Devagar
Procurando seguir
a indicação
da Lua divina Lua,
fui buscar
a embarcação,
passei devagar
bem pertinho
da savana pantanosa
em tua busca
e da paz maravilhosa
que estes olhos
lindos são
capazes de me dar.
A Lua fez da relva
um chão esmeraldino
e as árvores altas
iluminadas fizeram
o cenário mais lindo:
Para o amor seduzir
e nos embalar
pelo ritmo ardente
da sinfonia noturna
que só quem tem
uma alma em chamas
é capaz de decifrar
o quê o Universo
tem para falar
ao coração tomado
por encantamento,
e deixar as estrelas
fazerem o cobertor
de doce contentamento.
"Ando devagar,olhando os passos que vou trilhar,debaixo do céu que é meu firmamento.Mil anos vou ter,sem me conformar ou conter com tantos e tantas que dormem nas ruas ao relento!".
(Rodrigo Juquinha)
A vida é igual ao batimento cardíaco, uma hora bate forte, outra devagar...mas se deixar de bater meu bom, aaaah...se deixa, você já sabe!
Agora eu sei como o coração bate, tudo acontece devagar, mas imediatamente, e há um meio especial, uma frase ridícula pode ser suficiente.
A vida é uma montanha russa, você sobe devagar e com calma,mas pra descer é rápido,assustador,e você quer sair fora mas não pode
Sonhos a realizar, não crie expectativas, crie oportunidades, siga o caminho, delineie devagar o percurso, você chega lá. As vezes é necessário abandonar hábitos, trilhar novos caminhos, e encarar muitos obstáculos, mas siga sempre em frente.
Ahhhh tempo tempo tempo, como eu queria que você andasse devagar, ahhhh tempo tempo tempo, que não espera nós passageiros da vida ao menos nos assentar, ahhhh tempo tempo tempo, para que correr assim? Tens todo tempo do mundo e logo na minha vez decide acelerar? Tempo tempo tempo, deixe-me ao menos apreciar a bela paisagem que é a vida, deixe-me ao menos respirar com calma sem me preocupar, pois já estou ficando velho e não estou vendo você passar... Ahhhh tempo tempo tempo, por favor corra devagar.
A pensar devagar num mundo acelerado,
Entre ideias, pessoas e o tempo alterado.
À procura de algo que não sei dizer,
Entre dúvidas, sonhos e o medo de perder.
O futuro é indomável,
Sendo este imparável.
Um futuro terei que escolher,
Para um caminho poder tecer.
Caminho incerto, passo firme a trilhar,
Mesmo sem saber qual rumo irei tomar.
O medo é guia que me faz reconhecer,
Que é na busca constante que irei crescer.
Entenda a calmaria, sinta e respire devagar, lembre-se da dádiva de estar vivo, deixe fluir o restante como as águas que voltam para o mar!
Superar você é morrer um pouco em vida a cada dia, devagar, como quem se afoga e ninguém estende a mão.
É gritar no vazio, rasgar a garganta, mas só ouvir o próprio eco sufocado.
É acordar todos os dias com o peso de uma ausência que esmaga o meu peito, queima a minha alma e arranca qualquer vontade de continuar.
E é cruel saber que, por mais que doa, ninguém pode dividir essa dor comigo — ela é só minha, íntima, insuportável.
Só Observando
Devagar eu vou vagando
E de longe observando
Sinto falta vou-me embora
Cada um tem sua hora
Vem o sol com seu calor
Chuva traz o meu amor
Quero mais felicidade
Para enganar essa idade
Acha graça faz de bobo
Vive a vida pega o troco
Na paz eu vou vivendo
Cada dia aprendendo
Devagar eu vou vagando
E de longe observando
O tempo
O tempo corre, o tempo passa devagar, o tempo age conforme lhe convém, mas ele chega.
O tempo às vezes é justo, outras vezes, injusto. O tempo não para, pois cada milésimo que passa se esvai, tempo de nascer, crescer, viver... e tempo de ir, muitas vezes sem se despedir.
Nós nos adaptamos ao tempo, não ele a nós. O tempo passa, vem e vai conforme está predeterminado.
Não fique parado, pois nunca saberemos quando o tempo irá parar.
Gabriel da Silva Salvador
Pensamentos da Madrugada
ALVORADA
A alvorada sobre o mar...
Traz a luz da esperança
Se aumentando devagar
Até onde a vista alcança...
