Dedicatórias para Educadora Infância
Amor Próprio
Em um mundo ideal, todos aprenderíamos na infância a amarmos a nós mesmos. Cresceriamos seguros do nosso valor e merecimento que, espalhando amor aonde quer que fossemos, deixando nossa luz brilhar.
Se não aprendemos o amor próprio na juventude, ainda há esperança.
A luz do amor está sempre em nós, não importa quão fria esteja a chama.
Ele está sempre presente, esperando uma fagulha que o inflame, esperando que o coração desperte e nos leve de volta para a primeira lembrança de ser a força da vida dentro de um lugar escuro esperando para nascer - esperando para ver a luz.
Bell Hooks em seu livro: "Tudo sobre o amor - Novas perspectivas".
Os erros cometidos na infância não são cobrados na juventude; os erros cometidos na juventude são cobrados relativamente na maturidade; mas, os erros cometidos na maturidade são cobrados dente por dente, olho por olho, na velhice.
A minha timidez na infância, me fez, uma criança boca fechada, depois um adulto quieto e inquieto, introvertido de poucas conversas, talvez o que explique o estar sempre a me escutar, e a escrever, quando estou a sós porque é no silencio que compreendemos a nossa consciência e é lá onde mora Deus.
Fio de vida e de linha
correndo em meu tear de infância.
Fui tecendo o meu destino.
Fui tecendo minha infância.
Fui tecendo o fio e o linho
do tear de minha infância.
E os meus olhos se fizeram
tão grandes e tão profundos
para ver no tempo o mundo
do meu próprio passado.
Minha vida ficou presa
em meu tear de menina.
E vou tecendo ainda
no tear do meu passado
os fios de minha vida
e os fios de minha infância.
O tear, velho e desgastado,
mostra sinais de cansaço,
mas continua a tecer
os fios do tempo vivido,
entrelaçando experiências
e memórias de uma vida
Naquela época, a infância ganhava uma essência especial quando a noite começava a tomar conta das ruas. Lembro-me de crescer em uma época em que a tecnologia ainda não dominava nossas vidas e o entretenimento mais autêntico estava em jogos criativos e brincadeiras ao ar livre. Era um tempo em que a rua se transformava em um mar de diversão e caminhos trilhados por risadas e amizades verdadeiras.
Assim que o sol se punha e o céu se tingia de estrelas, eu e meus(minhas) amigos(as) saíamos em bando para explorar a nossa rua. Alí, encontrávamos uma liberdade que só uma infância sem amarras poderia proporcionar.
As brincadeiras fluíam, e o escuro não nos intimidava. Cada passo era uma emoção, cada som um mistério a ser desvendado. Os cantos escuros e os becos eram verdadeiros desafios que nos impulsionavam a correr mais rápido e a descobrir segredos escondidos. Éramos como exploradores noturnos, desbravando cada pedaço de terra conhecido com a audácia e a curiosidade típicas da juventude.
Os jogos de esconde-esconde se tornavam ainda mais emocionantes quando a pouca iluminação pública falhava em nos encontrar, permitindo que nos escondêssemos em cantinhos improváveis e criássemos estratégias mirabolantes para vencer. Gritinhos e gargalhadas preenchiam o ar, estabelecendo uma atmosfera de pura energia e felicidade.
A rua era nosso playground noturno, onde pequenas aventuras surgiam a cada esquina. De pega-pega a pular amarelinha, cada jogo era uma oportunidade de fortalecer nossa amizade e testar nossas habilidades físicas. Não importava se fossemos rápidos ou ágeis, o importante era a diversão compartilhada e a cumplicidade que sentíamos ao brincar juntos.
Olhando para trás, percebo o quão especial eram aquelas noites de brincadeiras na rua com os amigos. Era um tempo em que o mundo parecia infinito, cheio de possibilidades e descobertas. Ali, aprendemos lições valiosas sobre coragem, confiança e trabalho em equipe. Vivemos uma infância inesquecível, moldada pelo espírito aventureiro e pela estreita conexão com a natureza.
Hoje, olhando pela janela, vejo um mundo diferente. As ruas estão mais silenciosas e vazias à noite, a infância parece ter se deslocado para dentro de casa, presa às telas digitais. Mas mesmo assim, guardo a memória viva daquelas noites mágicas, onde encontrávamos o nosso próprio mundo de diversão e criatividade.
A infância na rua, a noite, com os amigos, foi como uma canção que ecoa constantemente em meu coração. Uma melodia que me lembra da importância de aproveitar a vida e buscar a alegria nas pequenas coisas, mesmo quando as circunstâncias mudam. Pois a essência de uma infância rica em momentos compartilhados é algo que jamais se dissipará, e estará sempre presente, guardada no fundo da alma de cada um de nós...
