Desespero
Tem que ser guerreiro
Para não se entregar pro desespero
Deus é quem guia
Em segundo a família
Que traz esperança
E o futuro das crianças.
O universo não responde à ansiedade, ao desespero ou à melancolia. Ele responde à confiança, entrega e ao equilíbrio. Por isso viva um dia de cada vez...
Melancólia
No devaneio de meu ser
Onde o desespero, reina
Só restou, a efigie do meu eu
Outrora, o rio que foi cheio
Noutro, simplesmente secou
O que era doce, se amargou
Ouço o sussurro, da felicidade
Na angústia do meu ser
No epitáfio, do que eu fora
Está escrito, a palavra solidão
Perdido num desalento
Amor, não me dê esperança
O que está feito, está feito
Tempo, um cruel dramaturgo
Reina, no teatro da tragédia
Minha doce, tisbe.
Agora, restam só sombras
Do que um dia, eu fora
A foice do destino, é uma patina que recobre cada fagulha de meu ser
O Crepúsculo chegou.
É possível?
Eu preciso de ajuda,
Eu não vou aguentar
Estou em desespero,
Você pode me ajudar?
Quer saber o motivo?
Entrei numa enrascada,
Meu coração está cativo,
Com a tristeza entrelaçada.
Como isso foi possível?
Tentarei explicar,
Me deixei enganar,
Me sinto atingido por um míssil
"Desespero"
No fundo do poço,
Onde a escuridão reina,
Eu me encontro perdido,
Sem esperança, sem luz.
A solidão é minha companheira,
A dor é meu alimento,
E o desespero é meu destino,
Que me consome lentamente.
As lágrimas caem como chuva,
E eu me afogo no meu próprio pranto,
A vida é um peso insuportável,
Que me esmaga sem piedade.
Eu grito, mas ninguém ouve,
Eu choro, mas ninguém vê,
Eu sofro, mas ninguém sente,
E eu me perco na minha própria dor.
Nesse abismo de sofrimento,
Eu me encontro sozinho,
Sem saída, sem esperança,
Sem futuro, sem vida.
O desespero dentro do meu peito é constante,
Porque eu te busco dentro de mim a cada instante,
Eu me desespero e clamo por este amor,
A cada visita nos seus perfis pessoais,
Adiam a minha dor,
Eu olho e penso que estou conseguindo
Mas você é o único dessa história que está seguindo,
E eu fiquei parada no tempo e continuo te esperando.....
Eu também sou como você
Eu também me desespero;
Eu também perco o controle;
Eu também muitas vezes me encontro em um beco sem saída;
Eu também muitas vezes tento correr para encontrar uma solução para tudo;
Eu também fico sem dormir por causa disso;
Eu também me paraliso por causa disso;
Eu também choro simplesmente por não aguentar tanta pressão;
Eu também tenho vontade de desaparecer diante desses momentos;
Eu também, simplesmente, quero esquecer de tudo, esquecer o mundo.
Mas nesses momentos algo me ampara. Lembro que tem alguém que precisa muito de mim: eu mesmo! E nesses momentos eu apenas tento respirar e voltar para o presente. Nesses momentos eu tento fazer o que eu posso fazer naquele momento.
O que você pode fazer agora por você? Então, faça apenas isso. E de pouquinho em pouquinho a gente consegue ir ajeitando a nossa vida, ajeitando o nosso mundo. Não se desespere! Não se deixe dominar pelos pensamentos. A mente cria os seus próprios problemas. A nossa própria mente por muitas vezes acaba sendo o nosso pior inimigo.
Ouça o seu coração e eu tenho certeza que você vai encontrar as suas respostas. E para ouvir o seu coração é preciso silenciar a sua mente, aquietar os seus pensamentos. Ouvindo seu coração você vai estar muito mais perto de encontrar o seu caminho. Porque a solução não vem de fora, mas de dentro de nós, de dentro da nossa alma.
Busque em você a sua luz! E quando a ansiedade bater na sua porta, apenas respire!
O envelhecimento carrega consigo uma dose significativa de desespero, o que é normal. A cada dia tudo pode começar a dar errado no corpo e isso não há atitude motivacional que resolva.
