Demorei mais Aprendi

Aprendi que o ontem pode ficar adormecido
Mas não esquecido
E que há laços que não podem ser desfeitos.

Foi tentando me encontrar
Que aprendi a viver.
Subitamente, ultrapassei meus limites...
Amadureci, com a chegada do outono.
Encantei-me com a energia das cores
Enquanto contemplava o amadurecimento das folhas.
Pois, a vida deslumbra quem carrega as cores na alma.

Não, eu não sou sem coração, eu só aprendi a usar com as pessoas que o merecem, e não vice-versa.

Aprendi a ser forte o suficiente para com os meus problemas e para com as minhas escolhas que nunca são corretas a minha razão;

Aprendi
(embora tarde)
não insistir
onde não caibo.
É que endureci
(um pouco),
desacreditei das ilusões,
acreditando que a felicidade
repousa sobre a realidade.

Hoje celebro a doçura
Dentro e fora de mim
Com a tua chegada
Aprendi a apanhá-las e guardá-las
Hoje celebro a melodia
A canção da vida
Que brota das manhãs
Hoje celebro as coisas simples
Escorrem-me ao paladar
Em suaves gosto de mel
Hoje celebro a vida
Sinto-a plena...
É o tempo exato onde sou
Uma parte de um todo.

Aprendi não gerir as pessoas, mas sim os relacionamentos que existem entre as pessoas.

De tantas surras que a vida me deu, eu aprendi a conviver com a dor.

E nessa estrada chamada vida eu aprendi, bati claro que bati porem também apanhei muito... e nessa minha caminhada eu descobri que talvez o mundo que acredite só exista dento de mim e o mundo aqui fora é bem diferente... mesmo não sendo o mundo que eu queria pra gente é o mundo que temos pra viver... E talvez depois de 25 anos eu aprenda como sobreviver nele... sem me ferir sem deixar ninguém me machucar... Mudando a direção, rumo a uma nova vida uma nova visão... pode da certo ou não... mas agora essa é a direção..

Já confiei em muitas pessoas, me arrependi, me machuquei.
Aprendi com isso que: Devo confiar sim; mas não devo falar em demasia, muito menos falar de mim.

Se tem algo que eu aprendi, é que é necessário abrir mão de muitas coisas para tentar ser feliz, coisas difíceis de se abandonar, talvez até de algo que mais gostamos de possuir ou de fazer. Muitas vezes há a necessidade de abandonar hábitos que estamos acostumados há anos ou talvez a vida inteira. Precisamos muitas das vezes engolir pedras a seco, a sensação é horrível, ter de aguentar tudo em silêncio, pode ser torturante e infestar a mente por dias, mas todo esforço é válido, se no final das contas você sorrir e receber um sorriso em troca, é gratificante, tal como um "obrigado" ou um "Eu te Amo". Se dói? É lógico que dói. Abrir mão de algo, é como se estivesse preso e a única forma de se libertar seria cortando uma de suas mãos. E é lógico que doeria muito. A sensação de abandonar algo, é a mesma que se arrancar um membro, até porque de fato, você deixando algo para trás está se desfazendo de uma parte de você. Se você pensar nas boas consequências, pensar que é dessa forma que você conseguirá ser feliz, tudo fica mais fácil.
A realidade é que basta você ACREDITAR, você CONFIAR em si mesmo e em suas decisões. Abrir mão, não é necessariamente perder algo, mas sim, receber em troca algo muito mais valioso. Mesmo que doa, no outro dia por algum motivo você estará de pé, sorrindo.

Aprendi que quando uma coisa é difícil, não devemos desistir dela, pelo contrário, é nessas coisas que devemos apostar... Quanto mais difícil de se alcançar um objetivo maior será a satisfação de tê-lo atingido...

“Aprendi a não querer voltar atrás. Aprendi a sofrer menos,ou enganar-me, fingindo que não sinto. A vida ensina a ser forte, te enfraquecendo. É irônico, não? Tô cansada de ficar cansada. Tô aprendendo a aprender. E ignorando quem me ignora. Me importando mais comigo, e dane-se os outros. Eles não agem assim comigo? Já ouvi dizer que “foda-se” é resposta pra tudo. Mas eu discordo. “Foda-se” é uma resposta muito vaga. Porém, em muitas ocasiões (ou quase todas), é a resposta perfeita. E assim a vida vai levando. Levando uma imensa indecisão. Erre, mas viva. Talvez seja isso uma decisão. E mais uma vez, eu estou me contradizendo.”

Aprendi que a vida apesar de árdua, é envolvida de feitiços, imperiosa, pois podemos tirar uma carta da manga. Como não sou feiticeiro remeto-me a observar o feitiço que és, levando-me ao encontro dos seus lábios, sempre que fecho meus olhos.

Aprendi que a cada dia que passa, em vez de conhecermos as pessoas ao nosso redor, notamos que não às conhecemos em nada.

Ali, bem dentro daquele olhar, eu aprendi que devo esperar.

Aprendi que tudo que é de verdade permanece, prevalece... E tudo que é de mentira tem prazo de validade, e quando você menos espera... Já está vencido, acaba, e não volta nunca mais...

Aprendi que...
Só deixamos algo ou alguém nos atingir, se quisermos. Mantenha a classe, afinal, quem da troco é comerciante. Seja superior. Mesmo que se "esmurrando" por dentro. Às vezes, o coraçao grita. Mas a razão, é mais lúcida. E é a que deve ser levada em consideração.

Nunca fui escravo de amor algum, mas viajando por corações um tanto calejados aprendi que é preciso reconhecer o pesar das virtudes em outros braços;
O meu céu já nem é tão estrelado, quase parecendo perdição que parecendo pelo avesso se fez coisas bonitas que nos fez contar um para o outro;

E pensar que tudo poderia ser diferente, mas faltou uma atitude.
E a única coisa que eu aprendi e que orgulho não vale nada perto da dor que é querer, precisar estar com alguém e não poder.