Dedicatórias para finalistas pré-escola

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Limito a pensar, a acreditar que somos seres de fato racionais, mas não por que pensamos, mas sim por que aprendemos a calcular, aprendemos a fazer adições, subtrações e seus derivados, unicamente por isso. Por vezes acredito que algumas pessoas nem pensam, depois vejo que algumas precisam que outras pensem por elas, enfim. Me dói pensar de forma tão alienada, mas como posso refletir e acreditar que é diferente disso se dia após dia é nítido que somamos tão bem, subtraímos com facilidade, multiplicamos com destreza, mas nas relações somos tão indivisíveis e não formamos números reais, somos algo como irracionais? Me causa estranheza ver que com tanta convicção chamamos alguns seres como cachorros e gatos de animais irracionais. Talvez eles sejam tão ou mais racionais que nós seres humanos, os chamados animais racionais.
Ora, em uma relação que vi outro dia, acreditei que as pessoas se gostavam, pois trocavam afetos, carinho, foi quando uma olhou profundamente 'para o chão' e disse que não continuaria mais a ficar com a outra, as explicações nem existiram logo após. Apenas dali partiu para nunca mais voltar, nem um telefonema sequer. Daí me ocorreu de pensar sobre a racionalidade daquele que partiu, e passei a comparar com um cachorro. Um cachorro nunca olharia para o chão e demonstraria falta de vontade de me ter como seu 'dono', um cachorro, qualquer que fosse, olharia honestamente dentro de meu olho e ferozmente falaria em latidos todos os motivos para não me querer mais, e logo após partiria para nunca mais voltar. Mas ele falaria, você nem isso fez e se foi. Um cachorro nunca me daria carinho para apenas me enganar, me iludir, ou trair a confiança, um cachorro late logo quando te vê a primeira vez se não tiver interesse em sua presença, me morderia no primeiro contato se eu permitisse. E você, me mordeu o coração, o pedaço mais escondido de mim que tenho, depois de me iludir arrancou tudo e levou.
Por fim acredite que nunca humilharia meu cachorro, te chamando de cachorro, você pode ser tudo, menos cachorro, qualquer vira-lata tem mais valor que você, então respeitemos os cachorros.
E aí eu informo sobre nossa irracionalidade, pois nesse momento a nossa maior dificuldade é subtrair tal pessoa de dentro de nós. Nos causa dor ter que somar as atitudes e subtrair as pessoas, multiplicam-se nossas infelicidades e dividimo-nos entre razão e coração de forma tal que deixamos de ser nós mesmos, deixamos de ser racionais e passamos a irracionalidade do desespero em forma de choro, lágrimas e drasticamente em velas.

Inserida por MaelAzevedo

Um dia em nossa escalada percebemos que não basta chegar lá. E mesmo com novos horizontes, precisamos aprender mais para descobrirmos novos caminhos.

Inserida por GuttoCarrerLima

BONEQUINHA VERMELHA
CORAÇÃO VERDE...

...quando a menininha tinha seis aninhos,
recebeu a visita da mãe na casa do seu papai,
trouxe balas, um par de chinelos e uma bonequinha vermelha e dorminhoca...
simples, mas linda... inesquecível...

a visita foi embora e tudo voltou ao normal,
e alguém por raiva, ciúmes,
achou que ela não precisaria daquilo
...jogou no penhasco!!

o tempo passou... passa e vai passando...
e vai-se remendando o coração vermelho,
que aos poucos vai se tornando verde,
de esperança e de amor...

transformando memórias... em APRENDIZADO!
<3

Inserida por NiAragues

Não importa se você já leu mais de 40 livros na vida, algumas coisas eles não ensinam, você tem que aprender só.

Inserida por nickvont

Há verdades que só o tempo ensina,mas nem sempre enquanto é tempo .

Inserida por giovannidulorchagas

Não sei de tudo. Na verdade, eu não sei de nada.
Não sou o senhor da razão.
Pelo contrário, estou todo errado na maioria das vezes.
Errar, reconhecer que sou falível,
e procurar aprender com os erros
é, talvez, uma de minhas únicas virtudes.

Inserida por AugustoBranco1

Nunca deixe o verdadeiro amor escapar pois, você sem ele poderá ficar.
Nem um grande raio cai no mesmo lugar, hoje você pode delirar e brincar, amanhã você pode apenas chorar. Depois de muitas magoas no amor você ira se lembrar, do grande amor que deixou escapar e que ele não ira voltar.

Inserida por BrunoAnderson

⁠Às vezes, no fundo, a gente já sabe o que pode dar errado... mas insiste. É como se a vida já tivesse dado sinais antes, mas a gente fecha os olhos, confia demais ou simplesmente ignora aquela voz interior. Depois, vem o aprendizado — que poderia ter sido evitado, se a prudência tivesse falado mais alto que a vontade.

