Despedir de um grande Amor
O medo realmente virou um sentimento constante em nossas vidas, com relacao a despedidas e outras coisas, mas nunca podemos esquecer daquele amor que floresceu num banco de escola e que hoje se encontra rigido e resistente contra qualquer interferencia, todo dia eu me apaixono por algo novo que eu encontro na seu jeito, e acredite o "pra sempre" nao sao palavras vazias quando se diz no fundo dos olhos de alguem, pois e impossivel deixar uma linda princesa sem um principe
Romã Partida!
A despedida…
É uma romã partida,
que sobra gomos
para todos os lados.
Gomos de saudades.
Gomos de solidão.
Gomos da ausência.
Gomos da desilusão.
Gomos de um doce amor,
que não existe mais.
Mas que lateja vermelho
desejando ser consumido.
Gomos do desejo.
De uma gula e de um querer.
E que vai perdendo a cor.
Se não a chupa.
A come.
A devora!
A despedida…
É uma fruta, que se partiu…
Ainda linda para ser consumida.
E que está jogada às traças!
Despedida
Autoria: Dayane Ribeiro - trecho da coletânea de contos Apenas Ensina-me
-Quando foi a última vez que dançamos?
-Puxa... Faz tempo. Acho que em nosso casamento.
-Ah, sim! Eu me lembro... Você estava lindo, com o rosto sorridente.
-Eu estava feliz, acabara de ganhar na loteria.
-Alguém precisa lhe ensinar o que é loteria! Você tem uma ideia estranha sobre isso.
-Sete mil e novecentos dias que conheci e amei você, isso foi o que vivi ao seu lado, na alegria, na tristeza, quatro meninos lindos... Não são estas coisas que me fazem um homem de sorte?
-Creio que aos olhos de Deus, te faz abençoado.
-Então não discuta loteria comigo, eu sei o que digo.
-Que música dançamos em nosso casamento? - ela retomou o primeiro assunto.
-Moonlight Serenade.
-Então, me abrace e finja que ela está tocando, feche os olhos e imagine-se de volta, reviva esta alegria.
Assim ele o fez, e, enquanto estavam abraçados, de olhos fechados, com suas mentes no primeiro dia deles como marido e mulher, Sílvia partiu.
Sobre a despedida
Você já sabia que não me queria mais e eu sabia disso também. Sabia tanto que já havia preparado algo pra quando chegasse a hora do nosso ponto final – que você fez questão de dizer que era apenas uma vírgula, mas nós dois sabemos que isso não é verdade. Despojada de mim e envolvida pelo sentimento que eu nutria, te dei uma prova de que amor de verdade não pede nada em troca.
No dia da sua festa eu engoli o choro e sorri porque eu tinha que provar pra alguém que eu sobreviveria a tudo isso, mesmo sem ser capaz de provar isso a mim mesma. Porém, eu não conseguiria esconder nada de você e, sabendo disso, você nem me olhou pra não enxergar e ter que lidar com tudo aquilo. Entreguei-te uma tentativa de transformar o nosso ponto final em reticências...
No dia seguinte, você fez com que essas reticências magicamente se tornassem um ponto de interrogação. Um ponto de interrogação que questionava tudo que havíamos vivido. Eu só não sabia disso na época. Mas se soubesse não faria nada diferente, afinal, meu amor era feito de entrega, e não de negociação.
E no último momento de entrega, um momento forçado, um grito de desespero pra te ter nem que fosse por mais um segundo, eu arranquei uma lagrima tua. Acredito que nunca saberei qual sinal de pontuação atribuir àquela lágrima.
Já deixei pessoas partirem e a cada despedida não dita, fui me sentindo mais leve como se pedras fossem removidas dos meus ombros. Pensei que isso era algo bom, mas descobri que de coração em coração lançados para longe, as pedras que eu tanto presumia como pesos foram me deixando mais leve, até que eu me senti sem chão. O vazio me embalava em seus braços.
