Despedidas de Morte

Cerca de 18958 frases e pensamentos: Despedidas de Morte

Paraísos artificiais

Com fumaça nos pulmões, é difícil respirar. Drogado e bêbado, não dá nem pra pensar... a procura de diversão, vale a pena se matar?
E eu que cheguei a imaginar que eu só precisava usar isso para me sentir bem e verdadeiramente vivo... mas foi na lucidez da minha mente que eu conheci o paraíso.

Slá, só mais um café.

Inserida por JoseTurin

Flores... O quão importantes são! Presentes em todas as fases da vida. Ao nascer, a mãe feliz as recebe, comemorando o nascer de uma vida. Ao aniversariar, que gesto lindo! Tanta beleza e perfume, demonstra a alegria de um novo completar. No casamento apresenta suma importância com sua beleza em uma data tão especial e única. E enfim... ao morrermos ela também enfeita a memória do que foi a vida o fim de um ciclo, e mesmo assim não perde sua essência, perfume e beleza.

Inserida por DBL

Ambiente não é tudo. Estando vivo no paraíso Adão "morreu". Estando morto no sepulcro, Jesus ressuscitou.

Inserida por Dieiso7

Passo a vida tentando me encontrar e os dias me perdendo...

Inserida por arcanjozer0

Contrariando Públio Siro, ao amor eu cometi
a ingênua e definitiva capacidade de fugir. Estarei condenado à eterna solidão caso ele tenha se enganado também com relação morte.

Inserida por RemissonAniceto

Infelizmente alguns anjos aprendem a voar tão cedo... Mas não se preocupe, o céu é repleto de reencontros.

Inserida por caiorodrigoolivier

►Beijos Fantasmas

Junto a minha tia eu fui a capela, por que ela queria
Talvez fora o destino, mas de longe vi uma menina
Linda, a pele branca como as nuvens do dia
Estava distante, estava sozinha
Eu fiquei fascinado pela sua beleza
Deixei minha companhia e parti,
Ao encontro da pequena sereia
Ela me disse que morava nas redondezas
Perguntei se não tinha medo do cemitério,
Ela respondeu dizendo que era bobeira,
Muitos de seus parentes descansavam lá
Quando percebi, o tempo havia passado,
Eu acabei por ficar enfeitiçado pelo seu charme
Minha tia já estava terminando,
E por aquela garota eu estava me apaixonando
Ao término, perguntei se poderia vê-la novamente
Eu conhecia aquela rua, e em concordar, fui embora contente.

No dia seguinte, lá estava ela, no mesmo lugar
Comecei a pensar que ela talvez gostasse mesmo de rezar
Eu não iria critica-la, cada vez mais eu estava a me maravilhar
Conversávamos sobre tudo, sobre as flores, sobre o mundo
Me lembro que ela me perguntou uma vez,
Se eu sabia quantos túmulos havia depois do muro
Eu não fazia ideia, ainda disse que sentia muito.

Nossos encontros se tornaram diários
Meus professores da escola se espantavam,
Com a rapidez que eu entregava os trabalhos
Apenas para subir aquela rua de pedra,
E me encontrar com a linda donzela.

Depois de algum tempo, sobre o olhar da Lua,
Nossos lábios finalmente se encontraram
Me senti como se pudesse iluminar aquela noite escura
Eu a segurava em meus braços,
Sentia toda a sua ternura,
E tentava aquecê-la, pois era fria a sua pele
Os beijos seguintes foram leves, mas nada breves
E estavam carregados com sentimentos esbeltos
Eu queria que aquele momento fosse eterno,
Mas para sempre ele estará vivo, escrito neste caderno.

Ao nascer do dia seguinte, não a vi
A capela ainda permanecia, mas ela não estava mais ali
Eu voltei nos dias futuros,
Meu coração começará a ficar inseguro, sentia sua falta,
E eu sempre chorava quando voltava para casa
Eu sentia uma grande saudade
Ela havia criado em mim uma fragilidade.

Alguns meses depois fui, junto a minha tia, ao cemitério
Era o aniversário de minha vó
Eu estava um pouco imerso, com pensamentos no deserto
Enquanto nos retirávamos, eu notei, lá de longe,
Um senhor de idade, ajoelhado, diante de um túmulo belo
Ao nos aproximar,
Indaguei aos meus olhos se eles estavam cegos
Não aguentei e simplesmente despenquei
Aquela a quem me beijará, jaz a mais de uma década naquele túmulo
O meu amor fora ou não real? Eu ainda era puro?

O tempo me obrigou a superar
Às vezes eu acordava e me lembrava
E com ela eu sonhava, nunca consegui acreditar
Até que a velhice veio me falar,
Que meu tempo haveria de chegar.

Me apaixonei por outra pessoa,
E junto a ela, tive uma vida duradoura
Nossos filhos deram, aos filhos, os nossos nomes
Eu sempre amei minha esposa,
Mas nunca quis esquecer daquela minha juventude,
Da garota especial, de quando estávamos juntos
Nunca se foi da lembrança seu beijo, apesar de tudo
Sessenta anos se apoiaram em meus ombros
E, lá no fundo, continuei amando ela, talvez esperando,
O dia em que eu fosse encontra-la, assim como antes.

Eu voltei a ser aquele mesmo rapaz,
Quando Deus finalmente me deu a eterna paz,
Fui descansar no fim da rua de pedras
Quando abri meus olhos, eu vi ela
Permanecia a mesma, e eu perdi uns setenta anos
Éramos novamente dois jovens se abraçando.

Ela esticou sua mão para mim, e partimos
Pelas ruas caminhávamos sorrindo
Me despedi pela última vez de minha esposa e filhos,
E subi, em direção aos céus, com aquela mesma garota,
Que conheci na capela, e que hoje comigo voa.

