Despedida de uma Pessoa Querida
Quem for paulistano da gema, que viveu na velha e querida Sampa dos anos 50 e 60, vai se lembrar...
E quem só conhece essa loucura que é a Sampa de hoje em dia, pode acreditar que foi assim mesmo...
"Ai que saudade que tenho, da aurora da minha vida..."
Serve para muitas e muitas outras cidades deste nosso Brasil,
basta mudar certos nomes, e lembrar, vale até enxugar uma lagrimazinha teimosa...
Lembranças de um tempo que não volta mais...
Quem viveu, pode lembrar
Ósculos e amplexos,
Marcial
A VELHA SÃO PAULO DA GAROA
São Paulo, que terra boa...
Marcial Salaverry
São Paulo, sempre foi uma das grandes cidades do mundo, e sempre a maior do Brasil. Mas quem vê esta metrópole alucinada de hoje, e a conheceu em outras épocas, forçosamente sentirá a saudade batendo forte no peito.
Era outra vida, era o tempo das serenatas... Aqueles rapazes que pretendiam conquistar suas eleitas, cantando sob suas sacadas, e as donzelas, sempre suspirantes, assomavam às janelas, sorrindo enlevadas para seus apaixonados. Eram lindos romances.
As crianças dessa época apenas sabiam brincar, ignorando totalmente essas coisas de namoro. A infância vivia uma verdadeira infância, sem queimar etapas. Existia algo chamado inocência. Apenas na entrada da adolescência que começava a existir aquele namoro “de portão”, e assim, as serenatas eram um meio para os rapazes demonstrarem seus sentimentos às jovens. Hoje, bate uma saudade incrível desse romantismo gostoso. Piegas, porém muito gostoso.
Andava-se tranquilamente pela cidade. Era possível brincar nas ruas. E existiam aqueles jogos de "sela", “uma na mula”, “dono da rua”, jogava-se futebol nas calçadas, e com bolas de meia. Alguém sabe o que é uma bola de meia?
Claro que havia indivíduos que viviam fora da lei. Eram chamados malfeitores. Mas nem eles agiam com violência, principalmente com essa violência gratuita que vemos nos dias de hoje. Até para isso havia uma certa ética que eles respeitavam. Tivemos alguns nomes que marcaram época, como Meneghetti, Sete Dedos, que entravam nas residências, roubavam e saiam, sem que ninguém notasse sua presença. Tudo dentro da mais estrita “ética profissional”, sem nada de violência.
Não havia esse consumo desenfreado de drogas, essa maldade que se encontra hoje, quando as pessoas de bem precisam viver enclausuradas, com medo da violência das ruas. A rua era nossa, podia-se passear e brincar à vontade. Havia um costume de época, quando vizinhos se reuniam à porta de uma das casas, colocavam cadeiras na calçada, e o papo avançava noite a fora... Não havia a tal da televisão, que tirou esse costume tão gostoso, e agora totalmente inexistente "graças" ao advento do computador e do celular... Pràticamente não se conversa mais, apenas se digita... Havia uma convivência saudável, e havia um enorme respeito das crianças e jovens pelos mais velhos. Sua palavra era quase lei.
São Paulo com seus bondes, com o charme fantástico da Avenida Paulista, e seus palacetes, com que os “Barões do Café” ostentavam sua opulência, sem que precisassem temer serem sequestrados.
O que dizer então da Avenida São João, e seus lindos cinemas, como Metro, Art Palácio, Paysandu, programa obrigatório dos fins de semana. O Ponto Chic, e seu famoso “Bauru”... Haja saudade...
E as salas de espetáculo como Odeon, na Rua da Consolação, com as Salas Azul, Verde e Vermelha. No carnaval, os bailes do Odeon eram o ponto alto naquela bela Sampa.
Na esquina da Rua Consolação com a Av. São Luiz, havia a Radio América, onde nos fins de semana assistia-se a monumentais shows musicais. Por exemplo, os Quitandinha Serenaders, um conjunto que arrasava... Não podemos esquecer um jovem que tocava bandolim genialmente, chamado Jacob do Bandolim, e o que dizer dos Titulares do Ritmo, que era um conjunto formado por cegos, e que a todos encantavam com sua arte... Não podemos esquecer uma menina em começo de carreira que arrasava corações juvenis, chamada Hebe Camargo. E um garoto que ela chamou de “principezinho de olhos azuis”, ganhando um gostoso beijo nas bochechas... Inesquecível... Será que ela reconheceria hoje esse "principezinho"? Dos 8 aos 80 mudou alguma coisa...
