Desejo Morte

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"Não era isso, não tinha nada que ser assim...
Passei a olhar ele sem que saiba,
E a desejá-lo sem que percebas.
Ai, meu Deus do céu, isso parece até, que acho pouco
O castigo que mereço. Que anseio é este, que me domina?
Que me revira os pensamentos? E me dá vontade de ousar
E arriscar o pouco que temos... Na verdade, nada.
Nada Deus... Só olhares, só o som de uma voz,
Quem vive um amor, ou uma paixão assim? Por que,
Parece falta de opção querer tanto aquilo, ou melhor
Aquele a quem não podemos ter? Esse sentimento
Guardado, me dá um nó na garganta, me dá uma falta
De ar... Isto não é bom. As coisas não vão bem,
Tudo o que eu queria era que eu fosse dele, e que ele
Fosse meu, parece tão difícil fazer um pedido desses
Para o próprio Deus... E tudo começou porque quando
Ele me Olhou, eu olhei também... E uma cumplicidade
Dessas do tipo sem querer... Que culpa tenho eu?
E tão Pouco ele também?! Não foi nada de mais, não foi
Nada de mais, foi só o lindo olhar que ele tem,
Que me fez todo este mal...
Todos os dias o olho, mas saudades é pouco meu bem...
Saudades de alguém que não pode ser meu."

Inserida por usuarioanonimo

Eu estava ficando completamente insana. Minhas atitudes não coincidiam mais com minhas palavras, eu era absurda. Era teimosa, exagerada, dramática, tinha o desejo do mundo girar a meu redor, tinha o desejo de seu mundo girar a meu redor. Hoje sou um fundo, sem fundo. Uma alma perdida a procura de um corpo que lhe sirva. Hoje sou a mente que nunca pensa, as pernas que nunca andam. Hoje sou o coração, o que nunca bate por ninguém, a não ser você. Era engraçada, hoje sou apenas desleixada. Era tanto, mais tanto que chegava até a ser de verdade. Hoje sou, sou nada, um fundo sem fundo, uma alma perdida a procura de um corpo que lhe sirva a procura de uma mente que lhe acolha, de um coração que bata por mim de olhos que só me vejam. A procura de alguém. Que com o tempo foi recebendo nome, olhos, boca, com o tempo fui chamando de você.

Quando eu partir, prefiro deixar saudades, do que mágoas.

"Não tem nada pior, que viver uma vida morta."

Arrancou um pedaço do meu coração quando me deu um adeus que parecia um tchau, só parecia um tchau. Era um adeus para sempre, era morte. O adeus da vida é parcelado em até mais, eu não entendia, mas agora sei: antes de dizer adeus, dizem tchau, e com o tempo até nunca mais. Breve vida aqui. O adeus não é dito, é um fato.

Do ponto de vista do osso, todos morremos sorrindo.

"a esperança é a ultima que morre!"
Que frase complicada, pois a primeira coisa que morre quando estamos perdidos é a esperança, mas o que nos mantem mesmo de pé é a fé, fé de que algo bom aconteça mesmo não acreditando mais nisso. pois fé é isso, esperar que algo aconteça mesmo com você não acreditando mais nisso.

Enquanto tiver preto morrendo, minha rima será de mensagem.

Era pra eu ter morrido há anos. Por que continuo aqui, se não for para consertar isso?

... e a sociedade dos vivos receava durante todo o dia ser obrigada a ceder o passo à sociedade dos mortos. Era a evidência. Bem entendido, era sempre possível esforçar-se por não a ver, fechar os olhos e recusá-la, mas a evidência tem uma força terrível que acaba sempre por vencer. Qual o meio, por exemplo, de recusar os enterros no dia em que aqueles que amamos têm necessidade de ser enterrados?

Eu vejo um morto andar
Eu nao vejo um morto mija, mas sinto seu cheiro podrificar
O morto sua ou é seu proprio cheiro
Varios banhos o morto vai tomar, mas seu cheiro não vai mudar
Cheiro de morto, o morto
Que mesmo morto se mata
Conhecendo ou desconhecendo o morto
Ele é o morto que não morre
Enquanto morto sorri
Em sua propria morte chorara

Dinheiro não trás felicidade, quem acha que dinheiro compra tudo na vida e capaz de fazer tudo por dinheiro até a morte.

