Dedicatória para uma Criança
Soltar para ser: o voo da alma começa no desapego
Tal como o desmame da criança, que aos poucos se afasta do colo e do leite, também a alma precisa aprender a abrir mão, de hábitos, de laços, de antigas rotinas que já não nutrem. No início, há silêncio e saudade. Dói. Aperta. A ausência pesa, como quem esqueceu o caminho de volta.
Mas então… o vazio floresce em espaço, e o espaço, em possibilidade. É ali que o novo murmura e cresce.
Aprendemos a seguir, mesmo sem mãos dadas. A rir sozinhos. A nos fazer companhia. E quanto mais distantes daquilo ou de quem parecia essencial, mais descobrimos a força da leveza.
Há quem seja como leite materno: essencial por um tempo, mas estorvo quando insiste além do ciclo. O amor de verdade também sabe partir, não por falta de afeto, mas por sabedoria. Por entender que, às vezes, ficar é impedir o outro de voar.
Desapegar não é descartar. É reverenciar o abrigo sem confundi-lo com destino. É agradecer… e abrir a porta.
Muitos dizem: “Não coloque uma criança nesse mundo, ele é cruel demais.”
Mas me pergunto: desde quando o mundo foi gentil?
A história não começou com paz, nem com justiça. A vida nunca foi entregue em bandeja.
Desde os tempos antigos, o mundo é rude, violento, impiedoso. E ainda assim, fomos em frente. Geramos, lutamos, ensinamos, amamos.
A recusa em ter filhos, muitas vezes, não vem de compaixão pura — vem de feridas abertas.
Vem de quem não superou o que viveu. De quem, em vez de ver a própria dor como uma forja que os tornou mais fortes, só vê os escombros de si mesmo.
Não é o mundo que impede a vida — é o medo não curado, a tristeza que não encontrou sentido.
Mas e se... e se ensinássemos nossos filhos a serem melhores do que nós?
E se a próxima geração não fosse apenas herdeira do trauma, mas portadora da transformação?
Se uma mãe me perguntasse:
“Vale a pena trazer um filho para esse mundo?”
Eu diria: “Sim. Ele merece existir. E o mundo precisa dele.”
Não porque o mundo será fácil, mas porque uma família forte, enraizada no amor, na verdade e na coragem, pode torná-lo inabalável.
O lar é trincheira e templo. Onde houver afeto e estrutura, haverá resistência.
O mundo não precisa ser perfeito para merecer uma nova vida.
Ele precisa de pessoas dispostas a enfrentá-lo.
E uma criança, ao nascer, carrega a promessa silenciosa de que, apesar de tudo, ainda há esperança.
ninguem jamais vai entender o que é conexão quanto, como o sentimento de uma criança forte e verdadeiro
CONSELHO DA CRIANÇA e ADOLESCENTE
ECA...
Cuidar da criança e adolescente
É mais que uma obrigação
É cumprir as normas jurídicas
Pensando na proteção
Coloque em foco na escola
Inclua na sua programação.
Quando criada essa lei
Muitos não acreditaram
Nem colocaram em prática
Outros tantos lutaram
Entre lutas e defesas
E juntos realizaram.
Consolidar o ECA não foi fácil
A luta pela integridade
Da criança e adolescente
Pra viverem na sociedade
Acolhendo, protegendo
Até atingirem maior idade.
Que os pais saibam entender
Que a lei faz referência
Se aliando conselho tutelar
Da juventude e adolescência
Exigindo o cumprimento
Unidos em qualquer providência.
Mostrando desde criança
O que ela deve entender
Que mesmo tendo direito
Tem também seu dever
Construindo se futuro
Para melhor poder viver.
Irá Rodrigues.
I
Maisha Luzolo me ensinou a olhar para quem te escuta como se cada pessoa fosse uma criança à espera de um segredo bonito.
Em cima do mar, andei, pulei como criança!
Meus pensamentos voaram, encostei nas nuvens, degustei algodão branco
Senti o cheiro de terra molhada, estava chovendo em um dia tão ensolarado
O arco-iris passava por trás do algodão
As árvores chacoalhavam "Shiiia", dava até vontade de fazer xixi, o mar balançava "Shuaa"
Minha vovó gargalhava, pedia pra esperar
Eu andei tão rápido, acabei passando minha amiga infância
Eita lembrança, tinha um prancha de cor laranja, que me derrubava dentro d'água
Os peixes nadavam, enxergava tudo azul cor de mar, salgado mar, doces lágrimas de alegria
É eu tava na Bahia.
