Deserto

⁠⁠Vem a mim igual vento furioso varrendo areia do deserto, amor forasteiro quente poderosa mulher, de olhar encantadora firme de alma corajosa es tu mulher virtuosa.

⁠A solidão no deserto é viciante, aprendeu que no devastado deserto vazio a solidão é paz.

⁠O ser humano é forte suportar tempestade supera obstáculos, enfrenta o deserto desbrava o oceano, vence o caos na luta não a recuou, a dificuldade traz tempos de tristeza porém passa, o forte vive a situação que lhe convém.

⁠Fugir da verdade é o mesmo que caminhar no deserto o indivíduo pode não ter a salvação.

⁠A situação está ruim difícil de lidar resolver, fica uma dica, vá plantar banana no deserto do saara e regar com as lágrimas e suor dos teus pecados.

⁠O deserto não está só nem vazio há muitas vidas no deserto que desconhecemos, embora no calor seja escaldante a vida encontra uma fórmula de viver mesmo no deserto extremo.

⁠⁠Você aprende que é forte, a suportar a tempestade, vence o deserto, desbrava o mundo, até compreender que não precisa humilhar ninguém para vencer.

A MULHER
(A C…)
A mulher sem amor é como o inverno,
Como a luz das antélias no deserto,
Como espinheiro de isoladas fragas,
Como das ondas o caminho incerto.
A mulher sem amor é mancenilha
Das ermas plagas sobre o chão crescida,
Basta-lhe à sombra repousar um’hora
Que seu veneno nos corrompe a vida.
De eivado seio no profundo abismo
Paixões repousam num sudário eterno…
Não há canto nem flor, não há perfumes,
A mulher sem amor é como o inverno.
Su’alma é um alaúde desmontado
Onde embalde o cantor procura um hino;
Flor sem aromas, sensitiva morta,
Batel nas ondas a vagar sem tino.
Mas, se um raio do sol tremendo deixa
Do céu nublado a condensada treva,
A mulher amorosa é mais que um anjo,
É um sopro de Deus que tudo eleva!
Como o árabe ardente e sequioso
Que a tenda deixa pela noite escura
E vai no seio de orvalhado lírio
Lamber a medo a divinal frescura,
O poeta a venera no silêncio,
Bebe o pranto celeste que ela chora,
Ouve-lhe os cantos, lhe perfuma a vida…
– A mulher amorosa é como a aurora.
S. Paulo – 1861⁠

TRISTEZA
Minh’alma é como o deserto
De dúbia areia coberto,
Batido pelo tufão;
É como a rocha isolada,
Pelas espumas banhada,
Dos mares na solidão.
Nem uma luz de esperança,
Nem um sopro de bonança
Na fronte sinto passar!
Os invernos me despiram
E as ilusões que fugiram
Nunca mais hão de voltar!
Roem-me atrozes idéias,
A febre me queima as veias;
A vertigem me tortura!…
Oh! por Deus! quero dormir,
Deixem-me os braços abrir
Ao sono da sepultura!
Despem-se as matas frondosas,
Caem as flores mimosas
Da morte na palidez,
Tudo, tudo vai passando…
Mas eu pergunto chorando:
Quando virá minha vez?
Vem, oh virgem descorada,
Com a fronte pálida ornada
De cipreste funerário,
Vem! oh! quero nos meus braços
Cerrar-te em meigos abraços
Sobre o leito mortuário!
Vem, oh morte! a turba imunda
Em sua miséria profunda
Te odeia, te calunia…
– Pobre noiva tão formosa
Que nos espera amorosa
No termo da romaria.
Quero morrer, que este mundo
Com seu sarcasmo profundo
Manchou-me de lodo e fel,
Porque meu seio gastou-se,
Meu talento evaporou-se
Dos martírios ao tropel!
Quero morrer: não é crime
O fardo que me comprime
Dos ombros lançar ao chão,
Do pó desprender-me rindo
E as asas brancas abrindo
Lançar-me pela amplidão!
Oh! quantas louras crianças
Coroadas de esperanças
Descem da campa à friez!…
Os vivos vão repousando;
Mas eu pergunto chorando:
– Quando virá minha vez?
Minh’alma é triste, pendida,
Como a palmeira batida
Pela fúria do tufão.
É como a praia que alveja,
Como a planta que viceja
Nos muros de uma prisão!
S. Paulo – 1861.⁠

A experiência da oração nos leva a experimentar tanto os momentos de deserto como do jardim na vida.

