Degraus
DORES NO VARAL
"Desta vez, os degraus são de vento e, na queda boçal, quem me ampara é o tempo. Sem saber o que me dói, fiz o nome dele perpassar por entre os dentes, fazer um deserto em toda falta de saliva. Mesmo macio, disto fiz a minha dor. Ele - todo e próprio - é muita razão para a alegria que me pendura nos varais mais altos da extensão da vida. Perdoe por culpar o vento - é apenas amor."
" Para se ter uma sociedade satisfeita,é necessário que dirigentes de todos os degraus da hierarquia caso sejam acusados e comprovado o crime como hediondo ou não(cada punição de acordo com o grau de gravidade) sejam imediatamente destituídos dos seus cargos públicos e punidos severamente e não com leniência(mansidão),para dar o exemplo de funcionalidade da lei. Só se ganha respeito com exemplos práticos.Caso contrário,devemos nos preparar para o anarquismo,insegurança(cada vez mais crescente),insatisfação política e desrespeito para com as autoridades,sejam elas quais forem.Para governar deve-se ser exemplo e dar-se o exemplo.Assim teremos uma sociedade mais feliz, justa e igualitária.Precisamos urgentemente de pessoas virtuosas para que de fato seja cumprido a frase escrita em nossa bandeira..."
Adquirir conhecimento é galgar os degraus da instrução, rumo a libertação ante a ignorância existencial e alcançar enfim sabedoria
TROVA -129
Pelos degraus da conquista
Quanta gente quer subir!
Mas, sem ter fé, não insista! -
Vai tropeçar e cair!...
...Não precisa dizer nada,desce alguns degraus e subíreis quantos forem necessários;com cabelos pretos lisos ou cacheados produzindo meio olhar!sempre bem feminina e única
MÁRTIR
O cortejo avança, ganhando os primeiros degraus.
O Sol oculta suas faces douradas,
Em cúmulos encastelados,
Contrito pelo confronto covarde;
O Cadafalso agiganta-se, ao alto,
Lúgubre e ávido por sua vítima;
No primeiro patamar irreversível
Afronta o Negro Gigante
Impávido semblante descorado.
Da vida exuberante, em seu fim inevitável;
Da morte, em implacável espera,
Antagônicos sentimentos acirrados
Ao sabor da inquieta hoste:
Aproxima-se a última hora!
O mártir, silente, olhos fulgurantes,
Passeia os pensamentos, em frações menores,
Sobre a multidão esfaimada de emoções:
Gritos, impropérios...
O mártir está só!
O Cadafalso abre seus braços odientos
A receber o dócil cordeiro;
A Turba, em frêmitos aviltantes,
É um mar encapelado, a sorver o nobre destino.
Último adeus!
Onde os sectários dos mesmos ideais?
Emudece a voz, sem os ecos da constância.
Última hora!
O cordame úmido fecha suas garras
Sufocando pranto, silêncio e dor:
Tomba o Monumento, sem a solidez da esperança.
O Negro gigante, saciado em obscura vindita
Adormece em silêncio de nova espera;
A Noite, caindo o cair da licença
Tinge o cenário com a cor da monotonia;
O mártir, de despojos ignorados,
Lança-se ao rol dos esquecidos.
Uma pequenina gota do sangue heroico,
Em discreto saltitar,
Lançara-se, porém, à relva úmida.
O Tempo apagou os vestígios do holocausto
Somente não apagou a semente
Que, brotando a seu tempo,
Desfraldou ao Celeste Observador
O verde emblema da vitória!
(A todos os mártires, de todos os tempos)
VOLTA À PENA
Longe é o tempo
Das primeiras poesias
Das primeiras encenações.
Volto ao regaço do papel
Depois de anos de separação.
Novos sentimentos e emoções...?
Reticência oportuna.
Apenas o retemperamento
De velhos ideais
Quase perdidos
Na noite do desdém humano.
Use a dúvida como degraus de uma escada, suba o primeiro com fé, que você chegará no delicado palco da vida. NÃO é preciso que você veja toda a escada, apenas dê o primeiro passo e você chegará onde quiser .
Os meus degraus de sabedoria foram conquistados e alcançados pelas minhas insistências e lutas;
Portanto não será o julgamento alheio de que me fará ignorante ao modo que desejam;
Antes de conquistar a exaltação, a consciência passa por três degraus: o estágio do ódio que é impulsivo, o estágio da dor que é reflexivo, e o estágio do amor que é contemplativo.
Não interessa quantos degraus possui a escadaria, e sim o quanto você tem força suficiente para escalá-la.
