Depoimento para meu Filho de 18 anos
BEM, ACHO QUE NINGUÉM ACREDITA QUANDO EU DIGO QUE SÓ TENHO 15 ANOS, E ESCREVI ESSE TEXTO, MAS TUDO BEM, EU REALMENTE O ESCREVI .
Talvez, a história não seja verídica.
Talvez, nunca contem a verdade.
Talvez, tudo já esteja acabado, e nós, tolos, ainda não nos demos conta disso.
A única certeza que tenho nos dias conturbados, é que não sei de nada. A única certeza que me cabe, é a certeza de morrer um dia, hoje, amanhã, daqui a trinta minutos ou trinta anos.
As incertezas são formas de vivermos mais intensamente, afinal se soubéssemos o que acontecerá amanhã, isso não seria chamado de vida!
Vida são momentos únicos e especiais, que passam rápido demais para você julgar que conseguiu aproveitá-la o máximo que pode.
Não conheço os limites entre céu e inferno, não sei o que se passa, não sei quem entra e quem sai.
Não sei quem domina estes limites, mas se pudesse dizer que ao chegar em ambos lugares nós pudéssemos lembrar de nossas vidas, sei que nunca nos atreveríamos a dizer que aproveitamos ao máximo.
Poderíamos ter aproveitado muito mais.
Poderíamos ter gastado nem que fossem dez minutos de nossos dias olhando o sol cair ao invés de ficarmos presos em escritórios apertados fazendo horas extras por míseros... Extras.
Poderíamos ter “desperdiçado” um único dia para passá-lo com os amigos ou a família.
Deveríamos ter gastado mais tempo com quem a gente ama e admira.
Tínhamos a obrigação de viver para amar e conhecer a serenidade, mas o que nós nos tornamos?
Monstros! Pessoas sem coração, com ambição, com sede de poder, e cada vez mais e mais.
Pessoas com inveja no lugar da amizade, com ódio no lugar do perdão.
Pessoas com sede de guerra, de sangue, de morte.
Acredito que Deus não nos fez para cometermos tais atrocidades. Acredito que o amor de Deus é que o impediu de matar-nos. Ah! Se fosse eu no Seu lugar, pobres humanos.
Tão sujeitos a falhas, tão sensíveis, tão fracos.
Para onde o mundo vai dessa forma? Pessoas se matando por bens materiais? Pais obrigando seus filhos a trabalhar enquanto eles ficam em casa, esperando que as crianças voltem com o ganha pão.
Mulheres procurando homens. Fazendo tudo por eles. Os papéis estão se invertendo!
E todos estão colocando vendas nos olhos, e aceitando os fatos.
“Os tempos mudaram” – é o que todos dizem.
Onde foi parar o respeito e a dignidade? Onde estão os valores que tanto eram prezados naquele mundo antigo?
Onde estará o afeto e o cuidado? Será que já não é hora de apelar? De dizer que basta!
Os tempos podem ter mudado, mas a vida continua doce e venenosa como sempre foi.
Eu já tive medo dos 40 anos, já me senti insegura por me tornar mulher madura, achei que acabaria o encanto, causaria pranto, choraria. Hoje vem a vida e me diz: olha como você é linda e feliz! Quem diria que eu amaria ❤.
Quando vejo que há mais de 2000 anos atrás existiam homens como Sócrates, me envergonho por ter todo o conhecimento que ele tinha e que ele não tinha em minha frente e não ser tão inteligente como eles. Me sinto na obrigação de evoluir
Diálogo entre Shaka e Buda
Buda: Shaka, por que está tão triste? Você tem apenas 6 anos e apesar disso você senta aí todo dia para se lamentar. O que é que te preocupa?
Shaka: Hoje eu vi muitos corpos mortos flutuando no rio Ganges e na beira do rio eu vi peregrinos vindos da Índia inteira para tomarem banho. Tive a impressão de que celebravam a morte no lugar da vida. Por que é tão pobre esse país onde nasci? Parece que só nascemos para sofrer e se lamentar, as pessoas vivem no meio de desgraça.
Buda: Shaka, isto te deixa triste?
Shaka: É claro, quem é que quer ter uma vida cheia de tristezas?