(Lembranças)

•Não sei mais onde estou, me encontro num deserto sem fim, sinto a tua presença, mas te procuro e não te encontro, não me resta mais nada fazer, mais mantenho a nossa “amizade” e nosso “amor” que nunca existiram vivos em minha memoria. Olho para o céu e lembro-me das noites que nós já não tínhamos mais o que falar e gastávamos nosso pouco tempo juntos vendo formas nas nuvens, sempre que me lembro disso me vem lagrimas aos olhos, mas fico bem pós sei que nos fazendo bem ou mal esses dias voltaram, lembro-me das noites que passamos conversando no telefone e que como sempre ficávamos sem assunto, mas ela quebrava o silêncio com o violão e sua voz encantadora. Nossa “amizade” durou poucos meses, mas foram esses poucos meses que eu fui verdadeiramente feliz, mas isso ainda não acabou esta apenas numa pequena pausa, ao menos é o que eu acho, e espero não estar errado.

O deserto é o lugar onde assinamos os melhores contratos das nossas vidas.

Dizem que viver sozinho é muito melhor que mal-acompanhado. A solidão é um deserto e eu não acho certo esse velho ditado.

E se um dia,se encontrar em um deserto, e derrepente tropeçar no rio da vida,tenha certeza que não morrerá afogado(a), as próprias águas, servirão para matar a sua sede,e te fazer prosseguir

O deserto foi feito não para você morar nele, mas apenas para passar por ele. Mas a estratégia do diabo é fazer com que você more no deserto.

MEU AMOR


Por onde andas e pra que deserto
Tu levaste o nosso afeto e por que
Foges do que é forte, fértil e certo,
Se tanto quanto eu ainda sentes tão
Perto, decerto tu queres tentar jogar
O azar na sorte e o nosso amor levar
Reto e sem corte direto pra a morte?
Guria da Poesia Gaúcha

Deserto?

Quem sou?
Não estou certo.
Decerto, sou incerto.

Saara? Sara!

Entre as
Lágrimas,
Deserto?

Não beberás o meu deserto.
A tua sede pouca não suportaria
tantas águas.

Em um deserto sem escolhas, faça efetivar o desafio de Viver.

Tanta coisa acontece ao mesmo tempo na vida de cada pessoa, que não sabemos ou entendemos a verdadeira e significado de viver. As vezes estamos bem, outras vezes abalados mas não percebemos que pra tudo isso existe um objetivo, na verdade é como se fossemos esculpidos a cada segundo, na vida de cada um. Mas infelizmente erramos em esquecer o verdadeiro valor das pessoas. Cada um, possui perto de si mesmo pessoas que não imaginamos viver sem elas, é como se fosse uma escuridão e tristeza. Por alguns temos tanto afeto e carinho que desenvolvemos, que se assemelha as gotas de um grande e belo rio, onde cada gota que se forma e faça companhias as que ja existam, vão se formando e dando oportunidade de florescer vida. Mas se por acaso, tudo isso venha a secar tudo aquilo que era lindo se torna um verdadeiro e desastroso deserto sem vida.
E como neste rio, vao existir pedras e paus pra tentar atrapalhar tudo isso fluir. Da mesma forma existem pessoas em nossas vidas, que vão sempre tentar serem obstaculos, mas como as gotas dessa encantavel natureza encontrão um novo caminho pra poder seguir adiante, assim devemos ser quando qualquer inconveniente tente nos atrapalhar daquilo que construimos, que desenvolvemos por algo.
Os verdadeiros caminhos não são traçados pelo Destino, mas sim escolhidos pela melhor adaptação que nós mesmo precisamos. Cada esforço, tera um objetivo. Mesmo se estas simples gotas desistam de seguir adiante, outras chegarão e vão pressiona-las contra si mesmas e contra o obstaculo, resultando em uma inundação, devastando e destruindo aquela natureza que devia ser intocavel e florescer apenas vida. Nesta assemelhação com nós mesmos, apenas siga o exemplo do que a natureza tem para nos ensinar, vença seus obstaculos uma vez de cada, mas não desista de prosseguir, mas sim continue. Tais pedras algum dia, podem se transformar algum dia, e uma admiravel cachoeira.
Em nós os obstaculos, que enfrentamos algum dia reconheceremos como uma verdadeira forma de aprendermos a viver, de como precisamos superar algumas coisas para que pudessemos conseguir chegar onde o instinto desejava. Aqueles que desistem de si mesmo, e se tornam incapaz de lutar em harmonia com os outros, nada mais serão atropelados por aqueles que querem alcançar o objetivo de sorrir, e se aliviar da jornada.

...Por isso não deixe secar, aquilo que pode ser um oceano de alegria no final!