Desenho
Desenho no firmamento
Subitamente, néctar visual
Revoada de pássaros colore
O espaço sideral
Risca os céus e rasga
Meu tenro coração
Na bela fonte grande
A calmaria da tarde
Conduz meus pensamentos
Aos rincões de Minas
Amor, desejos, final feliz
Cenário de novela
Flores multicoloridas
Fazem retornar ao tempo
De outrora cinzenta
De encantos e loucuras
Tempo que para no silêncio
Ensurdecedor
Da tarde que ensaia
Anoitecer generosamente
De paz e ternura
Conjugando o verbo amar
Conjugando o verbo amar, em cada verso e rima,
Desenho um mundo onde o amor é a nossa sina.
No presente, amo-te com toda a intensidade,
No passado, amei-te com a mesma verdade.
No futuro, amar-te-ei com ainda mais fervor,
Pois o amor é eterno, não conhece o temor.
Amamos nas manhãs de sol e nas noites de luar,
Amamos nos momentos de riso e nos de chorar.
Amar é verbo que se conjuga no olhar,
No toque suave, no desejo de cuidar.
É sentir o coração bater mais forte,
É encontrar no outro a nossa sorte.
Amar é verbo que não se cansa de ser dito,
É o sussurro doce, o abraço infinito.
É a promessa de estar sempre ao lado,
É o sonho compartilhado, o destino traçado.
Conjugando o verbo amar, construímos nossa história,
De momentos simples, de vitórias e de glória.
Amar é verbo que nos une, que nos faz viver,
É a essência da vida, é o nosso bem-querer.
A tua silhueta é como um lindo desenho minimalista, uma dose moderada da tua essência que é profusamente expressiva à semelhança de um quadro da renascença, portanto, uma mulher tão notável que mesmo nas sombras provoca uma sensação deleitável.
É sobre os rastros que deixamos, muito mais que bagagens que levamos. A vida é um desenho na estrada, mais que um troféu no alto de um armário, um sentimento de paz, muito mais que o acúmulo de bens.
Gosto de ruínas porque o que resta não é o desenho total, mas a clareza do pensamento, a estrutura nua, o espírito da coisa.
Desenho dos Medos
Medo de uma tensa escuridão
De uma imensa multidão
De uma nova paixão
De um incrivel sonho que possa se realizar
Medo de mergulhar muito fundo e não voltar
De ocultar o seu medo e do nada aparecer
De tentar mudar e não dar certo
De estudar para uma prova e nota baixa tirar
Nenhum medo será um bicho de sete cabeças
E preciso pensar, não se deixar dominar
É você que tem que dominar
Desenhar seus medos talvez os faça parar.
Escutando estrelas . Desenho olhando para o céu,
E escuto estrelas, um coro suave,
Que cantam histórias de sonhos e luz,
E me levam a um mundo sem limites.
No azul profundo, vejo um lar,
Onde a imaginação não tem fronteiras,
E as estrelas, como diamantes brilham,
Iluminando o caminho para o infinito.
Desenho olhando para o céu,
E sinto a liberdade voar,
Que me leva a lugares desconhecidos,
E me faz sonhar com o que ainda não é.
As estrelas, como velhas amigas,
Contam segredos do universo,
E me fazem sentir parte do todo,
Conectado à beleza do cosmos.
Desenho olhando para o céu,
E escuto estrelas, um chamado,
Para explorar, sonhar e criar,
E fazer do mundo um lugar mais belo.
A noite escura aos teus cabelos enegrece,
O desenho do mar que nos curva
Retrata a tristeza da fria água turva
E em seus olhos soturnos o infinito floresce
.
Reflui sobre a água negra sua pele clara
Vejo-te ao fundo do mar, beleza quase finda
E tuas palavras, espere, quais já não ainda,
Uma distância perdurável que nos separa
.
Padecimento! Teu existir é como um véu
Que espalhe quanta dor, delito momento
Estas inúteis agonias que afastam-me do céu
.
Sem ti, meus olhos são abertos
Porém alma, tenho claro passamento
São inundas do nada; um deserto
Descrevendo um desenho.
Esboçado, como seu corpo.
Sim, eram um encaixe perfeito de linhas sinuosas.
Apagado, como cada erro feito por você.
Refeito cuidadosamente com um grafites de ponta fina.
Sombreados, detalhadamente como a
noite de teus olhos.
Da incapacidade para o desenho
Nunca consegui desenhar natureza,
as borboletas sempre foram mais atrativas
voando livres-disformes em minha cabeça.
A História de nós dois
No desenho aparente,
esboço meu desejo
Não disfarço o que sinto.
Quero seus traços,
linhas retas, curvas e formas
Do seu corpo quero o contorno
Enquanto minha boca desliza na sua
Meus olhos degustam com o que vê
Harmonia perfeita entre riscos e rabiscos
deixam claro o rascunho de um início
dessa história...
In the mood for love
I
como hei de dizer poesia?
o toque fino nas costas
do desenho abstrato
nasce uma orquídea nos dedos
II
os gatos nos distraem
se distraem
até que pegam no sono por nós quatro
III
eu gosto é de ficar aqui
com você
e os últimos desejos
namorados das estrelas
IV
a alegria nem sempre alegra
é aí que nos abraçamos e aumentamos o volume pela casa
já é tarde, no outro dia
você diz que meu sorriso desnuda o seu
V
decoramos a casa
com os nossos beijos
e muita bagunça na cama
VI
você me deu a sua máquina de poemas
eu te mostrei o meu maior segredo
você se esconde dentro de mim
VII
na rua
espalho a multidão
deixo você passar
e parar quando quiser
caso queira, vejo contigo as vitrinas mudarem de estação
aliás, vemos a chuva, a rua molhada, a luz da noite derramar na chuva a luz da lua
fazemos a chuva parar
e voltamos pra casa
VIII
do olho mágico
te vejo sair
e te espero voltar
IX
o que me deixa mais feliz?
o fim da noite
quando no teu peito
sinto o teu coração bater
e respondo, noite bem!
X
estamos no segundo inverno
aquietando a chuva
na rosa mais vermelha do coração
Você almeja um amor, mas, esperando o desenho que você pintou... Desenhos não ganham vida real (...).
A arte e subjetiva eu escrevo e entendo como quero, um risco vira um desenho, e uma palavra vira poema.
Basta ter conhecimentos necessários para saber interpretar.
"Podemos usar a expressão 'espírito da época' se entendermos que é apenas um desenho convencional criado por formadores da opinião pública, os quais excluem desse desenho tudo o que, na mesma época, vai contra o que pretendem enfatizar."
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