Deserto
A sorte e salvação de muitos que atravessam o deserto é a música, livros e a lembrança de que algumas pessoas existem.
Você não precisa ir para o deserto para resistir às tentações. Jesus só nos mostrou com isso, que precisamos apenas ter fé para suportar e saber enxergar as facilidades mundanas que nos são oferecidas
Senhor.
A minha vida tornou-se um deserto!
Uma viagem sem destino uns dias sem o sol.
Depois de sofrer foi bom conhecer-Te .
O Teu sorriso conseguiu alegrar o meu pequeno coração.
Estou aqui para seguir-Te e partilhar-Te a minha vida!!
Eu amo-Te e confio no Teu amor.
Eu quero descansar a minha alma no Teu coração...
Venho aqui para adorar-Te!
para ajoelhar-me aos Teus pés.
Antes que eu pecasse.....
Pagaste um preço alto na Cruz!
Tu és para mim tudo... A minha estrela da manhã!!
Não há nada comparado a Ti Senhor.
O coração do Mundo
Se com homem ou não
Mata seca ou deserto com vegetação
O mar não aprisiona a ventania
O vento canta para a dança da maresia
Um evento público sem plateia
Onde peixes e pássaros formam a assembleia
Com ou sem a intervenção da tua mão
Abrem-se os buracos do cemitério no nosso chão
Enxadas movidas a base de gasolina
Criações criadas para destruir a Grande Criação
Árvores são os papéis onde assinamos a "disciplina"
Onde a eletricidade traz de volta a lamparina
O mundo não para de girar
O coração não para de bater
Quando o coração parar
O mundo não irá perceber
E quando o mundo se esgotar
Não haverá coração sem se arrepender
E quando o mundo de fato se esgotar
Não haverá coração sem sofrer
As minorias religiosas são como as únicas flores num deserto, submetem-se a violentas ventanias de areias no bojo das intolerâncias.
Dentro do meu deserto encontrei um belo!,de beleza perspicaz e sonhadora.
Não consigo defini-lo,talvez encantador,sedutor..não sei.
Olhar amigo, sorriso envolvente, voz que me domina.
Rapidamente tem controle sobre mim.
É como se a presa se encanta-se pelo predador.
É impossível não se entregar, mas você simplesmente me abraça.
Há em nós há inocência de crianças.
Percebo que há algo em mim que te prende, que você necessita, que mesmo sem você querer, ti trás até mim, tomando conta de seus sentidos e extintos.
Não há como libertar-se do encanto.
É como se dependêssemos um do outro.
Na entrega de sentimentos
Não se conhece quais são os meus ou os seus pensamentos
Não se sabe quem é a presa ou predador
Sabe-se apenas que precisamos está ali, juntos.
Envolvidos em abraços é como se o tempo e o mundo não existisse para nós.
Mas tudo tem um fim
E antes que o sol nasça
O único e último beijo de adeus
Para que fique marcado no tempo e nos lábios
A beleza do amanhecer!
Foi como no deserto que você me fez sentir
Caminhando pelo solo procurando saciar a minha sede
E num momento de ilusão, até te vi
Mas não passou de uma miragem, no horizonte sem fim.
Em seu deserto ele caminhava...
Já havia atravessado alguns...
Agora estava de volta...
Tudo novamente!
O mesmo medo, duvidas e surpresas...
Parecia sua prisão seguir a vida dessa maneira.
Como um Tuareg que vive no deserto, lá estava ele.
Carregava como mantimento a esperança e sonhos...
Quem sabe um dia não ter que passar por desertos...
Assim ele pensava nas noites que se seguiam...
A solidão era sua única companheira e a sede o mantinha acordado.
Sede de vencer.
Sede de amor.
Sede de abundancia.
Era tanta sua sede, que mal percebia a boca seca e os olhos cheios de lagrimas.
As lagrimas escorriam sobre sua face ressecada.
Sua mãos e seu corpo estava coberto por cicatrizes e marcas que a vida deixou.
Já estava cansado de sentir dor.
Seus ouvidos escutavam apenas o silêncio.
Chegou a pensar em desistir!
Como esperar um amanhecer?
Um homem com seus sonhos despedaçados, é a mesma coisa de uma criança sem alegria!
Então olhando para o infinito...
Pensou em voz alta “ Estou aqui Pai, somente vos sabeis o quanto desejo me libertar”
E como um raio que desce carregado de energia, sentiu sua alma voltar a respirar...
Nesse momento a “A Dor e a Solidão” se entristeceu...
Percebeu que aquele homem estava pronto para deixar-las...
Decidiu terminar de atravessar o deserto, acreditando novamente que por traz daquelas montanhas de areias, haveria um OASIS.
Suas pernas já cansadas, não pararam de andar...
Ele então abraçou o futuro, sem medo do desconhecido.
E lembrou que o deserto que estava atravessando, já havia sido um mar!
Mas não aceitaria que o mesmo acontecesse com ele...
Venceria a sua sede, e o vento seco dentro de sua alma...
Venceria areia que não o mantinha firme, e voltaria a ser repleto de vida como antes...
A noite fria e solitária já não o colocava medo.
Destemido...
Entendeu que “Deus havia falado com ele aquela noite”
Assim teve certeza que seria apenas um deserto e não resto o de sua vida...
Vou caminhar em um lugar deserto pensando em você e na suas lagrimas e invadindo seu pensamento para saber porque choras tanto, e acabo de descobrir que é por que morri.
Qaundo se vive no deserto , a visão de grama verde a agua limpa é uma grande uma tentação
mas as vezes não passa de uma miragem
"" Meu deserto já não é tão árido assim
De tanto às lágrimas brotarem
Afogou-se inteiro, dentro de mim...""
"" Tenho uma estrada linda
Um céu totalmente azul
Alguém pode ver um deserto
Eu vejo a possibilidade de ir...""
O que por ventura perpetua a cor da flor do deserto
aquela que nasce na sombra das rochas
e encanta o peregrino
aquela que pelo vento leva o perfume
e forma os oásis da vida
a que subjuga a força
e refaz no bailado, a beleza de tudo
que atrevida, insiste sob qualquer condição
ama e chama sem dizer um só palavra
acredito que ela, adormece bendizendo
a vida, pelo presente de viver
o amor, pelo poder de amar
e a dor, pelo aprendizado
por fim agradece
obrigado Deus pelos livramentos...
BEIJOS DO DESERTO
Ele, só lhe pedia:
- Dá-me um beijo, se não morro à sede...
E ia desfalecendo...
Aos poucos, morrendo.
E ela, ao lado dele, atirava:
- Quem vai morrer, não precisa de beijo!
Ele então tropeçou,
Aninhou,
Levantou,
E caminhou
E cada vez mais dela se afastou...
Afastou...
Mais à frente ele encontrou
Um cato no deserto,
Que depois de aberto,
A sede dele matou.
E então correu, como proscrito,
Correu pelo deserto infinito...
Já não quis o beijo que lhe matava a sede.
Depois chegou ela e viu o cato.
O cato, já estava seco,
De facto,
Mirrado,
Como um cão esfaimado.
Mas ela para matar a sede
Beijou o cato,
Pensando beijar os lábios dele
E morreu...
Do beijo.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 24-11-2022)
