Cartas de despedida de morte para quem deixa saudades
Vivo num momento simples e comum, nem de chegada nem de saída.
Portanto, não estou em despedida: nem pra morte nem pra vida.
Nem me declarando a alguém.
Sei que os confundo com as linhas que escrevo.
Isso pode ser por sentimentos passados,
Por situações nunca resolvidas - mas esquecidas,
E até por sentimentos de outrem onde me ponho a navegar.
Porque amor quando é forte, até o dos outros, nos apetece,
Jamais acaba, simplesmente adormece,
Até que um dia, como fogo, começa a queimar.
"As mortes nada mais são que uns até-logos disfarçados de adeuses...
Porém essas despedidas nunca deixam de impressionar ao extremo aqueles que ficam.
O mistério é mesmo algo impressionante".
Sermão de Adeus
A vida é um eterno sepultamento.
Imenso mar de precipícios
Carrossel de despedidas
Girassol de funerais.
Viver é resistir
Existir é suportar
A quem não admira o declínio,
a vida só poderá machucar.
Certa vez!
Ao ouvir cânticos de despedidas
Fiquei pensando na vida
Que levo
Para um outro eu
Se tenho preocupações demais,
Tiro a paz de mim
E de meu outro eu.
Por que não,
levar sempre a vida
Na simplicidade?
Se após o corpo cessar!
Só restará de mim,
O meu outro eu.
E quando para mim,
Cantarem despedidas
Só quero estar com a paz de mim;
Em meu outro eu.
Nossa VIDA é como um ÔNIBUS circulante, A CADA PONTO DE PARADA, algumas pessoas descem se despedindo de nós, e OUTRAS sobem para nos acompanhar até a próxima parada
Nosso tempo é sagradamente finito. Que aprendamos a usá-lo com sabedoria portanto. Se o desperdiçamos com medo da morte, não sobra para amar a vida.
Nunca ninguém matou alguém por amor, isso é uma mentira dos tangos. Só se mata por cobiça, por despeito, ou por inveja, pode acreditar. O amor não tem nada que ver com isso. // Livro:
O verão das bonecas mortas
A cada instante vou me despedindo dessa vida. Não me levem a mal, faz parte do natural. E cada momento único vou vivendo, tendo grande responsabilidade ante minhas ações e omissões. Não sou perfeito, tento levar do melhor jeito. E entre erros e acertos, procuro errar no varejo, e acertar no atacado, para não ser achado em falta quando aferido for pela metrologia do destino, quando prestarei contas, dos últimos atos, desde quando era menino.
Então, vou seguindo, entre lagrimas e risos, plantando e colhendo, esperançoso de ter feito o máximo de boas ações e ter garantido meu reservado e diminuto espaço em muitos corações.
decesso...
[...] pra que sofrer com despedida
se quem parte não leva nada
e quem fica... tem a medida
do tempo, na sua jornada...
todos nós temos o preço
no feito, partida e chegada!
"A vida e um ato e a morte o recomeço"
então, que tudo seja camarada!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de março de 2020 - Cerrado goiano
A partida de quem amamos, representa na realidade o raiar da aurora, um novo despertar do mundo de outrora
Carta de despedida
Te amo muito meu filho , sempre que sentir saudade sabe onde me encontrar estarei lá esperando sua visita, você pode até esquecer mais papai nunca vai te esquecer, ninguém já mais te fara mal algum, Deus e eu estamos com você como se fosse um , TE AMO eternamente meu filho querido. Quero também deixar uma mensagens aos amigos e familiares ,não estou com vcs em carne , não deixe cair no esquecimento me visite as vezes no meu aposento . As pessoas que não gostava de mim peço desculpa por não agrada - los e me perdoe se te fiz algo ,que não agradou e gerou desarmonia entre nós , mais por favor não guarde raiva de mim raiva faz mal para o coração e para alma. Amigos até depois do fim
Valeu, amigos! 🤜💥🤛🙏
Luiz Eduardo Deltreggia
Uma carta de adeus
Olá, Morpheus, o teu coraçãozinho parou hoje, e me despedi de você com lágrimas no rosto e coração partido.
