Lord Tennysson

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Odeio o terrível vale atrás do pequeno bosque;
seus lábios nos altos campos estão salpicados
de urze vermelho sangue
As encostas de estrias rubras gotejam
como um silente de horror e sangue
E o eco
ao que lhe pergunte
responde: morte!

A senhora de Shalott

Lá ela tece noite e dia
Uma teia mágica de cores vistosas.
Ela ouviu um sussurro dizendo:
Uma maldição cairá sobre ela se continuar a
Olhar com desprezo para Camelot.
Ela não sabe qual é a maldição,
E assim ela tece continuamente,
E outro pouco cuidado ela tem,
A senhora de Shalott

E movendo-se através de um espelho
Que pende diante dela o ano todo,
Sombras do mundo aparecem.
Lá ela vê a estrada próxima
Que desce sinuosa até Camelot

Mas em sua teia ela ainda se deleita
Em tecer as visões mágicas do espelho,
Pois frequentemente, nas noites silenciosas,
Um funeral, com plumas e luzes
E música, dirigia-se a Camelot;
Ou quando a lua brilhava no céu
Surgiam dois jovens amantes recém-casados.
“Eu estou cansada de sombras”, disse
A senhora de Shalott.
***
E descendo o vasto e turvo rio
Como um bravo vidente em transe,
Ao ver toda a sua infelicidade
Com um olhar opaco,
Ela contemplou Camelot.
E ao final do dia
Ela soltou a âncora e se deitou;
A correnteza carregou-a para bem longe,
A senhora de Shalott.

- “The Lady of Shalott”, de Alfred, Lord Tennyson

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A carga da brigada ligeira


Meia légua, meia légua,
meia légua em frente,
todos no Vale da Morte
cavalgaram com os seis centos.

“Para a frente a Brigada Ligeira!
Carreguem contra as armas!”, disse ele.
Para o Vale da Morte
cavalgaram os seiscentos

Para a frente a Brigada Ligeira!
Havia algum homem desanimado?
Todavia, o soldado não sabia
De algum que tivesse disparatado.
Eles não têm de responder,
eles não têm de se perguntar,
eles só têm de fazer e de morrer.
Para o Vale da Morte
cavalgaram os seiscentos.

Canhão à direita deles,
canhão à esquerda deles,
canhão à frente deles
saraivaram e trovejaram;
atingidos por balas e obuses,
com audácia eles cavalgaram e bem,
para as mandíbulas da Morte,
para a boca do inferno
cavalgaram os seiscentos.

Reluziram todos os seus sabres despidos,
reluziram ao rodopiarem no ar
sabrando os artilheiros lá
carregando contra um exército, enquanto
todo o Mundo se maravilhava.
Mergulhados no fumo das baterias
através da linha deles romperam a direito;
cossacos e russos
cambaleantes das sabradas
estilhaçaram-se e fenderam-se.
Então eles cavalgaram para trás, mas não,
não os seiscentos.

Canhão à direita deles,
canhão à esquerda deles,
canhão à frente deles
saraivaram e trovejaram;
atingidos por balas e obuses,
enquanto cavalos e heróis caíam,
eles que haviam lutado tão bem
vieram através da mandíbulas da Morte,
de volta da boca do inferno,
tudo o que restava deles,
o que restava dos seiscentos.

Quando irá a sua glória desvanecer-se?
Oh, a carga bravia que eles fizeram!
Todo o Mundo se maravilhou.
Honrem a carga que eles fizeram!
Honrem a Brigada Ligeira,
Nobres seiscentos

As lágrimas do Céu


O Céu chora sobre a Terra toda a noite até de manhã,
na escuridão chora como todos os que se
envergonham de chorar;
porque a Terra tornou o seu estado lastimoso
com o mal que se infligiu em anos inumeráveis
e fez por colher o fruto da sua desonra.
E todo o dia o Céu recolhe as suas lágrimas
Para os seus próprios olhos azuis tão claros e profundos,
e chuviscando a glória do dia luminoso e leve
sorri na testa esgotada da terra para ganhá-la se ela quiser.

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