Frases com a palavra dedo
Ao apontar o dedo recebemos
Logo três para lembrar que somos
Usança de crenças e paradigmas.
Desarmonias não podem tirar sua atenção
Invista em você com sabedoria emocional.
Respeite suas frequências e vibrações.
Às vezes, a cura do nosso ódio pelas outras pessoas começa com um examesincero do que guardamos no nosso inconsciente. O ódio aos outros
frequentemente é sintoma de uma ferida interna em nós mesmos.
Cuidado ao apontar o dedo para os outros. Ao contrário do que se pensa, quando ressaltamos o defeito dos outros, mostramos o nosso pior lado. Quando ressaltamos as qualidades é o nosso melhor lado que involuntariamente revelamos.
"Antes mesmo de engendrar algum desejo, convém verificar primeiro, se existe a mínima possibilidade de o satisfazer…é que anda por aí muita gente a chupar no dedo."
Coisas maravilhosas podem acontecer num estalar de dedos. Para o universo não existe diferença entre um pequeno estalo ou uma grande explosão cósmica.
Escorrendo sempre entre meus dedos, enquanto tento segurar o que mais uma vez me despertou o desejo de mergulhar.
E acaricia-me o rosto, como o toque de uma leve brisa. Posso sentir por alguns instantes a beleza de alcançar, mas nada além.
O dedo
com o qual me apontas
como um punhal de discórdia,
poderia ser o mesmo
que me chamasse a atenção
e sabiamente com empatia,
me aconselhasse
o caminho certo
por onde eu devesse seguir!
Não sopre o meu dedo se o seu real objetivo for roer a minha mão. Cansei desse joguinho de ratos. 🐁
“Se você não é capaz de corrigir seus erros.. não venha apontar seu dedo contando os meus... Não se preocupe a escola me ensinou a contar e da vida você já deveria aprender que não se julga, sem antes aceitar ser julgado”
—By Coelhinha
CONTO DO MEIO
Quando pequeno, eu estava no aniversário de um amiguinho
e pus meu dedo no bolo.
Não coloquei e tirei. Não passei o dedo.
Apenas enfiei a ponta do indicador naquela parte branca.
O dedo permaneceu lá, parado, enfiado, intacto.
Todas as mamães me deram um sorriso falso.
Os papais estavam bêbados no quintal.
O único homem ali perto era o tio Carlos.
Tio Carlos se escondia atrás dos óculos e da câmera fotográfica.
Era bobo, agitado e gorducho.
Quase sempre sorrindo.
Tinha poucas, raras, nenhuma namorada.
Tio Carlos atrás dos óculos, da câmera e de namorada.
Meu braço esticado era a Golden Gate.
Uma conexão entre minha consciência
e aquele montante de açúcar.
A ponta do dedo imóvel, conectada, penetrada no creme branco.
Uma das mamães resolveu liderar a alcateia
e me pediu para tirar o dedo.
Pra que tanta coragem, perguntou meu coração.
Porém meu dedo,
afundou um pouco mais.
Olhei-a nos olhos sem docilidade.
Meu corpo imóvel.
O dela recuou.
Minha mamãe, sem graça,
falou que isso passa.
Eu atravancava, ria e dizia:
- Vocês passarão, eu... - estendia a aporia.
Eu era a Criação de Adão na Sistina.
Era mais que Michelângelo,
Era Adão no Bolo,
Era Bolo em Deus.
Mamães desconcertadas. Olhando umas para as outras.
O silêncio reinava,
o reino era meu.
Mamães desorientadas. Olhando para mim.
Tio Carlos com a câmera fotográfica
olhava para as mamães.
Acho que ele era apaixonado por umas três mamães,
ou mais,
ou todas.
Esperei um não.
Esperei um pare.
Ninguém era páreo
para um rei.
Tirei.