Nessa época, ainda havia a famosa garoa... Acho que a poluição matou a garoa... E como era gostoso passear a noite, curtindo o friozinho saudável dessa velha garoa... Av. São Luiz, Praça da Republica, Av Ipiranga...
Nos dias de jogo no Pacaembu, o charme era voltar a pé, para uma paquera na Praça Buenos Ayres, um dos pontos mais lindos daquela São Paulo, descer pela Av. Angélica até o Largo do Arouche, para ir patinar num rinque de patinação, que era o ponto de encontro da rapaziada, sempre naquela tentativa de um namorinho com as meninas que lá iam, sempre com seus pais. As meninas “de família”, jamais saiam sozinhas...
Essa era a São Paulo daquela época... Não é para sentir saudade? “São Paulo da garoa... São Paulo que terra boa...”
Marcial Salaverry, com muita saudade, deseja a todos UM LINDO DIA, e a SAMPA, um FELIZ ANIVERSÁRIO...
O que saudade que tenho da aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais.
Por acaso!…
Que sorte eu tive, quando por acaso;
Em meu ver, cá a Ti, encontrei Querida;
Por esse encontrar ser aquele ocaso;
Tão tido, na dele beleza havida!
Pois para mim, tu és do sol: um raio;
Logo tens um brilhar, de Linda estrela;
Tão Lindo, que nele em ti tanto caio;
Linda estrelinha e minha Alminha Bela!
Que sorte eu tive em te encontrar Querida;
Nesse acaso, difícil de encontrar;
Por ter achado em Tal, gémea Alma minha!
Por ter em ti querida a Linda Vida;
Que em ti tanto vejo no Lindo Olhar;
Que tal não fora, eu tal em mim, nem tinha.
Com alegria;
A mãe que acolhe...É mãe que ama e acode...
É anjo de Deus...É mãe querida...
Que por amor ...Nos deu a vida.
Ivânia D.Farias
Eu também te AMO!!!
Por tão Bem, a mim quereres, QUERIDA;
Nem sei como a Ti, tal, Agradecer;
Só sei: que tanto adoro esse Teu Ser;
Daí, a Ti entrego esta minha vida!
Entrego, mas com gostar de entregar;
Ó minha Linda Esposa, tão formosa;
Ó minha Linda e tão Querida Rosa;
Que bom pra mim, é cá poder-te AMAR!
Amar, mas como mando O Lindo AMOR;
Que eu ti, também, Tal vejo, AMADA LINDA;
Em todo o teu tão Lindo anunciar!...
Por isso, eu cá AMAR-TE, Linda FLÔR;
É ter de Ti, pra mim, a Vida vinda;
Desse: Do AMOR, tão Bonito Lugar.
♥️Com Amor;♥️
Eu vejo o jeito que você brilha
Pegue suas mãos, querida, e as coloque nas minhas
Você sabe que me parou quando eu estava passando
E agora eu imploro para ver você dançar só mais uma vez
Eu vejo você sempre
E eu gosto do seu estilo
Você me faz querer chorar
E agora eu imploro para ver você dançar mais uma vez
Amiga muito querida
Livre de preconceitos
Especial em seus preceitos
Sentimental para vida
Social para os amigos
Amorosa com a família
Não muda fácil de opinião
Demonstra muita compaixão
Remida e muito verdadeira
Ama a verdade mesmo derradeira.
AMAR E SER AMADO - João Nunes Ventura-04/2020
Amar é tratar com carinho
Sua querida e doce amada,
E cortejá-la na madrugada
Dividindo seu amado ninho.
Acordar ao lado de sua flor
Viver e correr gritar e amar,
Nas belas manhãs escutar
Suavidade voz do seu amor.
Passear em campos floridos
Dançar as melodias também,
Ir aonde não chega ninguém
Chegar aos montes queridos.
Ver o rio de águas correntes
Nas sombras dos coqueirais,
Amar o bem que lhe satisfaz
Até além de sua imaginação.
Sentir ao seu lado o conforto
De um casal lindo apaixonado,
Que por Deus será abençoado
O sorriso estampado no rosto.
