Depois de tudo
Mastigue, sinta o sabor por mais amargo que ele seja, engula e deixe digerir, depois elimine. Tudo que te faz mal precisa sair. Olhe pra trás, veja o que você fez, sinta nojo e de a descarga pra que tudo vá embora.
Sorrir não é sinónimo de felicidade, mas sinónimo de coragem, porque depois de tudo, ainda consegues fingir.
Depois de tudo ele ainda não compreendia, era como se versos desencontrados formassem a mesma poesia, mas estavam soltos, espalhados em páginas ocultas do livro, nascidos em poemas opostos, porém, irmãos. E ela, filha de uma das dezenas de heterônimos, encontrou o ponto comum de onde todos os fazedores de versos roubavam o néctar, assim, se amaram.
Estou com saudades do que eu era, não posso voltar a ser como antes, não depois de tudo que vi da vida. As vezes chego a não me reconhecer, do quanto fui moldada, enrijecida pelas dores que senti, do tanto de coisas que ouvi e nunca consegui filtrar, das injustiças que me fizeram soltar um grito de liberdade. Todas as lembranças carrego na mala. E elas vão sempre me fazerem lembrar do que eu fui, mas nunca me farão ser outra vez.
Será que nos resta muito depois disto tudo, destes dias assim, deste não-futuro que a gente vive? (...) Todos os valores se me gastaram, mesmo à minha frente. O dinheiro gasta-se, o corpo gasta-se. A memória. (...) Atrai-me o outro lado da vida, o outro lado do mar, alguma coisa perfeita, um dia que tenha uma manhã com muito orvalho, restos de geada… De resto, não tenho grandes projectos.
E o que me dá mais raiva, é que eu não consigo ter raiva de você mesmo depois de tudo o que falou e fez para mim.
Eu fico triste do nada, choro só depois que tudo passa, planejo toda uma vida antes de dormir, não consigo ficar bravo com ninguém, sou idiota.
Depois de tudo que eu fiz para te ver feliz, todos os sorrisos que eu dei a voce, depois de voce me ver despida de emoções, destruida, chorando em sua frente falando de tudo que sinto. Depois das músicas dançadas e cantadas a dois, depois das besteiras que falamos juntos, depois dos beijos mais doces, depois dos abraços fortes, depois de tantas declarações. Eu te pergunto como voce pôde me magoar tanto? Voce prometeu, no meio de tantas outras promessas, nunca me magoar. Como voce explica essa dor que eu to sentindo agora? Como voce explica as lágrimas que caem dos meus olhos? Me diz ! Ou essa promessa também foi outra mentira? Exatamente como tudo aquilo que a gente viveu. UMA GRANDE MENTIRA.
Tudo bem, eu só queria ouvir tua voz e você não deixou, respeito sua decisão, depois de tudo que eu fiz você passar né?
O NADA E O TUDO
Depois de tudo que fiz,
Não fiz nada,
Pois se tivesse feito algo
Nada disso teria sentido.
Quem sabe de tudo
Na verdade não sabe de nada,
Não quero saber tudo
Prefiro saber o nada
Porque nada nunca acaba.
O nada é para sempre,
Quem tem nada nunca vai querer tudo
Por que na verdade tudo é nada.
Mesmo depois de tudo, eu ainda te desejo um arco-íris de todo mal que guardo. E me calo por todas as vezes que te bato com uma flor com medo de sentir o teu sofrimento dentre a maciez das pétalas. E não diga que nunca decorei os teus detalhes, pois os descubro em mim, ocultos pelos meus poros, tatuados em forma de poesia. Tinha o controle dos meus pensamentos quando não te avistava no horizonte das minhas vontades, o que raramente me persuadia.