Buda: Você está enganado. Onde há tristeza, há alegria e o contrário também é verdade. Lindas flores nascem, mas eventualmente morrem. Tudo nesse mundo está em eterna mudança, sempre em movimento, nunca é igual, tudo muda, e a vida do homem também é assim.
Shaka: Mas se no nosso fim a morte é inevitável, então talvez seja a tristeza que domine nossas vidas, mesmo quando superamos o sofrimento, mesmo que busquemos o amor e a felicidade. No fim a morte irá transformar tudo em nada. Eu não entendo para que os homens nascem nesse mundo, se é impossível desafiar algo tão completo e eterno como a morte.
Buda: Parece que você se esqueceu.
Shaka: Esqueci?
Buda: A morte não é o fim de tudo, a morte não é mais do que outra transformação. Todos aqueles que nasceram nessa terra, mas que depois foram chamados de homens santos, conseguiram superar a morte. Shaka, se você se iluminar com essa verdade, certamente você e sua condição mortal se transformarão no homem mais próximo de Deus.
Shaka: As flores brotam e morrem, as estrelas brilham, mas um dia se apagarão. Tudo morre, a Terra o Sol, a Via Láctea e até mesmo todo esse universo não é exceção… Comparado a isso, a vida do homem é tão breve e fugidia quanto o piscar de olhos. Nesse curto instante, os homens nascem, riem, choram, lutam, sofrem, festejam, lamentam, odeiam pessoas e amam outras, tudo é transitório, e em seguida todos caem no sono eterno chamado morte.
Gastei muitos anos perseguindo a excelência, porque é nisso que se pauta a música clássica... Agora eu me dedico a liberdade, o que é muito mais importante.
Se os teus projetos forem para um ano, semeia o grão; se forem para dez anos, plante uma árvore; se forem para cem, instrui o povo.
Sempre te amarei mais a cada nascer do dia. Te amarei por dias, horas, meses, anos. Te amarei nos dias chuvosos. Te amarei ainda mais nas horas de alegrias. Te amarei em todas as estações. Te amarei por tudo, ou apesar de tudo. Te amarei com todo o meu coração, e para sempre. E é só contigo que a vida fica mais bonita.
MM... Um dia eu acordei e percebi que 40 anos haviam ficado pra trás. Tomei um susto, afinal, metade da minha vida havia virado passado. Depois de tanto pensar e lembrar de tudo que vivi, meu coração voltou a bater tranquilo. Quem viveu 40 anos mais felizes que eu? Poucos. Meus 40 são valiosos porque em tudo eu fiz questão de ser intenso. Um dia eu acordei e 40 anos haviam se passado. Que bom poder trazer comigo a certeza de que tudo valeu à pena e que não há nada do que eu deva me envergonhar!
Nostalgia
Sei que em uma tarde ensolarada de terça-feira, daqui talvez uns 30 anos, sentirei saudades destas paredes tão silenciosas que assistem o meu adormecer há anos. Não minto quando afirmo que reclamarei a falta do aroma dos lençóis que agora me cobrem, lavados pelas mãos da minha mãe, assim como do travesseiro que a tanto tem sido feito de lenço de seda, nos momentos em que as lágrimas não podem ser contidas e caem como tempestades no final de um dia quente.
Não sou capaz de descrever o que despertou tal desejo de perceber o meu cotidiano, talvez no fundo, inconscientemente até o saiba, mas arrisco dizer que há uma grande chance que a causa deste olhar manso e amoroso pelo o que me cerca, por tudo o que está ao alcance das minhas mãos, esteja intrinsecamente relacionado ao tempo, pois ultimamente tenho pensado muito nele.
Às vezes, fico sentada na escada observando os cabelos brancos dos meus pais, que não me deixam esquecer que não sou mais aquela criança (por mais que deseje voltar a sê-la), e não posso negar que sinto medo do ponteiro do relógio que corre, dia após dia, noite após noite, sem parar por um único instante. È fato, todos nós estamos envelhecendo, dormimos mais novos e acordamos mais velhos, mas tenho a impressão que está passando tão rápido.
Parece que foi ontem que fiz dezoito anos, e agora, falta pouco para ter mais de um quarto de uma década; envelhecer não me assusta se de repente me olhar no espelho e ver uma linha riscando a minha face vou entender que são as marcas dos dias já vividos tomando forma, diante de mim; o que me apavora na realidade é o medo do que ficará para trás, do que poderá não seguir comigo, do que deverei deixar e de um dia acordar e ter certeza algumas coisas não voltaram jamais.
