Dentes
Parece que antes de falar merda, o cidadão esquece de escovar os dentes, sai da frente do computador e que existe papel higiênico.
Enquanto os inimigos da alma humana
E suas hostes bestiais e mundanas
Serram seus dentes contra a Igreja
A tolice suicida diz: não veja!
Como se fechar os olhos feito pusilânime
Diante do terrificante óbvio ululante
Fosse nos livrar no mesmo instante
Do torturante opróbrio ultrajante
Advindo de nossa insensatez covarde
E de nossa recusa em sermos vigilantes
Conforme havia nos sido orientado
Pelo Verbo divino incarnado
Para não esperarmos ser amados
Por aqueles que O haviam odiado.
Querer...
Queria acordar com o cabelo arrumado
Queria ter dentes brancos, perfeitos e alinhados
Na verdade queria não chorar pelos cantos
Queria três "Bom dia" pela manhã
Tava querendo mesmo, receber só encantos
Queria respirar sabedoria
Inspirar hidrolatria
Ter uma vida agitada
Pensando bem, Eu queria TUDO
Pra me cansar e não querer NADA
Queria meu País unido
As pessoas se amando em paz
Queria poder querer menos
Para poder querer um pouco mais
E assim eu e você vamos querendo
Querendo bem Querendo um pouco mal
Do inicio dos dias até seu final
Pois querer é ter fé em outrora de que amanhã
se você muito querer
Esse querer talvez
possa acontecer!
- (RSMS)
Acho lindo o teu sorriso
Desse jeito que você o mostra
Além dos dentes
No canto da boca
Em uma parte do seu rosto
Em todas partes de você
Sorriso de dentro para fora
Sorriso de fora para dentro
Sorrido que você faz com seu jeito
Distrai o meu tempo
E sem jeito
Me faz sorrir também
E mesmo sem te ver
Mesmo sem olhar para você
Eu te admiro
Converso contigo
Sinto tua presença
A importância que você tem
A energia que você é
O jeito que você gosta de ser
As coisas que você fala
Que mostra e me envolve
E... Enfim!
Tudo que pode ser visto em ti
De alguma forma sutil
Me faz sorrir
Unimos as escovas de dentes.
Um gesto simplório e muito significativo.
Remete a sonhos passados e abandonados por conta da imaturidade.
12 anos nos distanciaram fisicamente.
Seguimos nossos (próprios) rumos.
Nos reencontramos.
Agora não só as escovas de dentes estarão unidas.
Em breve estaremos unindo os nossos corpos, dividindo os mesmos espaços em nossa casa, nossas alegrias e tristezas. Decidimos estar um do lado do outro. Nos tornamos um casal!
A obra do Mário Ferreira é como uma mulher lindíssima coberta de sujeira, com os dentes quebrados, os cabelos empapados de lama e esterco, vestida com sacos de estopa e, para a satisfação e lucro de aproveitadores, vendida no mercado de escravos.
Os anos roubaram seus dentes, seus cabelos, seus amores, seus filhos, seus nomes... Recompensando-a com o vazio e a saudade
UNHAS E DENTES
Quando eu arranco
as cutículas das minhas unhas...
Elas não me unham,
assim como não me unhava antes
... Com seus cotocos cortados
e seus cortados cutucados!
Mesmo assim...
Tão logo vem a anciã
e as dentadas desenfreadas
desencadeiam uma serie de tique
e com eles, as cutiladas nas unhas,
como se quisesse mantê-las na linha...
De uma, acabrunhada rua.
Para a ansiedade da anciã...
As unhas são como se fosses impunes
e como castigo da inquietação...
Cortam as unhas, já cortadas!
Pelos os tique das suas trivelas
e suas, incorrigíveis dentadas.
Antonio Montes
OS DENTES
A boca com seus dentes, sente...
Sente os dentes, entre dentes
estridentes, pacientemente quentes
sob nevoa calados, calmo, contente
... Rindo esboçados a frente...
Como placa de lata no batente.
Os dentes comoventes sentem
medo frio, como se tivesse no rio
tremor ardente sob tempo quente.
Um dia, ainda darei um trato...
Com dentes de pente, nos meus dentes
afiarei com afinco e finco contente
quando meus dentes ficarem decentes
tal qual, pontiagudos como dentes
de serpentes.
Nesse dia, minha gente...
todos irão ver como o gato mia
e a mordida pode doer
quando e feita com os dentes
e aplicada em você.
Antonio Montes
Alegria, tristeza e sorriso
(Marcel Sena)
Dum sorriso uma lagrima cai, alvos dentes refletindo a luz do luar
De um embriagado momento de prazeres, divagações que a mente, mente.
Dum sorriso uma lagrima cai, doce semana corrida, trabalho, aula e academia.
Luta cotidiana, entre dizeres e fazeres, entrando e saindo sorrindo.
Dum sorriso uma lagrima cai, a face de um palhaço mascarado.
Brinca e folia, alegria levando ou tentando, aos próximos do coração
Dum sorriso uma lagrima cai. Um tormento nublando o coração e a mente
Tristeza sombria, por anos habitada, nunca notada, jamais perguntada.
Dum sorriso o planto rola, coração invernal, um apêndice das trevas
Uma hora desmonta, sobre um sorriso capenga, a tristeza repousa.
Um sorriso absorvendo as lagrimas, no corpo tenta enjaula-la.
Pronto, falso sorriso iluminando a noite. Recomeçamos a vida é um globo.
Cuiabá, 06 de maio de 2017
TORTURA
Lento
e silencioso
açoite! -
Com
dentes
afiados,
a angústia
morde
e sangra
a pele
negra
da noite!
A ironia abre a boca e sorri com os seus dentes brancos, mas somente para julgar e reclamar, apegar-se a coisas e a si mesma, despreocupando-se com a dor do próximo.
Detalhes da vida é comprar filé mignon e ao comer, ter fiapos entre os dentes, quando na verdade o filé mignon de tão macio, isso não deveria acontecer, ou seja, ser enganado sem perceber, comprar uma falsa ideia mesmo que sejam de detalhes imperceptíveis mas que se pensarmos bem, possamos notar.
Sorria; ame, chore e viva
Sorria;
Por mais que lhe falte dentes,
E o único for amarelo.
Ame;
Por mais que lhe falte amor,
E o único for passageiro.
Chore;
Por mais que lhe falte dor,
E o único for alegria.
Viva;
Por mais que lhe falte saúde,
E o único suspiro.
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