Desejo Morte
As vezes a vida pode ser difícil,
mas com tudo isso quer no fundo nos deixar mais fortes, porque como uma árvore, á cada cicatriz seu tronco se Fortalece,
e assim tolerar nossa dor.
A vida é como o vento na vela. Ele sopra até que esta se apague!. Quando não se apaga, a vela derrrete ate esmorecer. Assim é a vida: nascemos para viver e vivemos para morrer... mas se não morremos envelhecemos até que morramos!.
Nós fazemos o trabalho sujo que outras pessoas não podem fazer. Eis a parte divertida: a partir de agora você está morto.
Juntem-se a nós ou morram sozinhos. Lembrem-se: ninguém aqui pediu isso, mas, lutando juntos, vamos sobreviver.
Estamos caminhando para a nossa autodestruição. Trocando o conhecimento pela ignorância, o amor pelo ódio, a paz pela guerra e a vida pela morte.
Se for preto atiram e depois perguntam o nome
Morre sem registro, sem nenhum valor
Rende a homenagem do soldado
Tudo que custou, a operação, toda munição
E a dor da mãe, capital de giro do Estado
Não haverá glória em seu sacrifício! Eu vou apagar a mera lembrança de Esparta da história. Todo pedaço de pergaminho grego vai ser queimado. Qualquer historiador, escriba grego, terá os olhos arrancados e suas línguas cortadas de suas bocas. Quem proferir o nome de Esparta ou Leônidas vai ser punido com a morte. O mundo jamais saberá que você existiu!
O sentido da vida é uma construção histórica, social e cultural. O sentido da vida não é o mesmo para todos, não é o mesmo o tempo todo, nem em todos os lugares, nem do mesmo modo. O que eu não quero (...) é morrer à toa. Mas, para não morrer à toa, é preciso não viver à toa.
Hoje, sorrateiramente, venho escrever sobre algo que nos inquieta, da dor iminente que nos assola e nos isola em uma bolha. Falar do luto, automaticamente, nos remete a perdas e as suas formas de morrer. Não estamos preparados para quando isso chegar a acontecer, talvez nunca estejamos. Do luto que falo agora, prevejo, renego, não aceito, mas acolho inevitavelmente como aquele que acolhe um sorriso. Neste momento, brindo com a morte que chega de mansinho e, amigavelmente, ecoa da sua boca que ainda não é o tempo. Enquanto o tempo não chega... bailamos! brindamos! proseamos! flertamos! Flertar com a morte é saber o quão insignificante é essa passagem por aqui, principalmente se você não tiver vivido tudo àquilo que você sempre quis ou pensou. A cada brinde, a cada drink: um salve! salve salve! A morte, este momento obscuro que sempre atormentou e assolou a humanidade, também nos traz boas novas. Tim, tim! Dessa vez o brinde foi à morte concreta, de fato. O que dizer dela... aqui se findou uma etapa, a outra que se inicia não ouso falar, pois seria enorme audácia da minha parte, até. Tim, tim! Dessa vez o brinde foi à morte simbólica, perfeito! Todos os dias morremos em algo para que possamos renascer e viver àquilo que desejamos. Talvez a morte simbólica nos permeie durante toda a existência e, brindamos dia após dia sem percebermos. Tim, tim! Este brinde é para a morte que está acontecendo neste exato momento em você. O que tens matado e, por conseguinte, deixou viver logo após? O que está nascendo em você, viverá ou morrerá? Ou será apenas mais uma morte inevitável nesta vasta imensidão do que é viver? Viver é um constante morrer infinito. Cá entre nós... que texto fúnebre que me deu vida! Uma lágrima de esperança escapou dos meus olhos e começo a pensar: e se não morrermos diariamente, que sentido terá a vida? Um brinde àquilo que renasceu!
"Há uma comparação interessante e oposta entre a música e a meditação. A música, com toda a sua melodia te prepara para a vida. A meditação, com todo o seu silêncio te prepara para a morte."
Outono - Noite fria - Madrugada sombria
Brilha a Lua de Outono, noite quase fria, madrugada sombria, assombros da planetária pandemia, que nos atingiu ao romper do dia, quando o povo ainda amanhecia. Implacável, cruel, tornou-se fiel companhia àqueles que com alguma doença incurável convivia, ao infortunado que com baixa imunidade sobrevivia, na esperança que de alguma forma a cura viria. Insone, eu prometia que resistiria, que escreveria e aos quatro ventos postaria, que amplamente compartilharia meus temores, presa fácil da sutil armadilha, da oceânica quinquilharia, da orbital pancadaria. Uma morte inglória assim, é tudo o que eu não pretenderia... Jamais sonhei que assim quedaria, inerte, sem a esperança de um novo e abençoado dia.
(Juares Sasso Jardim / Sacy Pererê do Grande ABC - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Você vai lembrar do sorriso dele, do perfume, do primeiro encontro, do primeiro beijo. Mas agora essas lembranças estão mais vazias, tudo fere, tudo dói. Eu sei que você vai esperar tudo o que ele faria antes, o texto inesperado a ligação em um horário própio de vocês, e advinha isso tambem não vai mais existir, você vai esperar que ele repare, que ele elogie que ele ache alguma qualidade nova em você e mais uma vez isso não vai acontecer. Você tinha vida e ele roubou isso de você tambem, ele vai se dizer morto sem ânimo ou coragem, mas você ja vai ter morrido e tudo vai doer outra vez mas depois de oferecer tanta coisa e nada adiantar é hora de oferecer sua ausência. Viva
Não se despeça essa noite, você não está indo dormir, você morreu outra vez e tem a esperança de acordar vivo amanhã.