Você me transformou num refém de mim mesma, sem objeções. Nas noites à toa num banco de praça, descobria você na minha cura para o tédio e até lhe encaixava na minha pasta velha de tristezas bonitas. Lembrava que o infinito era logo ali, quando eu te abraçava e ria do combustível que era o fogo dos teus olhos nos meus. Seus olhos. Eram eles cor de terra e os mais bonitos da cidade. Eram os meus olhos. Os seus olhos eram versos rimados, um poema que me vislumbrava ao ler. Eu estava ali o tempo todo, apenas mais um trançado de estrofes vagas que existia numa linha na palma da tua mão. Não me importava. Porque eu amava o imperfeito e as cores que te traziam pra mais perto, mesmo quando você fazia procurar demais por desculpas que eu nem sabia que existiam.
Ao fim, você foi embora como um cometa, um daqueles feixes luminosos que não ancoram no céu. Encontrava-me então perdida em tudo que você me disse, uma linha reta de palavras desenroladas. Aí talvez, por alguma distração, torço para que eu seja reescrita numa dessas ruas de quase-amores e suspiros inquietos. Aí talvez eu tenha sorte. Ou, quem sabe, eu nunca a embale de novo por constatar, pela milésima vez, que você também era a minha sorte, assim como a minha guerra perdida. Para as texturas que só enxergava em ti, o tempo me presenteou com as lembranças de hábitos tão teus. Este era o problema, o tempo não atrasava a minha melancolia, não retardada as minhas aflições, a escassez da tua acidez. O tempo não chorava, não contava a ti que na terça-feira passada eu não dormi por tua causa.
Foi em você, moço, que encontrei minha primeira tempestade, e ainda sinto o gosto das ondas dançando com as marés que não me tiravam do lugar. E mesmo distante, me sucumbindo, lá no horizonte, me desarmando com a indiferença. Mesmo assim, me pergunto sobre qual é a estrela que preciso pra conquistar você. Falho nas constatações, na união do existente, convencendo-me entre um ou dois soluços de quê não vai adiantar de nada multiplicar as coisas.
Trapaceei no jogo do amor e acabei perdendo os bônus de uma forma não muito bonita. Quis abraçar um mundo denso num mar de nuvens ilusórias, um inferno que não era meu. Bordo este conto em notas desafinadas enquanto o visto de maneira sutil. Pouso os olhos suavemente num ponto fixo enquanto tento encontrar meus erros numa escolha que não decidia apenas o meu rumo. Minhas palavras flutuavam até onde estavas como se soubessem exatamente para quem foram declamadas. E no intervalo de dois cigarros e quatro puxadas de ar, eu lhe tinha nas mãos, controlando as pontas dos meus dedos. Tranquei a respiração até o último ponto só pra não te perder pro suspiro de novo.
Eu vou te eternizar em literatura já que o eterno do nosso amor não durou uma primavera. Vou transformá-lo em estrofes só para não esquecer de ler a poesia e lembrar do encanto do teu riso.
Esse é o mal do poeta – pensei, vê vitrais em espelhos trincados.
É uma pergunta normal, depois de tudo por que passei, mas fico tensa, com medo de que ele possa ver o que se passa dentro da minha cabeça.
(Tris Prior - Insurgente)
♫♫Bem que se quis
Depois de tudo
Ainda ser feliz
Mas já não há
Caminhos prá voltar
E o quê, que a vida fez
Na nossa vida?
O quê, que a gente
Não faz por amor?.
Não preciso de tudo, não preciso de muito, não preciso que transborde, e depois esvazie. Tudo que é demais nos cega, nos ilude. Preciso do suficiente. Preciso na medida certa. Algo que venha e nunca vá embora
Depois de tudo o que eu vivi e que sofri, pude
Concluir que foram nos meus dias piores que a
Vida me ensinou as lições maiores e melhores!
Guria da Poesia Gaúcha
mesmo depois de tudo; dos altos e baixos, a gente continua na mesma estrada, no mesmo caminho, apesar das voltas que o mundo tem dado, sempre nos deparamos voltando a algum lugar que ficou parado no tempo, e esse tempo vem se encarregando de por as coisas em seu devido lugar.. esse é o destino o meu destino..o teu destino...
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