Mostra tanta intensidade...
Na sua insinuante beleza
Que vira poema verdade
Contendo plena natureza...
A humanidade gentil sauda...
Sempre sendo atemporal
E se abençoa não malda
Deixando tudo especial...
(ALVORADA - Edilon Moreira, Maio/2025)
CANTORIA DE POETA
A cantoria de poeta...
Começa bem devagar
Atingindo a sua meta
O verso fica a vibrar...
Não tem dia ou certa hora...
Quando quer reaparecer
Por dentro dela revigora
Só o que tem a aquiescer...
Poeta escreve em versos...
Uns rimados outros não
Os delicados os perversos
Dependendo da situação...
Metade da vida fui música...
Que deu paz ao meu sentir
E a outra metade tão lúdica
Que brinca assim de existir...
(CANTORIA DE POETA - Edilon Moreira, Junho/2023)
Minha Identidade
Ando devagar...
No caminho que escolhi trilhar.
A estrada é longa —
Mas é nela que repousa meu objetivo:
o sucesso.
Ando…
E no passo lento, observo:
O tempo que passa,
As experiências que marcam,
As pessoas que cruzam,
A bondade que inspira,
A maldade que fere.
Sou meu inimigo.
Sou meu amigo.
Sou um gladiador no campo da mente.
O processo me testa,
O resultado me escapa.
E então me pergunto:
O que me falta para continuar?
Quem sou eu?
Estou realmente comprometido?
Me importo tanto assim?
Qual é a minha identidade?
Se eu fosse minha esposa,
Amaria um marido comprometido,
Responsável, dedicado, amoroso,
Companheiro, forte… e manso.
Se eu fosse minha mãe,
Me orgulharia de um filho de semblante bom,
Que ama, que ilumina,
Que salva, que guia,
Que inspira com o próprio caminhar.
Se eu fosse meu pai,
Admiraria um filho forte,
De valores inquebráveis,
Que luta pelo certo,
Que consiga sustentar sua própria casa
quando tiver sua própria casa.
Se eu fosse meu irmão,
Amaria ter ao lado um companheiro de guerra,
Alguém para crescer junto,
Para sofrer e vencer juntos —
Que fosse meu porto e minha espada.
Se eu fosse meu amigo,
Confiaria em alguém com propósito,
Com sede de crescer,
Que quer ser útil ao mundo…
E não apenas existir.
Então pergunto:
Minha identidade… quem eu deveria ser?
Talvez…
A soma de tudo isso.
Ou talvez…
Alguém que continue andando,
Mesmo sem todas as respostas,
Mas com coragem de procurá-las.
🌾 Bahia em Mim
Na Bahia, onde o tempo dançava devagar,
Eu corria descalça no terreiro, sem pressa de voltar.
O cheiro do mato era doce e forte,
E eu me achava dona do mundo, sem saber da sorte.
Minha avó me ninava com canto e café,
Meu avô contava causos sentado no pé do jatobá.
E lá vinha bisavó com seu riso cansado,
E bisavô Caxias, firme e encantado.
A saudade bate forte, feito vento em tarde quente,
De quando a gente brincava de pique atrás da gente.
Os primos riam alto, correndo entre os animais,
Um subia na árvore, o outro caía demais!
Tinha guerra de mamão, banho de bacia no quintal,
Galinha fugindo da gente — era sempre carnaval!
Eu tropeçava no terreiro, ria até do tombo,
Com a cara suja de barro, era feliz do meu modo.
E quando a festa chegava — ô trem bão de lembrar!
A cidade virava dança, na Terra das Vaquejadas a vibrar.
Tinha cavalo, forró, bandeirola no céu,
Cheiro de carne assada e alegria a granel.
À noite, o céu virava palco de estrela,
E eu deitada na rede, sentindo a vida tão bela.
Com riso nos olhos e o coração que se expande,
Levo comigo a Bahia, mesmo estando distante.
Porque crescer é isso: guardar no peito a raiz,
Ser livre, mas lembrar do que um dia me fez feliz.
E quando a saudade me visita, sem avisar,
Fecho os olhos... e volto pra lá.
Planos escritos
Lugares restritos
Andar devagar
Nunca parar.
O que tenho
Não retenho,
Derramo poesia
Nessa travessia
Uma história
Na memória
Na vida o sonho
O desejo que proponho
De mente aflita
Conduzo o verso na escrita
Buscando por paz.
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