E assim você também se foi... E sou forçada a dizer a todos porque, talvez eu tenha te transformado em uma figura pública. Estavas em muitos dos meus escritos e na maioria de minhas fotos. Eu me sinto mutilada. E não importa se as pessoas entendem, sabe... Não me importo se me chamam de exagerada, de trágica. "Todo esse drama por um gato". Mas olha, vou te dizer, meu querido Morpheus, eu até entendo.
E digo mais, se eu estivesse no lugar deles, pensaria a mesma coisa: TODO ESSE DRAMA POR UM GATO.
Porque eles não se importam. Não estavam aqui, digo, aqui perto. Não estavam conosco. Não estavam naquela tarde de janeiro quando eu abri os portões da minha casa, quando acendi a luz e escutei o teu primeiro "Miau". Quando desci do ônibus e nos olhamos pela primeira vez.
Ao invés de dizer "Quem diabos você é?", você me olhou estreitando os olhinhos verdes e começou a ronronar, assim, na confiança, mesmo sem me conhecer. Eu disse "vamos lá, vou cuidar de você pra sempre" e aquele pra sempre, foram apenas três meses. Três meses de um milhão de aventuras.
Todo esse drama por um gato. Eles não estavam contigo, meu caro rapaz, quando eu te ensinei a fazer suas necessidades no lugar certo e tu, mas que um gato que caga e mija, parecia um empresa de terraplanagem. Eras um traquina magro e longo, com orelhas, calda e patas proporcionais. Não, querido Morpheus, eles não estavam aqui quando eu te ensinei a subir na porta de casa e na árvore. E a descer, obviamente. A princípio você parecia um tetraplégico, que acabou de se curar, depois, em duas horas, subia e descia como um flash. E eu como uma mamãe que tinha acabado de tirar as rodinhas da bicicleta do filho, me comovi e te abracei.
Eles não estavam quando várias e várias vezes eu estava fazendo trabalhos da faculdade e você constantemente ficava em frente ao PC. Não estavam quando dormimos muitas noites juntinhos. E nem ao menos quando eu estava falando com algum garoto e te perguntava: "O que você me diz? Esse tá bom?" e me olhavas com cara de abusado. Não estavam quando você subiu na mesa e comeu meu pedaço de frango e eu fingi que não estava vendo nada. Bem, você sabia que eu estava vendo. Todo esse drama por um gato. E era sempre só eu e você, quando eu chegava em casa cansada e você queria fazer "massagem" na minha barriga, eu girava e você fazia "massagem" nas minhas costas. Não estavam quando as pessoas te faziam mimos na rua. Tudo você fazia. E eles não estavam aqui. Estavam todos ocupados fazendo filhos, namorando, se casando, esse tipo de coisa, de adultos, enquanto eu estava contigo, contando sobre o dia ruim que tive no trabalho, na faculdade, sobre as brigas com minha mãe... Não tinha ninguém quando eu começava a chorar e você chegava. Você sempre chegava.
"Não chore mamãe", e acariciava com o nariz no meu queixo, enxugando o rosto molhado. Não estavam aqui quando você consumiu uma das suas vidas sendo ainda bebê, por acidente. Não, não estavam nem aí pra nada. Era eu e você. Nem quando você tomava banho e em seguida rolava na areia, se sujando de novo. Todo esse drama por um gato. Claro, ninguém estava aqui. Ou quando você me mordia de verdade, sem parar. Não, lindo Morpheus, eu não espero que me entendam. Talvez pensem que estou exagerando... Eu deixava que você fosse o único ser vivente a me ver triste, porque você sabia o que fazer. E sempre fez. Certas coisas eu disse só a você, certas lágrimas eu chorei só contigo. Não, não estavam aqui, nem ao menos naquela noite quando eu acordei e fiquei observando teu corpinho por várias horas.