Eu Fernando Cabral era uma criança sem graça. As pessoas não olhavam pra mim. Eu era insignificante, Ninguém me via. Não tinha atrativos. Não tinha mãe e nem pai pra me dizerem que eu era bonitinho, que eu era querido, engraçadinho, que tinha luz, que era especial ou iluminado. Eles nem me viam, parecia que era transparente. Ficava tão escondidinho, tentando me proteger que parecia que eu estava sozinho no mundo. Tudo que tinha a minha volta era ameaçador, como se não tivesse ninguém pra me proteger de qualquer perigo. Eu queria mesmo era que eles seguras, sem na minha mão e fizessem eu sentir a proteção, a força deles, sentir que estavam ao meu lado. Eles não me pegaram no colo pra eu sentir o calor deles e meu peito protegido. Sentia um vazio enorme no meu peito, é como se eu fosse agredido no peito, tamanha era minha necessidade e sentia que precisava fechar ainda mas meu peito para me proteger. Doia muito esse vazio. Eu queria colo!! Eu queria que me apertassem nos braços pra sentir o tamanho do amor deles, mas eles não estavam lá pra isso. Dias após dias crescia esse buraco. tinha vontade de gritar pra eles percebessem minha presença e me vissem. Eu chorava, chorava muito, mas eles não estavam lá pra entenderem isso. Eu só queria carinho, atenção, color, amor mas eles não estavam lá. Na verdade eles nunca me ouviram chorar, Eles nunca entenderiam o que eu sentia. Eram dois insensíveis, como se nunca tivesse sido crianças. Não sentiram amor, não cuidaram de mim, não me deram comida, não me deram banho, não me trocaram, não me fizeram dormir. Jamais conseguiriam entender o tamanha da minha solidão. Jamais brincaram comigo pra eu me sentir importante. Não me incentivaram. Não me elogiaram. Eu procurei ser bonzinho e nem assim tive atenção, afeto, amor. Para completar me deixaram com minha avó para cuidar de mim. que só me machucava ainda mais, me maltratada e também ignorava as minhas necessidades. Eles nem viam o que ela fazia comigo e acho que não estavam nem aiii comigo. E quando descobriram algo, não me acolheram. Não viram a minha dor., não me defenderam, não me enxergavam e não vieram curar a minha dor que só aumentava a cada dia. Parecia que ninguém percebia que eu era uma criança que tinha mas necessidade de afeto e amor que comida. E meu pai onde estava? Ele nem vinha me ver, passavam dias e dias sem aparecer. Quando aparecia nem conversava comigo, não me fazia mimos, não me dava carinho. Ele não sentia nada por mim, assim como não sente até os dias de hoje. Sentia que estava ficando cada vez mas transparente, Doia tanto essa solidão. Será que eu era feio, errado, desprezível? Era tão sem graça que ninguém me dava atenção? Eles me torturavam com essa indiferença. Como eu queria apenas me sentir amado! Que passassem a mão na minha cabecinha, nos meus braços, nas minhas costas, para eu sentir o afago do calor dele. Eu queria ouvir que era especial, impostante, esperto, pois merecia ser amado e ser feliz. Mas do jeito que me trataram eu me sentia cada vez mais abandonado, rejeitado, como se tivesse atrapalhando algo. Como pedir que me dessem atenção, que brinca assim comigo, que me fizessem ninar, que é embalagem em seus colos, que me beijassem?? Queria muito pedir que beijassem seu rosto, que segurassem em minhas mãos, me pegassem no colo e me dissesse que me amavam. mas não podia pedir, sei que eles não queriam me dar nada disso. pois se quisessem teriam me dado e não me abandonado. e eu não precisaria nem pensar em pedir. Esperava que me levassem pra passear, pra brincar com outras crianças, ao invés disso ficava encarcerado num quarto escuro como era costume na época, como forma de punição por um crime que não cometi. Queria me sentir normal, viver no meio de outras pessoas, assim não me assustava tanto quando ia pra escola. Precisava de segurança para sair de casa e ter a certeza de que não iriam me abandonar, mas na verdade me abandonaram todos os dias de minha vida. Precisava ouvir de meus pais pra não ter medo de nada e nem de ninguém. Mas ao invés disso eles me fizeram viver isolado do mundo escondido, como se eu fosse um pecado a ser escondido. Não podia conviver nem com outras famílias. Tinha que ser bicho do mato. Não podia ser apresentado nem pra o mundo real, não é Pai?? O que eu tinha feito de tão errado?? Quanta vergonha Vocês me fizeram sentir. Não sabia nem do quê mas morria de vergonha de mim mesmo. Quem sou eu?? Quem eu era?? Como acreditar e caminhar com segurança diante de tanto desprezo e indiferença? Droga o que vocês fizeram comigo?