Em tempos marcados pela rapidez e pela conveniência, é preciso perguntar: os caminhos da facilidade estão, de fato, nos conduzindo ao conhecimento — ou nos desviando dele? Quando o imediatismo substitui o esforço, a aprendizagem se torna frágil, e a autonomia dá lugar à dependência.

Inserida por ProfessorMarcos

⁠Em meio a tantas inovações, urge resgatar práticas simples, porém poderosas: escrever à mão, elaborar perguntas, fazer resumos, revisar com intenção. Essas ações, muitas vezes ignoradas, são exercícios de pensamento que constroem uma mente lúcida, crítica e criativa.

Inserida por ProfessorMarcos

Não sei. ⁠A vida é assim. Quando se foi professor, é comum as pessoas passarem.

Inserida por jeanlouisfrazao

Algumas fases da vida parecem uma bagunça que a gente tenta varrer pra debaixo do tapete, mas que insiste em escapar pelas frestas. São dias em que o coração pesa, em que os planos escorrem pelos dedos, e até o que parecia pequeno, como uma unha quebrada, vira símbolo de tudo que não deu certo.
Mas o tempo ensina.
Ensina que orgulho demais atrasa o passo. Que a raiva pode ser um espelho daquilo que ainda não curamos. E que o choro, por mais silencioso, sempre tem algo a dizer.
Aprendi que nem tudo está perdido quando o que queremos não acontece. Às vezes, é só o terreno sendo revirado para que algo mais profundo possa brotar. Nem toda porta fechada é fracasso; algumas são cuidado disfarçado.
Passei a enxergar a espera não como punição, mas como preparação. É no silêncio do "ainda não" que a maturidade cresce, e com ela, a gratidão. Gratidão por não ter tudo do meu jeito, no meu tempo, mas por continuar sendo moldada no tempo certo.
Entendi que a vida não se trata apenas de conquistar, mas de aprender a sustentar o que se conquista. Que amar é muito mais do que estar pronto para oferecer, é também estar disposto a receber sem medo.
E talvez o mais difícil tenha sido perceber que algumas coisas precisam ser cortadas pela raiz. Que não adianta remendar o que já não se encaixa. Às vezes, é preciso ter coragem de recomeçar, de abrir mão do que parece seguro, para deixar crescer o que, de fato, tem raiz.
Não é fácil abandonar a ilusão do controle. Mas é libertador aprender a ver com outros olhos, não os que buscam aprovação, mas os que reconhecem valor até no que ninguém vê.
E, no fim, toda queda, todo atraso, toda espera… carregava em si uma pequena semente. De força. De fé. De renascimento.

Inserida por Riber

⁠Gosto de mergulhar no desconhecido. De me lançar em vivências que ainda não tive e me permitir aprender lições que, talvez, só entenderia anos depois. A intensidade dessa rotina agitada, das escolhas impensadas e dos caminhos inesperados... faz parte de quem eu sou.
E, ainda assim, o que me trouxe até aqui não foi a pressa, foi a espera.

Curioso, não é? Enquanto tantos correm para ter tempo, eu precisei de um tempo longo para não ter.
Talvez porque toda pressa, se vivida antes da hora, arranca a flor do caule antes que ela esteja pronta para florescer.

E foi preciso muito silêncio e muita pausa até aquele momento acontecer. Não por falta de vontade, mas por falta de preparo. Hoje, entendo: se tivesse recebido tudo que pedi no tempo em que pedi, teria desistido no meio do caminho. Porque ainda não era hora.

Algumas fases não são castigo. São solo.
E é no solo que se cria raiz.

A espera é uma escola silenciosa. Ela testa a força que ninguém vê. E é por isso que muitos desistem antes de alcançar o sonho; não por fraqueza, mas porque lutar contra si mesmo, todos os dias, cansa.
Só que sonhos não florescem na superfície. Eles exigem profundidade.

É como uma rosa. Tão desejada, tão admirada. Mas ninguém vê o que ela enfrentou para florescer.
Antes de exibir sua beleza, ela teve de resistir aos próprios espinhos. Cada dor que a cortou serviu para protegê-la. Cada ciclo, cada dia cinza, foi necessário para que ela pudesse, enfim, desabrochar.

E, quando desabrochou, já não era mais a mesma.
Era mais forte.
Era mais inteira.
Era a flor mais viva de todo o jardim.