Junto ao Horto -
E é aqui,
Senhor,
em horas
d'agonia,
horas-desespero,
que encontro
neste mundo
o meu lugar.
Junto ao Horto
da angustia
do vosso altar!
Só aqui me
vejo!
Ai, Senhor,
Senhor,
que me sinto
morto,
sem Luz!
E onde estás
Tu,
que de Ti
me não vem
a menor
consolação?!! ...
Ai,
meu pobre
Coração!
Navega perdido,
sem estio,
em Eterna
solidão!
Senhor,
perdão!
Se estás aí
e Te não vejo,
perdão!
Meus passos
solitários,
baços,
ingremes,
carregam
pecados
de Seres que
ja fui,
alados ...
Mortos
que não
morreram
em meu corpo
naufragados!
Angustia
de Seres calados,
em mim,
sufocados!
Desejos
que d'eles desejei,
indesejados ...
E meu fim,
Senhor,
te peço,
p'ra quando
esse-meu fim?!
Tão pedido,
desejado,
prometido?!
Levai-me,
Senhor,
levai-me
p'ra donde
eu vim!!!
Tens-me em sua palma
Foi por inteiro
Estava bem ali
Gritos da minh'alma
Ouça o desespero
Veja-me partir
Olhos arrependidos
Ou só procuram
O que um dia perdeu
Tornam-se rendidos
Sentidos seguram
Aquilo que já morreu
Resgata o passado
Assombra a mente
Caos se instala
Reflito calado
Contemplo o presente
E minha voz cala
Essa é a realidade
Atitudes opostas
Qual sua intenção?
Mas isso é maldade
Brincar de apostas
Com um coração
Lá vem a angústia a carência e o desespero, vire e mexe na mesma hora sem chamar bem quando que do nada surge o medo.
A escuridão se aproxima toda clareza se perde
atordoado pelo caos da mente, o imenso crepúsculo eu retalho.
As lembranças, cada ponto detalhes cada pedaço!
Aos cacos me refaço em um reencontro no ocaso lá de fora me enxergo sinto a consequência dos egos. -A brisa sopra a pele suavemente se arrepia é lua cheia. Hora!! Sem os impactos eu juro que isto eu não percebia.
Seis horas (Juliano Assis) 23/09/2022
Queixas -
Sou de longe ... de tão longe me sou!
Incerteza de poeta - desespero!
Homem derradeiro que a Vida ensinou.
Ser eterno, fecundo, inteiro ...
A Vida é temporaria,
dois, três dias de hospedagem
que hora a hora é diária
nesta Eterna vigem ...
Fingir para quê?!
Se a Vida é curta ... de passagem ...
... tão curta que mal se vê!
Pesos que não são meus - não quero!
Verdades concebidas - são miragem!
Que eu sou eu - livre - primeiro!
Voar Errado -
Há no desespero um não sei quê de glorioso!
Algo que me intriga, eleva, dinamiza ...
Há na solidão um não sei quê de atencioso
que me envolve, adormece, sintetiza ...
Há na Alma um não sei quê de precioso!
Uma Vida de viagem mundo fora
que nos leva. Leva onde?! Onde leva?! Turva agora,
água limpa, triste ser, silencioso ...
Eterna solidão d'um Poeta intemporal,
capaz de amar, amando a negritude,
escrevendo versos em seu próprio corporal!
Meu linho, meu tecido, meu brocado,
minha capa, meu sudário, eterna juventude,
cega, possuída, asa quebrada, voar errado ...
Meu Medo
Estou preste a explodir,
Em meio ao desespero vou rir.
Não tem graça e muito diversão,
Ter medo de desistir
A fobia é abandonar
Meus sonhos, perder a esperança, desistir da vida;
Tenho medo
De não me encontrar
Desistir de tentar continuar,
Meu medo é me abandonar
Meu medo sou eu
Do que posso me tornar.
"O desespero foi tanto que queria até mesmo intervenção militar: abrir mão das liberdades individuais para viver debaixo da borracha, do chicote do quartel. "
