Deserto
GUARDADOR DE SONHOS
Estou cansada de agradar de aceitar de negar
Já chorei no deserto para repousar os olhos
Lágrimas caídas no arenoso já seco terreno
Em novelos de lá deitei os brancos cabelos
Abri o corpo nas searas quentes perdidas
Adormeci a sombra nos ramos dos chuopos
Acordei sacudida de gotículas da leve chuva
Molhei a minha alma nos frescos orvalhos
Ardi no forno de lenha entre a fornalha de pão
Recolhi-me nas asas das pétalas de rosas
Quantas vezes quis eu dormir ao relento
Nas planícies estreladas abertas as noites frias
Para aquecer um grito neste nascer do sol
Ler as linhas do teu corpo como se de um mapa
Se tratasse num gesto aflito de desejos já lidos no vento
Estou cansada não é da idade, e de me perder no tempo
Só quero o teu invisível guardador dos meus sonhos.
Sou um deserto fazendo monólogos, de braços cruzados brigando com o mundo. Mas as palavras me emancipam!
Como um cactus a morrer no deserto, assim é a alma do homem que recusa ser a planta que Deus quer plantar em Seu manancial.
A vida é um Oasis de possibilidades. Saia desse deserto e desapegue-se dessa miragem. Dessa falsa ilusão de voltar a costurar o que se diluiu com o tempo.
O amor é como árvore no deserto,se cresce no decorrer das experiências adquiridas com as lutas e conquistas á dois,regue sempre essa arvore para que dê bons frutos.
Um ar de perfeição cuja a aurora...
desdenha um profundo sentimento,
nos ares do deserto a solidão domina
com fronteira do coração perdido de paixão.
Quando atravessares uma tempestade forte ou te sentires perdido no deserto, não temas! Porque nunca estarás só, assim como me encontraste ontem, eu te encontrarei amanhã, decerto.
Poderás não me ver, nem sentir minha presença física, mas algo te fará recordar que sempre estarei por perto.
Através de um sinal, de um som, de uma palavra que te farão lembrar de mim e da forma que me resgataste.
Assim como o teu colo me deu conforto e o teu abraço secou minhas lágrimas, dar-te-ei minhas asas até a tempestade passar, para que possas o deserto atravessar sem uma lágrima derramar…
Eu vejo o nascer do sol rastejando nas terras secas do norte, tudo muda como o vento do deserto, lá vem ela em minha direção e novamente ela foi embora !!
Assim como o povo de Israel no deserto, nós perdemos as bênçãos quando preferimos reclamar em vez de enfrentar as circunstancias da nossa caminhada com fé e amor dando glória e graças a Deus.
NOVELO DA VIDA
(Bartolomeu Assis Souza)
Em meu deserto solitário
Em meu profundo cansaço
Nesta travessia sem fronteiras
Em léguas longínquas
O novelo da vida esvai-se
E a vida é o desejo
Que se desenrola...
Até o fim...
A morte é o fim do novelo...
E ao morrer vou para bem longe...
Onde jamais irão encontrar-me...
Nos quarenta anos em que peregrinou pelo deserto, o povo de Israel, segundo conta a estória, foi alimentado por um alimento que caía dos céus durante a noite. As pessoas tinham permissão para colher desse alimento, o maná, na medida de suas necessidades. Só para o dia. Alguns, com medo de que o maná não caísse no dia seguinte, colheram em dobro, por via das dúvidas... Mas, quando foram comer o maná poupado, viram que ele estava apodrecido, cheio de bichos. Talvez isso queira dizer que a vida há de ser colhida diariamente. Quem deseja economizar o hoje para o amanhã fica com a vida apodrecida nas mãos.
A importância do deserto.
“Ele está gritando no deserto: Preparem o caminho para o Senhor passar! Abram estradas retas para Ele" (Mc 1:3)
O maior de todos os profetas, João Batista, escolheu desenvolver o seu ministério no deserto. Creio que a escolha foi baseada numa direção divina, que tinha como objetivo fazer com que, tanto João, quanto o próprio povo, tivessem experiências significativas com Deus. Sobre as bênçãos decorrentes do deserto, é que queremos falar nesta ocasião.
1. Um Lugar Para Ouvir a Deus
O deserto, para João Batista, representava um lugar especial onde teria condições de se afastar das distrações desta vida, a fim de poder ouvir as ordens de Deus.