A querida o amor não é como jóias
Não cabe na caixinha
Mas o seu coração, é o baú,
Das jóias do amor e das caixinhas
A nossa Melodia preferida…
Como a beleza desta melodia;
Que pra Ti, tão toquei querida Amada;
Cá vai, de mim esta música dada;
Por nossa Linda Filha, em este dia.
Que bonito, é ver Nela gravadas;
O soar, das notas que tanto Amamos;
Pelo sentir, que em tais reencontramos;
Novamente EM SENTIR, de em tais tocadas!
Por ser música Linda, universal;
Assim, tal és pra mim Amada Linda;
Pela Grande beleza, que emanais!...
Que bom, que uma FILHA nos mande tal;
Que bom, é que Ela a nós, por de nós Vinda;
Tão tenha em Si de nós, sentires tais.
Com Alegria, para TI/Vós;
Como queria e nunca poderia
Jana, Jana, oh querida que seus carinhos me chama, como eu queria e nunca poderia, que suas palavras fossem minha voz, que seu agir fosse meus querer, seus caminhos minha direção, como poderia sabendo eu que estaria na contramão, pois cada um possui seu de repente, cada prisão sua corrente, cada grito um eco, e é assim.
Guiando minha simplória vida conduzo minhas vitórias e ressalto minhas falhas e defeitos, penso que você tenha seu jeito e a luta pela mudança de minha e sua atitude, chega a um ego rude de meu e seu querer, mas como entender e tomar para a intimidade, Ina, talvez seja uma sina a teimosia, também a demagogia do egocentrismo, onde não enxergamos a solução, nessa imensidão cabe perdão, ah, deixa pra lá, o caminho pode ser largo ou estreito, mas o certo que eu e você imperfeito, entender é uma arte que pratica se parte, e maioria do todo vive sufocado, mas cada palavra me deixa aliviado e expor esse movimento covarde, e a você Jana o nunca é tarde e nesse mesmo minuto, faz do seu coração maluco, sabedor que no teu interior tenha vida, ainda perante a tua mocidade, viva a ti a felicidade.
Giovane Silva Santos
MEUS DEZOITOS ANOS - João Nunes Ventura-04/2020
Saudade da minha terra querida
Dos meus amores de minha vida
E do luar das noites dos sonhos,
Minha terra amável e idolatrada
Sol desenhando manhã dourada
Onde deixei meus dezoitos anos.
NO SEIO DAS FLORES-04/2020
Sou do ventre imortal da poesia
Querida pátria terra da cantoria
Cidade das flores seio do sertão,
Seria um poeta na minha cidade
Para cantar minha doce saudade
E toda a alegria do meu coração.
querida não precisa sentar no chão do banheiro e chorar, você não vai conseguir se
Abraçar você não sabe exatamente aonde seu braço pode chegar
Eu vejo suas lágrimas saindo
E seu rosto todo sujo do rímel e delineador
Eu vejo isso escorrendo
Mas não sinto e não consigo entender sua dor...
O Meu Ar
Ah, querida!
Diga-me como eu devo respirar sem ar,
se o ar que tive tu levaste contigo.
De outro modo, pensa comigo agora!
Contigo eu sentia que estava em planeta de ar.
E agora que foste, diga-me como viver neste planeta?
Se se perguntares-me, como pode alguém falar de ar se não respira?
Eu dir-te-ia que se houvesse uma maneira que eu pudesse fazer-te entender, fá-lo-ia sem hesitar.
Seria a mesma coisa que perguntar;
como é que alguém pode falar de fogo sem nunca ter queimado?
Mas de alguma forma, eu ainda estou vivo graças a último respiro que me deste à mim na despedida.
Contudo, eu sinto a falta de ar, é como se fosse que estivesse a findar.
Por favor, traga-o de volta que eu preciso viver.
Por que que tudo na vida é regra?
Até respirar eu tenho de obedecer regras!
Acho que se não houvesse regras, não haveria castigo,
Sem castigo não haveria ninguém a quem ele aplicasse.
Obedecer regras é estar organizado, e não quero estar abandalhado.
Se és o ar, eu sou homem. É lei, o homem depende de ar para respirar sim,
por isso preciso de ti. E também tens vida porque eu existo, e se não fosse por minha
causa tu não existiria.
Ai, meu ar.
Eu digo: Oh, meu Deus, eu vejo você passando
Pegue minhas mãos, querida, e me olhe nos olhos
Como um macaco, eu tenho dançado a minha vida toda
E você implora para me ver dançar só mais uma vez
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