Despedida para o Namorado
Trago em minha alma
a alegria melancólica de uma festa de despedida.
Se você me der a mão,
sairemos pelas ruas, à noite, sob a luz das estrelas
e sem destino.
Vamos rir bastante, aprontar um pouco,
e viveremos doces momentos juntos.
Mas também nos despediremos,
e saberemos que não será até logo,
mas porque nossas almas se encontraram
e se fundiram,
também saberemos que não será um adeus:
eu viverei em você,
e você viverá em mim.
Quanto vale.
Quanto vale um homem?
Não “essezinho” que se emociona
Com uma despedida,
Com uma partida inesperada,
Com uma (ou a falta) declaração de amor.
Não este que vai às lágrimas
Ouvindo músicas, vendo filmes,
Lembrando momentos.
Esse não, esse não conta.
Afinal! Isso é risível pra não dizer ridículo ou cafona.
Digo homem MAIÚSCULO.
Que não tem medo de magoar alguém.
Que se dá bem na vida independente da forma.
Que mantém a neutralidade
Diante das malesas do mundo,
Que não se deixa levar por estas “bobagens” da vida.
Falo do homem que não vê beleza
Num por de sol, num céu estrelado.
Que não contempla o mar com um olhar
De admiração.
Esse sim é forte.
Quanto vale?
Quanto vale o homem
Que não se abala nem se sensibiliza.
Não tem lágrimas, não precisa de um abraço,
Não sente saudades?
Que valor terá depois que
Permitiu que as coisas ásperas da vida
Acabassem com sua capacidade de sentir?
Prefiro acreditar que tem maior valor aquele que permite ser medido pela sua capacidade de se emocionar, pela sua emotividade, pela sua vulnerabilidade, pelos seus sonhos, pela sua humildade, pela sua fragilidade e, principalmente pela sua humanidade.
Certamente este tem muito mais valor. Ao menos eu creio nisso.
A Despedida
É dolorosa
É melancólica
É um procurar e não achar mais
É o fim pra uns e recomeço para outros
Ela sempre está presente ou vai estar em nossas vidas
O fim sempre chega de formas invariáveis
Mas faz parte do percurso
Sempre ficam lembranças boas ou ruins
A despedida fica gravada sempre em nossos corações
Sei, que tudo mudou e o que não foi fácil está decidido. Que você andou pensando em nossa despedida e dói o coração. Não sou a mesma, nem você o de sempre, toda a nossa magia deixou de surgir de repente. Sei que não confias que não acreditas em mim, a insegurança não tem fim. Sei que nos queremos e que nos odiamos às vezes incluso quisemos voar, para segurar os sentimentos que vivem dentro e não querem falar. Sei que não aceitas, a mim me custa dar me conta da realidade. É que tudo perdeu o sentido, nós que nos machucamos e não há volta atrás. Diras que a culpa foi minha, sim, tens razão, aceito minha culpa e te peço perdão. Quis fazê-lo melhor, mas quando algo termina, começa a dor. Mas você continua aqui, em minha mente, no meu ar e na gente ao meu redor e você ainda continua aqui, porque nunca poderias me deixar aqui, aqui, aqui.
Queria te sentir denovo, nem que fosse em uma despedida apenas teu abraço me confortaria agora, nesse exato momento!
O coração do poeta precisa de alguém
Que não queira despedida
Que seja pro fim da vida
Que tranque todas as saídas
E lá dentro só nós dois e Deus
O coração do poeta precisa de um amor
Que seja singular na trilha
Que seja sem armadilha
E no momento em turbulência
Seremos nós dois e Deus
Barquinho de papel no riacho a bailar
Seremos o nosso alguém
Depois que o meu Deus confirmar o amor
Então seremos felizes poetas
Terra sofrida gerou homens suicídas
Agora as geleiras choram na despedida,
Terra ou'trora planeta bom de se viver.E agora?
sinto saudades de vc!
Tantas violências,covardias,mentira e ambição num ,
mundo de ilusão;num mundo onde já não existe absurdos;
Muitos ainda cego,surdo e mudo..
Despedida sentimental da ex-amante mentirosa
Então você admite que mentiu pra mim? Pelo menos tivesse coragem de admitir para mim, mas a vergonha que você deve sentir é tamanha que você cria uma aparente indiferença, mas na verdade, sua mente está tão "mediocrisada" pela imbecilidade que você fez, que você até percebe que deveria ter me dito isso desde o começo, mas resolveu fazer isso agora, contudo, não pessoalmente ou mesmo por documento de própria grafia, o fez através de um conhecido em comum, pois sua imundície é tamanha que até me evitas, escondendo o rosto de mim.
Você não passa de panos de sujidade, você é escrota, é uma coisa, uma repugnância cujas palavras que a descrevem nem me vêm à mente, ou sequer existem, pois ser humano alguma jamais vislumbrou tal situação de nojo e ânsia ruminosa.
À secreção de um cadáver decomposto eu te comparo, és mais ínfima do que o verme que decompõe a matéria, que a transforma em substrato. Até o gosto de defecação humana é melhor que os teus beijos, o fél é como que refresco comparado ao gosto torpe dos teus lábios, nem mesmo a danação eterna deve se comparar a tamanha podridão.
