Descoberta do Amor
"Esse vazio sem nome certo
Maior que a sede no deserto
Gritam os anjos
Os moradores de rua tocam banjos
Cantarolam os ventos
Mas o quanto dói aqui dentro
Nem um sábio explicaria
A matemática não calcularia
E não teria explicação cientifica
Talvez um sente-e-fica
Mas
Quem vai provar
Que nas paredes dessa cidade
Pode bater na minha porta agora, gritar o meu nome, me chamar de teu. Vai! Escandaliza pro mundo, para os vizinhos, acorda o universo. Só não vai embora depois da janta dizendo que trabalha cedo no dia seguinte. Fica! Faço uma cama pra gente na sala, escolhemos alguns filmes no Netflix ou trocamos de canal até alguém gritar: "Deixa aí. Não troca!" E eu deixo. Sequestro a pilha do relógio, devolvo o filhinho do Santo Antônio, caso contigo em Xangri-lá. Fujo pela sacada amarrado em um lençol, digo no trabalho que vou parar de sobreviver para voltar a viver, e, a gente vive. Vive de amor por aí, rindo dos amedrontados e de todos os desacreditados que nos chamarem de loucos e clichês. Eu não tô nem aí, tendo minha mochila perto da tua, serei um copo cheio que precisará de outro para amparar o meu transbordamento. Não vai! Fica para a sobremesa. Cedo é só amanhã de manhã.
Tá, olha só. Vamos esquecer tudo? É! A gente passa um lápis branco nas tuas burradas. Eu sei que não vai sair, nem apagar. Mas a gente tenta. Se quiseres, podemos rasgar a folha, mudar de página, comprar um caderno novo. Eu não sei, mas é difícil encontrarmos alguém que sintonize ao nosso papo e faça a canção durar um domingo inteiro. Alfabetizar meu olfato com outro cheiro é mais difícil que dizer "Eu te amo" em Mandarim.
Ah, aprendi a cozinhar e a perdoar, também. Percebi que a motivação de dar o troco não tem valor. Nem pago na mesma moeda, nem dado de mesmo modo. É investir no passado, comprometer o presente e desistir do futuro. Vem! Fiz bolo e a chave está na flor.
"Que a nossa bondade nos proteja da maldade alheia. A pratica dela é o investimento para o atraso espiritual. Mas, não tenhamos pena. Vamos desejar a luz! Afinal, aqueles que estão no escuro, acabam se incomodando com os iluminados."
"Sabe, não sou bom com jogos e sempre fui um péssimo jogador. Minha mãe diz que a vida pisca muito rápido e, às vezes, pode não dar tempo de nos entregarmos por completo."
"A memória conserva a felicidade dos momentos compartilhados e a mente faz o trabalho de lembrar o porquê não estendê-la. Não existe receita para a felicidade, não há fórmulas para o amor, não existirão remédios para a saudade. O coração tem memória, passe a respeitá-la! Não o subjugue, pois ele sabe muito bem a diferença entre lembrar e amar. Quem um dia amou, leva a saudade antiga no bolso para poder viver em paz com a novidade de um novo amor.”
"Essa guria, no fundo, gosta de se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se conseguirá nadar. Ela não desiste e leva boias. E ela se afogar, se recupera."
Hoje, uma paciente me perguntou o porquê de eu estar solteiro. Pensei na resposta por alguns segundos e, então, cheguei à conclusão: ainda não esbarrei em alguém que me acompanhe nas minhas loucuras, multiplique as aventuras, tenha sede por viver junto à sua identidade. Às vezes, nos bastamos. Outras vezes, queremos compartilhar. Agora, tô preferindo engordar a espera pelo completo a optar pelo instantâneo meia-boca.
"Que a nossa bondade nos proteja da maldade alheia."
"Eu gosto mesmo é do abusado, do abuso, de quem abusa. Gosto de gente que entra e não pede licença. Que atira o casaco em cima do sofá e não é educado a ponto de estendê-lo no cabide. De gente que te puxa pelo colarinho, ao invés de te pedir um beijo. Que te liga no meio da madrugada dizendo que vai enfartar de saudade. Que te sequestra na sexta-feira à noite e só te entrega na porta do teu trabalho na manhã de segunda-feira..."
Dizem que so podemos nos apaixonar uma vez sabe aquele tipo de amor que fas as suas pernas tremerem que deicha você sem fôlego...
Mas eu digo e afirmo que podemos nos apaixonar várias e várias outras vezes ate dar certo. ..
Sintomas do amor
quando à vi pela primeira vez meu coração desparou.
quando tentava me comunicar com seus lindos lábios, não me saía à palavra da minha boca, paralisa...
era uma menina que morava na minha rua.
o seu olhar me paralisou totalmente, reflexos no meu coração, era à primeira vez que senti aquilo, me confortáva por dentro e me absorve por fora.
"A sombra do passado nunca vai embora,
não importa o tempo que passe,
os quilômetros que eu corri para deixa-los pra trás.
Eles sempre iram me alcançar "
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
Amor, paixão, educação ou a falta dela, a irresponsabilidade e o resultado desastroso da maternidade precoce.
O título daria um ou mais livros, mas minha opinião particular é de que a maioria da maternidade precoce tem como grande maioria uniões desfeitas e prole com grandes deficiências.
Fico por aqui.
Sim, hoje doeu mais do que eu imaginava
Não cumpri o "amanhã será melhor" ... mas e agora?
Aqueles dias dolorosos se transformaram em longas estradas esburacadas e cercados por pedras afiadas.
A dor é realmente inevitável, agora é ... eu tenho direito a ela!
A dor ...
Seus sinônimos incluem: Sofrimento, aflição e agonia.
Logo sofro, me aflijo e agonizo naquele poço.
Vejo aquela luz que brilha acima de mim.
Me motiva, me desencoraja.
Logo estarei lá, porque depois que "a dor precisa ser sentida" vem o "ela sempre é superada"!
Observar a chuva caindo sobre aquela rústica estrada de pedra chega a ser poético.
O tilintar das gotas, que beijam as pedras pontiagudas.
O amor grosseiro e rude, isso não soa familiar?
Dar teu melhor lado, o mais encantador, para o "mais afiado" dos amores. É poeticamente doloroso.
Encontrar um amor pode ser difícil para qualquer um. E para algumas pessoas, pode parecer um sonho impossível.
Eu quero experimentar o amor. Quero ser como todo mundo, sabe? Só não quero ficar sozinha pelo resto da vida.
Tive poucos amigos na minha vida, e quase sempre tive amigos animais e imaginários. Seria bom ter um amigo da vida real, mas não sei se vou encontrar um.
Nenhum relacionamento é perfeito. Porque a perfeição em um relacionamento não pode existir de forma alguma. Mas você pode torná-lo muito saudável, estável e amoroso. E sempre que uma pessoa sente tédio ou infelicidade na relação com alguém, tudo o que precisam fazer é parar e fazer uma coisa que todos deveriam fazer: cheirar as flores. Elas não florescem todo dia.
Quero processar o Amor Garantido. (...) Sou vítima de fraude. O site me rouba 29,95 dólares por mês, com o slogan: “Você encontrará o amor, é garantido.” Bem, eu já fui a 986 encontros e em nenhum deles eu encontrei o amor.
O amor não é algo que se possa garantir. Como entregar uma pizza. O amor é imprevisível. E pode nos machucar. Mas também pode nos surpreender das formas mais notáveis.
O maior charme da vida é a capacidade de amar um alguém, tirar os pés do chão sem asas para voar. Somente os devaneios de amor são capazes de fazer uma proeza dessa natureza.
