Dias chuvosos: frases para inspirar e aquecer o coração
Ninguém consegue trabalhar pendurado no poste mexendo no fio elétrico em um dia chuvoso, com ventos e relâmpagos.
Assim são algumas situações em nossas vidas, devemos esperar o momento certo para agir, realizar com segurança e perfeição; evitando um desastre iminente.
Meus desejos se tornam líquidos ao final de mais um dia chuvoso. Eu busco resiliência nas gotas e me delicio pelo momento vivido e registrado.
Girassol de fogo
eu sou um
girassol de fogo
em um dia chuvoso
a chama do meu
coração arde na
solidão
minhas pétalas
transpiram abraços
negados
meu pendão leva
consigo o peso
do passado
hoje eu poderia
estar indiferente
ao futuro
mas
a chuva veio em
um dia triste e
ensolarado
quando a primeira
gota cair sobre
o meu corpo.
e
a enxurrada
me arrancar
do chão
eu finalmente vou
me senti livre
da solidão.
Quero tudo do meu gosto, contar nossa história ao joão, dizer que em um dia chuvoso tu me fez escrever um refrão.
Não aguentei, fui ali te conhecer, arrumou o cabelo, deu boa noite, e se despediu sem nem dizer o porquê.
Mas são coisas da vida,
coisas do velho sertão.
Ora, Chico Buarque já cantou coisas mil do teu coração.
Fui valente, bati a porta, aqui não volto não, se for pra voltar, que seja por outra canção.
Passa chuva, passa o vento,
o vento tem medo da chuva, chuva da força ao vento.
E na nossa tempestade, em meio à toda essa bruma, vento não tem medo, vento anda junto com a chuva.
Dia chuvoso.
Noite inquieta.
Manhã calma.
Tarde sonolenta.
Queria um amigo que esteja como todos os momentos , pela noite conversaremos , pela manhã brincaremos , pela tarde namoraremos.
Trecho de um diário:
Era um dia chuvoso — e eu sempre amei a chuva. No final da tarde, preparei um chá, peguei um livro e me sentei no alpendre, nos fundos da minha casa. O livro era Meu Amor é Você, de Rebecca Winters, edição de 1993. Fazia parte da série Sabrina, tão querida por leitores jovens e adultos pelos seus enredos românticos e envolventes.
Folheei algumas páginas, mergulhei por instantes naquela leitura suave... então pensei: ele não vem hoje. Mas me enganei. Pouco depois, ouvi seus passos ao fundo do quintal. Ele se aproximou, e eu sorri instintivamente. Corri em sua direção e pulei em seu colo, enlaçando-o com os braços e as pernas — como fazia todas as vezes em que ele chegava.
Encostei meu rosto no dele, senti seu cheiro e distribuí pequenos beijos, enquanto ele me carregava para dentro de casa.
Alguns momentos são eternos. E esse, para mim, ainda vive aqui dentro do peito.
Era só um instante. Mas era tudo.
_Janete Galvão
Dia chuvoso,não é um bom dia para ficar um longe do outro,hoje tinha que ser bom para um corpo a corpo olho no olho vendo o nosso reflexo um no outro...
Nenhum dia chuvoso intimida, quando a gente está com vestes de sol, calçados de paz e envolvido numa fragrância de vencedor.
Fora dele
Num dia chuvoso
À espera de um feixe de luz
Meu coração.
Que cambaleava inquieto
Em pura aguaça de emoção.
Pelas ruas em que fora
Enxovalhado por olhos cristãos.
Que em lama de caos
Atiraram sua esperança
E deixaram-lhe a desilusão.
De quem ama.
De quem sofre.
De quem vive
Em solo pagão.
Neste dia chuvoso
e terno o meu coração
está em celebração,
só de saber que
minh'alma te tocou
e minhas curvas
de deserto ardente
te atraem grandemente.
Leve em tuas mãos
as minhas asas
de borboleta de cristal,
não quero que você
mude em nada por mim,
e você reciprocamente
me pôs em levitação;
o teu jeito de viver
é lindo simplesmente.
Doce verdade que veio
fazer você me procurar,
em ti vou me enredar
além do Sol, das noites
de luar e tingidas de halfeti;
e em tudo que há em ti
de sobrenatural e sublime
neste teu peito fascinante.
Neste momento sorrindo
sem aparente motivo,
lançando-me ao sonho
e aos abraços do que há
de mais místico e flutuante,
(inspiração do talvez)
muito mais que um instante
e do que há mais inexorável.
"O céu urgia em maltratar-me, nas primeiras horas da manhã, daquele dia chuvoso de inverno.
Dormira muito mal naquela noite; durante a madrugada, nos raros momentos em que a atroz tempestade, deu-me uma trégua, eu sonhei com ela.
Quando os trovões, rugiam sobre mim, eu despertava ao gritos, atônito, desesperado, procurando por ela, em meio a lençóis vazios.
Completamente encharcado, eu não sabia diferir, o que era chuva, o que era suor e o que era lágrima.
Mas em minha própria cama, eu me afogava.
Quisera eu, que meu afogamento, se desse pelas águas.
As lembranças, foram o que me afogara.
Cada beijo, cada toque, cada palavra.
Eu lembrava e mais, eu afundava.
Cada gota, que pingava do telhado do meu velho casebre, parecia, em demasia, com minhas lágrimas.
Lembravam a ampulheta da minha vida.
Cada gota, que no meu chão de madeirite se desfazia, a minha vontade de viver, com ela ia.
Perdão Deus, por não conseguir enfrentar as intempéries da minha vida.
Deverei ceifá-la, talvez seja essa minha missão, quiçá, minha sina.
Tentei o velho pescador, nem ele, sábio como és, conseguira desviar a minha finda.
Talvez, o melhor que posso deixar para esse mundo é minha morte, o amor que sinto por ela e minhas palavras vazias.
Logo hoje meu Pai, eu não merecia.
Mas a madrugada me maltratou tanto, e o céu urgia.
Não sou capaz de viver sentindo o cheiro dela, em cada flor, em cada perfume, em cada brisa.
Já me chamam, O Velho do Casebre, já deram sentido, à uma existência vazia.
Fui obrigado a abrir mão dela, então de bom grado, hoje, abro mão da minha vida.
Perdão Cristo, mas essa é a minha sina.
Espero que a corda, que agora amarro em meu teto, consiga suportar o peso, das minhas feridas..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador - A Carta de Despedida