E ninguém estava aqui essa manhã quando comecei a chorar na sua frente. Não estavam quando tive que me despedir do meu menino espetacular e único. Meu melhor amigo, um pedaço de mim. Ninguém nunca entenderá e não me importa. Ninguém estava aqui e nem agora que escrevo isso chorando, incapaz de parar por um minuto. Vai em paz meu bebê, você me deu tudo, agora pode repousar, espero ter te dado um boa vida, te juro que fiz o possível. Eu te amei como um filho, talvez aquele que eu nunca terei. Todo esse drama por um gato. Ninguém entenderá jamais, ninguém estava aqui. Não estão aqui nem mesmo agora, nessa casa, que de repente tornou-se vazia.
Quando o corpo envelhece é nessa transição que a alma rejuvenesce para um novo despertar. Não tema a morte, a vida é centelha divina e estará sempre acesa, apenas oscila essa chama com o sopro do vento (ciclo) no tempo... mas saibas tu, que nesse instante é Deus que boceja para que um novo despertar se recrie e abre os braços de amor esperando por ti. Vida e Morte são um eterno despertar todos os dias.
Tique-taque, tique-taque e o relógio da vida continua batendo...o despertador pode ser que seja a morte, que tem o condão de nos acordar do sonho horripilante da vida.
Quando você mais precisou, eu não estava lá,
mas vi sua partida e senti sua despedida.
Viajei a noite toda nas suas asas e o firmamento era o meu chão,
não queria voltar sem você, não queria largar sua mão.
Impossível não sofrer em cada lembrança,
isso acontece mesmo, todas às vezes que o sonho volta.
Aquela noite nunca passou, ela jamais passará.
O olhar na porta do quarto, na boca o som da angustia
Sem querer eu disse adeus
E a vida segue....
Carta de Despedida
Se vou,
Peço-lhe que deixes.
Não sinto dor,
Nem alegria.
Muito menos, amor.
Se vou,
Peço-lhe que deixes.
Há de existir,
No meu interior,
Um profundo vazio.
Se vou,
Peço-lhe que deixes.
Mas fico,
Se há alguém
Que me salve da vida.
Oração da Despedida. 🌹
Você /partiu / para tão /tão distante/
Onde não posso mais te vê/
Por quê me deixou/ e foi morar onde nasce outro sol / ao amanhecer/
Como vai ser/ minha vida sem você/
Sei que não pode voltar/ mais para os meus braços/
Sei que nesse vazio a espaço/ para muito solidão/
Como vou viver sem teu olhar/ Necessito apenas te tocar/
Sentir seu coração/
E você levou todo esse amor/ Dentro do meu peito quanta dor/ Sem despedidas/
Sem teus beijos/
Teu cheiro/
Desespero
Mas minha alma forte em oração/
Deus cuida de mim/
Composição: Soll Alcantara.
Desconfiança!
Um despertar sob a observância.
Um calafrio numa manhã singela.
O agridoce sentimento entre os mundos.
Agonia!
Um olhar custoso junto à janela.
Um sentimento fúnebre lhe atormenta.
A consciência que algo próximo lhe espreita.
Desespero!
Um espectro das trevas à sua espera.
Será este o florescer de um olhar?
Surge a pergunta após gélido momento.
O estrondo!
Eis o soco na janela entreaberta.
Um tiro de canhão contorcendo o vento.
É o ceifador induzindo-o à morte.
Arrebatamento!
Um corpo incrédulo de movimentos.
Um socorro calado sob o frear do tempo.
O pesadelo vívido que transcende solidão.
Crepúsculo!
O romper das correntes e o cair no chão.
A esperança mística cria motivação.
Mas o amanhecer ainda gera inquietação.
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