Desculpa estava de Cabeca Quente
Dália
Só queria te pedir desculpas...
Desculpa ter errado tanto
Desculpa se não fui forte o bastante
Mas achei que nosso amor fosse suficiente
Desculpa se não tive coragem de dizer tudo que sentia
Desculpa por todas as vezes que eu gritei, briguei e fingi não me importar
Desculpa por não ter te ligado, não ter te procurado
Desculpa as vezes que você esperou, as vezes que você tentou.
Me desculpa se eu te magoei, se eu te fiz chorar, se eu fui a causadora da tristeza em seu olhar
Desculpa se eu fui embora e não me despedi
Se eu pudesse voltar no tempo, não teria partido seu coração
Desculpa se eu não estava aqui quando você precisou
Se eu não enxuguei suas lágrimas quando você chorou
Se eu não te abracei quando você estava com medo
Desculpa por não ter estado ao seu lado
Onde quer que você esteja
Todos os dias
Por todo meu caminho
Cada passo que eu dou
Eu sinto sua falta
Daria qualquer coisa para ouvir sua respiração
Todas as noites eu rezo por você
Sei que você ainda vive após sua morte
E em algum lugar você está olhando por mim
E todos os dias eu irei sentir sua falta.
DELEITE
Hoje eu só queria mapear teu corpo com minhas mãos
Hoje eu só queria seu hálito quente no meu pescoço
Me desejando, me possuindo
Hoje eu só queria me perder do céu da sua boca
E me encontrar nos teus olhos
Hoje eu só queria me perder de paixão
E me achar no seu coração
Hoje eu só queria a constelação das tuas pintas tracejar
Me molhar na tua pele, delirar
Hoje eu quero ver o seu ápice
Me lambuzar numa banheira de leite
Mas, com tua essência sagrada
Teu prazer é meu deleite
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Assim como os balões precisam ser aquecidos por ar quente para subir, os sonhos necessitam de força de vontade e conhecimento para acontecerem...
Desculpa o atraso meu amor!...
Estava difícil encontrar uma prenda que combinasse contigo,
Andei de praça em praça a procura de rosas para ti, mas nenhuma delas era tão cheirosa quanto você.
Passei para os chocolates, passei do hiper mercardo Kero ao Maxi, do Jumbo a Shoprite mais nenhum chocolate era tão doce como a doce pessoa que a em ti.
Foi então que eu vi esse peluche com os dizeres TE AMO, lembrei que essa é a única palavra que mexe com o teu coração.
Aqui tens meu amor.
A valsa é a primeira dança do mundo; pelo menos é a única dança em que há poesia.
O mundo meu é pequeno, Senhor.
Tem um rio e um pouco de árvores.
Nossa casa foi feita de costas para o rio.
Formigas recortam roseiras da avó.
Nos fundos do quintal há um menino e suas latas
maravilhosas.
Seu olho exagera o azul.
Todas as coisas deste lugar já estão comprometidas
com aves.
Aqui, se o horizonte enrubesce um pouco, os
besouros pensam que estão no incêndio.
Quando o rio está começando um peixe,
Ele me coisa
Ele me rã
Ele me árvore.
De tarde um velho tocará sua flauta para inverter
os ocasos.
Você é o piloto e a voz da história. Você é aquele que cria e conta as histórias para aqueles que não puderam estar presentes. Você é incapaz de ser confortado mas deseja confortar os outros. Há algo faltando em sua vida. Não esqueça que você é muito amado. Deixe seu sofrimento ser confortado.
Tudo é possível debaixo do sol, – e a mesma coisa sucederá acima dele, – Deus sabe.
Apenas pelas palavras o ser humano alcança a compreensão mútua. Por isso, aquele que quebra sua palavra atraiçoa toda a sociedade humana.
Não tive filhos, não colaborei para a propagação da miséria humana.
Nota: Adaptado de uma frase do Livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis.
A alegria é a verdadeira prova dos nove.
Preso à minha classe e a algumas roupas,Vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo? Posso, sem armas, revoltar-me'?
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobrefundem-se no mesmo impasse.
Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.As coisas.
Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornaise soletram o mundo, sabendo que o perdem.
Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.Os ferozes leiteiros do mal.
Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvoe dou a poucos uma esperança mínima.
Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.
Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.
Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia.
Mas é uma flor.
Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
A beleza da vida se multiplica cada vez
Que a gente partilha com alguém que a gente ama...
Se você quiser multiplicar a vida...
Você precisa dividi-la.
O Homem Escrito
Ainda está vivo ou
virou peça de arquivo
sua vida é papel
a fingir de jornal?
Dele faz-se bom uso
seu texto é confuso?
Numa velha gaveta
o esquecem, a caneta?
Após tantos escapes
arredonda-se em lápis?
Essa indelével tinta
é para que não minta
mas do que o necessário
é uma sigla no armário?
Recobre-se de letras
ou são apenas tretas?
Entrará em catálogo
a custa de monólogo?
Terá número, barra
e borra de carimbo?
Afinal, ele é gente
ou registro pungente?
Tarde
Na hora dolorosa e roxa das emoções silenciosas
Meu espírito te sentiu
Ele te sentiu imensamente triste
Imensamente sem Deus
Na tragédia da carne desfeita.
Ele te quis, hora sem tempo
Porque tu era a sua imagem ,sem Deus e sem tempo.
Ele te amou
E te plasmou na visão da manhã e do dia
Na visão de todas as horas...
Ó hora dolorosa e roxa das emoções silenciosas
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