Demônios
'Bendita as pessoas que nos põem em conexão com os nossos "EU's" mais bonitos...
Mas, tem aquelas que cutucam os nossos "Demônios" que jazem esquecidos lá no meio dos infernos...
-Volta prô mar ó Oferenda!
Haredita Angel
04.07.22
Não me espanta as atitudes dos homens modernos quanto suas mentiras, maldades, ganância por poder e desejo de ver seus semelhantes prostrados diante deles, pois demônios não
morrem com o tempo.
Em alguns momentos nos descobrimos adotando medidas tão rudes que chegam a doer-nos no peito. Tal sentimento, entretanto, passa mensagens importantes sobre nós mesmos: a primeira permite que tenhamos a exata dimensão da agressão sofrida, grande o bastante para acordar nossos demônios; a segunda é a de que, se doem em nós, provam que produzir danos não é inerente à nossa essência; e a terceira é a de que fomos despertados para o irrenunciável sentido de renovação que estivera adormecido – e do quão tardia se fez a decisão – apenas pelo tamanho da alegria frente à vastidão do horizonte que se descortina. Mas o ápice do prazer ocorre quando, lá de dentro de nós, eclode o vulcão que expele a pergunta que, como lava fervente, nos atinge em cheio a consciência: “Meu Deus!... Por que precisei demorar tanto?”
Percepção
A sensação era de estar desperta...
Alerta!
Mas, na verdade, devia de sonambulismo constante sofrer.
O Sol não tinha o calor do verão...
parecia ter continuado a dormir depois de o inverno ter chegado ao fim.
Fazia frio...
Mas a fria sensação não a fazia tremer
Parecia não haver nada a temer.
Nada a atemorizar, nada a exorcizar.
Seus demônios eram só seus...
Na sua sonolência desperta...
Ou no seu despertar sonolento...
Ah! tanto faz...
de continuar do jeito que estava pela eternidade era capaz.
Nunca acordava totalmente... vivia um pouco dormente... em estado latente... demente.
Não via luz nenhuma no fim do túnel.
Não se sentia membro da raça humana.
Então continuava... do jeito que estava... continuava...
Mas... de vez em quando... não aguentava, meio que se revoltava...
... e chorava.
Who cares?
Os verdadeiros recordes são:
São aqueles que batemos contra impulsos animais diariamente da própria natureza;
São aqueles, que atingimos contra demônios que invisivelmente, tentam nos tirar das boas direções e bons propósitos;
Recorde, é acordar e poder disfrutar do olhar, do caminhar, do mover-se, das amizades, ou simplesmente estar vivo!
É também um verdadeiro recorde, conseguir viver cada dia sem a ninguém prejudicar, maltratar, enfim, amar as pessoas.
E por fim, que possamos ser vencedores!
Comecei a ler o livro Anjos e demónios, de Dan Brown, um romance ligado à ciência que eu gosto muito.
Quando cheguei a um capítulo que fala sobre Roma, um personagem observou que o Coliseu Romano tinha as paredes destruídas e hoje não é mais nem menos que uma das grandes ironias da História. Agora é um respeitado símbolo da ascensão da cultura e da civilização humanas, fora construído para servir de palco a séculos de eventos bárbaros – leões esfomeados a despedaçar prisioneiros, exércitos de escravos lutando até à morte, violações em massa de mulheres exóticas trazidas das terras distantes, além das decapitações e castrações públicas. No coliseu faziam-se as antigas tradições de selvajaria e eram revividas todos os outonos… multidões enlouquecidas a reclamar por sangue numa cruenta batalha.
A Basílica de S. Pedro foi uma coisa que Miguel Ângelo fez bem feita.
O Vaticano é o pais mais pequeno do mundo onde S. Pedro sofrera uma morte horrível, crucificado de cabeça para baixo naquele preciso local. Repousa de cabeça para baixo naquele preciso local construído pelo famoso Miguel Ângelo que nem sonhava que o seu edifício hoje admirado mundialmente se fizesse tal barbaridade.
S. Pedro sofrera uma morte horrível e repousa agora no mais sagrado dos túmulos cinco pisos abaixo do nível do chão, exatamente sob a cúpula central da Basílica.
A luminosidade da capela é habitualmente salpicada de longos e coloridos raios de sol que rasgam a escuridão como lanças vindas do céu.
A grande castração - fora uma das mais horríveis tragédias sofridas pela arte da Renascença. Em 1857, o Papa Pio IX decidira que a representação exata da forma masculina poderia incitar à luxúria dentro do Vaticano.
Portanto, pegara num cinzel e num malho e decapitou os órgãos genitais de todas as estátuas masculinas da cidade do Vaticano e desfigurou deste modo as obras de Miguel Ângelo, Bramante e de Bernini. Recorreu-se a folhas de videira de gesso para tapar os estragos. Centenas de estátuas tinham sido imaculadas.
Pegando nestas atrocidades descritas, penso o que terá acontecido com tantos outros monumentos históricos construídos por escravos a chicote e sujeitos a tantos sofrimentos desumanos e hoje todos nós admiramos esta arte como se nada tivesse acontecido de bárbaro na sua construção.