Todos nós vivemos num mundo agitado, onde nos vemos, muitas vezes, obrigados a correr para cima e para baixo tentando cumprir nossas agendas diárias; mas nem sempre nos damos conta de que tal agitação pode nos distanciar daquele lugar de comunhão, no qual podemos ouvir a suave voz de Deus.
Nestas horas é que percebemos o quanto necessitamos tomar a decisão de procurar o "deserto nosso de cada dia", para que ali Ele fale de maneira que possamos ouví-Lo, sem as interferências que, naturalmente, nos rodeiam todos os dias.
O nosso deserto pode significar um quarto fechado para oração, um tempo recolhido à sós com Deus, ou apenas um lugar e um tempo, quando estar em Sua presença é a coisa mais importante para nós.
Se deixarmos de ouvir a Deus em nosso caminhar diário, correremos o risco de perder a direção, a visão e o propósito maior para nossa existência. Por isso, precisamos ouví-Lo.
2. Um Lugar de Renúncia
O texto bíblico mostra que as multidões partiam para o deserto a fim de se encontrar com João e ouvir sua mensagem. Com isso, cada um estava deixando de lado sua casa, seu compromisso, seu conforto, seu trabalho. Tal atitude representava renúncia e despojamento da velha estrutura de vida rotineira, em busca de algo que eles consideravam ser importantes para suas vidas. Cada um estava demonstrando com esse comportamento, a disposição de renunciar algo de valor para obter o que era ainda mais precioso.
Essa experiência nos ensina a não esperar a bênção "em domicílio", mas a valorizá-la a ponto de seguir em sua busca.
Os que não estavam dispostos a deixar tudo e partir para o deserto, também não estariam dispostos a deixar posturas erradas para assumir um compromisso com Deus.
Não queremos, com isso, dizer que precisamos "comprar" a bênção de Deus, anulando, assim, a graça que há em Cristo Jesus. É claro que todas as bênçãos nos são concedidas pela graça, e não pelo esforço humano. No entanto, nossas atitudes externas demonstram a intensidade do desejo do nosso coração.
3. Um Lugar Desprovido De Religiosidade
Cremos que ao pregar o Evangelho de Deus no deserto, João Batista estava promovendo a ruptura com a hipocrisia dos líderes religiosos de sua época, que dava mais valor às suas vestimentas sacerdotais e objetos sagrados, do que fazer verdadeiramente à vontade de Deus. Muitos queriam impressionar o povo com uma aparência de piedade, mas seus corações estavam vazios de Deus e da sua unção. João Batista chocava a multidão, por que suas vestes não eram semelhantes às de um religioso. Sua comida e sua habitação eram totalmente diferentes do convencional. Mas a sua vida expressava tremendo poder e unção do Alto.
Contudo, isso cremos que Deus estava querendo incutir na mente das pessoas, que elas deveriam estar preparadas para receber algo diferente do habitual. O objetivo era o de ajudar o povo a romper com aquela religiosidade infrutífera para que pudesse receber de Deus a verdadeira mensagem, totalmente desprovida de religiosidade, o que faria toda diferença em suas vidas.
Conclusão: O deserto no ministério de João Batista foi um lugar especial onde ele e o povo puderam separar-se para ouvir a voz de Deus, de forma mais clara. Para receberem a mensagem do Altíssimo, as pessoas tiveram de deixar o conforto do lar, demonstrando interesse de renunciar coisas importantes por algo de maior valor: a Palavra de Deus.
João Batista vestia-se de forma diferente dos religiosos da época, passando sempre a mensagem de que a verdadeira transformação procede de dentro para fora, e não o contrário, por meio de uma verdadeira atitude de arrependimento.
Separe-se agora um pouco, a fim de ouvir a voz de Deus no seu coração.
Mesmo durante a semana, escolha lugares de menor movimento para que ali você possa ter condições de discernir em seu coração, o que Ele tem para sua vida.
A importância do deserto.
“Ele está gritando no deserto: Preparem o caminho para o Senhor passar! Abram estradas retas para Ele" (Mc 1:3)
O maior de todos os profetas, João Batista, escolheu desenvolver o seu ministério no deserto. Creio que a escolha foi baseada numa direção divina, que tinha como objetivo fazer com que, tanto João, quanto o próprio povo, tivessem experiências significativas com Deus. Sobre as bênçãos decorrentes do deserto, é que queremos falar nesta ocasião.
