Depoimento para uma Garota que eu Amo
No momento em que te vi
No momento em que te vi
O tempo me presenteou com um buquê
Então eu perguntei pra que
Ele disse, que ainda não era a hora de compreender
No momento em que te vi
O ar logo me arrepiou
Tudo se transformou
E eu envergonhando, fui logo apresado, ao teu encontro animado, mas você nem comigo falou
No momento em que te vi
Os sinos ressoaram
Meu coração atravancado
Ficou logo admirado
Com seu modo exagerado
No momento em que te vi
Passei sem dizer nada
Mas minha vida, desanimada
Já tinha sido renovada
No momento em que falei
Tudo parecia minado, que nem um campo farpado poderia me prender
Comecei a relatar,
Eu só queria demonstrar
Como foi a sensação te contigo estar
Mas eu não posso ficar
Tudo lindo vai estar
Eu só não posso te dar
Aquele lindo buquê que eu guardei no teu olhar
E ele não para de brilhar que já me faz até cegar
Pois minha linda princesa
Você tem muito mais a exalar
Que eu não posso comportar e então eu só posso relatar e nada externar,
Pois no momento em que te vi eu já sabia que as flores eram pra te dar, mas como despedida e não o encontro de um lar.
A MORTE
A morte flagela-me
Fecho-me num quarto escuro
Dentro de um verso
Que eu tentava escrever
Palavras transpiradas de mim
Dentro de um poema inacabado
Rasgo-me o peito de dor
Para não o escrever
Letras que tentam fugir da morte
Entre os dissabores do meu corpo
Tento não enlouquecer
Nas vogais que me enlouquecem
Na insana sina esta a minha
Saboreio sem força esta insanidade
Perfeita ou imperfeita dum poeta
A morte fecho-me num maldito quarto
Sem portas, janelas ou luz alguma
Sem conseguir escrever coisa alguma.
Não espere que eu te ame como o mundo nos ensinou "amar", pois o maior amante do mundo nem sabe onde o amor está.
Do inesperado se fez o encontro
Casual e despretensioso
Mal sabia eu o que os dias reservavam
Livre, leve e audacioso
Feio pra caramba:
Eu sou mal visto pelo mundo,
Até eu mesmo aprendir a me odiar,
O medo do espelho, depois de anos,
Volta a me assombrar.
Eu sou feio para caramba,
Isso nem eu mesmo posso negar,
Triste mesmo é viver nesse mundo,
Onde o amor nunca irei vivenciar.
As pessoas me apelidam,
Eu revido não vou negar,
Mas no fundo dos meus olhos,
Uma mágoa vou guardar.
Externamente sou alegre,
Minha parte triste nunca irei mostrar,
Um feio depressivo,
Quem comigo iria andar?
Amigos tenho poucos,
Dá uns 5 se contar,
Valorizo cada um deles,
Porque isso é tudo que me restará.
Ontem fui chamado de ridículo,
Hoje pela manhã de horroroso,
Respondo sempre com um sorriso,
E guardando o rancor no bolso.
Meus poemas são tristes,
Tô sempre criticando o mundo,
Não posso nem se quer soltar o pranto,
Pois se ocorrer, estarei me vitimizando.
Mas eu ainda tenho esperança,
De um dia ser enxergado e amado,
Por alguém nesse mundo,
Que perceba que a beleza não é tudo.
Vejo pessoas belas,
Que não tem um pingo de caráter,
E se acham a Cinderela,
E são bem vistas andando na passarela.
Vejo pessoas simples,
Que também tem seu valor,
Trato todas com respeito,
Pois conheço bem o ardor.
Sei que ninguém vai ler esse poema,
Ninguém nunca se preocupa com a dor alheia,
Mas só o alívio de saber que escrevi como me sinto,
Me faz sentir-me melhor.
Um dia irei voltar,
Escrevendo sobre amor,
Talvez não seja nessa vida,
Mas farei quando possível for.
Deixando de sonhar pois,
O arrepio vem a pele,
A lágrima cobre os olhos,
E eu aqui deitado como se estivesse tudo ótimo.
As pessoas me dizem,
Não pare de sonhar,
Estude e tenha tudo,
Que hoje está a desejar.
Estudar é importante,
Reconheço o valor,
Mas como é que um ser humano,
Consegue comprar amor?
Eu desisto desse verbo,
Melhor voltar a dormir,
Que por sinal também é outro verbo,
Mas não causa tanta dor como o 1º.
Sinceramente,
Digo sim, talvez eu simplesmente não me encaixe nestes padrões, talvez seja um ser ímpar, algo que não é complementado por nada nem ninguém, talvez eu esteja aqui apenas para existir.
3 de junho
Quase 13 horas, domingo caminhando para o colo do depois, eu no pc e a sala sendo invadida pelo delicioso cheiro que vem da coinha onde a morena Edinete prepara o almoço do domingo, uma substanciosa dobradinha a moda de Edine, co tudo que tem direito!Em meio aos aromas, um especial que fa com que sua comida fique sempre saborosa: Um que de carinho e afeto, que alimenta também e tanto, a minha alma peregrina!!
odair flores
Amar, amar, amar
Eu quero amar
E sentir proliferar
O amor
Em minhas veias
Sentir, sentir
Com fervor
A emoção
Em ter alguém
Que me faz bem
Belo, tão belo
É pintar com
Cores, esse amor
Que me faz delirar
Com cores
Como
O arco íris
Quero pintar
Igual a capital
De Estocolmo
Que me faz emocionar
" Se por acaso eu esquecer
o tempo há de me lembrar
das páginas viradas e lidas com emoção
das lições que ficaram para contar
se por acaso eu não aceitar
serei um analfabeto, inculto a me rebelar
dos possíveis aromas conquistados
da casa cheia, do perfume do meu lar
se ainda assim eu subjugar minhas conquistas
faze-me humilde oh! Deus
e livra-me da dor
que de sofrer eu só quero esquecer
brinda-me com um domingo de sol
quero levar as crianças para passear
comprar pipoca e brincar no parque
mostrar a elas o real sentido que é amar....