Medo

Medo de ver a polícia estacionar à minha porta.
Medo de dormir à noite.
Medo de não dormir.
Medo de que o passado desperte.
Medo de que o presente alce voo.
Medo do telefone que toca no silêncio da noite.
Medo de tempestades elétricas.
Medo da faxineira que tem uma pinta no queixo!
Medo de cães que supostamente não mordem.
Medo da ansiedade!
Medo de ter que identificar o corpo de um amigo morto.
Medo de ficar sem dinheiro.
Medo de ter demais, mesmo que ninguém vá acreditar nisso.
Medo de perfis psicológicos.
Medo de me atrasar e medo de ser o primeiro a chegar.
Medo de ver a letra dos meus filhos em envelopes.
Medo de que eles morram antes de mim, e que eu me sinta culpado.
Medo de ter que morar com a minha mãe em sua velhice, e na minha.
Medo da confusão.
Medo de que este dia termine com uma nota infeliz.
Medo de acordar e ver que você partiu.
Medo de não amar e medo de não amar o bastante.
Medo de que o que amo se prove letal para aqueles que amo.
Medo da morte.
Medo de viver demais.
Medo da morte.
Já disse isso.

Concordar com um sorriso no rosto e desconforto em sua alma
é o gatilho para noites mal dormidas e distúrbios emocionais!
Pior que a mentira, é não acreditar, em suas próprias verdades!

Percebo que, tal como raramente estamos preparados para perdermos amigos, famílias e amados, também nunca estamos preparados para a nossa própria morte. Nunca estamos preparados para sanar os nossos próprios remorsos.

Os minutos serão eternamente melancólicos e carnavalescos sem a sua presença.
Minh'alma chora com a sua ausência; os planetas do meu universo se desalinham sem teu amor, ainda que seja por um segundo sequer.
Sentirei sua falta, por favor não crie caos onde te cedi morada, por favor, volte para o mundo que jurou governar e que por ti as terras sangram.

Ascendência

Eu, filho do caos e da isolamento,
faço deste pequeno e ínfimo verso
nascido em meu lúgubre universo,
meu último testamento.

Meus sentimentos jamais serão perdoados.
Detentores de natureza renitente,
Estes são meus pecados.

Quando elas me gritam,
meu peito dói.
Não suporto mais isso.
Quero acabar com essa dor que me destrói.

Eu, filho do amor e da exaltação,
hei de enterrar em meu túmulo
todo sentimento que em acúmulo
me levou a pecar contra meu coração.

O céu jamais se fez azul sobre minhas pestanas.
Mas quando o encaro, peço que me mate.
Que em meu túmulo se enterrem mentes insanas,
e assim como meu sangue se façam escarlate.

A constrição aumenta em meu peito.
Em meu quarto se mostra desconfortável sensação.
Recende a solidão.
E mais uma vez, a morte atavia o meu leito.

Eu, filho do rancor e da ardente paixão,
Renuncio toda dor.
Amaldiçoo todo amor
que me levou a cair em depravação.

Quando tamanho sofrimento
descera sobre minh'alma,
senti o último momento
em que me fora roubada a calma.

Abnego minha existência.
Já não sinto mais inevitável
vontade de com meu eu ser afável.
Em meu calvário se pagara a penitência.

Eu, filho do ver e da verdade,
através de meus versos encontro piedade.
Oriundo da terra, verdadeiro colo,
anuncio meu retorno ao solo.

Meus olhos, frutos da própria terra,
vis criaturas peçonhentas
que na verdade encontram tormentas,
sua Ascenção encontram na guerra.

Se ao teu ver, minha existência enfraquecida,
em meus olhos, expressão da realidade,
se encontre tamanha debilidade,
toma tua foice, ceifa a estéril vida.

Eu, filho da vida e da própria morte,
a quem rejeitara a própria sorte,
tornara-me da dor, escravo passivo.
À noite, sofredor cativo.

Quando em meu andar
eu hesitar em dar o primeiro passo,
deixe que em meu penúltimo ruflar
se desfaça esse eterno laço.

Elas, cujas lâminas marcam em meu braço
a falta de um único abraço
gritam o notar da minha ascendência.
Seu nome, depressão.

Mato 10 sou um assassino em serie.
mato milhões, sou guerreiro da melhor especie.

Prefiro morrer em silêncio, do que matar alguém afogado em minhas mágoas.

Renascendo Ele, renasceremos nós.