1. Um Lugar Para Ouvir a Deus
O deserto, para João Batista, representava um lugar especial onde teria condições de se afastar das distrações desta vida, a fim de poder ouvir as ordens de Deus.
Todos nós vivemos num mundo agitado, onde nos vemos, muitas vezes, obrigados a correr para cima e para baixo tentando cumprir nossas agendas diárias; mas nem sempre nos damos conta de que tal agitação pode nos distanciar daquele lugar de comunhão, no qual podemos ouvir a suave voz de Deus.
Nestas horas é que percebemos o quanto necessitamos tomar a decisão de procurar o "deserto nosso de cada dia", para que ali Ele fale de maneira que possamos ouví-Lo, sem as interferências que, naturalmente, nos rodeiam todos os dias.
O nosso deserto pode significar um quarto fechado para oração, um tempo recolhido à sós com Deus, ou apenas um lugar e um tempo, quando estar em Sua presença é a coisa mais importante para nós.
Se deixarmos de ouvir a Deus em nosso caminhar diário, correremos o risco de perder a direção, a visão e o propósito maior para nossa existência. Por isso, precisamos ouví-Lo.
2. Um Lugar de Renúncia
O texto bíblico mostra que as multidões partiam para o deserto a fim de se encontrar com João e ouvir sua mensagem. Com isso, cada um estava deixando de lado sua casa, seu compromisso, seu conforto, seu trabalho. Tal atitude representava renúncia e despojamento da velha estrutura de vida rotineira, em busca de algo que eles consideravam ser importantes para suas vidas. Cada um estava demonstrando com esse comportamento, a disposição de renunciar algo de valor para obter o que era ainda mais precioso.
Essa experiência nos ensina a não esperar a bênção "em domicílio", mas a valorizá-la a ponto de seguir em sua busca.
Os que não estavam dispostos a deixar tudo e partir para o deserto, também não estariam dispostos a deixar posturas erradas para assumir um compromisso com Deus.
Não queremos, com isso, dizer que precisamos "comprar" a bênção de Deus, anulando, assim, a graça que há em Cristo Jesus. É claro que todas as bênçãos nos são concedidas pela graça, e não pelo esforço humano. No entanto, nossas atitudes externas demonstram a intensidade do desejo do nosso coração.
3. Um Lugar Desprovido De Religiosidade
Cremos que ao pregar o Evangelho de Deus no deserto, João Batista estava promovendo a ruptura com a hipocrisia dos líderes religiosos de sua época, que dava mais valor às suas vestimentas sacerdotais e objetos sagrados, do que fazer verdadeiramente à vontade de Deus. Muitos queriam impressionar o povo com uma aparência de piedade, mas seus corações estavam vazios de Deus e da sua unção. João Batista chocava a multidão, por que suas vestes não eram semelhantes às de um religioso. Sua comida e sua habitação eram totalmente diferentes do convencional. Mas a sua vida expressava tremendo poder e unção do Alto.
Contudo, isso cremos que Deus estava querendo incutir na mente das pessoas, que elas deveriam estar preparadas para receber algo diferente do habitual. O objetivo era o de ajudar o povo a romper com aquela religiosidade infrutífera para que pudesse receber de Deus a verdadeira mensagem, totalmente desprovida de religiosidade, o que faria toda diferença em suas vidas.
Conclusão: O deserto no ministério de João Batista foi um lugar especial onde ele e o povo puderam separar-se para ouvir a voz de Deus, de forma mais clara. Para receberem a mensagem do Altíssimo, as pessoas tiveram de deixar o conforto do lar, demonstrando interesse de renunciar coisas importantes por algo de maior valor: a Palavra de Deus.
João Batista vestia-se de forma diferente dos religiosos da época, passando sempre a mensagem de que a verdadeira transformação procede de dentro para fora, e não o contrário, por meio de uma verdadeira atitude de arrependimento.
Separe-se agora um pouco, a fim de ouvir a voz de Deus no seu coração.
Mesmo durante a semana, escolha lugares de menor movimento para que ali você possa ter condições de discernir em seu coração, o que Ele tem para sua vida.
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