Despedida de uma Pessoa Querida
ALMA OSCILANTE...
Em oscilações mutantes dessa vida que são uma incógnita, tentando achar as respostas dentro de uma alma desalinhada, acordei assim dentro dessas íngremes encostas, totalmente perdida e enleada…
AS MALAS...
Coloquei todas as mágoas, dissabores e emoções de uma história vivida contigo dentro das malas… Enquanto isso espero que o tempo as busque e acople em tua consciência essa história inacabada…
Que floresceu luz e se fez vida, mas que por ti foi renegada…
Onde está essa luz?
Pergunte ao teu coração, que dirá que essa luz pra ti agora é uma casa vazia e fechada!
As vezes uma amizade pode sumir um bom tempo, mais se um dia ela reaparecer e for verdadeira e capaz dessa amizade se torna no futuro uma bela paixão
Vai e vão tudo fica normal
esta é a lição que a vida nos da
sem se judiar sem e machucar com uma saída
lembra r deste passado que esta amizade foi linda.
Penso que muito contigo aprendi,
mas não me envolvi
culpa minha e sua ? não claro que não
só foi de nossa amizade belos momento
desta forma comigo fico tranquilo sossegado
que o tempo é nos ensina tudo.
Assim é um amigo virtual ,
aparece não te faz mal
fica sendo um amigo essencial
daqueles que pra ti é simplesmente desigual
não é a toa que separamos na aproximação do natal.
Ah Saudade sempre vem acompanhada da dor...por estar longe ou por esta a uma distancia tão grande que nunca mais será amenizada... Meu irmão que parte .. parte pra longe aonde somente os anjos podem ver, vai com Deus e que um dia tudo seja um lugar só aonde nos encontraremos novamente .. Leve com vocês meus beijos e abraços e minhas lagrimas que se derramam por ti somente. Te amo
Misael Braga de Souza Costa
Eu digo isto com lagrimas e com dor, mas tendo consciência que esta é uma verdade. Não há amor entre nos; somente uma confusão que ainda neste exato momento se faz mais que presente esta vem como um furação derrubando cada casa, casa abrigo, cada vida existente.
Parecia uma situação insuportável, invencível. Em nossas vidas, temos momentos assim, em que as provações vêem com força dobrada, e aos olhos naturais, o desânimo pode nos derrubar. Isso não acontece só com você, acontece comigo e aconteceu com grandes homens de Deus.Não estamos livres da prova, mas em Jesus, encontraremos ânimo para vencê-la.
Como uma estrela vagando pelo céu, perdida no meio de tanta escuridão, eu vivo à procura de você! Mas como é que pode gostar de alguém que não lhe pertence? Mesmo sentindo que existe um certo apego, ainda sim; ainda sabendo que pode haver uma obscura esperança, mas ele não é seu! Você se perde nos abraços dados, nos beijos sagazes com a triste consciência de que ele não a quer como seu amor. A quer apenas para preencher por momentos aleatórios algum tipo de vazio. Ele só vai a tua procura para se ocupar. Ele pode até gostar de você, mas não se permitirá amar. Às vezes pensamos que a vida é injusta, mas injustos somos nós que nos permitimos ser usadas, que não procuramos o melhor que a vida tem para nos oferecer. Muitas vezes ela nos entrega algo e simplesmente a rejeitamos, tiramos a visão porque outros acontecimentos que julgamos importante nos deixa cegas. A sua felicidade não gira em torno de uma só coisa ou pessoa. Prender-se (apenas) a algo ou a alguém não vai nos fazer feliz, se não formos correspondidos de tal forma e grandiosidade. Enquanto isso, você esquece que tem um mundo lá fora que você deve explorar e que têm pessoas que estão à espera de uma simples oportunidade para mudar sua vida. Mas isso se aprende vivendo. Então viva da melhor forma possível e, acima de tudo, seja FELIZ.
O mundo é assim, uma marcha solene sob o jugo da escravidão, cuja melodia impõe medo, dúvidas, desilusões e morte. Um a um cambaleia rumo a um destino desprovido de graça.Mas a voz de Deus nos convida a se alegrar, dançar como Habacuque, Davi e Abraão embalados pela fé, pela certeza do que olhos, ouvidos e mãos alcançarão trazendo a existência, as coisas que não são como se já fossem.
Existiu uma ilha distante, numa época qualquer. Havia pessoas lá até o dia em que quase todos desapareceram. Nunca se soube por que sumiram ou para onde foram. Talvez se tivesse restado mais gente, por certo, existiria lendas para explicar o tal fato, mas, ali, estavam apenas um rapaz e uma garota – e, para eles, pouco importava o que aconteceu com elas. Diria até, que lhes fizeram um favor em desaparecer. Dessa forma a ilha, antes, superpovoada, tornava-se um paraíso exclusivo. Um mundo só deles.
