Deixa eu te Conquistar
Vivemos numa constante busca, pelo "sapato" que caiba/aqueça os nossos pés. Eu? Literalmente vivo buscando-o, pois calço 33...
Se eu pudesse escolher uma pessoa pra dizer que amo, eu te escolheria.
Se eu tivesse que demonstrar todo meu amor, não caberia, em nenhuma explicação ou ao menos uma palavra.
Se eu fosse dedicar todo meu afeto, a ti eu dedicaria.
Se eu pudesse mensurar tamanho do meu amor, não existiria.Por não existir uma régua infinita.
Te amo, e a ti eu dedico todo o meu ser.
Eu fugi das suas mesmices, procurando não deixar à mostra as minhas superfícies. Pois me sinto tão vazio quanto um rio sem o mar. Já nem sei se te sorrio se o teu cio quer ficar. Eu rugi minhas certezas, derramando dúvidas e gotas sobre a mesa. Eu tingi ao encostar em tua orelha enquanto a palavra emudeceu a poeira. E o silêncio conversa suas mal traçadas entrelinhas, assobiando sem se preocupar com a cafonice. Alguns acordes inconfessos de suas melhores linhas, dedilhando o inverso daquilo que ainda não existe.
Haviam passados e haviam futuros. E eu parado no mesmo lugar. Passados que nunca tinham passado e futuros que nunca iam chegar. Haviam erros e haviam certezas. Aquilo tudo a me calar. Erros que não haviam curado e certezas que nunca iam ficar.
Ah que bom seria se eu pudesse me conter quietinha dentro da gaveta. Que bom seria se pudesse conter esse meu coração exigente. Que bom seria se eu me mostrasse menos. Menos intensa. Mas esse meu lado “sintoma” é tão inerente a mim mesma, que não consigo deixá-lo. Mas, não paro de pensar na possibilidade de às vezes, quem sabe me guardar quietinha na gaveta. Ah, se eu pudesse...
- Eu sei que parece fraqueza, mas eu queria parar de esperar. Eu queria abrir aquela porta e encontrar a esperança de lugares melhores. De algo melhor. Não tenho paciência. Não sou boa nessa coisa de ficar, sentar e observar. Preciso agir. Preciso urgentemente sair do mesmo. Sair do lugar confortável. Eu sei que não tem como ficar aqui sem de certa forma esperar. O que eu puder fazer para mudar isso eu faço, mas uma parte de mim espera. Espera porque a vida á uma longa e árdua espera. O corpo sucumbe por vezes. O coração vibra na mesma sintonia. E eu estou por um fio. Sim. Estou por um fio do fim da espera. A espera de um ato, um simples ato que mude totalmente o rumo de minha vida.
Parafraseando Fernando Pessoa: Minha alma é como uma orquestra oculta. Somente eu ouço os tambores que rangem. Somente eu sei os instrumentos que tocam em harmonia. Somente eu, me conheço como sinfonia.
Eu gosto muito das pessoas, ou eu as detesto. Mergulho fundo, porque sou assim. Não sou simpática se eu não quiser, não sei fazer "sala" com quem não quero. E não estou na vibe "docinho" todos os dias. Porque você pode me rotular do que quiser, é um direito seu, embora isso seja apenas um direito e pode significar nada pra mim. Me reservo para os poucos e bons. E isso sim é um direito meu, absolutamente meu.
Encena teu beijo em meus lábios, como se fosse a primeira vez, quem sabe assim, insensatez, eu acredite novamente em seus ensaios.
Nem tudo que eu ouço é voz, nem tudo que esqueço é fim. Nem tudo que eu vejo é nós, nem tudo que eu quero é sim. Nem tudo que acabou é foz, seu beijo não foi de festim. Seu verbo me foi um algoz, destruindo o então e o assim.
Porque quando eu fechava os olhos, no silêncio dos nossos momentos, no calar dos nossos olhares, nos pulsar dos nossos desejos, eu sentia o mais importante perto de mim: seu coração me dizendo que eu estava nele. E isso, não tem forma de corpo, beleza ou nada que se compare, que seja mais importante quanto o que não se vê, quanto o que só se sente. Dessa troca de sensações, sonhos e sentimentos.
Seu beijo fez eu me perder de meus desejos e senti voce em minha alma se rasgando se partindo de mim e eu de voce porque toda aquela paixao que saltava a galope do coraçao não bastava para partilhar a mesma opinião de vida que suspirava em meu ombro laçando a terra e se guspia no chão as sementes era como nada visto com carinho ilusorio aos seus olhos cheios de coisas foras do comum por mim ou a ela
Quando eu não confio em alguém, não significa eu tenha medo de qualquer coisa que aquela pessoa possa fazer contra mim, se eu der mole. Quando eu não confio em alguém, sofro porque eu simplesmente me sinto frustrado por não poder oferecer àquela pessoa o meu afeto mais sincero, a minha verdadeira alegria e por não poder dispor da minha necessária vontade de ficar perto dessa pessoa com o coração desarmado, com o pensamento solto e com a alma leve.
Quem desconfia acorda com qualquer barulho e não dorme tranquilo.