Falar é fácil, difícil é ouvir. Somente quem se sente aprisionado sabe que a vitalidade se despedaça igual uma peça de porcelana. A solidão, a futilidade, o fracasso, o anonimato, é tão, tão grande que chega a ser insuportável. Vivemos numa caixa de vidro mental e física. Um sistema com permissões, normas e aceitação que molda tudo aquilo que não é dito e que caso se rebele, se torna apenas outra estatística num mundo que não irá parar para consertar o seu coração. Ao ler estas linhas, qual o tamanho da sua jaula? Cinquenta metros, cinquenta quilômetros, alguns centímetros? A limitação da sua mente? É isso? Uma caixa de Pandora que liberta de tudo, medos, tristeza, guerras, desprezo, menos a capacidade de ouvir. Cuidado com isso, ainda faltam alguns itens para saírem da imaginação. O que acontece quando você abre essa caixa e a esperança não está mais lá? Oras meu caro, a resposta é simples, a vida termina e não existe uma passagem de volta. É uma longa viagem num campo minado onde você caminha tentando sobreviver, ou melhor, apenas existir. Pontes deveriam ser uma bela travessia para admirar a paisagem, não um cemitério. Imagino a quantidade de pessoas que se sentem atordoadas, vazias, levando porradas da vida diariamente e aguentando para prosseguir até a luz do fim do túnel, uma luz que na verdade está apagada há muito tempo por falta de manutenção: aquele cuidado com o tesouro mais precioso que alguém poderia possuir.
Quem tenta entender segundas impressões cai na quebra da confiança e se despedaça, adoecendo na própria imunidade. Estive pensando, as pessoas buscam julgar aquilo que se assemelha muito a elas. Nossos defeitos aparentemente não são os nossos defeitos, são evidências nunca percebidas a sós diante de um espelho, como se a porta da sua alma fosse um universo paralelo. Ninguém entende quem é quem, infelizmente. Você será usado por você mesmo, tentando jogar a culpa do outro lado. A corda irá romper, criando uma fissão entre o mundo dos sonhos e da realidade. Pode parecer loucura, mas apenas quem sente o ódio e a fúria por muito tempo sabe como é explodir em outro alguém, blasfemando algumas verdades com tom de ironia para depois repensar nas respostas que poderia ter dado. Você pensa que as mágoas são dissolvidas no rio da saudade, mas não são. Você pensa que perdoou de tudo, mas não perdoa. Somente quem deseja esquecer o passado sabe que as impressões futuras despedaçam qualquer tentativa frustrada de mudar algo.
DESPEDIDA
Cai no horizonte uma estrela, a sombra da lua, a silhueta curvilínea dançando uma música triste. Já não era você rabiscada em uma tela, num movimento apaixonado de um pintor, criando sua obra de amor. Canta essa musica ao soluçar do poeta, um cortejo de versos inacabados, todos do futuro para o passado, será a dor pela frente. Grita a noite nublada sob protestos dos enamorados, chora o viúvo sua bela amada, mendiga um único beijo, um único abraço, já vai longe a fantasia imaginada, singra o peito como sangue caindo sobre a terra. Seria o quarto vazio do filho desaparecido, a despedida da mãe que se foi para sempre? Qual dor se compara a solidão, mesmo diante do espelho? Se na própria imagem o nada é seu amigo companheiro, tens a morte como divida não paga, e o horror da infeliz condição, o palhaço chora por não fazer sorrir.
Despedida
Que o sol ilumine
Que a lua e as estrelas reflitam a sua luz
Que o vento traga as respostas
Que deixo de entender a cada dia
Não sou espelho de ninguém
As muitas palavras confundem o entender
A galeria das palavras está repleta de repetições
Assim também vejo que as muitas ilusões caminham lado a lado
Tenho as muitas respostas que gostaria de saber
Mas vivo num mundo onde as respostas não são dadas
As alegorias das palavras estão em algum lugar
Caminha lado a lado a multidão de palavras
Alegrias vencidas e muitas outras coisas perdidas
Assim surgia a minha dúvida
Assim sou eu a cada amanhecer
Sinto que você é triste
Mas não me cabe falar
Sou apenas um mero expectador das dores alheias
Na mais profunda agonia retoca a minha vida
Calibro o verso vencido
Acalmo minha caminhada
Assim é o caminho das palavras
Assim é nossa vida
Assim clamo pela sua despedida.
Se desatino, tropeço
Me perco em seu olhar, em sua boca me despeço
No peito um grito
Agonia
Papel
Um verso
Nos mares frios
Solidão
Submerso
Em sua face, o avesso obscuro
Obsesso
Caminhando sobre o muro
Incertezas me entorpecem
O vento me acalma
Sinto-me seguro
E dos beijos que outrora me abraçaram
Saudades "senti" no futuro
Brilhante lua no céu
Noites de inverno
O frio e o vazio de mãos dadas dançam
Cantando "aqui em baixo nada é eterno"
Expresso o que sinto
Lágrimas
Caneta
Folha de caderno
Não é vontade
Necessidade
A crio hoje ilusão
Enquanto verdade.
