sobre quem é a felizarda que receberá de presente a cesta.- Disse ele, olhando para o chafariz, e enquanto isso, seus olhos distantes, brilhavam.
-É Helena, e ela não está mais aqui. Mas era aqui que vínhamos comemorar o aniversário dela, porque foi aqui que nos conhecemos, e ela gostava de dar pipoca aos pombos. Na cesta, não há flores, só pipoca, e eu as jogarei a eles, do mesmo jeito que Helena fazia, sem pressa, sem a mínima vontade de ir embora; comemorarei o aniversário dela, porque ela se foi, mas está aqui no clima, no ambiente que ela mesmo criou. Eu sei que os pombos sempre chegavam perto de mim por causa dela.
Depois de ter dito isto, abriu a cesta e começou a jogar pipocas, e enquanto jogava, ia falando lentamente sobre a longevidade do relacionamento nascido há tanto tempo, e que, mesmo tendo Helena partido sem se despedir, o relacionamento não havia se consumado. Ele ainda fazia questão de agradá-la, indo aos lugares que ela gostava, e citando sempre
seu nome, e me disse que a todos a quem contava a história, deixava claro sua vontade de reencontrá-la.
Foi feito sonho quando apareceu
Vestindo cores que cabiam em mim
E todo dia, dia e noite via
Pele escura
Encanto despertava assim
E mesmo longe, longe dela havia
Um amor que vivia
Colorindo enfim
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