Eu queria ter um botão de "stop" instalado no meu coração, sua função seria acabar com toda a dor em um simples toque, ou até mesmo desligar meus sentimentos. Eu queria também um pouco mais de empatia neste mundo e que as pessoas valorizassem os simples gestos, ao invés de um monte de palavras. Eu sei que estou pedindo demais, mas se pudesse escolher um único desejo, sem pensar duas vezes, eu diria: quero que o amor prevaleça. Não estou falando desses falsos amores da modernidade, mas sim do verdadeiro, aquele que "é benigno, tudo crê, tudo espera, tudo suporta".
" Como eu gostaria que o teu coração doesse de saudade quando de alguma forma, ouvisses falar de mim, não é por maldade, é que aqui, mesmo depois de tanto tempo, ainda és o motivo dos melhores e mais bonitos sonhos...
Antes de tudo, eu só queria viver, afogar minhas mágoas e esquecer. Tentei evitar o inevitável, mas lá no fundo, eu sabia que isso iria acontecer. Confesso que me deixei levar, tive esperança de que com você tudo seria diferente. Eu fui ingênua, acreditei no "felizes para sempre" e que a nossa história teria um rumo decente. Este sentimento torto que me aproximou de você me fez aguardar os próximos capítulos, mesmo sabendo que o nosso livro nem sequer tem um título.
O meu direito de dançar, é só meu. De mais ninguém. Eu tenho direito de dança onde e quando eu quiser!
Não consegui dizer quem sou...
Fazia tempo que eu não parava para, assim como observo outras pessoas, me observar...
Quem eu sou?
Bruto, doce?
romântico, insensível?
Valente, medroso?
Leal, injusto?
De quantas personalidades eu me visto? Quantas carapuças me cabem?
7, 8, 1, 5... Qual me define?
Com tantos anos, quantos eus se formaram e deformaram?
A verdade...
A verdade é que não importa mais quem eu fui, mas em quem eu estou me tornando agora!
A poesia tá sempre em primeiro lugar
Se eu tiver na rua,
No beco ou na sua,
Ela tem que chegar!
Ela não pede licença,
Mas toma bença
Da família inteira.
Ela acha um cantinho pra nascer
Sempre que dou bobeira.
Parece que quer florescer
No meio das abelhas.
Não pode ver uma roda de amigo,
Que já fala comigo
Como quem não quer nada.
Não pode ver um sorriso,
Que já vem papo de paraíso
De vida encarnada.
Anda assim com a felicidade.
Vem falar que pode tudo,
Que não há nesse mundo
Lugar melhor que essa cidade!
Idolatra todo mundo.
Diz ama até o amor.
Faz-se de vítima forçada,
Para a rima elaborada
Poder rimar com dor.
Se materializa sempre
Em tudo que se ama
A vejo claramente
Nos olhos da dona Adriana.
Na filas das escolas
Vejo ela no gol de quem joga bola.
Passa voando, as vezes, com as andorinhas.
Ou se senta para jogar dominó
Com o pessoal das pracinhas.
Até sonhei com poesia
Esses dias
Sonhei que eu podia escrever poemas
Mas no final
Era a poesia que me escrevia.
Elas por mim
Três gênios indomáveis...
Eu só consigo defini-las como:
O abraço que me acalma.
O abraço que me faz sorrir.
O abraço que não quero sair de dentro.
Não, não consigo vê-las como três, mas como uma unidade que se completa em si mesma... pois elas se definem... se mesclam...
Areia, mar e água de coco
Serra, frio e vinho
As Garotas super poderosas
As três espiões demais
As Angels do Charlie (cadê o Charlie?) Não...
Não consigo vê-las uma sem a outra.
As vezes quando eu olho pra ela e vejo a mulher que se tornou, o quanto bonita está, confiante em si mesma, o quanto é forte, de como corre atrás dos seus objetivos, de como nunca deixou que ninguém a desanimasse, bem talvez até deixou, mas sempre buscou motivação.
Quando eu olho pra ela e vejo o quanto essa mulher é especial para aqueles que a cercam, o quanto eles estão dispostos a ajuda-la sem receber nada em troca (e nisso eu me incluo). Penso: Será que uma dia ela pesou em estar como está, ver e perceber que só dependia dela para isso acontecer, e que cada queda que ela levou, ela se reerguia cada vez melhor?
Ela é uma mulher incrível e onde ela passa atrai os olhares, não só por sua aparência, mas porque percebem que ela é misteriosa. Bendito seja o homem que um dia consiga desvendá- lá, sortudo será se conseguir manter ela em seus braços, nunca a prenda, pois ela gosta de voar e dependendo, ela volta. E cada retorno seu é uma expectativa, e creia, são muito boas.