Talvez ninguém queira mesmo um final, cheio de despedidas e tal.
Talvez o "talvez" seja a melhor das hipóteses. Deixar tudo aberto, quase certo ou não.
Se há verdade, se dá vontade, se sentiu saudade, isso fica em terras ocultas.
E são guardadas as coisas no coração, porque o mundo não aguentaria tanta melancolia assim.
A regra agora é a alegria, um quase dia, tentando ostentar sorrisos.
E o amor fica assim, sem endereço, sem cabimento...
CORPO E ALMA
Minh'alma vai
aonde meu corpo vai
e nunca se despede de mim
mesmo quando das situações
desagradáveis, corriqueiras
é sempre terna, fagueira.
Enquanto eu velho, carrancudo
ela jovem, simpática, hospedeira.
DESPEDIDA
Chegou a hora
hora de me despedir!
Não posso e nem devo
me prolongar, insistir!
Mas pra ser sincero
é sempre a pior hora...
meu corpo chama
resmunga, reclama
pra não ir, desistir!
E eu de fogo aceso
febril, carne em chama
desejoso a permitir...
aí, frustro meu querer.
Despeço-me então
contrariado, teso
transbordando desejo!
A Despedida
O pior sentimento sem dúvidas é o da perda, pois, com ela você e capaz de sentir todos os sentimentos possíveis ao mesmo tempo, sem poder "controlar" nada. Infelizmente sentimos isso e se você ainda não sentiu saiba que irá, ela vem com a certeza igual a da morte. Morre, o que dizer quando eu tiver a certeza? Vocês sentirão falta de verdade ou será como a metade das pessoas que estarão ao meu velório?! (Se é que alguém irá.) Irão dizer o quanto eu era alegre, sorridente, brincalhona, uma boa menina e muito alegre. Irão dizer das coisas que gosto e as que eu amo, mas será que é o que eu realmente gostei e amo? Não sou eu que tenho que dizer? (Certamente tirarão palavras de minha boca.) Mas como posso dizer? Vou porque tenho que ir. Fui intensa, medrosa, amiga e covarde. Pude sentir raiva e me sentir segura. Sorri, sorri bastante e fui muito feliz com minha família, amores e amigos! Sou amor e Deus está em mim, pois, ele é amor! Enquanto existir amor, existirá união, compaixão e Deus!
K.B
É lindo quando a vida nos supreende e pega dois corações que foram despedaçados, junta os pedaços e faz um lindo mosaico cheio de amor.
Ela não queria que fosse fácil, só queria que fosse possível
Despedir-se de alguém que nunca chegou
Fechar a porta que não se abriu
Esquecer dos beijos que não roubou
E dos sonhos que nunca sonharam
Ela queria que fosse possível esquecer as histórias não vividas
Consertar os erros que não cometeram
Voltar a lugares que nunca foram
Ou repetir as brigas que nunca tiveram
Ela queria ter ao menos um coração partido pra curar
Músicas pra recordar
Algumas fotos pra jogar fora
Ela queria poder libertar-se da ilusão do quase
E parar de viver de esperas
Como um relógio que não aceita os efeitos do tempo
Mas, por hora, ela continua sua busca por infindáveis não começos
Derramando-se em tinta e verbos
Filosofando sobre amores que não findam
E sobre a dor de não saber o que seria
NUM MAR 🌸
Num mar de despedidas
Folhas tristes à minha porta
Nos pássaros já feridos
Eu serei mais uma mulher
Que anda sem pressa da idade
Vou deitar fora o meu mau humor
Para não me ferir mais no próximo
Amanhecer que estaremos juntos
E quando a loucura chegar, se chegar
Que não me traga mais solidão
Vou deixar voar as minhas borboletas
Sem perder uma simples lágrima
Entre as palavras vazias
Onde darei grandes gargalhadas
Nas folhas perdidas no outono
Pois estaremos juntos quando amanhecer.
- Relacionados
- Textos de despedida de amor
- 52 frases de despedida de amor para fechar ciclos e abrir novas portas
- Cartam de Despedida de uma grande Amor
- Cartas de despedida de amor
- Despedida do Amor
- Frases de despedida e morte que falam de amor, dor e eternidade
- Despedidas de um Amor Não Correspondido