- Edna Andrade
AÇUDES QUE SANGRAVAM SEMPRE
As memórias latentes, insondáveis, da infância rebrotam como imagens projetadas em telas grandes de cinema e uma dessas eram os açudes de paredes de areia erguidos com as mãos quando a água da chuva corria pela terra, o que representava uma grande emoção do meu mundo infantil.
Grande era felicidade do menino vendo a água presa alongando-se ao longe. Mas, de repente, o açude arrombava; reconstruía-o e, logo depois, vinha outro arrombamento, e assim, mesmo após repetidos esforços, a parede encharcada não sustentava a correnteza, indo tudo de água abaixo, ficando só o cadáver da barragem sangrante para a tristeza do menino construtor de ilusões.
Quanta semelhança tinham esses açudes com a vida de todos nós. Vivemos invariavelmente erguendo as paredes da nossa existência, enquanto a correnteza nos escorre rapidamente. Isso mesmo, os caminhos são difíceis e as andanças não nos deixam dúvidas que os açudes estão sempre arrombando e as calafetações das sangrias, indubitavelmente incompletas.
A vida tem muito de uma pintura em estado inacabado.
Olhando para trás, sinto que as dores sentidas eram lufadas de ventos acariciando a minha face, sem vislumbrar a corrosão que estava para chegar com a tempestade ou o fim da chuva. Não há como não chorar nas noites tempestuosas, sem a esperança de um sol radiante no dia seguinte.
Não sei para que serve o retrocesso, mas gostaria de ver essas imagens do tempo como lembranças ternurosas e não como sonhos esgarçados por aí para recompormos a nossa infância que se perdeu na caminhada da vida.
Tento obter respostas para a existência tão efêmera e vejo que não tenho mais tempo para pensar nela, pois tudo é muito fluido por entre os dedos.
O fato é que nada se sustenta, tudo se dissolve no ar, ficando apenas a imagem da correnteza que levava as construções de areia, só ficando poucas raízes agarradas à terra, que ainda não se deixaram ser levadas, que nada mais são do que visões de sonhos durante sonos profundos.
Nada melhor para expressar o que balbuciei acima do que os dois tercetos extraídos do poema Prelúdio, de Bernardo Guimarães, que transcrevo abaixo:
“Quando o presente corre árido e triste/E no céu do porvir pairam sinistras/As nuvens da incerteza, Só no passado doce abrigo achamos/E nos apraz fitar saudosos olhos
Na senda decorrida”.
O presente texto faz parte do meu primeiro livro intitulado REFLEXÕES TECIDAS EM PALAVRA, editado pela Amazon, tanto digital como impresso.
Em nome dos professores de minha infancia e juventude,
que me ajudaram a ser quem sou na envelhitude,
parabenizo a todos os heróis anonimos, convidando para
uma homenagem em seu dia, que está chegando, para que
os verdadeiros professores não sejam esquecidos,
antes de sua extinção...
Parece que estão querendo substitui-los pelo google...
Ósculos e amplexos,
Marcial
ESTÁ CHEGANDO O DIA DO PROFESSOR
Marcial Salaverry
Professor(a) é aquela criatura, que sempre nos atura, e nos desperta para a vida...
Seja como for, sua lembrança para sempre perdura, sendo sempre uma recordação querida...
Professor(a), quem não tem no escaninho da memória, uma doce lembrança de um gesto de carinho,
aquele apoio num momento de incerteza, aquele aplauso por um trabalho bem feito, aquela bronca dada na hora certa...
Muitas vezes um autentico segundo pai, ou segunda mãe...
Quanto devemos aos professores (as) que passaram por nossa vida...
Professor(a), doces lembranças de um tempo feliz...
Doces recordações de nossos mestres queridos... Lembranças de um passado, para toda a vida...
Lembrando de meus professores, dos mestres que tanto me incentivaram, deixo registrado meu carinho extensivo
a todos os professores que não conhecem limites para levar a cabo sua nobre missão.
Dia do Professor... Tudo que se fizer para homenageá-los, certamente muito pouco será..
Mais que uma profissão, é uma missão, realizada com devoção...
São eles que nos preparam para a vida, muitas vezes nos indicando qual poderá ser o rumo certo,
quando queremos entrar por algum desvio....
Neste Dia do Professor, registro minha saudade sentida a todos os professores que passaram por minha vida,
dando especial destaque para Prof ª Rosina Pastore, para o Prof Pina, para o Prof. Radamés, que ajudaram
muito a ser quem sou hoje...
A todos professores e professoras, de coração aberto, desejo que cada dia de sua vida seja sempre
UM LINDO DIA, pleno de felicidade...
Hoje é o Dia das Crianças, uma data especial para celebrar a infância e reconhecer a importância desse estágio na formação de cada indivíduo.
As crianças são seres iluminados, que nos ensinam sobre a simplicidade e a beleza da vida. Elas são os sonhadores e os mais resilientes, capazes de encontrar alegria nas situações mais simples. Com seu coração puro, elas são capazes de encher qualquer ambiente de amor e harmonia.
