Demônios
Aprender a conviver com os meus demônios foi uma forma de evitar que os meus anjos me abandonassem.
Salomão não apenas construiu altares em honra aos demônios venerados por suas esposas, mas também erigiu um altar em seu próprio coração dedicado a cada uma delas.
Olhei no fundo dos olhos negros dos meus demônios e novamente eles me convidam a ser mais forte.
Porem o medo que criei de coisas que não conheço me impede.
Agora a única coisa que me resta é enterrar meus demônios, mais uma vez.
Sabendo que mais cedo ou mais tarde eles irão retornar e dessa vez em maior quantidade.
E quando me deparo que estou novamente encarando os olhos negros dos meus demônios sinto medo.
O medo é passageiro, ele se vai para que a tristeza e angustia possa tomar conta da minha mente.
Sinto que não tenho mais força e nem sequer vontade de tentar enterrá-los novamente, sinto que o melhor a se fazer e deixar eles me dominar.
Me encontro totalmente perdido na minha melancolia, na minha ira e nos meus pensamentos que me relembra todos os instantes que eu não sou merecedor de nenhum tipo de afeto e de nenhuma graça da Fortuna.
Olho para cima, e vejo que mais uma vez estou no fundo do poço, um poço que eu não cavei.
Sinto raiva, medo e angustia, não me recordo para onde meus demônios foram, única coisa que vem na minha mente são lembranças dolorosas e tristes.
As horas passa, já não sinto mais nada, nem tristeza, nem medo e muito menos angustia, entro em desespero, pior do que sentir o peso do mundo nas costas é não sentir nada.
Me encontro totalmente só e sem esperança, nesse momento a morte me convida, isso parece uma boa ideia.
Os demônios existem.
Contemple a monstruosidade da guerra, para vê-los enlouquecidos, ziguezagueando na Terra.
Sente um chamado ao deserto? Ao Silêncio? Não fuja dos seus demônios e fantasmas, enfrente seus monstros ou se tornará um.
Nossos demônios internos
acham graça de nós
quem dera eu ter
bons palhaços
que riem
de si
e
não da situação de outrém
sorrir é papo sério sim
por isso melhor ter
domínio do ser
e só rir até
sua ação
prouver
enfim
fim.
Ouço a voz de meus demônios sussurrando, quem eu mais amo gritando enquanto estamos nos amando, em um instante tudo muda, nada dura para eternidade, nossa essência é um ser, cada ser um elemento, a manifestação do que não se vê, me diz qual a procedência de incidências que remontam você? procuro a glória em viver, do outro lado não sei se vou te ver, cada encontro é um ponto da agulha que perfura o tecido, meio tímido e atrevido, de covarde a destemido, sincero ou desmentido, o olhar move as pernas que nos guiam no caminho, só queremos mais um pouco de carinho, seja físico, mental, químico, do espírito. Tudo que a imaginação possa criar, sinto no ar o mais puro aroma de lavanda na varanda, sistemas que programam nossa vida em prol de frenética produção, o planeta é um barco que afunda enquanto lavamos nossas mãos. Me diz quem é o capitão? O capital que se converte em rugas e olheiras, cansaço, bebedeira. O alimento que vicia os sentidos enquanto gasto calorias na esteira.
Demônios Internos
Todos nós os temos. Eles não usam chifres, nem aparecem em noites de tempestade. Eles se escondem nos cantos escuros da mente, nos pensamentos que ninguém ouve, nas vontades que fingimos não sentir. Demônios internos são feitos de traumas, mágoas, medos e desejos proibidos.
Eles sussurram quando estamos sozinhos, se alimentam da nossa fraqueza e riem das nossas tentativas de parecer fortes. Mas a verdade é que ninguém vence seus próprios demônios fingindo que eles não existem. O segredo não é destruí-los, mas aprender a conviver. Entender de onde vieram, o que querem e o que nos ensinam.
Porque até as sombras carregam lições. E às vezes, são elas que nos fazem enxergar a luz.
Curai os enfermos, purificai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
Por séculos, a humanidade temeu o trovão, venerou o eclipse e viu demônios nas tempestades. A ciência não apenas desfez os mitos, mas nos deu o poder de controlar o fogo, atravessar oceanos e tocar as estrelas. O conhecimento não mata a magia; ele revela o quão magnífico é o universo quando visto sem medo.
O mundo precisa abandonar essa dependência de deuses e demônios para compreender que a responsabilidade pelo bem ou pelo mal que ocorre não recai sobre entidades divinas, mas sim sobre as próprias pessoas. O que acontece é consequência das ações humanas — ou da falta delas — e não de forças sobrenaturais inventadas.
E quando estiver rodeado apenas por demônios, torne-se um deles ou assista enquanto eles o destroem
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