O alimento era farto, o clima ameno. A areia tão branca quanto mais podia ser, e a água do mar, cristalina. Pura como eles. Por vezes, corriam atrás um do outro sob um sol aconchegante, até despencarem em meio a risos nas folhagens da selva. Depois faziam fogueiras e dormiam ao relento, vigiados pelas estrelas. Os dias eram repletos de paixão. Não havia perigo ou pecado. Ninguém para julgá-los ou corrompê-los. Eram apenas um menino e uma menina, donos de todo o tempo do mundo.
Ela amava aquele rapaz de todo o seu coração. Talvez por serem as únicas pessoas naquele mundo. Ou talvez, por ele ser o único a quem ela poderia amar. O fato é que era perfeito e, como todas as coisas perfeitas, não durou muito tempo.
Foi numa tarde de primavera que o rapaz teve uma ideia estranha. Sei que era primavera porque as cores na ilha eram abundantes, e a menina usava uma coroa de flores. Crisântemos. Brancos como a tarde. Ele disse que precisava sair daquele lugar, e a conduziu em meio à mata silenciosa até chegar numa parte fechada, inabitável, repleta de pedras. Um lugar que eles não frequentavam. Ela sentiu medo em abandonar o lado deles. Não queria ir. Ainda assim, sem questionar, ela o seguiu, porque o seguiria até outro lado do mundo, o que dirá, outro lado da ilha.
Foi quando ele mostrou-lhe seu grande trunfo: uma velha canoa marrom, abandonada. Vi a maneira estranha como os olhos do rapaz brilharam ao se deparar com a canoa. A menina nem sabia o que era, pois, havia se esquecido das demais pessoas que um dia também habitaram a ilha. Ela não entendia porque alguém iria querer sair dali. Talvez a coroa de flores não fosse mais o suficiente para manter ele aqui, sempre perto. Então, ela tinha que ir, a ilha não seria mais perfeita sem ele. Subiu uma ultima vez no ponto mais alto e despediu-se tacitamente do mundo deles. E, com o único barco disponível, partiram.
A menina não entendeu porque ele precisava de pessoas, barulho, caos. De qualquer forma, estava ali por ele. Empurraram o barco até o rio, onde, uma correnteza os levou até mar aberto. Assustada, entrou no barco. Tentou disfarçar, mas o pânico em seus olhos era evidente. Ele não reparou. Estava mais encantado com o brilho dos próprios olhos refletidos na água enquanto falava sobre planos, pessoas, futuro, emprego, dinheiro, coisas. Duas lógicas diferentes. Ela não queria nada além do obvio, mas não deixou de remar, nunca.
Ela não via nada ao redor, apenas água. Um mundo azul infinito, até perder de vista. Ele enxergava caminhos, destinos. Não levavam no barco nada além de esperança. As crenças em coisas tão distintas. A menina não ligava por não ter levado água, comida ou roupas. Só se importava com ele. Ele também.
Eis que no meio do percurso, sem nenhum motivo aparente, ele parou de remar. Sem entender, continuou remando sozinha o quanto pôde. Remou até seus ossos doerem. Até as mãos sangrarem. Chamou-o em vão. Gritou. Ele não estava mais ali. Digo, estava, fisicamente. Mas seus olhos me assustavam. Ela falava, falava, mas ele não escutava nem respondia, apenas repetia coisas em línguas estranhas. Ela não entendeu naquele instante, nem anos depois.
A menina pediu para que ele remasse com ela. Suplicou. Avisou que ficariam à deriva e o vento não estava a favor. Nunca esteve desde que partiram. Ele não respondia ou esboçava algum tipo de reação. De repente seus olhos, foram ficando distantes, até se esvaziarem e se tornarem opacos. Não brilhavam mais. Ele não falava. Emagreceu. Nem de longe parecia o rapaz por quem ela tinha deixado a perfeição da sua ilha.
Olhou, sem reconhecê-lo. Nesse instante, parou de remar também. Ambos morreram ali. Ela não morreu fisicamente. Alguém apareceu e os tirou do mar, mas ela Já não era mais a menina da ilha, nem se lembrou como foi parar ali. Era agora uma pessoa do novo mundo.
Às vezes tinha uns desses sonhos que não entendia. Sonhava com coroas de umas flores. Flores brancas. Ora, por que raios, se fizesse uma coroa de flores, haveria de ser branca, e não colorida? Sonhos bobos. Sonhava também com uns sorrisos, dentes perfeitos, grandes, brancos. Risos de um rapaz desconhecido. Acordava no meio da noite, assustada. Levantava, caminhava até o banheiro. Jogava água no rosto e repetia para si mesma "-nada disso é verdade" e tornava a dormir. E então clareava, algum resquício da menina da ilha partia e ela voltava a ser uma deles...
As Rosas
As rosas são assim, talvez você seja uma
elas são belas você também é
elas me fazem bem, você também
elas tem espinhos, você deve ter os seus
só preciso saber, saber não
sentir seu cheiro, seu perfume
ai posso falar, que tipo de rosa
você é