É nosso dever proteger cada sorriso e cada sonho que elas carregam. As crianças são as sementes do futuro e a esperança de dias melhores...
Feliz Dia das Crianças!
A Revolta da Terra
No silêncio da infância, a revolta é a chama,
Que arde no peito do pequeno filho,
Não sabe explicar, mas sente a trama,
Da vida difícil, em seu próprio trilho.
Na juventude, a revolta se agiganta,
Como um vulcão que desperta em fúria ardente,
Questiona o sistema, desafia a norma santa,
E enfrenta a vida com bravura em mente.
Desafios e dores, o cotidiano cruel,
São como golpes em seu ser inocente,
O mundo parece um eterno carrossel,
De tormentas e lutas, sempre presente.
O tempo passa, a revolta amadurece,
De fogo aceso a brasas incandescentes,
E o mundo, às vezes, parece que esquece,
Dos sonhos e ideais desses insurgentes.
Mas a chama persiste, não se apaga,
É força que alimenta a alma resiliente,
Na luta por um mundo onde a esperança vaga,
Siga a senda da justiça e do bem vivente.
Em cada grito, em cada ato de resistência,
A revolta da Terra se transforma em arte,
Uma busca constante por mais consciência,
Pela equidade, pela paz, pelo amor a parte.
Saudades de tudo.
Da minha infância
Dos meus amigos que
se foram
De minha mãe
Do meu pai
dos momentos emocionantes
vividos...
Saudades dos momentos
que poderiam ter sido vividos
Infelizmente por algum motivo
Não puderam ser realizados.
Saudades dos beijos de amor que troquei
Saudades dos momentos íntimos que tivemos
Saudades dos momentos tristes que poderiam ter sido evitados.
Saudades dos momentos em que temos através de uma câmera
Saudades de quando tinha motivo para poder te ver
Mas é assim mesmo agradeço a Deus
Ter motivos para ter a saudade..
Obrigado por esse privilégio...
Viver !!
Mês de Março..
O mês mais importante para mim..
O mês que nasci....
Na minha infância era o mês que eu mais torcia para chegar...
Hoje é o mês que torço para demorar...
A idade vai chegando e quanto mais essa idade
ficar....
Parece que a vida não vai passar...
Mês de Março acabou de chegar....
E dele não vou fugir....
Tentando esconder o que Vivi....
Saudade de Minha Infância pois os valores eram outros..
O mês de Março chegou..
E a Deus agradeço
Por viver mais um mês de Março...
O mês de março chegou
E com ele a lembrança maravilhosa de ter nascido...
Bem-vindo...
Mes de Março
Vascaíno tem personalidade.
Na infância não fui influenciado pelo meu pai. Sou Vasco porque escolhi ser.
Não sou modinha
Vasco é o time do amor.
Valorize seus antigos amigos, os amigos de infância, esses sim te amaram e se
aproximaram de você pelo que você é e não pelo que você pode oferecer.
Simplividade, vida prática, humildade , vida didatica, quando lembro da infância me emociono, de todos meus problemas ou rezo ou soluciono, cumplicidade na relação é essencial, vida minha, vida sua, o que importa é o essencial. Trágico ver quem existe apenas por obrigação, não quer viver, é só apertão o botão, aquele que revela o segredo, almejo mais do que vejo, me revisito por dentro, amor, dor e lamento lamento. Olhos que observavam a essência do ser. Meu nome Deus prazer. Filosofia de uma vida sofrida, calamidades da vida, não sabe o porque de sua vinda. Vida aflita, sofre e agoniza. Principiante no estágio avançado, milimetricamente alterado, fisiologia da alma, tempo cicatriza meu trauma.
Hoje somos reflexos do que existia de bom e verdadeiro ali em nossa infância; ainda que em alguns momentos ruins, desagradáveis, que deixaram algumas cicatrizes. Mas que não conseguiram, nem foram capazes de ofuscar, nem apagar o amor verdadeiro que recebemos e fora regado em nós, para alcançarmos a maturidade.
Nos ensinando a dar valor ao que realmente exerce importância em nossas vidas hoje.
Momentos vividos na infância e adolecência , queimando o pezinho na areia e molhando o pezinho no Mar, na cidade maravilhosa que tive quê deixei prá lá.
Vivendo na minerisse agora, mudei prá cá , comendo pãozinho de queijo e tomando cafezim e comendo broa de fubá . Dá gema virei, nos Belos Horizontes passei e me efetivei.
Lancei toda minha infância
em uma estrada de chão,
ali, parte de mim floresceu,
da imaginação surgiram histórias
Do alto monte o olhar
até onde levarão os meus pés?
perguntou o viajante.
§
Temos uma geração de adultos que sobreviveram as adversidades vividas na infância e adolescência e que seguem reproduzindo as violências por causa do medo de quebrar padrões. É preciso ter coragem para educar sem o uso de punições e recompensas.
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