Sem mais palavras que possam descrever a vossa insignificância, despeço-me.
Observação...
Interessante notar,
Ótimo de perceber,
Que a cada despedida
E que a toda partida,
Ao invés de afastar
Me aproxima mais
De você.
Saudade é conseguir congelar o tempo no exato momento da despedida de um filho no qual sabes que jamais poderá tê-lo nos braços. Saudade é conservar seu cheirinho pelo resto da vida.
Saudade é isso e muito mais.
Fica aqui marcada minha despedida! Adeus, iludida ilusão que me persegue! Cansei de esculpir amor nos olhos do desprezo...
Despedida sem ida,
Élcio José Martins
Dos caminhos percorridos,
Às vezes distraídos,
Soluços deveras atrevidos,
Laços de amores construídos.
Do nascer e crescer,
As mãos a aquecer.
Um coração a compreender,
O que a vida fez-me ver.
À noite antes de dormir,
Beijo na face e com o cobertor cobrir.
E de um afago me permitir,
Receber o riso do seu sorrir,
O berço que balança,
Uma alma de criança.
Vem no ritmo da dança,
O amor, o carinho e a esperança.
Como uma flor que cresce,
No meu jardim floresce.
É um anjo do céu que desce,
Num coração que aquiesce.
O tempo me deu rasteira,
Já longe da mamadeira.
Cresceu linda e faceira,
Quer agora deixar de ser solteira.
Do nosso amor vivido,
Desse tempo bem provido,
De um amor bem resolvido,
Sou um orgulhoso assumido.
Filha! Siga agora o seu caminho,
Mas não esqueça o seu ninho.
Aqui sempre terá o amor e o carinho,
Quiçá que venha um netinho.
Não perdi uma filha, ganhei um novo filho,
É uma nova família que do meu amor compartilho.
É a pureza d’alma que partilho,
Pinceladas de verniz pra iluminar o brilho.
Minhas lágrimas são de alegria,
Elevo-me alto nessa alegoria.
É como uma carta de alforria,
Dividir com todos, nossos momentos de nostalgia.
É um voo com asas de sonhos,
Noites afins com sorrisos risonhos.
Lágrimas e soluço tristonho,
É uma ovelhinha que deixa o seu rebanho.
Fica a alegria da terra cultivada,
Da bela semente semeada.
Uma colheita premiada,
Veio ao mundo pra ser amada.
A saudade já faz doer,
Como fazer o coração entender!
Uma nova vida vai renascer,
É muito amor pra tudo isto acontecer.
Vai! Volte quando puder e quiser,
Estaremos aqui para o que der e vier.
Desfrute, grite, cante, dance mesmo se não souber,
A alegria não pede nada, nem um centavo sequer.
Voe nas asas da imaginação,
Ande pelas veias do coração.
Navegue pelos rios da emoção,
Valorize cada passo dessa linda união.
Receba meus filhos o abraço de gratidão,
É um pai feliz que sempre estenderá a mão.
Peço ao Rei dos mundos que lhes dê a proteção,
Fazendo de suas vidas, duas vidas em comunhão.
É uma despedida sem ida,
Uma partida sem saída.
Uma bela noite de sono bem dormida,
Uma embriaguez nesse momento permitida.
Leve-me tudo, esse doce ciúme,
Deixe-me a ressaca de seu perfume.
Leve-me tudo, leve o encanto dessa flor,
Deixe-me o que tens de melhor. Deixe todo o seu amor.
Élcio José Martins
Quando foi embora novamente, um vazio ficou, imaginei até que seria ali a despedida, tantos amigos passam assim como uma névoa que lentamente se desfaz, levam consigo meu sorriso, minha saudades e uma lembrança gostosa de encontros onde nossos sorrisos e nossa alegria contagiavam.
Mas amigo de verdade não te esquece, não deixa de amar, te levanta quando tudo parece desabar, te diz palavras de conforto, te ampara, mesmo longe ele grita que está ali, e com voz suave sopra no seu ouvido que te ama.
O crepúsculo deu
a sua despedida,
as luzes da cidade
foram acesas,
a Lua coroada
está de estrelas
iluminando o Rio.
Ao mundo inteiro
oferto a veia
da paixão que não
oculto no peito
feita de vibração
e teu amor perfeito.
O desejo de viver
para cantar o amor
seja como for
é só o começo:
nos teus lábios
a sede de me amar.
No ritmo do Universo
a canção eterna
aos olhos lindos
voltados para quem ama,
esta temperatura
que amorosa chama
ao ardente total amplexo.
Despedida
É o último abraço em alguém que a gente gosta.
É uma tristeza no olhar ao ver a pessoa partindo.
É como olhar pelo retrovisor e ver o rosto sumindo.
São as últimas horas de velório.
São as salva de palmas na saída do caixão.
É o a Deus e a separação.
São as últimas palavras do sermão.
É um aperto no coração.
É a dolorosa caminhada ao lado do caixão.
É aquela música que faz a gente chorar.
É alguém com a mão a acenar.
São momentos de dores.
São os Buques De flores flores e coroas para funeral
E no cemitério, a homenagem final.
Poeta Adailton
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