Pulicado Facebook em 6 de outubro de 2015 ·
Público
Ser Criança.
Ser criança é ver a vida de um modo diferente,
É extrair com um sorriso o melhor que há na gente.
É sonhar sem dormir,voar sem sair do chão;
É ser herói ou bandido,sem precisar de ser vilão.
É ser puro e inocente, é o amor vivo e presente.
Mas a vida vai passando e a gente vai perdendo pelo caminho, todo sentimento infante.
Por isso, se alguém me perguntasse quando ainda incólume em minha infância... o que você quer ser quando crescer?
Eu então responderia sem pensar; Ser adulto sem deixar de ser criança.
Autor: Cícero Marcos Dias
Detalhes da vida
A vida é feita de pequenos detalhes,
como o sorriso de uma criança,
a serenidade do olhar idoso,
ainda carregado de esperança.
A brisa da manhã,
o calor do sol,
as águas do rio,
um peixe no anzol.
O tic, tac da vida,
num coração pulsando,
o fechar dos olhos,
um pouco sonhando.
O despertar manhã
na expectativa,
de um cheiro de vida,
um pouco de vida a cada manhã.
É a corrida do conquistar,
ouvindo os passos da multidão.
que vai ao trabalho,
a algum lugar,
movido apenas pelo coração.
É a vida passando,
nesta amplidão,
é o hálito de Deus,
aquecendo o coração.
É a chuva que cai ,
e a vida que vem,
brotando da terra,
o sonho de alguém.
É alguém que semeia,
pra outro colher,
é o ciclo da vida,
a acontecer.
Autor. Cícero Marcos
INFÂNCIA PERENE
Quem me dera ter ficado,criança para sempre.
Observaria com cuidado, da janela do tempo, aqueles que seguiriam em frente.
Conduzindo os seus fardos, carregados de pecados de uma vida descontente.
Hó infância perene,de alma pura e de mente.
Desconhecerias as agruras que a vida traz pra gente.
Cícero Marcos
Sonhos da Infância..
Quando eu era uma criança
Sonhava em dia crescer,
Brincava de gente grande
E fingia de tudo saber.,
O tempo passou apressado
E os brinquedos, deixei de lado,
Mas recordo a minha infância
Do tempo em que eu era criança
Tempo que não volta mais.
Os grandes homens têm o coração de criança. Sentem-se como meninos, amam em primeiro lugar Jesus e todos estão desprovidos de toda arrogância e abominam o preconceito.
Enquanto houver um sorriso de criança, uma flor desabrochando e um alento para aliviar os corações sofridos, a vida será mais amena e existirá esperança de dias melhores.
Saiba sentir com o coração e veja, com os olhos ternos de uma criança as maravilhas que a vida lhe oferece, só assim perceberás que ser feliz é simples e está ao teu alcance.
Como é lindo a pureza dos sentimentos de criança, que acredita em fadas e duendes, olha pra nuvens brancas e ver carneirinhos de algodão a desfilar na imensidão do céu e na suave doçura do seu olhar adora a Deus,que habita a intimidade mais pura do seu coração.
Se desejas fazer o bem a uma criança, torne-a feliz! Lembre-se, o sorriso feliz de uma criança é a melodia mais bela e doce do mundo.
Sabemos o quanto uma criança precisa de espaço para liberdade. Não vacilem em ser firmes com elas, quando necessário, lembrando sempre que são crianças e não adultos em miniatura, mas que são seres humanos com desejos como todos nós. Cuide delas e deixe que sejam felizes!
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