Inserida por Riber

⁠Era um dia que começou com promessas. Acordei cedo, animada, com a cabeça fervilhando de planos. Tudo parecia possível; tantas ideias, tantas possibilidades, como um céu limpo ao amanhecer. Mas, no meio disso tudo, esqueci de um detalhe pequeno, porém imenso: eu não controlo as situações.
O mundo, com sua ironia suave, decidiu me lembrar disso. Nada saiu como esperado. Um por um, os planos desmoronaram, como castelos de areia levados pela maré. A irritação veio, quente e amarga, queimando por dentro. Por que tudo tinha que ser assim?
Mas, entre a raiva e a frustração, algo em mim cansou de lutar contra o inevitável. Foi então que decidi mudar de ritmo e de perspectiva. Troquei de roupa, como quem troca de alma, e fui tomar um café. Levei minha mãe comigo, e naquela simplicidade, encontrei algo que não sabia que procurava.
Conversamos como há tempos não fazíamos, nossas palavras misturando-se ao vapor quente das xícaras. O tempo, que antes parecia inimigo, se tornou aliado, nos envolvendo em um momento que só existia porque os planos falharam.
Olhando para fora, vi a vida que não segue nossos scripts: o balançar das árvores, o voo incerto de um pássaro. Tudo parecia estar exatamente onde deveria estar. Percebi, então, que o controle é uma ilusão, e que há beleza em aceitar o improviso do mundo.
Às vezes, as falhas são portas disfarçadas. Às vezes, os desvios nos levam a paisagens que jamais encontraríamos no caminho planejado. E, enquanto o dia que não aconteceu seguia seu curso, percebi que, mesmo assim, ele se tornou algo maior: um dia vivido.
Há males, talvez, que realmente servem para o bem.

Inserida por Riber

⁠A dor corta.
Mais fria que o gelo, mais afiada que uma katana.
Não chega com ternura, nem com piedade.
É indesejada como a visita inesperada de um parente distante, aquela que ninguém quer receber.

Ela desnorteia, faz tremer de raiva só por existir,
e, paradoxalmente, agradeço por sua presença profunda.

Não a entendo, nem a expulso.
Mas sinto sua força e sei: ainda estou viva.

A dor é ambígua;
vazia e completa,
forte e frágil,
louca e sã,
eterna e fugaz,
calma e tempestade,
causa e remédio,
amiga e inimiga,
indesejada, porém essencial.

E a ela eu agradeço.
Porque só me levanto após a queda;
como pérolas que nascem da ostra que sofre,
porque só aprendo quando sinto.

A dor não é amiga, mas tampouco inimiga.
É a mestra silenciosa que me ensina a ignorá-la,
e, ao mesmo tempo, a conviver.

Inserida por Riber

Às vezes precisamos entender que nossos sentimentos
fazem parte do nosso ser, entendê-los e aceitá-los, podemos
transformar nosso sentimento em aprendizado.

Inserida por jose_silva_sev

⁠Alma penada não existe. A alma é o próprio ser vivente, não algo vagando por aí!

Inserida por isaqueramon

⁠Sentiremos a dor do amadurecimento e até sofreremos individualmente com nossas experiências e vivências, até entendermos que é para o nosso bem e não o contrário, aquilo que o destino nos reserva.

Inserida por MarcioUeda

⁠ECOS DO PASSADO

Às vezes me pego pensando em momentos passageiros,
passando por passagens,
onde o passado me lembra
que até as dores se tornam conselhos ligeiros.

Inserida por Mauriciofernnado

⁠Outro dia, me peguei tentando adivinhar o futuro. Tentando antecipar as curvas da estrada, me perguntei: será que vai dar certo? Será que é para mim? Será que estou indo na direção certa? E então percebi o óbvio — estava tentando controlar o que nunca esteve ao meu alcance. A gente se apega às certezas como se fossem boias em alto-mar. Queremos garantias, sinais claros, promessas de que não vamos nos afogar. Mas a vida não trabalha dessa forma. Não existe previsibilidade. O vento muda, a maré sobe.

Eu não posso controlar tudo. Não posso controlar quem fica, quem vai, quem escolhe me amar e quem escolhe partir. Não posso prever cada reviravolta, cada acerto e cada fracasso. Mas posso escolher não me perder dentro das minhas próprias incertezas.

O que posso fazer? Apenas me comprometer a ser inteiro no presente. A viver o agora. A me entregar às experiências sem a obsessão por desfechos. A me permitir sentir sem medo do que vem depois. Porque a única coisa que posso controlar é a forma como vivo cada instante.

O que estiver reservado para mim chegará. O que precisar partir, partirá. Não há nada que eu possa fazer além de me manter fiel ao que faz sentido, ao que acalma meu coração, ao que me mantém em paz.

Meu poder não está no que posso prever, mas no que posso sentir. No que escolho cultivar dentro de mim. Na maneira como aceito o fluxo da vida sem me desesperar pelo que ainda não veio.

Cuidar de si mesmo é isso também: aprender.

Inserida por mairacastro2013