Dizem que não se deve pensar no futuro, mas talvez seja necessário, para podermos dar mais valor ao presente, e é isto o que estou fazendo, presto atenção a cada detalhe, não me canso de olhar as velhas paisagens, porque sei que hora ou outra, elas irão desaparecer, e só poderei as reconstruir nas entrelinhas da minha memória.
È de extrema importância valorizarmos todas as coisas, por mais simples que sejam, antes de perdê-las, como também não devemos viver no temor do que há de vir, e do que será, em detrimento do presente, nós só podemos optar por um dos verbos, o presente ou o passado.
Não é a dor que nos muda, como há milhares de anos pensamos, mas a utilização inteligente dessa dor que fazemos ao longo da vida.
Eu cresci aprendendo que a vida tem fases e os anos, estações.
Só esqueceram de me ensinar que, numa dessas tardes loucas da vida, você me apareceria, linda e radiante, pra me mostrar uma fase de intermináveis dias bons.
Os invernos passaram a ser os verões dos nossos lençóis e, o outono, cenário intenso para as nossas primaveras perfeitas.
Ninguém explica essa felicidade até quando a gente briga - e fica aquele clima frio.
É que só a gente sabe que as pazes, quando forem feitas, serão sob o forte calor dos verões mais quentes.
Nem a meteorologia explica essa constante primavera em minha vida depois que você apareceu.
..Anos antes, quando os dois haviam apostado corrida num campo lamacento, Rudy era um conjunto de ossos montado às pressas, com um riso irregular e hesitante. Sob o arvoredo, nessa tarde, era um doador de pão e ursinhos de pelúcia. Um tríplice campeão da Juventude Hitlerista. Era seu melhor amigo. E ESTAVA A UM MÊS DE SUA MORTE... ESTAVA SE DESPEDINDO DELE, E NEM SABIA..
Quando eu tiver setenta anos
então vai acabar esta adolescência
vou largar da vida louca
e terminar minha livre docência
Meus 30 anos
Não dá nem pra acreditar!
Com uma velocidade malvada ele teimou e chegou: 30 anos!
Eu nem sei ao certo como aconteceu.
Veio acompanhado das incertezas dos 15 anos
e das desilusões dos 60 que ainda nem vivi, eu sei…
É difícil compreender, eu também não entendo.
É uma sensação de: “Era só isso? Nem doeu!”
Misturada com: “Socorro, alguém me ajude, acabei de completar 30 anos!”
Foi exatamente assim que me senti nas primeiras horas destes meus 30 anos.
Ainda ontem eu tinha 15…
E não fiz metade das coisas que gostaria de ter feito…
Contraditoriamente, ele chega me dando uma segurança que nunca se consegue ter aos 15,
a de saber onde, como e porque você é boa o suficiente para ter aquilo que deseja (uau!).
Mas, alguém aí pode me dizer por que o projeto da Terra do Nunca não deu certo?
Por que não podemos todos ser como Peter Pan?
Nunca vou perdoar quem vetou esta proposta…
Por que temos que crescer e, como se não bastasse, envelhecer?
Se tem alguém aí na linha, pare e ouça…
Eu quero os meus 30 anos que foram descaradamente roubados da minha vida!
Eu sei…
Não volta mais…
"Não há tempo que volte".
Recusava-se terminantemente a se sentir empolgada com aquilo. Anos de prática já a haviam endurecido, e combater as expectativas já não representava esforço algum.
Quem não lê, aos 70 anos terá vivido só uma vida. Quem lê terá vivido 5 mil anos. A leitura é uma imortalidade de trás para frente.
— Will. Por todos esses anos eu tentei te dar o que você não podia dar a si mesmo.
As mãos de Will apertaram as de Jem, que eram tão finas como um feixe de varas.
— E o que que é isso?
— Fé. Que você era melhor do que pensava que era. Perdão, que você não precisava sempre se punir. Eu sempre te amei, Will, do seu jeito. E agora preciso que faça por mim o que não posso fazer por mim mesmo. Que seja meus olhos quando eu não enxergar. Seja minhas mãos quando eu não puder usar as minhas próprias. Seja o meu coração, quando o meu parar de bater.
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