Inserida por AteopPensador

Uma linha salta no silêncio, pois a frase perdeu seu complemento. Mas nada disso é o caos! São algumas palavras de um filho, como tantos outros, que não têm a presença física de suas mães! Aguardo como sempre na estação da vida o próximo trem. Espero que compreenda o que falo......sempre a amarei onde estiver.

Inserida por zizzi

Quando começou a perder de vista a si própria, pensou que seria correto informar a uma série de Lucettes cada vez mais distantes – a fim de que passassem a mensagem de uma para a outra como na regressão de um jogo de espelhos – que a morte era apenas um conjunto mais completo de frações infinitas de solidão

Inserida por heberluciano

Ninguém nunca MORREU por começar a VIVER!

Inserida por franklinscarter

​Ave Maria

Quando tu vai,
a saudade chega e aperta,
mais do que aperta em saber que tu tá longe.

Quando tu vai,
meu coração se fecha
Até que chamo,
Mas ele nem responde.

E pra abrandar teu sumiço,
Rezo pro meu padrinho padre Ciço,
Pra afastar essa tua falta.

E quando tu chega,
faço dos teus braços, meus,
Do teu abraço,
o meu deus,
A ele entrego minha devoção.

Nessa vida de nordestina bruta,
Nem Maria Bonita atura,
Tem dias em que sou o cão.

E ainda assim tu me aguenta,
Foguenta.
Aproveita e fermenta essa nossa paixão.

Porque no teu carinho me vejo inteira,
Da tua vida eu sou prisioneira,
A quem interessar digo,
Não me alforrei não!

E se for castigo,
Tu têm sido meu pecado e minha perdição.
Mas me prenda em teus braços
Que eu digo ao delegado,
Seu doutor,
Não quero libertação!

Thaylla Ferreira Cavalcante

Inserida por ThayllaCavalcante

Estrelas

Estrelas de brilho intenso
Estrelas que apontam a direção
Estrelas no cosmos alvinegro
Iluminando a escuridão

Não a vida pós a morte
Deus viu algo melhor que a ressurreição
Pessoas que quando morrem
Tornam-se estrelas na imensidão.

Slá, só mais um café.

Inserida por JoseTurin

A gente morre um pouquinho todo dia. Morre em cada olhar não correspondido, cada beijo apenas físico, cada toque que não vai na alma mas fica alí, na derme mais superficial existente em nosso corpo. A gente morre quando banaliza a vida e todas sensações que esta possa vim a promover. Um dia a gente morre e isso não é triste, triste é morrer mesmo estando aqui, respirando e com um coração batendo sem saber o porquê.

Inserida por nowpale

De repente você acorda, de repente já são 18 horas, de repente já é hora de dormir, de repente já se passou um ano daí você assusta e no assustar de repente já se passou 10, de repente você já se vê casado e de repente já tem filhos belos que de repente já estão casando e de repente você já está idoso e sua vida passou sem você nem perceber. Portanto, não há assista como um telespectador, seja o protagonista!

Inserida por nowpale

TENTATIVA

Eu te proponho um amor-aspirina. Amor que bate e não recorda, que acorda e não levanta, que passa e não deixa. Um amor-comprimido, que alivia a dor, que amarga na boca mas adoça o estômago, faz efeito. Eu te proponho, depois das aspirinas: a morte. Morrer em seus braços, decompor-me, como pilula na língua que dissolve.

Inserida por ItaloSamuelWyatt

SENTIMENTO DO NADA

Inspiração exige transpiração
Abba! Enojei-me nesta viagem
A musa abriu suas pernas, vi o Parnaso desmoronar dentro de seu
Útero. Fiz poesia sem ser poeta. Comi a musa
[Ou ela me comeu?
Pouco Importa!
Temos filhos agora:
Crise existencial de Sousa
Solidão da Silva Encarnada
Maria das Dores
Zé Pelintra Nosso de Cada Dia.
Por hora (sou) pouco importa: uma poeira descolada
O tempo fez-me Europa!
Por hora (fui) isto importa: uma gotícula no mar
A gaivota não tem misericórdia!
Modelaram-me num tipo humano
Faz graça
Estou imberbe: não fumo, não bebo, não mato.
Reproduzo o existir: como, defeco, amo.
Minhas amantes envelheceram
O cupim devorou minha biblioteca, devorou minha planta, minhas pupilas, minhas
Raízes. Viver além da conta
Há morte aqui
Há morte debaixo do meu travesseiro
Em minhas pupilas mulatas - há morte.
E eis que vivo: posto morto
Já não questiono o Universo
Sinto!

(Italo Samuel Wyatt, A Janela do Éden)

Inserida por ItaloSamuelWyatt

Quem vive é uma vez no corpo;
Quem morre é outra vez no mundo.

Inserida por migueyehudi

Cerveja não mata, eu sou a prova disso.

Inserida por ronaldo_r_junior

SONETO DA PERDA

Nuca eu quisera desejado tal saber
Dizer com a dor um adeus querido
Erigindo com o dano choro balido
Fugindo com a harmonia do viver

Dó é arrancada do pesar instituído
Saudade deplorada de não mais ter
Que somente lembranças há de ver
E lágrimas no suspiro do vil contido

Some, e põe o amor tão triste... Ser
Sorriso suspenso, prazer em gemido
E a noite tão distante do amanhecer

Nunca ninguém pela perda ter podido
Dói tanto, tão dolorido, a permanecer
Que no sentido, o desalento é definido

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

O "existir" antes e depois desse corpo não tem nada com o que conhecemos. A semelhança com esta realidade após a saída da matéria é apenas uma referência temporal-organizacional para que possamos traçar a transferência para o outro "existir".

Inserida por fabioi

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